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H Caso 1 Primeiro contato Princípios doutrinários: universalidade, equidade e integralidade. • Universalidade ➜ todos os cidadãos devem ter acesso aos serviços de saúde públicos e privados conveniados, em todos os níveis do sistema de saúde, assegurado por uma rede hierarquizada de serviços e com tecnologia apropriada para cada nível. T • Equidade ➜ o acesso aos serviços de saúde deve ser garantido a toda a população em condições de igualdade, não importando o gênero, a situação econômica, social, cultural, racial ou religiosa. Pode ter discriminação positiva: dar mais para quem precisa. D • Integralidade ➜ intervenções: articular prevenção, tratamento e reabilitação. Tem capacidade de promover a saúde no cotidiano das pessoas, fazer diagnósticos e tratamentos precoces para reduzir danos e iniciar rapidamente a reabilitação e readaptação ao convívio social. Diretrizes organizativas: regionalização e hierarquização, descentralização e participação social.. • Regionalização e Hierarquização ➜ a regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem. Já hierarquização deve proceder a divisão em níveis de atenção. D • Descentralização ➜ o poder é distribuído, desconcentrando o poder da união e dos estados para os municípios. D • Participação social ➜ devem ser criados conselhos (federais, estaduais e municipais) para discutir assuntos e conferências de saúde, que é composta pelos representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde, visando formular estratégias em saúde. • Atributos essenciais: ➜ Acesso ao 1º contato (porta de entrada); ➜ Longitudinalidade; ➜ Integralidade; ➜ Coordenação. • Atributos derivados: ➜ Orientação familiar; ➜ Orientação comunitária; ➜ Competência cultural. • Reconhecimento das necessidades em saúde da comunidade através de dados epidemiológicos e do contato direto. • Vendo qual o perfil da comunidade, qual faixa etária, para planejar as ações como equipe para melhor atender a população. Proama de Atenção Primária à Saúde ( SUS ) • Porta de entrada, acessibilidade e utilização de um mesmo serviço de saúde como fonte de cuidado a cada novo problema ou novo episódio de um mesmo problema de saúde. ( Atribut pecífic da atenção primária ) Longitudinalidade • A continuidade do cuidado e o estabelecimento do vínculo, tendo confiança mútua entre os usuários e os profissionais. • Mostrar para o paciente que é uma corresponsabilização, o paciente precisa saber que é responsável pela saúde, médico não faz milagre. Integralidade • A abrangência do cuidado; • Amplo leque de serviços disponíveis e prestados pelo serviço de atenção primária – ações de atenção integral, como ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação, mesmo que algumas não possam ser oferecidas dentro das unidades de APS. Assim, incluem os encaminhamentos para especialidades médicas focais, hospitais, entre outros. Coordenação • Informação, comunicação e articulação e ordenação nos diversos níveis de atenção à saúde; • Implica adequada e eficiente troca de informações nos casos de referência e contrarreferências. • Pressupõe continuidade do cuidado, seja por parte do atendimento pelo mesmo profissional, seja por meio de prontuário médico. Orientação familiar • A família é o primeiro grupo do qual fazemos parte, fato que a torna o eixo estruturante da APS. • Na avaliação das necessidades individuais para a atenção integral deve-se considerar o contexto familiar e seu potencial de cuidado e, também, de ameaça à saúde, incluindo o uso de ferramentas de abordagem familiar. Orientação comunitária Competência cultural • Cultura: sistema de crenças e valores compartilhados que influenciam decisivamente o comportamento das pessoas. • Vendo qual o perfil da comunidade, qual faixa etária, para planejar as ações como equipe para melhor atender a população. ( Eratégia da Saúde da Família - ESF ) • A Saúde da Família é a estratégia do Estado brasileiro para organizar a atenção primária à saúde (APS) dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Funções principais da ESF • Ser a base do sistema de saúde • Ser resolutiva • Coordenar