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Direito-Constitucional---Completo_9d4946c3ddb44ffb8f7fb4744b51674a (1)

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CARREIRAS POLICIAS
RESUMOS ILUSTRADOS
@MARCELOMAPAS
DIREITO CONSTITUCIONAL
Gostaria de te parabenizar por adquirir esse
material. O nosso material é feito com muita
dedicação para te ajudar a alcançar os seus objetivos
nos estudos. Espero que você goste! 
Olá, tudo bom? 
Esse material destina-se exclusivamente a exibição
privada. É proibida toda forma de divulgação de
reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. 
Qualquer compartilhamento seja por google drive,
torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou
quaisquer outros meios se classificam como ato de
pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 
Entretanto, acreditamos que você
é uma pessoa de bem e que
jamais faria uma coisa dessas.
Agradecemos a sua compreensão
e desejamos um ótimo estudo. 
Resumosmapasdireito
Marcelo.mapaseresumos@gmail.com
Poder constituinte I ................................................................................................................................................6
Poder Constituinte II ..............................................................................................................................................7
Concepção da Constituição ................................................................................................................................8
Classificação da Constituição I ..........................................................................................................................9
Classificação da Constituição II ......................................................................................................................10
Classificação da Constituição III .....................................................................................................................11
Estrutura da constituição ..................................................................................................................................12
Mutação x Reforma Constitucional ................................................................................................................13
Aplicabilidade da Constituição .........................................................................................................................14
Pirâmide de kelsen ..............................................................................................................................................15
Princípios Fundamentais I ..................................................................................................................................16
Princípios Fundamentais II .................................................................................................................................17
Princípios Fundamentais III ................................................................................................................................18 
Recepção x Revogação I.................................................................................................................................... 19
Recepção x Revogação II...................................................................................................................................20
Direitos Fundamentais - Introdução ..............................................................................................................21
Direitos Fundamentais - Titularidade I ..........................................................................................................22
Direitos Fundamentais - Titularidade II .........................................................................................................23
Direitos Fundamentais - Gerações I .............................................................................................................24
Direitos Fundamentais - Gerações I ..............................................................................................................25
Direitos Fundamentais - Legalidade e Igualdade .....................................................................................26
Direitos Fundamentais - Religião ....................................................................................................................27
Direitos Fundamentais - Domicílio .................................................................................................................28
Direitos Fundamentais - Liberdade ................................................................................................................29
Direitos Fundamentais - Propriedade I...........................................................................................................30
Direitos Fundamentais - Propriedade II..........................................................................................................31
Direitos Fundamentais - Direito de petição .................................................................................................32
Direitos Fundamentais - Direito de certidão ...............................................................................................33
Direitos Fundamentais - Juiz Natural .............................................................................................................34
Direitos Fundamentais - Tribunal do Juri ......................................................................................................35
Direitos Fundamentais - Crimes ......................................................................................................................36
Direitos Fundamentais - Penas ........................................................................................................................37
Direitos Fundamentais - Ação Penal ..............................................................................................................38
Direitos Fundamentais - Direitos Invioláveis I ............................................................................................39
Direitos Fundamentais - Direitos Invioláveis II ...........................................................................................40
Direitos Sociais......................................................................................................................................................41
Nacionalidade I - Natos ......................................................................................................................................42
Nacionalidade II - Naturalizados ......................................................................................................................43
Nacionalidade - Natos x Naturalizados .........................................................................................................44
Nacionalidade - Extradição, Banimento ........................................................................................................45
Nacionalidade - Expulsão, Deportação ..........................................................................................................46
Direitos políticos I .................................................................................................................................................47
Direitos Políticos II ...............................................................................................................................................48
Partidos Políticos .................................................................................................................................................49
Condições de Elegibilidade ................................................................................................................................50
Formas de Estado .................................................................................................................................................51
Formas de Governo ..............................................................................................................................................52Criação de Municípios .........................................................................................................................................54
Autonomia e soberania I .....................................................................................................................................55
SUMÁRIO 
Autonomia e soberania II ....................................................................................................................................56
Competências Administrativas .......................................................................................................................57
Competências Legislativas ..............................................................................................................................58
Autogoverno ...........................................................................................................................................................59
Poder Executivo - Eleições ................................................................................................................................60
Poder Executivo - Eleições governadores/prefeitos................................................................................61
Poder Executivo - Vacância e Impedimento I ..............................................................................................62
Poder Executivo - Vacância e Impedimento II .............................................................................................63
Poder Executivo - Presidente da República I ...............................................................................................64
Poder Executivo - Presidente da República II .............................................................................................65
Poder Executivo - Presidente da República III ............................................................................................66
Poder Executivo - Presidente da República IV ............................................................................................67
Poder Executivo - Presidente da República V .............................................................................................68
Poder Executivo - Presidente da República VI ............................................................................................69
Poder Executivo - Presidente da República VII ...........................................................................................70
Poder Executivo - Conselho da República I ..................................................................................................71
Poder Executivo - Conselho da República II .................................................................................................72
Estado de Defesa I ..............................................................................................................................................73
Estado de Defesa II ..............................................................................................................................................74
Estado de Sítio I ....................................................................................................................................................75
Estado de Sítio II ...................................................................................................................................................76
Intervenção Federal I ...........................................................................................................................................77
Intervenção Federal II ..........................................................................................................................................78
Intervenção Federal III .........................................................................................................................................79
Intervenção Estadual I.........................................................................................................................................80
Intervenção Estadual II .......................................................................................................................................81
Intervenção Estadual III ......................................................................................................................................82
CPI - Introdução .....................................................................................................................................................83
CPI - Classificação, mista .................................................................................................................................84
CPI - Comissões Representativas..................................................................................................................85
CPI - Sessão extraordinária/Reuniões Parlamentares ............................................................................86
Lei ordinária e Lei complementar ....................................................................................................................87
Medida Provisória .................................................................................................................................................88
Decretos ..................................................................................................................................................................89
Resoluções .............................................................................................................................................................90
Tratados Internações de Dir. Humanos e Emendas Constitucionais .................................................91
Emendas Constitucionais I ...............................................................................................................................92
Emendas Constitucionais II ..............................................................................................................................93
Poder Judiciário - Função, Estrutura e Ingresso .......................................................................................94
Poder Judiciário - Promoção, Subsídio, Remoção .....................................................................................95
Poder Judiciário - Quinto Constitucional ......................................................................................................96
Poder Judiciário - STF I ........................................................................................................................................97
Poder Judiciário - STF II .......................................................................................................................................98
Poder Judiciário - STF III ......................................................................................................................................99
Poder Judiciário - STJ I .....................................................................................................................................100
Poder Judiciário - STJ II.....................................................................................................................................101
Poder Judiciário - CNJ I ....................................................................................................................................102
Poder Judiciário - CNJ II ...................................................................................................................................103
SUMÁRIO 
Poder Judiciário - Tribunais Regionais e Juízes Federais .....................................................................104
Poder Judiciário - Tribunais e Juízes do Trabalho ...................................................................................105
Poder Judiciário - Tribunais e Juízes Eleitorais ........................................................................................106Poder Judiciário - Tribunais e Juízes Miliatres .........................................................................................107
Poder Judiciário - Garantia dos Magistrados............................................................................................108
Poder Judiciário - Funções Essenciais à Justiça I ..................................................................................109
Poder Judiciário - Funções Essenciais à Justiça II .................................................................................110
Poder Judiciário - Conselho Nacional do MP I ...........................................................................................111
Poder Judiciário - Conselho Nacional do MP II ..........................................................................................112
Poder Judiciário - Advocacia e Defensoria Pública I ..............................................................................113
Poder Judiciário - Advocacia e Defensoria Pública II..............................................................................114
Remédios Constitucionais - Habeas Data, Ação Civil ...........................................................................115
Remédios Constitucionais - Habeas Corpus, Mandado de Segurança ...........................................116
Remédios Constitucionais - Habeas Corpus Mandado de Segurança, Ação Popular ................117
Remédios Constitucionais - Mandado de injunção ................................................................................118
Controle de Constitucionalidade I ................................................................................................................119
Controle de Constitucionalidade II ...............................................................................................................120
Controle Judicial .................................................................................................................................................121
Ação Popular ........................................................................................................................................................122
Ação Civil ..............................................................................................................................................................123
Mandado de Injunção I ......................................................................................................................................124
Mandado de Injunção II .....................................................................................................................................125
Controle Concentrado ......................................................................................................................................126
ADO - Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão ...................................................................127
ADF - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ........................................................128
SUMÁRIO 
Histórico: Cria a 1º constituição
Revolucionário: Cria uma
nova Constituição
PODER CONSTITUINTE
DIREITO CONSTITUCIONAL
ORIGINÁRIO
Cria uma nova Constituição
- Titular = Povo
(Cláusula pétrea)
Características
Político; 
Inicial; 
Incondicionado; 
Permanente; 
Limitado; 
Autônomo.
