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A primeira observação do trânsito de Vênus

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A primeira observação do trânsito de Vênus
Vênus é o segundo planeta do Sistema Solar, levando em consideração a sua distância do Sol. Algumas
características dele o fazem ser considerado um irmão da Terra, tendo em vista que ambos são
altamente similares no tamanho, composição e massa. De acordo com a astronomia, este planeta
consegue realizar uma passagem astronômica diante do Sol. Esse fenômeno ocorre em torno do disco
solar, e visualmente aparece um ponto escuro no corpo do astro.
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A descoberta desse evento ocorreu no século XVII e foi graças a ele que a distância entre a Terra e o
Sol ficou mais explícita para os cientistas. Após a observação, vários estudos foram elaborados ligados
ao Sistema Solar.
Estudos que influenciaram a descoberta
Nada na ciência ocorre por acaso, e com o trânsito de Vênus não foi diferente. Antes da primeira
observação desse evento, estudiosos já tinham descoberto alguns outros fenômenos que foram
necessários para a conclusão de outros teóricos. Por exemplo, em 1543, Nicolau Copérnico criou o
primeiro argumento completo no qual afirmava que o Sol era o centro do universo. Surgia então a teoria
do heliocentrismo.
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Foto: Pixabay
Com o passar dos anos, já em 1609 Johannes Kepler propôs um sistema de órbitas elípticas, o qual
desmembrava o princípio de que os plantas giravam em torno do Sol em anéis perfeitamente redondos.
Essa contribuição foi significativa, pois era a primeira descrição completa do movimento planetário.
Kepler ainda criou as tábuas rudolfinas, que previram as breves passagens de Vênus e Marte pelo disco
do Sol.
A primeira observação
Com base nos cálculos de Kepler, o astrônomo francês Pierre Gassendi fez o primeiro teste de trânsito
com Mercúrio, em 1631. Porém, o trânsito de Vênus falou devido a imprecisão dos mesmos cálculos. Na
realidade, esses mesmo números previam um “acidente” entre esse planta e o Sol em 1639.
Observando isso, o astrônomo inglês Jeremiah Horrocks calculou que o fenômeno iria ocorrer.
Em 4 de dezembro de 1639, o estudioso conseguiu ver Vênus se aproximando do Sol. Horrocks
marcava a progressão no cartão, contando cada intervalo, com ele estava ainda dois amigos cientistas,
que marcavam o trânsito e o outro a localização. “Recebi minha primeira sugestão de notável junção de
Vênus com o Sol… isso me induziu a observar, com atenção maior, um espetáculo tão grandioso”,
afirmou o astrônomo.
Trânsitos passados e os futuros
Após o de 1639, um outro trânsito de Vênus foi visto pelo britânico James Cook, em 1769. O fenômeno
repete em um período de 243 anos, com pares de trânsitos espaçados de oito anos. O último evento
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ocorreu em 2012 e foi também o último do século XXI. O próximo par de trânsito será em 10 e 11 de
dezembro de 2117 e em dezembro de 2125.
O de 2012 trouxe a oportunidade para os cientistas pesquisarem por refinamentos de técnicas em busca
de exoplanetas, isto é, planetas fora do Sistema Solar.

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