Santoro em Librecia O Livro 1 de Ficção sobre Criptomoedas e Cyberpunk Uma história empolgante sobre Bitcoin, Criptomoedas, CBDCs e Blockchain

Prévia do material em texto

Cristopher Andrade
Ilustrado por
Van Persie 
SANTORO
 E LIBRECIA
Leia este livro com seus pais 
apo
ie o
 au
to
r, c
om
pre
 es
te 
liv
ro
.
Queridos pais e jovens leitores, 
Este livro é dedicado a vocês, que 
estão sempre em busca de novas 
aventuras. 
EspeEspero que esta história sobre 
criptomoedas em uma cidade 
cyberpunk distópica, desperte em 
vocês a curiosidade e a vontade de 
explorar esse mundo muito 
interessante.
OO livro tem como objetivo te dar um 
excelente primeiro passo no mundo 
cripto, dentro de uma história que 
tem muita informação sobre a vida 
real. 
ApAproveitem a jornada e nunca deixem 
de olhar para o futuro com 
esperança! 
Um Abraço, 
Cristopher Vieira Andrade
 Em um futuro tecnológico 
distante, em que as pessoas não 
precisavam mais andar para ir 
aos lugares, pois conseguiam 
flutuar e chegavam rapidamente 
aonde queriam, havia um país 
incrível, todo iluminado com 
cocores neon, que poderia ser 
visto até de longe. 
Esse país se chamava Librecia.
 Em um futuro tecnológico 
distante, em que as pessoas não 
precisavam mais andar para ir 
aos lugares, pois conseguiam 
flutuar e chegavam rapidamente 
aonde queriam, havia um país 
incrível, todo iluminado com 
cocores neon, que poderia ser 
visto até de longe. 
Esse país se chamava Librecia.
 Todos em Freedonia tinham alguma coisa para 
fazer e nunca ficavam entediados. Muitos, 
cansados da limitação de serem seres humanos 
comuns, implantavam partes de robôs em seus 
próprios corpos. Assim, podiam ter superpoderes, 
como superforça, supervelocidade, super salto e, 
é claro, voar. E mesmo aqueles que não quisessem 
ter pater partes de robôs, não precisavam andar na rua.
 Todos viviam sorrindo. No entanto de vez em 
quando, ficavam muito tristes de repente, a 
ponto de chorarem sem conseguir muito 
explicar o porquê. Mas logo em seguida 
arranjavam coisas para fazer e ficavam felizes 
novamente.
 Ninguém naquele país trabalhava menos 
de 12 horas por dia. Para concorrer a uma 
vaga, era necessário comprovar que se 
conseguia ficar dois dias sem dormir. Caso a 
pessoa não passasse nesse teste, só 
conseguiria arrumar trabalhos em que o 
pagamento do salário tinha um relógio que 
andandava para trás, com uma contagem 
regressiva para que se pudesse gastar em 
tudo o que precisasse e quisesse.
 
