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A origem do sobrenome

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A origem do sobrenome
Já pensou querer passar os bens para uma pessoa e acabar passando para outra? No passado, as
pessoas se conheciam por um nome, que poderia ser igual ao de outras. Quando acontecia de um pai
transferir a herança para o filho, ficava complicado provar quem era o beneficiado. E assim se fez
necessário a criação de um nome que identificasse precisamente cada cidadão. Então surgiram os
sobrenomes que servem, não só para embelezar os nossos nomes, mas também para nos diferenciar
de outros iguais ao nosso.
A história do sobrenome
Entre os séculos V e X, era predominante o sistema feudal nas sociedades que se formaram. Nele,
algumas famílias detinham muitas terras e possuíam trabalhadores que ficavam responsáveis pelo
cultivo das plantações, em troca de espaço para moradia e terreno para criar o próprio roçado. Nessa
época, não existia a necessidade de ter um nome que identificasse especificamente cada pessoa, tendo
em vista que no feudalismo os moradores viviam isolados e em cada localidade todos se conheciam
bem.
Entretanto, a partir do século XII com o surgimento das cidades ficou inviável esse método de possuir
apenas um nome, pois confusões começaram a surgir no quesito a comprovação das identidades dos
indivíduos. Para evitar esses problemas, foram criados sobrenomes que tiveram suas origens dividas em
quatro categorias distintas: toponímicos ou locativos, patronímicos e matronímicos, apelativos e
os ocupacionais.
Os tipos de sobrenome
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As pessoas precisavam se identificar com mais precisão e para isso optaram por adicionar mais um
nome ao que já possuíam. O modo como aconteceu essa escolha foi diferente, por isso a divisão no
surgimento dos sobrenomes.
Toponímicos ou locativos
Os sobrenomes originados do lugar de onde o indivíduo nasceu eram chamados de toponímicos, por
exemplo Flávio Belmonte, que fazia uma alusão ao belo monte. Já quando derivam de características
topográficas do lugar de residência de seu primeiro portador, a categoria era locativa. Como exemplo,
podemos citar João da Rocha, que ganhou esse sobrenome, pois onde morava existiam muitos
pedregulhos.
Patronímicos ou matronímicos
Assim se chamavam nomes originados do nome do pai (patronímico) ou da mãe (matronímico). Na
maioria dos países o nome pessoal de um dos pais era associado a uma nomenclatura que
significava “filho de”.
Na Inglaterra, era o sufixo “son”; Noruega e Dinamarca: “-sen”; Grécia: “-pulor”; Polônia: “-wiecz”;
Espanha: “-ez”; Finlândia: “-nen”; Escócia: “mac e mc”. Usando como exemplo, temos MacAlister (“filho
de Alister”), Petersen (“filho de Peter”) ou Johansson (“filho de Johan”) . Em português, também é
possível perceber esse hábito, como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Apelativos
Essa categoria, atualmente, poderia explicar alguns apelidos, mas antigamente foi usada para nomear
um patriarca e seus familiares. Sendo assim, era escolhida alguma característica do indivíduo e a
utilizavam como sobrenome. Por exemplo, Alexandre Costa Curta; José Calvo etc.
Ocupacionais
Outra maneira de identificar precisamente as pessoas era dando a elas o sobrenome de suas
ocupações, se o pai fosse livreiro o seu sobrenome em inglês ficava bookman, já se fosse sapateiro
schumacher e assim por diante.

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