Classificação
Quanto ao momento
de sua manifestação:
Quanto as dimensões:
Material: determina os
valores a serem protegidos. 
Formal: atribui juridicidade ao
texto contexto constitucional.
6
Emenda à Constituição
Federal - Art. 60, CRFB
PODER CONSTITUINTE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DERIVADO
Modificador da
Constituição.
Características
Secundário; 
Condicionado; 
Limitado; 
Subordinado.
TIPOS:
REFORMADOR:
Revisão Constitucional -
Art. 3º da ADCT.
REVISOR
Confere aos Estados
poderes para se auto-
organizarem através de
suas próprias
Constituições.
DECORRENTE
7
DIREITO CONSTITUCIONAL
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
 QUANTO À ORIGEM 
OUTORGADA
São aquelas impostas, que surgem sem
participação popular. Resultam de ato
unilateral de vontade ou de pessoa dominante.
Nascem com a participação popular, por
processo democrático, fruto do trabalho de
uma assembleia Nacional constituinte. 
DEMOCRÁTICA
São outorgadas, mas necessitam de referendo
popular, cabendo ao povo apenas a sua
ratificação. 
CESARISTA 
É resultado de duas forças antagônica:
monarquia enfraquecida e à burguesia em
ascensão. Visam estabelecer limitação do
poder, formando as chamadas monarquias
constitucionais. 
DUALISTA
QUANTO Á FORMA
ESCRITA NÃO ESCRITA
É aquela codificada e
sistematizada em um único
texto. Portanto, é o mais alto
estatuto jurídico de determinada
comunidade.
É o conjunto de regras não
aglutinado em um texto solene,
mas baseado em leis esparsas,
costumes jurisprudenciais e
costumes. 
8
DIREITO CONSTITUCIONAL
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
QUANTO A ESTABILIDADE 
RÍGIDA 
SUPER-RÍGIDA 
Modificada por procedimento mais
dificultoso do que as demais leis. 
Há um núcleo intangível, as chamadas
cláusulas pétreas
SEMI-RÍGIDA Para algumas normas, o processolegislativo de alteração é mais dificultoso 
FLEXÍVEL Pode ser modificada pelo procedimentolegislativo ordinário.
QUANTO A ELABORAÇÃO
DOGMÁTICA
São escritas, tendo sido
elaboradas por um órgão
constituído para esta
finalidade, segundo dogmas e
valores.
HISTÓRICA 
Sintetiza a história e
tradições.
ORTODOXAS (quando refletem uma só ideologia).
HETERODOXAS/ECLÉTICAS (quando se originam de
ideologias distintas).
SUBDIVISÃO
9
A constituição é uma decisão
politica fundamental do poder
constituinte.
SENTIDOS
LÓGICO - JURÍDICO
JURÍDICA - KELSEN
DIREITO CONSTITUCIONAL
A constituição é a soma dos fatores reais de poder. Se
o que está escrito não coincide com os fatores reais
de poder, a constituição sucumbe.
POLÍTICA - CARL SCHIMITT
A constituição é uma norma pura, deve ser
dissociado de qualquer fundamento sociológico,
político ou filosófico. 
JURÍDICO- POSITIVO
CONCEPÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
SOCIOLÓGICA - FERDINAND LASSALE
10
DIREITO CONSTITUCIONAL
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
QUANTO AO CONTEÚDO 
FORMAL 
Normas, que estão inseridas
formalmente no texto de
uma constituição rígida,
independente de seu
conteúdo; foi solenemente
elaborada por uma
Assembleia Constituinte.
MATERIAL 
Conjunto de normas, escritas ou
não, que regulam os aspectos
essenciais da vida estatal; ainda
que exista norma fora do texto
constitucional, estas farão parte
da constituição material.
QUANTO A EXTENSÃO 
SISTEMÁTICAS
ANALÍTICAS 
De conteúdo extenso, tratando de
matérias que não apenas a
organização básica do Estado.
Contém normas formalmente
constitucionais.
Apresentam apenas os elementos
substancialmente constitucionais.
11
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO
PREÂMBULO 
Texto inicial que integra a constituição federal. Trata-se de
uma espécie de introdução ao texto constitucional
positivo, que expressa os princípios, os valores, dos quais
estava imbuído o espírito do constituinte.
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONST.
TRANSITÓRIAS (ADCT)
Também estruturado em
artigos, incisos, parágrafos e
alíneas como o corpo da
constituição, também integra a
CF/88 e tem igualmente força
normativa. 
CORPO
Consiste a parte articulada da constituição Federal,
organizada em nove títulos, pros quais se distribuem em 250
artigos, com força cogente e status de norma
constitucional, possibilitando sua obrigatoriedade diante
das demais normas que se sujeitam a seu controle.
12
DIREITO CONSTITUCIONAL
MUTAÇÕES E REFORMAS CONSTITUCIONAIS 
REFORMAS
Reforma constitucional é a
modificação do texto da
constituição por meio dos
mecanismos definidos pelo
poder constituinte originário,
alterando, suprimindo ou
acrescentando artigos ao
texto original 
MUTAÇÕES 
No que lhe concerne, as mutações
não seriam alterações
materialmente perceptíveis, mas
em realidade, alterações no
significado e no SENTIDO
INTERPRETATIVODO TEXTO.
13
DIREITO CONSTITUCIONAL
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONST.
PLENA CARACTERÍSTICAS
Autoaplicáveis e não restringíveis 
APLICABILIDADE
Imediata - Direta - Integral Aptas a produzir
todos os seus efeitos 
CONTIDA CARACTERÍSTICAS
Autoaplicáveis e restringíveis 
Imediata - Direta -
Não Integral
Aptas a produzir todos os seus
efeitos (podem ser restringidas)
EFEITOS
APLICABILIDADE EFEITOS
CARACTERÍSTICAS
Limita - Mediata -
Indireta
Dependem de
regulamentação
APLICABILIDADE EFEITOS
LIMITADA 
Não autoaplicáveis 
14
DIREITO CONSTITUCIONAL
PIRÂMIDE DE KELSEN
CONSTITUIÇÃO
C.F. e E.C
Tratados internacionais de
Direitos Humanos aprovados nas
duas casas do Congresso
Nacional em 2 turnos por 3/5 -
Art. 5º, § 3º da CF
NORMAS
SUPRALEGAIS
NORMAS LEGAIS
Infraconstitucionais
LC - LO - LD -
MP - DLG - RES.
DECRETOS AUTÔNOMOS 
Art. 84, VI, CF
NORMAS
INFRALEGAIS
DECRETOS -
REGULAMENTOS -
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15
DIREITO CONSTITUCIONAL
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Fundamendos da República Federativa do Brasil:
 SOberania;
 CIdadania;
 DIgnidade da pessoa humana;
 VAlores sociais do trabalho e
da livre iniciativa; 
 PLuralismo político.
S o C i D i V a P l u
ART. 1º DA CF/88
Republicano - Federativo
Estado Democrático de Direito. 
P. U Soberania Popular
16
DIREITO CONSTITUCIONAL
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL - ART. 3º, CF/88
nstruir uma sociedade livre, CO 
GARantir o desenvolvimento nacional;
ERRA
Erradicar a pobreza e a marginalização 
P romover o bem de todos, sem preconceitos 
dicar e reduzir as desigualdade 
justa e solidária;
sociais e regionais.
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
c o m G a r r a E r r a P o u c o
ART. 2º DA CF/88
Poder Executivo; 
Poder Legislativo; 
Poder Judiciário.
Separação dos poderes. 
17
RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
DIREITO CONSTITUCIONAL
Autodeterminação dos
povos; 
INdependência
nacional; 
Defesa da paz; 
NÃO-intervenção; 
COoperação entre os
povos para o progresso
da humanidade.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
PREvalência dos direitos humanos; 
Igualdade entre os estados; 
REpúdio ao terrorismo e ao racismo; 
CONcessão de asilo político; 
Solução pacífica dos conflitos.
MACTE: 
AINda Nao ComPrel ReCons
18
UMA NOVA CONSTITUIÇÃO É CRIADA:
DIREITO CONSTITUCIONAL
RECEPÇÃO X REVOGAÇÃO
REPRESTINAÇÃO
Lei x é inconstitucional perante a CF anterior; 
Com o advento da NOVA CF a lei x torna-se
compatível 
A lei X pode ser,
excepcionalmente,
"ressuscitada", quando
há disposição expressa
nesse sentido.
ATENÇÃO:
EFEITOS
CONSTITUIÇÃO ANTERIOR:
É integralmente revogada! O
Brasil não adota a teoria da
desconstitucionalização.
19
REVOGAÇÃO RECEPÇÃO
UMA NOVA CONSTITUIÇÃO É CRIADA:
DIREITO CONSTITUCIONAL
RECEPÇÃO X REVOGAÇÃO
EFEITOS
NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS
Normas incompatíveis
materialmente.
Normas compatíveis
materialmente.
Art. 2º, da LINDB
20
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
A constituição só faz sentido,
assegurando maior proteção dos
direitos fundamentais do
constitucionalismo.