No dia do pagamento era uma correria para 
gastar: ninguém queria ver a contagem 
regressiva zerar e não conseguir comprar 
seus brinquedos, suas peças robóticas 
para o corpo, sua comida e sua água.
 Um dia, porém, Santoro, cidadão e estudante 
de Librecia, planejou fazer as compras de 
comida para a sua casa no último dia da 
contagem regressiva. Preguiçoso que era, 
achou que poderia dormir um pouco mais, 
faltando 15 horas para o prazo final do 
dinheiro.
 Quando Santoro acordou, a desgraça 
anunciada havia acontecido: todo o seu dinheiro 
de trabalho suado tinha virado pó!
 Desesperado, ele 
pediu algum dinheiro 
para uma tia que morava 
em um país vizinho.
Mesmo assim, as Mesmo assim, as feridas 
em seu coração, ao se 
ver passar por fome e 
dificuldades, ainda que 
por pouco tempo, não 
foram embora tão 
facilmente.
 Santoro pensou em várias formas para 
não passar por isso novamente. Então, 
decidiu criar uma comunidade (guilda) na 
internet, em que as pessoas poderiam utilizar 
uma moeda que não era de Librecia; assim, o 
dinheiro não iria sumir e todos poderiam 
guardá-lo por quanto tempo quisessem. Ele 
resoresolveu chamar o dinheiro de Denari.
Santoro pensou em várias formas para não 
passar por isso novamente. Então, decidiu 
criar
uma comunidade (guilda) na internet, em que 
as pessoas poderiam utilizar uma moeda que
não era de Librecia; assim, o dinheiro não iria 
sumir e todos poderiam guardá-lo por quanto
ttempo quisessem. Ele resolveu chamar o din-
heiro de Denari..
 Utilizando a muito avançada tecnologia 
da época, os integrantes da comunidade 
criaram um livro chamado Veritah. Quando 
dito o seu nome em voz alta, o livro mostrava 
quanto dinheiro cada um teria para gastar 
depois de trabalhar.
 A comunidade chamou a atenção de Ralf, um 
menino que viu o site na internet e quis participar.
 Ele decidiu divulgar 
os dados da comunidade a 
outros, que espalharam a 
outros, que espalharam 
mais e mais, a ponto de a 
guilda se tornar muito 
grande e comentada por 
todo o país.todo o país.
 Santoro, quando se encontrava com outros 
participantes da comunidade, era recebido com 
muita felicidade. Muitas pessoas compunham 
músicas em homenagem a ele, algumas choravam 
de felicidade por estarem na comunidade e 
outras só sentiam alívio no coração, ao saber 
que seu dinheiro ainda estaria ali caso 
prprecisassem, tudo isso graças a comunidade 
(guilda).
 As pessoas finalmente estavam felizes, pois 
não sofriam mais com crises repentinas de 
choro. Mas algumas pessoas da alta sociedade 
não estavam nem um pouco felizes.
 As pessoas da alta sociedade sempre 
possuíram o tipo de dinheiro que não sumia, que 
não tinha contagem regressiva. Pelo contrário, 
sempre que quisessem mais, conseguiam sem 
nenhum esforço, como em um estalar de dedos. 
Em suas empresas, gostavam de ter como 
funcionários as pessoas que tinham o dinheiro 
comcom contagem regressiva, pois assim poderiam 
prometer a eles que um dia teriam dinheiro sem 
cronômetro, o dinheiro que não sumia.
 Entretanto, depois da comunidade de 
Santoro se tornar um sucesso, muitas pessoas 
se recusaram a fazer o teste de dois dias sem 
dormir. Não importava mais qual tipo de dinheiro 
receberiam, pois eles sabiam que poderiam 
trocar pelo dinheiro da comunidade, que, com a 
ajuda do livro Veritah, não tinha como 
desapadesaparecer.
 Com a comunidade ficando cada vez mais 
popular, as pessoas começaram a se recusar a 
trabalhar 12 horas e a fazer favores especiais 
para receber de vez em quando o dinheiro que 
não desaparecia.
 Quando os ricos da alta sociedade 
perceberam tudo o que estava acontecendo, 
começaram a investigar de quem seria a 
comunidade e descobriram que Santoro era o 
líder do projeto.
 No primeiro dia do ano seguinte, quando a 
comunidade iria fazer 1 ano, Santoro foi 
declarado desaparecido. 
 Muitos ficaram tristes, outros ficaram 
felizes; já alguns só queriam a paz que tinham no 
passado, antes da guilda ser criada.
 Existem muitas teorias sobre o que 
aconteceu com Santoro: alguns dizem que o 
estudante ficou muito rico e foi para um país de 
belas praias; outros dizem que ele foi 
capturado; e alguns também dizem que ele nunca 
existiu de verdade, que tudo isso só foi uma 
invenção de um dos membros da alta sociedade. 
Mas a comunidade continuou sem ele.Mas a comunidade continuou sem ele.
 Os trabalhos de 12 horas não acabaram, 
mas os testes de dois dias foram abolidos. 
Muitas pessoas agora conseguem ter um 
trabalho com o dinheiro que não some, mas em 
virtude de como se acostumaram, continuam 
gastando o dinheiro como se ele fosse 
desaparecer no dia seguinte.
 Quando perguntaram a Ralf, um dos 
primeiros a entrar na comunidade, se o Denari e 
o livro Veritah iriam existir para sempre em 
Librecia, ele respondeu de maneira 
surpreendente:
 „Eu não sei, talvez dure mais um verão 
ou fique para sempre, mas o que me deixa feliz é 
que sempre quando alguém, em qualquer lugar 
do mundo, disser “VERITAH!”, a verdade não lhe 
será negada, e então ele terá liberdade em 
poder gastar ou não, sem se preocupar com 
nenhum relógio que anda para trás“.
Blockchain = Veritah?
Santoro = Satoshi = Len? 
Szabo? Hal Finney? Back?
Ralf = Hal Finney?
Denari = Bitcoin?
DinheiDinheiro com cronômetro = 
Dinheiro Digital com tempo para 
gastar? CBDCs? Inflação?
 Quem é o Autor?
CCristopher Vieira Andrade cursouEngenharia da 
Computação pela UNIVESP, tem passagens em grandes 
empresas do meio de criptomoedas como dYdX, Carv.io 
e Bitmart. Fundou a Aplitechfoundation.org que ensina 
profissões e idiomas a milhares de pessoas por meio do 
EAD, de forma gratuita.
Patrocínio