Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ORIENTAÇÕES SOBRE PESQUISA DE PREÇOS SUMÁRIO POR QUE PESQUISAR PREÇOS? ......................................................................................... 1 PESQUISA DE PREÇOS X PLANEJAMENTO ....................................................................... 2 A LEI 14.133/2021 E A PESQUISA DE PREÇOS ................................................................... 3 A INSTRUÇÃO NORMATIVA 65/2021 E A PESQUISA DE PREÇOS ................................... 5 ELEMENTOS MÍNIMOS QUE MATERIALIZARÃO UMA PESQUISA DE PREÇOS ............. 5 MÉTODOS ACEITOS DE PESQUISA ..................................................................................... 7 QUAIS PREÇOS DEVEM SER CONSIDERADOS? ............................................................... 8 SOBRE A CONTRATAÇÃO DIRETA E A PESQUISA DE PREÇOS ..................................... 8 QUEM FAZ A PESQUISA DE PREÇOS? ............................................................................... 9 QUAIS PERGUNTAS INDISPENSÁVEIS AO FAZER UMA PESQUISA DE PREÇOS? ..... 10 POR QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMPRA MAL? ............................................... 11 POR QUE PESQUISAR PREÇOS? É fundamental para garantir a transparência, a eficiência e a economicidade nos processos licitatórios. Algumas razões pelas quais a pesquisa de preços é essencial: Economia de recursos públicos: Ao realizar uma pesquisa de preços detalhada e abrangente, os órgãos públicos podem identificar as melhores ofertas disponíveis no mercado, garantindo que o dinheiro público seja utilizado da forma mais eficiente possível. Garantia da competitividade: A pesquisa de preços permite que os órgãos públicos identifiquem potenciais fornecedores e concorrentes, incentivando a participação de um maior número de empresas nos processos licitatórios. Isso aumenta a competitividade e, consequentemente, as chances de obtenção de melhores propostas. Transparência e controle: A realização de uma pesquisa de preços robusta e bem documentada ajuda a demonstrar a transparência do processo licitatório, fornecendo uma base sólida para justificar as decisões de contratação e facilitando a auditoria e o controle por parte dos órgãos de fiscalização. Prevenção de sobrepreços e superfaturamento: Ao comparar os preços praticados no mercado, os órgãos públicos podem identificar possíveis sobrepreços e superfaturamento, contribuindo para a prevenção de irregularidades e a garantia da lisura nos contratos firmados. Portanto, a pesquisa de preços desempenha um papel fundamental na promoção da eficiência, transparência e legalidade nos processos licitatórios, sendo uma prática obrigatória e essencial para o cumprimento das normas estabelecidas pela Lei 14.133 de licitações. PESQUISA DE PREÇOS X PLANEJAMENTO Na Lei 14.133/2021, a pesquisa de preços é intimamente relacionada ao princípio do planejamento, que é um dos pilares fundamentais que orientam os processos licitatórios. O princípio do planejamento, conforme estabelecido na referida lei, exige que a Administração Pública realize um adequado planejamento das contratações, levando em consideração os objetivos a serem alcançados, os recursos disponíveis, as especificações técnicas dos bens ou serviços a serem contratados, entre outros aspectos relevantes. Dentro desse contexto, a pesquisa de preços desempenha um papel crucial no planejamento das contratações públicas. Antes de lançar um procedimento licitatório, a Administração deve realizar uma pesquisa minuciosa dos preços praticados no mercado, com o objetivo de embasar as estimativas de custos e definir parâmetros que nortearão a seleção da proposta mais vantajosa. Ao realizar essa pesquisa de preços de forma criteriosa, a Administração Pública pode: Antecipar possíveis problemas relacionados à disponibilidade de recursos orçamentários para a contratação; Definir adequadamente os objetos e as especificações técnicas dos contratos, considerando os preços praticados no mercado; Estabelecer uma estimativa realista dos custos envolvidos na contratação, evitando surpresas durante a execução do contrato; Promover a competição entre os potenciais fornecedores, incentivando a apresentação