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio
de seus representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta constituição. 
Declaração dos direitos do
homem e do cidadão;
Limitação estatal e
liberdades do indivíduo; 
Não positivados. 
DIREITO DO HOMEM DIREITO HUMANOS 
Bases jusnaturalistas; 
Positivado na esfera
universal
ABRANGÊNCIA
I - Individuas e coletivos;
II - Nacionalidade; 
IV - Políticos; 
V - Partidos políticos;
VII - Econômicos;
VIII - Sociais. 
INTRODUÇÃO
21
ASSOCIAÇÕES;
SINDICATOS;
PESSOAS JURÍDICAS. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
CLÁSSICA 
Liberdades Públicas;
1824 - “Aos cidadãos brasileiros”.
1988 - Reafirmou. 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Exercidos coletivamente, como, por exemplo, Dir. A
reunião. 
Tutela = Necessário que o congresso elabore. 
COLETIVOS
POLÍTICOS 
Habeas corpus;
Mandado de segurança;
Mandado de injunção;
Habeas data;
Ação Popular.
GARANTIAS:
TITULARIDADE
22
Nacionalidade brasileira e
Satisfazer os requisitos
do Art. 14 e 15 da CF.
DEVERES
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Não é encontrado na
constituição, salvo os que
decorre de natureza humana.
Ex.: Direito a infância, proteção
à maternidade, etc. 
SOCIAIS
POLÍTICOS 
DIREITOS 
São normas que declaram
a existência de
interesses, portanto, são
normas DECLARATÓRIAS
DIREITOS E GARANTIAS FUND.
Normas que asseguram
o exercício do interesse,
portanto, são normas
asseguratórias 
TITULARIDADE
23
Declaratório - Ex.: Direito a honra DIR. FUNDAMENTAIS
GARANTIAS
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Asseguratórios
PRINCÍPIOS E TRATADOS 
Dignidade da pessoa
humana - Ex.: Direito a
felicidade (Pacto de SAN
José da Costa Rica) 
GERAÇÃO DE DIREITOS 
1º GERAÇÃO
TITULAR: indivíduo, estado
encontra o dever de abstenção; 
Direito a liberdade, civis e política; 
Modo de usar juridicamente a
sociedade e estado. 
2º GERAÇÃO
Direitos sociais, culturais e econômicos; 
Movimentos antiliberais; Const. De Weimar de 1919; 
Exigir do estado prestações materiais; Garantias
fundamentais.
Ex.: Direito a honra 
Ex.: indenização por
danos morais. 
24
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Universalização dos direitos fundamentais; 
Dir. A democracia, a informação, ao pluralismo; 
Futuro da cidadania e das liberdades de todos os
povos; 
Globalização política econômico.
Retomada da consciência; 
Princípio da fraternidade; 
Direito a paz, meio ambiente,
comunicação. 
3º GERAÇÃO
4º GERAÇÃO
5º GERAÇÃO
Direito a paz viria para a
quinta geração; 
Patamar superior e específico
de fundamentalidade;
25
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Princípios de Igualdade - Art. 5º, I
FORMAL 
Trata igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais na medida de suas desigualdades.
Trata todos da mesma forma. 
Princípios de LEGALIDADE - Art. 5º, II
PODER PÚBLICO: Pode fazer o que
a lei permite.
PARTICULAR: Pode fazer tudo o
que não está proibido. 
MATERIAL 
Trata todos da mesma forma. NA LEI
Destina-se a quem aplica a LeiPERANTE A LEI
SENTIDO AMPLO
SENTIDO ESTRITO
Art. 5º, III
TORTURA:
Ninguém será submetido à:
Física;
Psicológica;
TRATAMENTO: Desumano; Desagradante.
26
QUESTÃO RELACIONADO A RELIGIÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Liberdade de crença -
Art. 5º, VI
Religiosa; 
De Consciência
- Filosófica
- Política
Brasil é um país Laico, não pertencer a nenhuma ordem religiosa. 
Assistência
Religiosa - Art. 5º, VI
Nas Entidades de Internação: 
- Civis
- Militares
O poder Público não é
responsável pela assistência,
pois tem caráter privado.
Escusa de Consciência - Art. 5º, VIII
- Crença Religiosa;
- Convicção Filosófica ou Política
1 - Se as invocar para se eximir de
obrigação a todos imposta. 
2 - Se recusar a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei
27
DOMICÍLIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
I – qualquer compartimento
habitado; 
II – aposento ocupado de
habitação coletiva; 
III – compartimento não aberto
ao público, onde alguém exerce
profissão ou atividade
Casa - Art. 5º, XI CONCEITO AMPLO: 
REGRA: A casa é asilo Inviolável
REQUISITOS PARA ADENTRAR NA CASA:
COM consentimento do morador.
SEM consentimento do morador.
DURANTE O DIA -
Ordem judicial.
A QUALQUER HORA:
Flagrante delito; 
Desastre; 
Prestação de socorro.
28
Pode ser restringido
nos casos de:
LIBERDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Exercício Profissional
- Art. 5º, XIII
REQUISITOS:
Deve atender as
qualificações
estabelecidas em lei 
Direito de IR e VIR,
nos tempos de paz
(nos termos da lei).
Locomoção - Art. 5º, XV
Locomoção - Art.
5º, XV
Cabe Mandado de Segurança no caso de violação
do direito.
Em locais abertos ao público:
Requisitos:
Estado de Defesa; 
Estado de Sítio.
Para fins pacíficos; 
Sem armas; 
Não frustar outra reunião; 
Prévio aviso;
29Pequena propriedade rural - Art. 5º, XXVI
RELACIONADOS À PROPRIEDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Propriedade: Art. 5º, XXII É um direito garantido! 
Propriedade rural 
Pagamento de débito
de atividade
produtiva; 
Propriedade
trabalhada pela família 
É impenhorável nas seguintes hipóteses - Art. 185, I, CF
Art. 5º, XXIII - Deve cumprir sua função social. 
Propriedade urbana
Art. 186, CF Art. 182, CF 
30
Transferência compulsória:
RELACIONADOS À PROPRIEDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Intervenção do Estado na propriedade
Desapropriação - Art. 5º, XXIV
Necessidade ou
utilidade pública; 
Interesse social.
Requisitos:
Mediante prévia indenização
Uso compulsório: 
Requisição Administrativa - Art. 5º, XXV
Iminente perigo público
Requisitos:
Indenização?
Posterior, se
houver danos.
31
DIREITOS DE PETIÇÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Petição - Art. 5º, XXXIV, "a"
É um pedido de providências - Reclamação, solicitação
ou denúncia.
Caracter informal; 
Dispensa advogado; 
Deve ser escrita e
assinada.
O poder Público tem o dever de responder em prazo razoável.
Finalidade
Em defesa de direitos: Em defesa de direitos:
Individuais; 
Coletivos; 
Gerais.
Ilegalidade; 
Abuso de Poder.
Não há claras exigências
para a sua admissibilidade no
texto constitucional.
O STF entende que o pedido deve
conter uma pretensão lícita
32
DIREITOS DE CERTIDÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Certidão- Art. 5º, XXXIV, "b"
Direito de obtenção de certidão nas repartições públicos
com o dever de fornecer em prazo razoável. 
Defesa de Direitos; 
Esclarecimento de
situações de interesse
pessoal. 
15 dias - Lei 9.051/95
Finalidade:
CARACTERÍSTICAS 
Fé Pública; 
Presunção de
veracidade.
Legítimo interesse; 
Indicações de pretensão; 
Ausência de sigilo; 
Existência de informações requeridas nos registros públicos. 
REQUISITOS
33
Juizo
Tribunal 
Processado
Julgado 
JUIZ NATURAL - ART. 5º, XXXVII
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Não haverá: 
"DE EXCEÇÃO"
É o juiz ou tribunal
criado para julgar fato
ocorrido anteriormente
a sua criação.
Ninguém será:
Se não pela autoridade
competente. 
Devem ser respeitados
rigorosamente as regras de
competência definidas na
constituição e nas Leis.
34
COMPETÊNCIA:
TRIBUNAL DO JURI - Art. 409 a 497, CPP
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
COMPOSIÇÃO JUIZ TOGADO: Preside
SÃO ASSEGURADOS: 
Plenitude da defesa; 
Sigilo das votações; 
Soberania dos vereditos;
25 JURADOS: Escolhidos dentre cidadãos domunicípio Lei. 11.688/08
A competência do Tribunal do Juri
prevalece sobre o:
O foro de prerrogativa de função estabelecida pela
Constituição Estadual. Súmula Vinculante n.º 45, STF
Julgamento contra crimes dolosos
contra a vida.
Latrocínio não é de competência do
tribunal do juri, pois é um crime
contra o patrimônio. 
Súmula 603 do STF
35
CRIMES 
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória. 
DECISÃO DO STF
No dia 7 de novembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela
impossibilidade de início do cumprimento da pena antes do trânsito
em julgado da sentença penal condenatória, por força do princípio da
não culpabilidade (ADCs n.º 43, 44 e 54).