o cuidado • Ordenar as redes de atenção à saúde Principais características e ações do processo - APS • Definir o território de atuação e a população sob responsabilidade; • Programar e implementar as atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde da população, priorizando intervenções clínicas e sanitárias; • Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco; • Realizar o atendimento da demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências; • Prover atenção integral, continua e organizada à população adscrita; • Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo saúde- doença, no desenvolvimento de autonomia; • Participar do planejamento local de saúde; • Participar em desenvolver ações intersetoriais; • Realizar destinada problemas dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até a unidade de saúde; e • Estimular a participação da população nas ações de controle social. ( Transição demográfica e epidemiológica ) • Transição Epidemiológica: Com o aumento da vacinação, e melhorias nas condições sanitárias, houve uma diminuição de morbimortalidades por DIPs, entretanto a industrialização alimentícia assim como as condições de estresse na população geraram um aumento da morbimortalidade das DANts. • Países ricos enriqueceram antes de envelhecer, os países pobres não enriqueceram, então não possuem estrutura para isso não vão possuir base solida pa, não tem um grau de desenvolvimento social e econômico para isso, o caso do Brasil. ( Método clínico centrado no paciente - MCCP ) • O método é um modelo de abordagem que facilita a compreensão e a execução das competências essenciais ao médico de família e comunidade. A consulta deve ser de forma individualizadas e busca empatia. • O MCCP possui 4 componentes: ➜ Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença (como a pessoa vê a doença? Crenças em saúde?); ➜ Entendendo a pessoa como um todo. O indivíduo, sua família e o contexto social; ➜ Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas; ➜ Intensificando a relação entre a pessoa e o médico. Isabelle Isis Mello Assis H Caso 1 História natural da doença e níveis de prevenção • É a principal causa de morte no Brasil e no mundo; T • Embora as taxas de mortalidade estão diminuindo no Brasil, mas o número total destas está aumentando principalmente devido ao envelhecimento e adoecimento da população. • No manejo do RCV, os fatores de risco modificáveis devem ser identificados e abordados.D • Vários outros fatores - questões sociodemográficas, étnicas, culturais, dietéticas e comportamentais. • A prevenção as doenças podem ser primária, feita no período de pré- patogênese e secundária feita no período de patogênese, onde a doença já está ativa. Objetificando o diagnóstico precoce e tratamento imediato. Já a prevenção terciária é a reabilitação, visto que a doença já está avançada ou mesmo cronificada. • São classificados nessa categoria os indivíduos que apresentam doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos. Risco alto: • São os pacientes em prevenção primária que apresentam ERG > 20% (homens) ou > 10% (mulheres) ou que apresentam condições agravantes de risco com base em dados clínicos ou de aterosclerose subclínica. Risco intermediário: • Indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 e 10% no sexo feminino. Também são considerados como de risco intermediário os portadores de diabetes mellitus (DM) sem os critérios de doença DASC ou a presença dos estratificadores de risco (ER). Muitos dos indivíduos de meia idade pertencem a essa categoria de risco. Risco baixo: • Adultos entre 30 e 74 anos, de ambos os sexos, cujo risco de eventos CV em 10 anos calculado pelo ERG é inferior a 5%. Doença cdiovascul- DCV • Incentivo de um estilo de vida mais saudável; • Redução de desigualdades sociais; • Regulação da indústria alimentícia; • Criação de locais como parques e praças onde as pessoas possam se exercitar. • Papel do profissional de saúde: abordagem que visa detectar e intervir em indivíduos de alto risco. ( Prevenção ) Estratégias preventivas populacional • Prevenção em dois eixos principais: Não medicamentoso x