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Introdução a Análise Estrutural Classificação das forças atuantes nas estruturas Bloco 1 Renan de Lima Branco Carregamentos Carregamentos Permanentes Acidentais Ambientais Origem Permanentes Fonte: eugenesergeev /iStock.com • Inicialmente, o carregamento permanente inerente a própria estrutura deve ser calculado com base em valores característicos e, após análise estrutural e ajuste das dimensões dos elementos estruturais, deve ser adotado o novo carregamento. Figura 1 - Carga permanente de concreto Acidentais • Cargas acidentais são todas aquelas que atuam sobre a estrutura em função do uso da edificação. Podem variar tanto em magnitude quanto em localização de sua aplicação, e ainda podem ser causadas pelos pesos de objetos temporariamente colocados em uma estrutura, veículos em movimento ou forças naturais. Fonte: sommaiphoto/ iStock.com Figura 2 - Movimentação em um banco Excepcionais • Outras cargas ambientais importantes para cálculo, mas classificadas como excepcionais, são aquelas devido a explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais. Os incêndios, ao invés de serem tratados como causa de ações excepcionais, também podem ser levados em conta por meio de uma redução da resistência dos materiais constitutivos da estrutura. Fonte: borchee/ iStock.com Figura 3 - Incêndio Área de influência – Estruturas metálicas Fonte: adaptado de Kassimali (2009). Figura 4 - Longarinas Área de influência – Estruturas metálicas Fonte: adaptado de Kassimali (2009). Figura 5 - Vigas Área de influência Fonte: adaptado de Kassimali (2009). Figura 6 - Vigas Área de influência Fonte: adaptado de Kassimali (2009). Figura 7 - Vigas Combinação dos carregamentos Efeitos dos carregamentos combinados Estados limites últimos •Paralisa-se, parcial ou totalmente, o uso da edificação. Estados limites de serviço •Efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção. Classificação das forças atuantes nas estruturas Bloco 2 Renan de Lima Branco Vento Fonte: Mauricio Graiki/iStock.com • A carga de vento é produzida pelo fluxo do vento em torno da estrutura. Nesse caso, as cargas de vento são consideradas ambientais pela sua origem, mas não excepcionais, pois ocorrem numa frequência maior do que sismos e incêndios, por exemplo. Figura 8 - Cobertura danificada pela ação do vento Neve Fonte: vizland/iStock.com. ID 918027566. • A neve é um tipo de ocorrência ambiental e (naqueles países onde ocorre) deve ser levada em consideração como uma carga acidental, pois trata-se de uma ocorrência esperada, mas não para atuação todo tempo. Figura 9 - Peso da neve sobre cobertura Efeitos sísmicos Fonte: SteveCollender/ iStock.com • Terremotos são ocorrências ambientais excepcionais. Devem ser levados em consideração em regiões de ocorrência previsível, como também em regiões susceptíveis, ainda que a ocorrência não seja prevista. Figura 10 - Fissura causada por terremoto Pressão hidrostática Fonte: 4kodiak/ iStock.com • Pressão hidrostática é um tipo de carga muito importante para as barragens, no entanto, sua carga oscila ao longo do ano, conforme os reservatórias têm seus níveis variados. Por isso, é importante considerar a situação mais desfavorável para a estrutura. Figura 11 – Barragem que sobre o efeito da pressão hidrostática Efeitos térmicos Fonte: zhengzaishuru/ iStock.com • A dilatação e contração térmica são efeitos a serem considerados, principalmente, em estruturas metálicas, onde o coeficiente de dilatação é muito superior ao do concreto e da madeira, por exemplo. Figura 12 - Materiais sensíveis a variação de temperatura Classificação das forças atuantes nas estruturas Bloco 3 Renan de Lima Branco Teoria na prática Fonte: elaborado pelo autor. • Você trabalha em um escritório de análise e cálculo estrutural e precisa determinar o carregamento das vigas e das longarinas de uma estrutura metálica. A estrutura está apresentada na Figura 6 e sabe-se que esse pavimento será destinado às salas de gerência de um banco. A laje foi feita em concreto armado (16 centímetros de espessura) e as vigas são de um perfil metálico com 0,7 kN/m de carga, devido ao peso próprio, e longarinas com 2,1 kN/m. Figura 13 - Pavimento de um banco Teoria na prática Fonte: elaborado pelo autor. • Para solucionar essa situação é preciso retomar o conceito de cargas permanentes, cargas acidentais e área de influência. Para a laje, como um todo, serão consideradas a carga permanente devido ao peso próprio do concreto (w) e a carga acidental (q). Essas serão as cargas distribuídas às vigas, em função da área de influência de cada uma delas. • Para salas de gerência de bancos, q=1,5 kN/m², e o peso específico do concreto para uma laje de 16 centímetros é w=3,78 kN/m². Figura 13 - Pavimento de um banco Teoria na prática Fonte: elaborado pelo autor. Figura 14 - Área de influência para vigas Teoria na prática 1 1 1 1 [( ) ] [0,7] [(1,5 3,78) 3] [0,7] 16,54 / C q w L C C kN m 1 2 2 2 [( ) ] [0,7] 2 [(1,5 3,78) 1,5] [0,7] 8,62 / L C q w C C kN m Cargas pontuais das vigas e peso próprio da longarina Dica do professor Bloco 4 Renan de Lima Branco Dicas de normas para estudar ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8681: ações e segurança nas estruturas- procedimento. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6118: projeto de estruturas de concreto- procedimento. Rio de Janeiro, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2013. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8681: ações e segurança nas estruturas-procedimento. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6118: projeto de estruturas de concreto-procedimento. Rio de Janeiro, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 2013. BEER, Ferdinand P. et al. Vector mechanics for engineers. Tata McGraw-Hill Education, 9ª Ed. 2009. HIBBELER, Russell C.; TAN, Kiang-Hwee. Structural Analysis in SI Units. Pearson Australia Pty Limited, 2016. KASSIMALI, A. Structural analysis. Cengage Learning, 2009.
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