Princípio da presunção de inocência.
É permitido as prisões:
Art. 5º, LXI
Cautelares; 
Em flagrante; 
Temporária.
INAFIANÇÁVEIS INAFIANÇÁVEIS INAFIANÇÁVEIS
Racismo;
Ação de grupos
armados;
Tortura; 
Terrorismo;
Tráfico de drogas; 
Crimes hediondos
Racismo;
Ação de grupos
armados;
Injuria racial
Racismo;
Ação de grupos
armados;
Tortura; 
Terrorismo; 
Tráfico de drogas;
Crimes hediondos.
36
PENAS
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
NÃO é Permitida:
Morte - salvo guerra declarada;
Caráter perpetuo; 
Trabalhos forçados; 
Banimento; 
Cruéis.
SERÁ CUMPRIDO: SÃO PERMITIDAS:
Assegura-se aos presos
As obrigações são transmissíveis
até o limite da herança.
Em locais distintos,
conforme a natureza
do delito, idade e sexo
- Art. 5º, XLVII
Respeito; 
Integridade física e moral; 
Direito à amamentação e
ao contato com o filho.
Art. 5º, XLIX e L
Privação ou Restrição de
Liberdade; 
Perda de bens;
Prestação Social
Alternativa; 
Suspensão ou interdição
de Direitos;
 
Art. 5º, XLVI
 
Aplica-se o princípio da
individualização da pena.
37
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA
PÚBLICA - ART. 5º, LIX, CF 
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
REGRA Ação Penal Púbica
Faz a denúncia
Se ficar inerte:
AÇÃO PENAL PRIVADA
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA 
O ofendido ou
representado faz
a QUEIXA.
M.P
Ministério Público
38
QUEM PODE DETERMINAR?
INVIOLABILIDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
CORRESPONDÊNCIA
Admite-se a interceptação de
um presidiário, quando
utilizada para práticas ilícitas,
desde que mediante ato
motivado do diretor do
estabelecimento prisional.
QUEBRA DE SIGILO DE DADOS
Bancário - Fiscal - Telefônico
REGRA EXCEPCIONALMENTE
Poder Judiciário e CPI`s
Bancário, Fiscal e
Telefônico.
MP - Se envolver verbas
públicas\ Receita Federal
Bancário e Fiscal
39
INVIOLABILIDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
COMUNICAÇÃO Telegráficas - Dados (Telefônicas)
Interceptações telefônicas. REQUISITOS:
Acesso a extrato
das ligações 
Acesso às gravações
Ordem judicial; 
Estar previsto em lei (art.
9.296/06)
Existência de investigação
criminal ou instrução processual
penal.
Na falta de algum desses requisitos, a
prova será ilícita- art. 5º, LVI, CF
QUEBRA DE SIGILO
TELEFÔNICO
QUEBRA DE SIGILO
TELEFÔNICO
40
São direitos sociais a
educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o
lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção
a maternidade, a infância, e a
assistência aos
desamparados. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS SOCIAIS 
Os direitos sociais são diretos de segunda dimensão,
dos quais exigem a atuação estatal. 
Salário-mínimo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim. 
Duração do trabalho: máximo 8 horas diárias
ou 44 semanais. 
Jornada de 6 horas para turnos ininterruptos
de revezamento.
Licença a gestante com duração de 120 dias.
Aviso prévio de no mínimo 30 dias.
Proteção em face da automação.
Assistência gratuita aos filhos até 5 anos em
creches e pré-escola. 
PRINCIPAIS DIREITOS:
41
PODE SER:
DIREITO CONSTITUCIONAL
É o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um
Estado.
Originária ou primária (natos).
Secundaria ou adquirida (naturalizados).
NACIONALIDADE 
Nascidos no Brasil,
mesmo que de países
estrangeiros, desde que
estes não estejam a
serviço do país;
BRASILEIROS NATOS
Nascidos no estrangeiro, de
pai ou mãe brasileiros, desde
que qualquer um deles esteja
a serviço do Brasil;
Nascidos no estrangeiro de
pai ou mãe brasileira e
registrado na repartição
competente ou venha a
residir no Brasil e optem
pela nacionalidade brasileira
após atingir à maioridade. 
42
DIREITO CONSTITUCIONAL
NACIONALIDADE 
BRASILEIROS NATURALIZADOS 
Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
idoneidade moral. 
Estrangeiros de qualquer
nacionalidade residentes há
mais de 15 anos no Brasil e
sem condenação penal,
desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
Os portugueses com
residência permanente no
Brasil, e desde que haja
reciprocidade para o brasileiro
em Portugal, possuem os
mesmo direitos que os
brasileiros, ressalvadas as
hipóteses da CF 
43
É VEDADO QUALQUER
DISTINÇÃO, SALVO:
Presidente e vice-presidente da
República;
Presidente da câmara dos deputados; 
Presidente do senado federal;
Ministro do supremo tribunal federal;
Carreira diplomática;
Oficial das forças armadas;
Ministro de Estado de defesa;
Cargos privativos de brasileiros natos:
 
ATENÇÃO! PERDA DA NACIONALIDADE 
DIREITO CONSTITUCIONAL
NACIONALIDADE 
DISTINÇÃO ENTRE NATOS E NATURALIZADOSCancelamento da naturalização por sentença judicial;
Aquisição de outra
nacionalidade, salvo se
foi imposta pelo país ou
se for originária a
nacionalidade adquirida.
44
EXTRADIÇÃO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
NACIONALIDADE 
É cabível somente ao brasileiro naturalizado, nunca ao
brasileiro nato, ao naturalizado em duas situações: 
Prática de crime
comum antes da
naturalização 
Tráfico de ilícitos, não
importando o
momento da prática
do crime.
Vale lembrar que o estrangeiro não poderá ser extraditado
em caso de crime político ou de opinião (Art. 5, Inc.LII, CF). 
BANIMENTO
O banimento não É admito no
ordenamento jurídico, conforme o
artigo 5, XLVIII, d, da constituição
federal, uma vez que consiste no
envio compulsório do brasileiro ao
estrangeiro 
45
EXPULSÃO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
NACIONALIDADE 
É possível para o estrangeiro que de qualquer forma atentar
contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a
tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou
cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos
interesses nacionais. 
Também é possível a expulsão
ao estrangeiro que praticar
fraude a fim de obter a sua
entrada ou a permanência no
Brasil
DEPORTAÇÃO
A deportação é o meio de
devolução do estrangeiro ao
exterior, em caso de entrada ou
estadia irregular no estrangeiro,
caso não se retire voluntariamente
do território nacional no prazo
fixado, para o país de origem ou
outro que consinta seu
recebimento. 
46
Capacidade eleitoral ativa;
Capacidade eleitoral passiva;
Direito ao sufrágio; 
Criação de partidos políticos.
SUFRÁGIO UNIVERSAL
PLEBISCITO X REFERENDO 
Voto direto e secreto;
Plebiscito;
Referendo;
Iniciativa Popular.
DIREITO CONSTITUCIONAL
POSITIVOS 
DIREITOS POLÍTICOS 
NEGATIVOS
Inelegibilidade;
Suspensão;
Perda. 
Consultas ao povo sobre
matérias relevantes de
natureza:
Constitucional 
Legislativa ou 
Administrativa
REFERENDO PLEBISCITO
Congresso nacional =
AUTORIZA, para: 
 
Ratificar ou 
Rejeitar. 
Congresso nacional =
CONVOCA.
Convocação anterior para:
 
provar ou 
Negar 
47
MILITAR ALISTÁVEL 
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS POLÍTICOS 
Agregado pela autoridade superior.
Se ELEITO passará para inatividade.
MENOS de 10 anos de serviço: Deverá
afastar-se da atividade. 
MAIS de 10 anos: 
1.
2.
IMPUGNAÇÃO DO MANDATO 
JUSTIÇA ELEITORAL - 15 dias após diplomação
CASO DE: Abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
SUSPENSÃO CANCELA A NATURALIZAÇÃO -Sentença judicial transitado em
julgado.
RECUSA DE CUMPRIR:
 - Obrigação a todos imposta ou Prestação alternativa. 
INCAPACIDADE CIVIL -
Absoluta;
CONDENAÇÃO CRIMINAL
TRANSITA enquanto durarem
os efeitos;
IMPROBIDADE administrativa.
48
LIBERDADE PROIBIÇÃO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PARTIDOS POLÍTICOS 
CARACTERÍSTICAS 
Caráter nacional;
Prestação de contas à
justiça eleitoral;
Funcionamento parlamentar
conforme a lei. 
Recebimento de recursos
financeiros: 
- Entidades;
- Governo estrangeiro
Subordinação.
Criação;
Fusão;
Incorporação;
Extinção. 
AUTONOMIA
Escolha, formação e
duração dos órgãos;
Formar coligação,
eleições majoritárias;
Estrutura interna. 