medicamentoso • Alvo: fatores de risco modificáveis • Outros fatores a considerar: ➜ Espiritualidade ➜ Fatores socioeconômicos ➜ Fatores ambientais (temperaturas elevadas abruptamente, poluição do ar…) ➜ Fatores psicossociais (estresse, depressão, ansiedade) ➜ Vacinação no cardiopata (influenza e pneumococo, reduz morbimortalidade) • Escore de risco global (ERG) de Framingham inclui a estimativa em 10 anos de eventos coronarianos, cerebrovasculares, doença arterial periferia ou insuficiência cardíaca (IC) e foi o escore adotado pelo Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-DA). • Os números fornecidos são estimativas que podem auxiliar na tomada de decisão, sendo necessário discutir os riscos e benefícios das intervenções com cada pessoa individualmente. • Após estimar o RCV do paciente como baixo, intermediário ou alto risco, devem-se definir as metas a serem alcançadas para a redução do risco de mortalidade e morbidade do paciente. ( Conduta ) • Tabagismo; • Peso • Consumo de álcool Prevenção primária para DCV: • Estatina; • Quanto maior o RCV estimado, maior a chance de haver benefício com o uso da estatina. • Antes de se iniciar o tratamento com estatinas, discutir os benefícios de mudanças no estilo de vida. • Nesse caso, uma sugestão para iniciar o tratamento é sinvastatina, de 10 a 40 mg, uma vez ao dia, à noite. Prevenção secundária para DCV: • Orientações para mudanças de estilo de vida semelhantes. • Uso de AAS. Uso contínuo. • Dupla terapia antiplaquetária. Associar o AAS e clopidogrel, durante 12 meses, nos pacientes com stents. • Inibidor da enzima conversora de angiotensina (iECA) ou bloqueador de receptor de angiotensina (BRA). • Betabloqueador. ( E frequent ) • Não utilizar uma calculadora de risco para estimar o RCV global. • Não discutir riscos e benefícios sobre as medicações com intuito de prevenir DCV. • Não introduzir AAS ou estatina em pessoas com DCV estabelecida. • Prescrever estatina para pessoas com baixo risco de DCV. ( Fator de risco ) ( RCV global ) Quatro níveis de RCV Risco muito alto: Tratamento - mudança no estilo de vida Tratamento medicamentoso ( Identificar pacient com risco de DCV ) • Usar uma estratégia de rastreamento para identificar pessoas com alto risco de doença; • Estimar o risco cardiovascular usando fatores de risco já registrados nos prontuários da APS; • Avaliar usando o escore de Framingham com projeção de risco para 10 anos ou o app atualizado da SBC; • Registrar no prontuário fatores de risco importantes para o desenvolvimento de DCV; ( Indicador de internação por condição sensíveis ) • É um recurso que serve para avaliar a efetividade e a implementação das políticas de atenção primária no país, ou seja, há uma lista de condições de saúde que, se tratar adequadamente na atenção básica, evitariam internações. Isabelle Isis Mello Assis H SOAP O que é? • É um método de registro da nota de evolução, pode ser registrado o exame físico, exames complementares, a avaliação, as necessidades ou problemas identificados, e o plano de cuidados realizados no encontro entre o profissional de saúde e o cidadão. • SOAP é a principal ferramenta para registo do atendimento usado pelo modelo de registro clínico orientado por problemas (prontuário eletrônico do cidadão). (S)ubjetivo • Tudo aquilo que o paciente traz como queixa ➜ HDA, identificação, antecedentes pessoais, história familiar… (O)bjetivo • Informações observadas pelo profissional ➜ exame físico, aparência e afeto, exames complementares, sinais vitais e antropométrico. (A)valiação • Registro da conclusão feita pelo profissional de saúde, elaboração da hipótese diagnóstica. • Problemas identificados somente devem ser substituído por um diagnostico especifico ou sindrômico quando existe evidencias para isso. • Podendo incluir os problemas evidenciados na consulta. (P)lano • Descrição do plano de intervenção e cuidado, medicações, solicitações de exames complementares, encaminhamentos e orientação. O que é o PEC? • Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) do Sistema e-SUS Atenção Básica é um software onde todas as informações clínicas e administrativas do paciente