de propostas mais vantajosas para a Administração. Portanto, a pesquisa de preços está intrinsecamente ligada ao princípio do planejamento, pois contribui para uma gestão mais eficiente e transparente dos recursos públicos, possibilitando a realização de contratações que atendam às necessidades da Administração de forma adequada e econômica. A LEI 14.133/2021 E A PESQUISA DE PREÇOS A utilização de preços é um elemento central nos procedimentos licitatórios, sendo fundamental para garantir a transparência, a competitividade e a economicidade nas contratações públicas. A Lei 14.133/2021 estabelece diversas disposições relacionadas ao uso de preços como parte integrante do processo licitatório, desde a estimativa inicial até a definição dos critérios de aceitabilidade dos preços nas propostas apresentadas pelos licitantes. Nesta lista, destacamos os principais artigos da referida lei que abordam esse tema, fornecendo diretrizes claras para a realização de pesquisas de mercado e a definição de parâmetros para a seleção das melhores propostas. Esses dispositivos visam assegurar a lisura e a eficiência nos processos licitatórios, promovendo o uso adequado dos recursos públicos. A seguir, apresentamos os artigos pertinentes: Lista de Artigos: Artigo 13: Define que o projeto básico ou executivo deve incluir a estimativa de custos, a qual deve ser realizada mediante orçamento estimado baseado em pesquisa de mercado. Artigo 18, inciso IV: Estabelece que o edital de licitação deve conter, entre outras informações, a definição do critério de aceitabilidade dos preços, incluindo as faixas de variação em relação aos preços estimados pela administração. Artigo 26, § 1º, inciso II: Determina que o instrumento convocatório deve conter a definição dos critérios de aceitabilidade dos preços unitários e globais, permitindo a fixação de preços máximos, baseando-se em pesquisa de mercado. Artigo 27, § 1º, inciso II: Determina que, no caso de licitação do tipo menor preço, o edital deve indicar o valor máximo aceitável para a contratação, baseando-se em pesquisa de mercado. Artigo 34, § 5º: Dispõe que, nos casos em que a modalidade de licitação for o pregão, o orçamento estimado obtido por meio de pesquisa de mercado deve ser registrado no processo licitatório. Artigo 52, § 5º: Ao tratar da modalidade de leilão, estabelece que o edital deve indicar o preço mínimo para arrematação, baseando-se em pesquisa de mercado. Artigo 68, § 2º: Determina que a justificativa técnica para contratação direta deve incluir, entre outros elementos, a demonstração da compatibilidade dos preços com os praticados no mercado, ou seja, por meio de orçamento estimado. Artigo 72, § 4º: No caso de dispensa ou inexigibilidade de licitação, a autoridade competente deve justificar a escolha do fornecedor ou prestador de serviço, com base em orçamento estimado obtido por meio de pesquisa de mercado. Artigo 88, inciso I: Ao tratar dos procedimentos de revisão e reajuste dos contratos, determina que a Administração deve basear-se em índices oficiais ou em orçamento estimado obtido por meio de pesquisa de preços de mercado. Essa lista destaca os dispositivos legais relevantes que orientam o uso de preços nos processos licitatórios de acordo com a Lei 14.133/2021. A INSTRUÇÃO NORMATIVA 65/2021 E A PESQUISA DE PREÇOS No contexto da pesquisa de preços, a IN 65/2021 estabelece diretrizes específicas para a realização da pesquisa de mercado. Ela prevê a utilização de diversos meios para a obtenção de informações sobre os preços praticados no mercado, como consultaàs bases de dados públicas, consulta a órgãos ou entidades públicas e privadas, e até mesmo a realização de procedimentos de cotação eletrônica ou presencial. Além disso, a IN 65/2021 estabelece que os órgãos e entidades devem documentar de forma adequada a pesquisa de preços realizada, registrando as fontes consultadas, os valores obtidos e quaisquer outras informações relevantes para embasar a estimativa de custos e a definição dos parâmetros para a contratação. Dessa forma, a Instrução Normativa nº 65/2021 reforça a importância da pesquisa de preços como parte fundamental do processo de planejamento e realização das contratações públicas, contribuindo para a