 
49
FACULTATIVO
Maiores de 70 anos; 
Menores de 16 e 18 anos;
Analfabetos (Inelegíveis)
Inalistáveis (Inelegíveis) 
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
Domicílio na circunscrição
Filiação partidária 
Nacionalidade brasileira
Pleno exercício dos direitos políticos 
ALISTAMENTO ELEITORAL
OBRIGATÓRIO
Maiores de 18 anos 
IDADE MINÍMA
GOVERNADOR E VICE; 
PRESIDENTE, VICE-
PRESIDENTE E SENADOR;
DEPUTADOS, PREFEITOS,
VICE E JUIZ DE PAZ.
VEREADOR.
50
DIREITO CONSTITUCIONAL
UNITÁRIO
COMPOSTA
FORMAS DE ESTADO
Há centralização do poder, só
existe um legislativo, um judiciário e
um executivo, embora possa haver
uma descentralização meramente
administrativa. 
A forma composta pode-se
apresentar em quatro
modalidades:
União pessoal;
União real;
Confederação e
Federação.
Vários Estados soberanos
aderem a um pacto comum para
atender interesses mútuos,
reunindo-se em um estado com
pluralidade de soberanias
validado por um tratado
internacional.
CONFEDERAÇÃO FEDERAÇÃO 
Aqui haverá apenas uma pessoa
soberana e diversos entes
autônomos, mantendo sua
unicidade e validade através de
uma constituição federal, vedado
o direito de sucessão.
51
IMPUROS 
DIREITO CONSTITUCIONAL
FORMAS DE GOVERNO
Entre as formas mais conhecidas, podemos citar: tirania,
monarquia, democracia, república, principado e despotismo.
PUROS 
Monarquia 
Aristocracia
Democracia
Tirania 
Oligarquia
Demagogia.
Forma de governo
do povo - Eleições
temporárias 
MAQUIÁVEL
MONARQUIA REPÚBLICA
Caracteriza-se pelo
aspecto Vitalício da
investidura na chefia do
estado.
52
DIREITO CONSTITUCIONAL
CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS
Se exige o estudo prévio,
será realizado plebiscito,
aprovado, exige-se a criação
de lei complementar, por
fim, a publicação de lei
estadual
Estudo de
viabilidade 
plebiscito 
lei complementar federal 
53
PODER
São dotados de autonomia. Engloba a
capacidade de auto-organização,
autoadministração e autogoverno. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
AUTONOMIA E SOBERANIA 
AUTO-ORGANIZAÇÃO 
Constituição Federal, para a União 
constituição Estadual, para o
Estados-membros
lei orgânica distrital, para o DF
Lei Orgânica municipal, para os
municípios. 
Embora nem todas as pessoas
políticas detenham poder constituinte
(pois nem todas editam constituição),
todas elas gozam de auto-
organização, seja por constituição,
seja por lei orgânica. 
54
LEGISLATIVA E ADMINISTRATIVA
DIREITO CONSTITUCIONAL
AUTONOMIA E SOBERANIA 
AUTOADMINISTRAÇÃO 
Capacidade de exercer suas
competências legislativas e
administrativas, o que lhe
possibilita a elaboração de leis e
a edição de atos administrativos
para garantir seu pleno
funcionamento. 
A primeira é exercida pelo poder legislativo na
elaboração de leis sobre os assuntos designados a cada
ente político. 
A segunda é exercida pelo
seu respectivo poder
executivo através da edição
de atos administrativos. 
55
DIREITO CONSTITUCIONAL
COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA 
Conferida apenas a União, o Art. 21
da CF traz o rol de assuntos que
apenas esta pode realizar. Não é
passível de delegação aos estados,
DF ou municípios. 
COMPETÊNCIA COMUM
Atribuída a todos os entes federativos para o
exercício dentro de seus limites territoriais em
assuntos cujas ações podem coexistir. São assuntos
estipuladas no Art.23 da CF
COMPETÊNCIA RESIDUAL 
Confere aos Estados-
membros as competências
que não lhe tenham sido
vedadas. Note não haver rol
de atribuições como se fez a
União, ficando o Estado-
membro com as ações que
“sobram” 
56
DIREITO CONSTITUCIONAL
COMPETÊNCIAS LEGISLTIVAS
PRIVATIVA 
Também conferida apenas à união,
delimita certas matérias cuja
legislação só se opera pelas mãos
do Congresso Nacional. Localizada
no Art. 22 da CF.
DELEGADA DA UNIÃO 
Nasce justamente quando
alguma matéria contida no Art.
22 da CF, de competência
privativa da União, é delegada
ao Estado ou ao Distrito
Federal. 
REMANESCENTE OU RESIDUAL 
Confere aos Estados-membros as competências que
não tenham sido vedadas.
RELATIVA AO INTERESSE LOCAL 
Designadas aos municípios, conforme determinação do
Art. 30, I, CF. 
CONCORRENTE
Possibilita em certos assuntos a elaboração de legislação
concomitante pela União, Estados e Distrito Federal, refreando
como tais leis harmonizar-se-ão. 
A união legisla apenas as normas gerais que valeriam em todo
território nacional, deixando aos Estados e ao Distrito Federal a
incumbência de suplementarem a legislação federal no que couber. 
57
DIREITO CONSTITUCIONAL
AUTOGOVERNO 
O autogoverno federal se manifesta com a existência de
legislativo próprio (congresso nacional), de executivo próprio
(cuja chefia se dá pelas mãos do Presidente da República) e
judiciário próprio (Justiça Federal, Tribunais superiores). 
FEDERAL 
Se apresenta através da existência de
uma assembleia legislativa (poder
legislativo), deum Governador (chefiando
o executivo estadual) e da justiça estadual
(com a existência de TJ por estado). 
ESTADO
DISTRITO FEDERAL
O autogoverno do Distrito
Federal, se manifesta pela
existência de uma câmara
legislativa (poder legislativo),
de um governador (chefiando o
executivo estadual) e da justiça
distrital (contemplando
também a existência de um TJ
como nos estados). 
MUNICIPAL 
Os municípios, no que lhe
concerne, manifestam seu
autogoverno de forma
incompleta, pois além de
terem um legislativo (câmara
municipal) e um executivo
(prefeito) autônomos, não
possuem e não poderão
instituir estrutura de Poder
Judiciário. 
58
SEGUNDO TURNO
SE NENHUM FOR ELEITO
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO 
A eleição do Presidente e do vice-Presidente da República
realizar-se-à, simultaneamente, no primeiro domingo de
outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro,
em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término
do mandato presidencial.
Se nenhum candidato alcançar
maioria absoluta na primeira
votação. 
Far-se-á nova eleição em vinte dias
após a proclamação do resultado
 Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte,
desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-
se-à, dentre os remanescentes, o de maior votação.
Se nenhum candidato for eleito conforme o supramencionado e
remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a
mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
ELEIÇÕES
59
Posse no dia primeiro de janeiro do ano seguinte ao da
eleição em sessão do Congresso Nacional.
DIREITO CONSTITUCIONAL
ELEIÇÃO DE GOVERNADORES/PREFEITOS
 Quanto à eleição de governadores e prefeitos, far-se-á
da mesma forma, pelo princípio da simetria.
POSSE
Se decorridos dez dias da data fixada
para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força
maior, não tiver assumido o cargo,
este será declarado vago.
ORDEM DE SUCESSÃO 
 Não tendo condições de
exercer suas funções,
poderá ocorrer de forma
definitiva ou temporária, são
as hipóteses de impedimento
e vacância do cargo.
PODER EXECUTIVO
60
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
VACÂNCIA É IMPEDIMENTO 
Se o detentor do cargo não tiver condições de
exercê-lo de forma DEFINITIVA, como nos casos de
impeachment, renúncia ou morte, temos a situação
de cargo vago ou vacância do cargo. 
Caso o detentor do cargo não possua
condições de exercê-lo de forma
TEMPORÁRIA, como nos casos de
viagens, doença ou licença, temos a
situação de impedimento para
exercício do cargo
SUBSTITUIÇÃO
O texto constitucional menciona a
ordem de sucessão presidencial,
sendo expresso que substituirá o
Presidente, no caso de impedimento,
e suceder-lhe-á, no caso de vacância,
o Vice-presidente.
61
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
VACÂNCIA É IMPEDIMENTO 
Além disso, serão chamados sucessivamente ao
exercício da Presidência o Presidente da
Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e
o do Supremo Tribunal Federal.
AUSÊNCIA DO PAÍS 
Caso o presidente e o vice-
presidente da república precisem
ausentar-se do país, dependendo
do período da ausência, será
necessária autorização do
congresso Nacional. 
Assim, ambos não poderão,
sem licença do Congresso
Nacional, ausenta-se do país
por período a quinze dias, sob
pena de perda do cargo.
62
FORÇAS ARMADAS
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Dentre as situações previstas no Art. 84 da CF, pode-se
destacar. Sancionar, promulgar a fazer, publicar as leis, bem
como expedir decretos e regulamentos para sua execução e
vetar projetos de lei, total ou parcial.