ficam armazenadas, no contexto da UBS. Caso 2 Isabelle Isis Mello Assis & ⑦ * ⑧ * *A H Caso 2 Responsabilidade e atribuições do médico na ESF • O médico da estratégia de saúde da família deve ser um clínico qualificado. Sendo assim, identifica e resolve problemas de saúde de cada pessoa individualmente e presta cuidado médico efetivo para a comunidade como um todo, além de utilizar o modelo de atual do método clinico centrado na pessoa – MCCP. ➜ Continuidade sustentada – Longitudinalidade ➜ Pouco específico, atende demandas diferenciadas, problemas vistos no início. • 1- Médico de Família e Comunidade é um clínico qualificado. Buscando ser resolutivo em 80% das demandas em saúde que chegam no PSF, ou seja, na atenção primária, afim de não sobrecarregar as outras esferas em saúde. • 2- Atuação do MFC é influenciada pela comunidade, respeitando seu perfil. Por isso se faz importante reconhecer o território, dados epidemiológicos de doenças mais frequentes e as condições do ambiente. • 3- MFC é um recurso de uma população de uma população definida. O MFC é o acesso das pessoas ao sistema de saúde, devendo ter uma população adequada, estimando 1 MFC para 1.800 a 2.200 indivíduos. O que lhe permitiria manter sua resolubilidade e disponibilidade idealmente com as pessoas. • 4- Relação Médico- pessoa é fundamental para o desempenho do MFC. Estar sob cuidados, valorizando compaixão, compreensão e paciência. Além de honestidade intelectual – respeitar suas crenças e valores independente de concordar. Médico na ESF H Princípios da MFC Isabelle Isis Mello Assis H Caso 3 • Capacitação de garçons para proibição da venda de álcool a menores de idade e pessoas com sintomas de embriaguez; • Incentivo à proibição da venda em postos de combustíveis; • Regulamentação e fiscalização da publicidade de bebidas alcoólicas. Doenças crônicas / aavos não transmiiveis • Tem como fatores comportamentais de risco modificáveis como: consumo excessivo de álcool, tabagismo, obesidade, dislipidemias, alimentação inadequada e inatividade física. ( Principais dnças e agrav não trasmiíveis ) Etiologia multifatorial • Possui como objetivos: ➜ Conhecer a distribuição, magnitude e a tendência das doenças e seus fatores de risco (ou de proteção) na população; ➜ Identificar seus condicionantes físicos, sociais, econômicos e ambientais; ➜ Subsidiar o planejamento, execução, o monitoramento e a avaliação das ações de cuidado em saúde de forma integral, eficiente e adequada às necessidades sentidas pela população. • A PNPS foi aprovada em 2006, com duas revisões em 2014 e 2018, reiterando o compromisso com a equidade, a melhoria das condições e dos modos de viver e a e reafirmação o direito à vida e à saúde. Juntamente com o Plano de Enfrentamento de DANT, a PNPS tem como objetivo: ➜ Organizar a vigilância desses eventos. ➜ Atuar na redução das desigualdades e iniquidades. ➜ Instituir agenda regulatória que reduza vulnerabilidades. ➜ Atuar de forma participativa, articulada e intersetorial. ( Prcrição medicamenta para fumant ) • Terapia cognitivo- comportamental • Intervenção em grupo • Farmacoterapia • Tanto o aconselhamento quanto a medicação são efetivos quando usados isoladamente, mas a combinação de ambos é ainda mais efetiva. Doenças crônicas não trasmissíveis: • Cardiovasculares, neoplasias, respiratóriascrônicas, como DPOC, asma e diabetes; Causas externas: • Acidente, violência e auto-extermínio. ( DPOC ) • Tabagismo; • Cachimbo, charuto e outros tipos de tabaco; • Exposição passiva da fumaça do cigarro; • Exposição ambiental; • Poeira e produtos químicos ocupacionais; • Poluição do ar intradomiciliar; • Poluição do ar extradomiciliar; • Infecções respiratórias recorrentes. ( Política Nacional de Promoção da Saúde - PNPS ) ( Eratégias preventivas para a DANT na APS ) Modelo de atenção as condições crônicas Estratégias, guias e recomendações Vigilância epidemiológica • Uma das estratégias para a prevenção das DANT é utilizado esse modelo. Que é dividido em 5 níveis: ➜ 1. Esse primeiro nível de atuação não é clínica. Com foco nos determinantes intermediários da saúde, por meio de: intervenções de promoção da saúde, entendidas como projetos intersetoriais que integram saúde com educação, saneamento, habitação, emprego e renda, e outros determinantes ligados às condições de vida e trabalho. D ➜ 2. O segundo nível atua com subpopulações estratificadas por fatores de riscos ligados aos comportamentos e aos estilos de vida, com foco nos determinantes proximais da saúde, por meio de: intervenções de prevenção das condições de saúde que podem se estruturar nos âmbitos micro, meso e macro. D ➜ 3. 