Prévia do material em texto
Tipos de Dados - As aferições clínicas produzem três tipos de dados: nominais, ordinais e intervalares. Dados Nominais - São dados organizados em categorias e que não possuem uma ordem inerente. Dados nominal dicotômico divididos em duas categorias. Dados Ordinais - Possuem uma ordem inerente ou hierarquia; - O tamanho dos intervalos entre as categorias não é especificado. Dados Intervalares - Há uma ordem inerente e o intervalo entre os valores é igual, independentemente do onde esteja na escala; Dados Contínuos assumem qualquer valor em um continuum (números fracionados). Dados discretos assumem somente valores específicos (números inteiros) e são expressos como contagens. - Os critérios de anormalidade variam de acordo com a questão clinica que está sendo avaliada. Anormal = INCOMUM Baseado na Estatística - Anormal são aqueles que ocorrem com menor frequência Ponto de Corte entre Normal e Anormal Limitações - A maioria das aferições biológicas não possuem distribuição normal. - A frequência de todas as doenças seriam a mesma, caso considerássemos como distribuição normal. Por que diferenciar o Normal e Anormal? Tomada de decisões em relação ao diagnóstico, prognóstico e tratamento Frequência de uma determinada característica em uma população definida - Todos os valores além de 2 desvios-padrão da média são anormais. - Baseado na Distribuição Normal (simétrica e unimodal). - 2,5% das observações apareceriam em cada cauda da distribuição e seriam consideradas anormalmente altas ou anormalmente baixas. Descrever os valores anormais como uma fração ou percentil da distribuição real - Sem relação entre o grau de raridade estatística e doença clínica. - Valores extremos podem ser benéficos. Anormal = DISFUNÇÃO BIOLÓGICA - Limitações Doenças bem definidas e tratáveis não tem correlatos biológicos bem definidos. Descrição da Doença 1. O processo biológico da doença não é claro e a doença é referida como sinais e sintomas. 2. A doença é definida como uma anormalidade da estrutura e função do organismo. 3. A etiologia da doença é bem compreendia com relação aos mecanismos biológicos e a doença é referida como uma causa específica. - Em casos em que o entendimento dos mecanismos biológicos é parcial e não há uma medida adequada, os diagnósticos das disfunções biológicas são feitos por meio de testes biológicos combinadas com sinais e sintomas. Anormal = DOENÇA - Distribuição das medidas em dois grupos: (I) grupo de doentes e (II) grupo de não doentes. - Pode haver uma sobreposição dos grupos quando compara duas distribuições de frequência. Anormal = TRATÁVEL - Se o paciente não puder ser ajudado com o tratamento que melhore a sua saúde, pode haver mais danos que benefícios - A definição de risco é útil quando houver boas condições terapêuticas que melhore a condição de saúde da pessoa. Exemplos - Suplementação de Ácido Fólico durante a gestação. Mesmo que a gestante não apresente carência do ácido fólico durante a gravidez é essencial fazer essa suplementação para os benéficos que ela causa para o feto, pois reduz o risco de malformações, protege a saúde do tubo neural, reduz o risco de pré-eclâmpsia - Suplementação de vitamina D: verificar as condições/estilos de vida do paciente. Relação entre a doença e o contexto que está sendo analisado Para algumas aferições, os desvios do normal estão associados com doença em um grau importante somente em valores bastantes extremos Mecanismos Biológicos Anormais Medidas Biológicas Usada na Prática Clínica Seriam o suficiente para definir os critérios de doença Somente alguns critérios oferecem uma clara distinção entre doença e não doença Definição de um ponto de corte que separa claramente os dois grupos. Nem toda condição confere risco aumentado que pode ser tratado com sucesso. E eliminação da condição não confere a eliminação do risco - A própria condição não é a causa da doença - Já ocorreu danos irreversíveis.