O presidente da república possui
competências privativas no texto
constitucional, para o exercício de sua
função do Chefe de Estado e chefe de
Governo.
Cumpre também ao presidente da República celebrar
tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a
referendo do Congresso Nacional, decretar o estado
de defesa e o estado de sítio, decretar e executar a
intervenção federal.
O presidente da República pode também
conceder indulto, comutar penas e
exercer o comando supremo das forças
armadas, nomeando os comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
63
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
No tocante à investidura dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, é o Presidente da república que nomeia referidos
Ministros, bem como os Ministros do Tribunal de contas da União, o
Advogado-Geral da União e os membros do Conselho da República.
DECLARAR GUERRA
No caso de agressão estrangeira,
autorizado pelo Congresso Nacional ou
Referendado por ele, quando ocorrida no
intervalo das sessões legislativas, e, nas
mesmas condições, decretar, total ou
parcialmente, a mobilização nacional. 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE 
Durante o exercício de seu mandato presidencial, o
Presidente da República poderá cometer crimes
comuns ou crime de responsabilidade. 
64
CRIMES DE RESPONSABILIDADE 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
São crimes de responsabilidade que atente contra a Constituição
Federal e, especialmente, contra a existência da União, o livre
exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário Público e dos
poderes constitucionais das unidades da Federação, bem como
que atente contra o exercício dos direitos políticos, individuais e
sociais e a segurança do país.
PROBIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
 Aqueles que atente contra a
probidade na administração,
a lei orçamentária ou
cumprimento das leis e das
decisões judiciais.
IMPEACHMENT
 Poderá ser oferecida por qualquer cidadão, deve ser
aprovada por um quórum especial na câmara dos
Deputados, quórum esse de 2/3 de seus membros. 
65
CRIMES COMUNS 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
IMPEACHMENT
Após a aprovação do processo pela câmara dos
Deputados, será o Presidente submetido a julgamento
perante o senado federal, sujeitando-se a condenação
à perda do cargo e inabilitação para o exercício de
qualquer função pública pelo prazo de 8 anos, sem
prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
Qualquer outro crime praticado pelo Presidente da
República que não seja enquadrado numa das
hipóteses de crimes de responsabilidade será
considerado crime comum.
Sujeito à ação penal
pública pelo Procurador-
Geral da República e à
ação penal privada pelo
ofendido. 
66
CRIMES COMUNS 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
 Em ambos os casos, a aprovação da câmara dos Deputados
através do quórum especial de 2/3 de seus membros caso a
denúncia ou queixa-crime seja recebida pelo STF. 
SUSPENSÃO DE SUAS FUNÇÕES 
Tanto nos casos de crimes comuns
quanto nos casos de crimes de
responsabilidade, o Presidente da
República ficará suspenso de suas
funções pelo prazo máximo de 180 dias. 
Nas infrações penais comuns, a suspensão de suas
funções ocorre se recebida a denúncia ou queixa-
crime pelo Supremo Tribunal federal. 
O prazo máximo de suspensão de
suas funções é de 180 dias.
Findo o prazo, cessa o
afastamento do Presidente, sem
prejuízo do regular
prosseguimento do processo. 
67
RESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Enquanto não sobrevier sentença
condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará
sujeito a prisão.
Durante a vigência de seu mandato, não
pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções. 
Importante destacar que referidos direitos não se
estendem aos Governadores de Estado ou
Distrito Federal, bem como aos Prefeitos,
conforme decisão do STF 
MINISTROS DE ESTADO 
São escolhidos e exonerado
pelo Presidente da República,
sem necessidade de prévia
autorização de órgão algum. 
68
RESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
COMPETÊNCIAS
Possuem também os Ministros
de Estado as funções de
expedir instruções para a
execução das leis, decretos e
regulamentos. 
Apresentarrelatório anual de sua gestão no Ministério
e praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe
forem outorgadas ou delegadas, tais como prover,
extinguir cargos públicos na forma da lei. 
69
Vice-Presidente da República 
Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Senado Federal
Lideres da Maioria e da Minoria da Câmara dos
Deputados 
Líderes da Maioria e Minoria do Senado Federal 
Ministro da Justiça 
Seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e
cinco anos, sendo dois nomeados pelo Presidente da
República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois
eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato
de três anos, vedada a recondução 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
CONSELHO DA REPÚBLICA 
O Conselho da República é um órgão superior de consulta do
Presidente da República, sendo composto: 
Deve o Conselho da República pronunciar-se sobre a
intervenção federal, sobre o estado de defesa e
estado de sítio, bem como sobre as questões
relevantes para a estabilidade das instituições
democráticas. 
70
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER EXECUTIVO
CONSELHO DA REPÚBLICA 
Vale para os assuntos relacionados à soberania
nacional e à defesa do Estado democrático. O referido
conselho é composto: 
Vice-presidente da República 
Presidente da Câmara dos
Deputados 
Presidente do Senado Federal
Ministro da Justiça 
Ministro de Estado da Defesa
Ministro das Relações Exteriores 
Ministro do Planejamento 
Pelo comandante da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica
71
TITULARIDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTADO DE DEFESA 
Medida excepcional para garantir a ordem (quebrada
ou em iminência de ser quebrada) em momentos de
anormalidade e instabilidade social. 
A titularidade para decretação é do Presidente da
República, ouvido o Conselho da defesa nacional. 
Quando se declara tal
medida, alguns direitos e
garantias assegurados
pela CF/88 poderão ser
suspensos. As hipóteses
taxativas previstas no Art.
136 da CF
Ele o fará por meio de Decreto
que estipulará um prazo para
duração do estado de defesa,
local de abrangência e as
medidas coercitivas para
restabelecimento da ordem
(direitos suspensos).
72
AUTORIZAÇÃO LEGAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTADO DE DEFESA 
Não precisa de autorização
prévia do Congresso Nacional,
mas este fará o controle
político de medida após a
decretação e, se entender por
rejeitar (maioria absoluta),
cessará o estado de defesa. 
PRAZOS
O prazo máximo de duração do estado de defesa é
de 30 dias, prorrogáveis uma única vez por mais 30
dias. 
Direitos individuais podem
ser suspensos, dentre eles o
direito de reunião, sigilo das
correspondências,
comunicação telegráficas e
telefônicas.
73
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTADO DE SÍTIO 
O estado de sítio é medida de exceção nas crises
constitucionais, ou seja, momentos de
anormalidade e instabilidade social.
Comoção de grave repercussão nacional ou se o Estado
de defesa se mostrou ineficaz, guerra externa ou
resposta à agressão armada estrangeira. 
As hipóteses para sua
instauração estão fixadas
no Art. 137, da CF.
Quando se decreta tal
medida, alguns direitos e
garantias assegurados
na CF também poderão
ser suspensos. 
74
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTADO DE SÍTIO 
PROCEDIMENTO
Deve ser exercido antes, com a solicitação prévia pelo
Presidente da República ao Congresso Nacional, que
se manifestará por maioria absoluta.
PRAZOS
O prazo máximo de duração do
estado de defesa é de 30 dias,
prorrogáveis uma única vez por
mais 30 dias. 
Em se tratando de estado de sítio decretado por
motivos de guerra, a instaurarão fixará seu início
e este vigorará enquanto perdurar a guerra. 
75
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO FEDERAL 
Trata-se da suspensão temporária da
autonomia dos entes federativos, em casos de
anormalidades taxativamente expressas na CF,
enquanto durar a anormalidade. 
Essa suspensão é feita por meio de intervenção
federal nos Estados, DF e Municípios que existirem em
territórios federais ou por intervenção federal em seus
municípios. 
A intervenção federal é realizada pela união nos Estados
ou DF, nas hipóteses taxativas do Art. 34 da CF. 
Manter a integridade nacional.
Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra. 
Por termo a grave comprometimento da ordem pública.
Garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da
federação.
Reorganizar as ameaças da unidade da federação que suspender o
pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos,
salvo por motivo de força maior, ou que deixar de entregar aos
municípios receitas tributárias fixadas na constituição dentro dos prazos
estabelecidos em lei. 
Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial.
Assegurar a observância dos chamados princípios constitucionais
sensíveis. 
76
POR SOLICITAÇÃO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO FEDERAL 
Decretada pelo presidente da
república (ato discricionário)
com prévia solicitação do Poder
legislativo ou Executivo.
ESPONTÂNEA Decretada de ofício peloPresidente da República 
PROVOCADA POR REQUISIÇÃO 
Decretada pelo Presidente da República (ato vinculado)
com prévia requisição do Poder Judiciário ou STF, STJ, TSE.
POR REQUISIÇÃO
Provocada, dependendo de
representação PGR e STF/STJ: Nos
casos de descumprimento dos princípios
sensíveis e viabilizada por ADI
interventiva ou Representativa, ou nos
casos de recusa ao cumprimento de lei
federal, também viabilizada por ADI
interventiva ou representativa.