4. 5. Esses três níveis operam-se com subpopulações portadoras de: fator de risco biopsicológico (dislipidemia, hipertensão arterial, alterações da glicemia e outros) ou uma condição de saúde já estabelecida (gravidez, diabetes, asma e outras), com foco nos determinantes sociais individuais. ( Tabagismo ) • Proibição da propaganda de produtos derivados do tabaco em veículos de comunicação, e a restrição do uso em locais coletivos fechados, públicos ou privados. Publicação de imagens de advertência em embalagens de cigarros, visando alertar e esclarecer a população sobre os riscos da exposição ao fumo, e uma maior taxação na forma de impostos, visando dificultar o acesso. Estratégia de controle ( Tabagismo ) Estratégia de controle • Nutrição adequada e a manutenção do estado antropométrico ideal desde o início da vida tem impacto positivo na prevenção das DCNT. • Estratégias voltadas para a adoção de alimentação saudável e realização de atividade física regular ( Controle do consumo do álcl ) Ações previstas • Fumantes pesados, ou seja, que fumam 20 ou mais cigarros por dia; • Que fumam o primeiro cigarro até 30 minutos após acordar e fumam no mínimo 10 cigarros por dia; • Com maior dependência pelo escore do teste de Fagerström igual ou maior do que 5, ou pela avaliação individual, a critério do profissional; ou • Que já tentaram parar de fumar antes apenas com a abordagem cognitivo- comportamental, mas não obtiveram êxito; • E que não tenham contraindicações clínicas para o medicamento. Fatores de risco Metas no tratamento da DPOC • Desacelerar a progressão da doença, • Aliviar os sintomas, • Aumentar a tolerância ao exercício físico, • Melhorar a condição de saúde, • Prevenir e tratar as complicações, • Prevenir e tratar as exacerbações, • Reduzir a mortalidade e • Prevenir ou minimizar os efeitos colaterais provenientes do tratamento. ➜ Tais metas podem ser alcançadas por um programa de manejo da DPOC, com quatro componentes: Avaliação e monitorização da doença, redução dos fatores de risco, manejo da DPOC estável, e manejo das exacerbações. Avaliação e monitoramento da DPOC • Determinar a gravidade e evolução da doença, seu impacto no estado de saúde do indivíduo e o risco de eventos futuros. • Deve ser avaliados: ➜ Sintomas atuais do paciente: tosse e expectoração, dispneia, fadiga, limitação nas atividades e distúrbios do sono. • Gravidade das alterações espirométricas: ➜ Espirometria, que deve de preferência ser feita anualmente. • Risco de exarcebação: ➜ Alto risco de exacerbação tendem a ter alterações espirometrias mais intensas. Redução dos fatores de risco • Afastamento dos fatores de risco removíveis, principalmente o tabagismo. • Cessação do tabagismo é a única intervenção indicada para todos os pacientes que de fato reduz a mortalidade associada à DPOC. • Indivíduos com DPOC que fumam devem ser insistentemente orientados a parar. Manejo da DPOC estável • Tratamento farmacológico: ➜ Broncodilatadores; ➜ Corticoides. Obs: os médicos tem que ficar atento ao uso crônico de corticoides • Vacinas • Tratamento não farmacológico: ➜ Reabilitação pulmonar, oxigenoterapia, suporte ventilatório não invasivo, intervenções cirúrgicas. Isabelle Isis Mello Assis Manejo das exacerbações da DPOC • Objetiva a melhoria na qualidade de vida da pessoa enferma e de seus familiares, ao realizar a prevenção e o alívio de sofrimento; • Cuidados holístico ativos oferecidos a pessoas de todas as idades com sofrimento relacionado à saúde em virtude de doença grave, em especial aquelas próximas ao fim de sua vida. Os cuidados paliativos visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, seus familiares e