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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-436

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Reposição na diálise. Não é removida por 
diálise peritoneal ou por hemodiálise. 
Efeitos adversos. Irritação gástrica, diar-
reia, hepatite colestática (infrequente e 
associada ao estolato de eritromicina). 
Exantema, febre, eosinofilia e anemia he-
molítica. O uso EV, pelas doses elevadas, 
pode causar arritmias cardíacas e oto-
toxicidade, além de flebites. 
Interações. O cloranfenicol e a clinda-
micina têm sua ação diminuída quando 
associados à eritromicina. Teofilina, ci-
closporina, astemizol, terfenadina, cisa-
prida, inibidores da protease, midazolam, 
fenitoína e alfentanil têm sua concentra-
ção sérica aumentada. Corticosteroides, 
carbamazepina, varfarina e digoxina têm 
efeito potencializado. 
Gestação e lactação. Cruza a barrei-
ra placentária e está presente no leite , 
materno (50% da concentração sérica). E 
a droga de escolha para o tratamento de 
Chlamydia sp. urogenital na gestação. Ca-
tegoria de risco B na gestação. Não deve 
ser usada na forma de estolato durante a 
gestação, pelo risco de hepatite. Usar com 
cautela na lactação. 
Comentários 
• Não penetra no sistema nervoso cen-
tral. Penetra bem no fluido prostático. 
• Tem maior atividade em pH de 5,5-
8,5. 
• Resistência cruzada com outros ma-
crolídeos. 
Roxitromicina 
Genérico. Roxitromicina. 
Apresentação. Cpr de 300 mg. 
Nomes comerciais. Rotram®, Roxitran®, 
Roxitrom®. 
Apresentações. Cpr de 300 mg. 
Espectro. Ativa contra cocos Gram-po-
sitivos, Neisseria sp., bactérias anaeró-
bias Gram-negativas (com exceção do 
Bacteroides fragilis). Ativa, ainda, con-
tra Campylobacter sp., Legionella sp., 
Medicamentos na prática clínica 437 
Mycoplasma sp., Chlamydia sp., Moraxella 
catarrhalis e Bordetella pertussis. Apresen-
ta atividade contra Isospora belli. Exibe in 
vitro boa atividade contra micobactérias 
atípicas, a ser confirmada clinicamente. 
Usos. Pneumonias, infecções de pele, in-
fecções de vias aéreas superiores, uretrites 
não gonocócicas. Existem relatos anedóti-
cos de bons resultados no tratamento de 
diarreia por Criptosporidium em pacientes 
com AIDS. 
Contraindicações. Uso concomitante de 
derivados do ergot, pimozida, cisaprida. 
Posologia 
• 5 mg/kg/dia, de 12/12 h. 
• adultos: 150 mg, VO, de 12/12 h, ou 
300 mg, lx/dia. 
Estabilidade. Manter o produto na sua 
embalagem original protegido da luz e do 
calor excessivo. 
Modo de administração. Deve ser admi-
nistrada VO, antes das refeições. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é reduzida com os alimen-
tos. 
• Pico plasmático: 2 h. 
• Biodisponibilidade: 50%. 
• Biotransformação: mínimo metabolis-
mo hepático. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 86-960/o. 
• Meia-vida: 8-13 h, prolongada na IH e 
na IR. 
• Eliminação: urina (inalterada e meta-
bólitos). 
Ajuste para função hepática e renal. Sem 
informação na IH. Não necessita de ajuste 
na IR. 
Efeitos adversos. Hipersensibilidade, 
náuseas, vômitos, epigastralgia, diarreia, 
aumento das transaminases, podendo 
evoluir raramente para hepatite colestá-
tica. De forma geral, a droga é bem to-
lerada.

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