77
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO FEDERAL 
PROCEDIMENTO
A instauração é feita por decreto presidencial de
intervenção e a execução também é de competência
privativa do Presidente da República 
O congresso, em 24 horas da expedição
do decreto interventivo, deverá apreciá-lo,
aprovando-o por decreto legislativo,
suspendendo a execução. Hipótese (o
presidente deve cessar a intervenção sob
pena de crime de responsabilidade). 
CONTROLE POLÍTICO
Esse controle político através do
decreto legislativo é
dispensado quando somente o
decreto presidencial já bastar
para estabelecer a normalidade
(possível nos casos de
intervenção provocada
dependendo de representação e
provimento). 
78
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A intervenção estadual é exercida
pelo Estados-membros em seus
municípios e pela União em
municípios territoriais, nas
hipóteses taxativas do Art. 35 da
CF, quais sejam: 
Quando se deixar de pagar, sem motivo de força maior,
por dois anos consecutivos, a dívida fundada.
Quando não forem prestadas as contas devidas, na
forma da lei.
Quando não tiver sido
aplicado o mínimo exigido
da receita municipal na
manutenção e no
desenvolvimento do ensino
em ações e serviços
públicos de saúde.
Para assegurar a observância de princípios indicados na
constituição estadual ou para prover a execução de lei,
ordem ou decisão judicial.
79
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO ESTADUAL
A decretação e execução são
de competência privativa do
governador, por decreto de
intervenção (define
condições, prazos, amplitude
e, se couber, nomeia
interventor). 
FORÇAS ARMADAS 
Aqui também há controle político: o decreto
interventivo deverá ser submetido à apreciação da
Assembleia Legislativa em 24 horas, que o aprovará
ou não, por decreto legislativo. 
 As forças armadas,
constituídas pela Marinha, pelo
Exército e pela Aeronáutica,
são instituições nacionais
permanentes 
Destinam-se à defesa da Pátria e à garantia dos
poderes constitucionais. Poder legislativo ou Executivo.
80
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
INTERVENÇÃO ESTADUAL
SERVIÇO MILITAR
O serviço militar é obrigatório,
salvo para as mulheres e
eclesiásticos.
Garantida a liberdade de crença a quem se recusa a exercê-lo,
sendo atribuído um serviço alternativo aos que, em tempo de
paz, após ajustados, alegarem impedimento de consciência,
entendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de
atividades de caráter essencialmentemilitar.
 SEGURANÇA PÚBLICA 
A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidades de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:
Polícia federal 
Polícia rodoviária federal 
Polícia ferroviária federal 
Polícias civis 
Polícias militares 
Corpo de bombeiros e 
Policia Penal 
81
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
PERMANENTES (OU TEMÁTICAS):
Podem ser criadas por cada casa
(câmara ou Senado) ou para o
Congresso Nacional, no interesse de
duas casas em conjunto.
DIREITO CONSTITUCIONAL
CPI- COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO 
Criadas para discussão e estudo de alguns
assuntos ou abordagens, visando facilitar os
trabalhos do congresso nacional. 
PRAZO
Sempre determinado, uma vez que a comissão é
temporária. Normalmente fixado quando do momento de
sua criação. O Supremo tribunal federal admite a
prorrogação desse prazo desde que seja na mesma sessão
legislativa em que a CPI foi criada. 
CLASSIFICAÇÃO:
Criadas para uma matéria abrangente
de interesse não transitório. 
Ex.: Comissão de Ética e
Comissão de Constituição e
justiça.
82
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
CPI - CLASSIFICAÇÃO:
TEMPORÁRIA (OU ESPECIAIS):
 Criadas para apreciar matérias específicas de interesse
transitório. Terminam ao atingirem a finalidade para qual
foram criadas ou com término do prazo a ela estabelecida 
CPI - PODERES
 Possui poderes
investigatórios, próprios
das autoridades judiciais,
podendo quebrar o sigilo
fiscal e bancário e
conduzir testemunha a
depor.
NÃO TEM PODERES:
Não tem poderes
jurisdicionais, não podendo
impor penalidades ou
condenar, devendo, nesses
casos, encaminhar cópias da
investigação ao MP para
apurar as eventuais
responsabilidades 
COMISSÕES MISTAS 
Formadas por membros
da câmara e do senado
para dar pareceres em
assuntos que devam ser
examinados em sessão
conjunta pelo congresso
nacional.
Podem ser permanentes ou temporária
83
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
São formadas por membros da
câmara e do senado para
representação do congresso
nacional, eleitos em cada período da
sessão legislativa (semestre) para
atuar no recesso próximo futuro.
DIREITO CONSTITUCIONAL
COMISSÕES REPRESENTATIVAS
Constitui-se durante o recesso parlamentar para estudo
de assuntos que ocasionem sessões extraordinárias. 
SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA 
Reunião em Brasília que ocorre anualmente,
02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12, para
que os parlamentares exerçam suas
funções.
Essas reuniões são normalmente feitas separadamente para
cada Casa, mas os parlamentares também podem se reunir
de forma conjunta.
RECESSO PARLAMENTAR
Período em que normalmente os parlamentares não praticam
suas funções. Engloba o período de 18 a 31/07 e 23/12 a
01/02. 
84
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Quanto à composição da
mesa do Congresso
Nacional, a presidência é o
presidente do senado,
alternando-se os demais
cargos com duas casa
(Primeiro vice, segundo
vice...) 
DIREITO CONSTITUCIONAL
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA 
Convocação durante o recesso nas hipóteses
taxativamente previstas na constituição federal.
Nesses casos, os parlamentares só poderão deliberar
sobre a matéria extraordinária pela qual foram
convocados. Exceção: podem resolver as medidas
provisórias em vigor.
REUNIÕES PARLAMENTARES 
Sessão preparatória 
Ocorre sempre no 1º e no 3º ano da legislatura, em 1º de
fevereiro, para a primeira cerimônia de posse dos
parlamentares e eleição das respectivas meses (câmara e
senado e congresso nacional), com mandato de 02 anos. 
85
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
DIREITO CONSTITUCIONAL
LEI ORDINÁRIA E LEI COMPLEMENTAR
LEI ORDINÁRIA 
Tem caráter residual, ou seja, tudo que não for
regulado por lei complementar. Não há hierarquia
entre lei complementar e lei ordinária 
LEI COMPLEMENTAR
As hipóteses estão
previstas na constituição
federal. 
QUÓRUM DE VOTAÇÃO 
LEI COMPLEMENTAR - Maioria absoluta; 
LEI ORDINÁRIA - Maioria simples; 
PODE SER REVOGADA POR:
LEI COMPLEMENTAR 
LC, EC, e até mesmo, por lei
ordinária, se a lei não tratar
de matéria reservada pela
constituição.
LEI ORDINÁRIA
Lei ordinária, lei
complementar ou
emenda à
constituição.
86
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Exclusiva do presidente da
república (Âmbito federal). 
EDITADAS SEMPRE EM CASOS
DE: Relevância e Urgência. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
MEDIDA PROVISÓRIA 
As medidas provisórias foram criadas pela constituição de
1988 como um substituto aos extintos decretos-leis. 
As medidas provisórias não são leis propriamente ditas,
equivalentes às leis ordinárias, com vigência
determinado. 
COMPETÊNCIA 
PROCEDIMENTO ESPECIAL 
Presidente da
república 
Submete ao congresso
nacional 
Suspende-se o prazo
durante o recesso
parlamentar 
A MP vigora por 60 dias,
prorrogada por igual
período. 
PERDA DE EFICÁCIA: Se não for convertida em lei no prazo. Salvo o
dispositivo disposto no Art.62, parágrafos 11 e 12 da CF.
87
Discutido pelo
congresso 
aprovado pela maioria
simples 
Será promulgado pelo presidente do senado
federal que determinará a sua promulgação
DIREITO CONSTITUCIONAL
DECRETOS
É uma espécie legislativa que serve para
materializar as competências exclusivas do
Congresso nacional (Art.49, CF)
PROCEDIMENTO ESPECIAL 
88
DIREITO CONSTITUCIONAL
RESOLUÇÕES
As resoluções
materializam as
competências privativas
da câmara dos deputados
e do senado federal. (Art.
51 e 52 da CF). 
Haverá discussão nas
duas casas (Aprovação
por maioria simples)
PROCEDIMENTO ESPECIAL 
O regime interno
determina as regras do
processo legislativo. 
Será promulgada pelo presidente da
casa legislativa (SF)
Não há Sansão do
Presidente da
República 
89
DIREITO CONSTITUCIONAL
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIR. HUMANOS
O decreto legislativo deverá ser
aprovado pelo mesmo trâmite das
emendas constitucionais (Votação
por maioria absoluta 3/5 em dois
turnos), equiparando-se nesse caso
o tratado internacional a emenda
constitucional. 
E EMENDAS CONSTITUCIONAIS 
TRATADOS INT.
E EMENDAS CONSTITUCIONAIS 
Visa alterar o texto da constituição (poder
constituinte derivado).