cuidadores. ( Cuidad paliativ ) Diretrizes básicas do CP Conceito • Fadiga; Dor de forte intensidade; Anorexia; Dispneia; Constipação intestinal; Náuseas e vômito; Tosse; Confusão mental; Tristeza e depressão; Ansiedade; Agitação e insônia; Disfagia; Hemorragia; Emagrecimento; Diarreia; e Feridas. • Eventos agudos de intensificação da dispneia basal, tosse e/ou expectoração • Principais causas: infecção respiratória viral ou bacteriana ou aumento na poluição do ar. • Intervenções: ➜ Broncodilatadores, corticoides, e antibióticos. • Promover o alívio da dor ou outros sintomas que provocam sofrimento. • Reafirmar a vida e ver a morte como um processo natural. • Não precipitar ou postergar a morte. • Integrar aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado. • Auxiliar o paciente a viver tão ativamente quanto possível até sua morte. • Oferecer suporte à família e cuidadores durante todo o processo da doença e luto. • Utilizar recursos multiprofissionais no cuidado do paciente e sua família. • Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença. • Deve ser iniciado o ais cedo possível, a partir do diagnóstico. Principais sintomas nos pacientes PC Hipodermóclise • Método mais indicado, depois da VO, para a reposição de fluidos e de medicamentos para pacientes com doença avançada, devendo ser utilizada pelo baixo risco de complicações, por ser indolor e eficaz. Idoso no fim de vida • Suspender certas medidas de tratamento fúteis e desenvolver um plano de cuidados individualizado. • Nas DCNT, o processo final pode ocorrer lentamente, com uma sucessão de eventos que progride, invariavelmente, para múltiplas falências orgânicas. • Os idosos vão possuir: ➜ Múltiplos problemas clínicos; ➜ Efeito cumulativo desses problemas; ➜ Problemas resultam em um maior grau de incapacidade; ➜ Risco maior de reações adversas a substâncias e ao desenvolvimento de doenças; ➜ Problemas pequenos podem provocar um enorme impacto; ➜ Problemas agudos podem se sobrepor a deficiências físicas ou mentais, dificuldades econômicas e isolamento social Caso 3 Isabelle Isis Mello Assis H Caso 4Pneumonia ( Claificação, manejo e tratamento ) • Tratamento de pacientes ambulatoriais, o tratamento antibiótico inicial é definido de forma empírica devido à impossibilidade de se obterem resultados microbiológicos logo após o diagnóstico da PAC, o que permitiria escolher antibióticos dirigidos a agentes específicos. A escolha do antibiótico deve levar em consideração: 1) patógeno mais provável no local de aquisição da doença; 2) fatores de risco individuais; 3) presença de doenças associadas; e 4) fatores epidemiológicos, como viagens recentes, alergias e relação custo-eficácia. • Prevenção: vacina Antipneumocócica, anti-influenza e anti-covid. ( CURB - 65 ) • Avaliação da gravidade da pneumonia, sendo avaliado os 5 fatores. ➜ C: confusão mental; ➜ U: ureia acima de 50; ➜ R: FR acima de 30 ipm; ➜ B: PA - S <90 e D <60; ➜ 65: acima de 65 anos. • Precisa-seavaliar a presença de doenças associadas. E com isso, avalia com o CRB-65. Onde você consegue avaliar se esse paciente precisa ser encaminhado para o hospital. E se vc deu algum medicamento, no encaminhamento, você cita que o paciente utilizou tal medicamento. • O médico da ESF deve fazer o encaminhamento ao hospital de referência, e o paciente será reavaliado, havendo possibilidade de solicitação de UTI pelo médico que fizer a admissão hospitalar. • No receituário médico: você cita os sinais vitais, sinais e sintomas o resultado do CRB-65 e solicitando uma melhor avaliação detalhada e a realização de exames complementares para confirmação diagnostica. Betalactâmico + macrolídeo Quinolona ou betalactâmico + macrolídeo Quinolona ou betalactâmico + macrolídeo ( CRB - 65 ) • O CRB-65 é a simplificação do CURB-65, porém não tem a ureia. Isso facilita na tomada de decisões caso o médico não possua acesso fácil a exames laboratoriais. ➜ C: confusão mental; ➜ R: FR acima de 30 ipm; ➜ B: PA - S <90 e D <60; ➜ 65: acima de 65 anos. Betalactâmico + macrolídeo Quinolona ou betalactâmico + macrolídeo Isabelle Isis Mello Assis
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