A tramitação das emendas constitucionais também
submete as fases incoativa e constitutiva. 
LIMITAÇÕES 
Cláusulas pétreas implícitas. MATERIAIS
90
DIREITO CONSTITUCIONAL
E EMENDAS CONSTITUCIONAIS 
CIRCUNSTANCIAIS
Estado de sítio; 
Estado de defesa;
Intervenção Federal. 
LEI ORDINÁRIA
Iniciativa;
Quórum;
Turnos;
Promulgação; e 
Imputabilidade.
FASE INICIATIVA 
Se constitui na apresentação do projeto de emenda (PEC)
a uma das casas do congresso nacional, pode ser
realizada por: 
Presidente da república;
Um terço dos membros da câmara ou do senado federal,
em conjunto ou separadamente;
Mais da metade das assembleias legislativas dos
estados e Distrito Federal, em votação por maioria
simples. 
91
DIREITO CONSTITUCIONAL
E EMENDAS CONSTITUCIONAIS 
PROCEDIMENTO CÂMARA DOS
DEPUTADOS 
Votados em 2 turnos e
aprovação de 3/5 dos membros. 
SE APROVADO VAI
PARA:
SENADO FEDERAL Votados em 2 turnos e aprovação
de 3/5 dos membros. 
REJEITADA APROVADA
Será arquivada, não
poderá ser apresentada
na mesma sessão
legislativa. 
Promulgação
pelas mesas da
Câmara e senado
federal. 
92
Ocorrerá mediante concurso
público de provas e títulos, com a
participação da Ordem dos
Advogados do Brasil, em todas as
fases, exigindo-se do bacharel em
direito, no mínimo três anos de
atividade jurídica 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
FUNÇÃO E ESTRUTURA 
O poder judiciário tem previsão constitucional para exercer
como sua função típica a pacificação dos conflitos. 
A constituição Federal estabelece que são
órgãos do Poder Judiciário:
O Supremo Tribunal Federal 
O conselho Nacional de Justiça
Os tribunais Regionais Federais e
Juízes Federais
Os tribunais e juízes Eleitorais 
Os tribunais e Juízes Militares 
Os tribunais e Juízes dos Estados
e do DF e Territórios 
INGRESSO NA MAGISTRATURA 
93
A promoção dos magistrados de entrância para
entrância ocorrerá, alternadamente,por autos em
seu poder além de prazo legal, não podendo devolvê-
los ao cartório sem o devido despacho ou decisão. 
PROMOÇÃO 
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
SUBSÍDIO 
Subsídio dos Ministros dos
Tribunais superiores
corresponderá a noventa e
cinco por cento do subsídio
mensal fixado para os Ministros
do Supremo Tribunal Federal 
REMOÇÃO
O Juiz titular pode ser removido
ou aposentado compulsoriamente,
por interesse público, mediante
decisão por voto da maioria
absoluta do respectivo tribunal ou
do Conselho Nacional de Justiça,
assegurada ampla defesa. 
94
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
QUINTO CONSTITUCIONAL 
Um quinto dos lugares dos tribunais Regionais Federais,
dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e
Territórios, será ocupado por membros do Ministério
Público com mais de Dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes. 
Portanto, o ingresso nesses
tribunais de Advogados e
promotores sem terem passado
pela magistratura, virando
desembargadores após o
procedimento de escolha. 
PROCEDIMENTO 
O procedimento para
preenchimento de vaga do
quinto constitucional ocorre da
seguinte forma:
95
DIREITO CONSTITUCIONAL
QUINTO CONSTITUCIONAL 
PROCEDIMENTO 
Aberta a vaga para o respectivo tribunal,
o órgão da classe que obteve a vaga
envia uma lista com seus nomes (lista
sêxtupla) para apreciação pelo tribunal.
Recebidas as indicações, o tribunal formará
lista tríplice, e, enviando-a ao poder
executivo, que, vinte dias subsequentes,
escolherá um seus integrantes para nomeação. 
PODER JUDICIÁRIO 
96
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
COMPOSIÇÃO E INVESTIDURA 
O supremo tribunal federal, como órgão máximo da
estrutura do Poder Judiciário, é o responsável pela guarda
da constituição Federal, composto por 11 ministros
nomeados pelo presidente da República, após aprovado a
escolha pela maioria absoluta do senado federal. 
PODER JUDICIÁRIO 
Como requisitos, estes deverão ser brasileiros natos,
escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e
cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada.
COMPETÊNCIAS
Julgar as ações de controle
concentrado de constitucionalidade,
bem como, nas infrações penais
comuns, o presidente da república, o
vice-presidente, os membros do
congresso nacional, seus próprios
ministros e o procurador-geral da
república. 
97
COMPETÊNCIAS DO STF
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
PODER JUDICIÁRIO 
Ocorrerá mediante concurso público de provas e
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados
do Brasil, em todas as fases, exigindo-se do bacharel
em direito, no mínimo três anos de atividade jurídica 
Crimes de
responsabilidade, os
Ministros de Estado e os
comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, os
membros dos Tribunais
Superiores, os do Tribunal de
contas da União e os chefes
de missão diplomática de
caráter permanente. 
98
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
PODER JUDICIÁRIO 
LITÍGIO ENTRE ESTADO ESTRANGEIRO
Ou organismo internacional e a união, o estado, o
Distrito Federal ou o Território, a competência para
julgamento será do STF, da mesma forma que o
pedido de extradição solicitado por estrangeiro.
CONFLITO ENTRE COMPETÊNCIAS
Caso exista conflito de competência entre STJ e
quaisquer tribunais, ou entre Tribunais Superiores, ou
haja as ações contra o CNJ e contra o Conselho
Nacional do Ministério Público, todos esses casos
também são jugados no STF
SÚMULAS VINCULANTES 
A súmula tem por objetivo a validade, a interpretação e
a eficácia de normas determinadas, acerca das quais
haja controvérsia atual de entre órgãos. 
99
Nas causas em que forem partes
Estado estrangeiro ou
organismo internacional, de um
lado, e, do outro, município ou
pessoa residente ou domiciliada
no país, a competência para
julgamento também é do STJ. 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
O STJ é o guardião da legislação infraconstitucional 
COMPETÊNCIAS
Elencadas no Art. 105 da CF,
importante destacar a de julgar os
conflitos de competência entre
quaisquer tribunais, bem como entre
tribunal e juízes a ele não vinculados e
entre juízes vinculados a tribunais
diversos. 
Homologação de sentença estrangeira e a concessão
de executar às cartas rogatórias
100
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
Um terço, em partes iguais,
dentre advogados e membros
do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e
Territórios, alternadamente 
COMPOSIÇÃO E INVESTIDURA 
Ocorre pelo Presidente da República, dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico
e reputação ilibada, após aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal, sendo sua
composição formada da seguinte forma: 
Um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um
terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça,
indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal. 
101
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ 
Tem sede na Capital Federal
COMPETÊNCIA
Compete ao CNJ o controle da
atuação administrativa e
financeira do poder Judiciário
e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes. 
RECLAMAÇÕES CONTRA MEMBROS:
Compete receber e conhecer das reclamações contra
membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive
contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos
prestadores de serviços notariais e de registro que
atuem por delegação do poder público ou oficializado
COMPOSIÇÃO E INVESTIDURA
O conselho nacional de justiça compõe-se de 15
membros com mandato de 2 anos, admitida 1
recondução, nomeados da seguinte forma: 
102
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ 
O presidente do STF.
Um ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal. 
Um ministro do TST, indicado pelo respectivo tribunal.
Um desembargador de TJ, indicado pelo STF.
Um juiz estadual, indicado pelo STF.
Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo STJ.
Um juiz federal, indicado pelo STJ.
Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo TST.
Um juiz do Trabalho,
indicado pelo TST.
 Um membro do ministério
público estadual, escolhido
pelo Procurador-Geral da
República dentre os nomes
indicados pelo órgão
competente de cada
instituição estadual. 
Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil.
Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, indicados um pela câmara dos deputados e outro
pelo Senado Federal. 
103
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAIS REGIONAIS E JUÍZES FEDERAIS 
São órgãos da justiça federal os Tribunais regionais
Federais e os juízes estaduais 
Compõe-se de, no mínimo, sete
juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região e
nomeados pelo presidente da
República dentre os brasileiros
com mais de trinta anos e menos
de sessenta e cinco anos. 
104
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO 
São órgãos da justiça do Trabalho o Tribunal do Trabalho,
os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do
Trabalho.
O TST compor-se-á de vinte e
sete ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e
cinco e menos de sessenta e
cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após
aprovação pela maioria absoluta
do Senado Federal. 
105
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO 
TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
São órgãos da justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral,
os Tribunais Regionais Eleitorais e as juntas Eleitorais 
O Tribunal Superior Eleitoral
compor-se-á, no mínimo de
sete ministros, escolhidos
mediante eleição, pelo voto
secreto, três juízes dentro os
Ministros do STF, dois juízes
dentro

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