transparência, a eficiência e a economicidade nas contratações de serviços terceirizados pelo governo federal. ELEMENTOS MÍNIMOS QUE MATERIALIZARÃO UMA PESQUISA DE PREÇOS O artigo 3º da Instrução Normativa SEGES/ME nº 65/2021 estabelece os elementos mínimos que devem ser contemplados na pesquisa de preços para aquisição de bens e contratação de serviços em geral no âmbito da administração pública federal. Destaco os itens que devem constar no documento da pesquisa de preços: 1. Descrição do objeto a ser contratado: Deve-se fornecer uma descrição detalhada dos bens ou serviços a serem contratados, garantindo uma compreensão clara do escopo do que está sendo solicitado. 2. Identificação do(s) agente(s) responsável(is) pela pesquisa ou, se for o caso, da equipe de planejamento: É importante especificar quem é responsável pela realização da pesquisa de preços ou pela equipe de planejamento envolvida no processo. 3. Caracterização das fontes consultadas: Deve-se listar as fontes consultadas durante a pesquisa de preços, como bases de dados, órgãos públicos ou entidades privadas. 4. Série de preços coletados: Inclui os preços obtidos durante a pesquisa, proporcionando uma visão abrangente das variações de preços no mercado. 5. Método estatístico aplicado para a definição do valor estimado: Deve-se explicar o método utilizado para calcular o valor estimado, como média, mediana ou outros métodos estatísticos. 6. Justificativas para a metodologia utilizada: É necessário fornecer justificativas para a escolha da metodologia empregada, especialmente se houver desconsideração de valores inconsistentes, inexequíveis ou excessivamente elevados. 7. Memória de cálculo do valor estimado e documentos que lhe dão suporte: Deve-se apresentar a memória de cálculo detalhada do valor estimado, juntamente com os documentos que embasam essa estimativa. 8. Justificativa da escolha dos fornecedores, no caso da pesquisa direta: Se a pesquisa envolver uma abordagem direta com fornecedores, é necessário justificar a escolha desses fornecedores. Esses elementos garantem a transparência e a fundamentação adequada da pesquisa de preços, contribuindo para uma contratação pública mais eficiente e econômica. MÉTODOS ACEITOS DE PESQUISA A pesquisa de preços desempenha um papel crucial no processo licitatório, garantindo transparência, eficiência e economia na contratação de bens e serviços pela administração pública. Segundo a Instrução Normativa SEGES/ME nº 65/2021, é fundamental conduzir a pesquisa de preços de maneira criteriosa, utilizando diferentes ferramentas e fontes de informação. Abaixo, destacamos os principais pontos referentes aos métodos de pesquisa de preços, conforme estabelecido na referida instrução: Artigo 5º, Incisos I e II - Composição de custos unitários e contratações similares: Priorize o uso de ferramentas como Painel de Preços ou banco de preços em saúde, buscando valores menores ou iguais à mediana do item correspondente nos sistemas oficiais de governo. Além disso, é essencial considerar contratações similares feitas pela Administração Pública no período de 1 ano anterior à data da pesquisa de preços. Artigo 5º, Inciso III - Dados de pesquisa publicada em mídia especializada: É permitido utilizar dados de pesquisa publicada em mídia especializada, de tabela de referência formalmente aprovada pelo Poder Executivo federal e de sítios eletrônicos especializados, desde que estejam atualizados e compreendidos no intervalo de até 6 meses de antecedência da data de divulgação do edital. Artigo 5º, Inciso IV - Pesquisa direta com fornecedores: Pode ser realizada pesquisa direta com, no mínimo, 3 fornecedores, mediante solicitação formal de cotação por meio de ofício ou e-mail. É necessário justificar a escolha desses fornecedores e garantir que os orçamentos obtidos não tenham mais de 6 meses de antecedência da data de divulgação do edital. Artigo 5º, Inciso V - Pesquisa na base nacional de notas fiscais eletrônicas: É permitida a pesquisa na base nacional de notas fiscais eletrônicas, desde que a data das notas fiscais esteja compreendida no período de até 1 ano anterior à data de divulgação do edital. QUAIS PREÇOS DEVEM SER CONSIDERADOS? De acordo com a Instrução Normativa SEGES/ME nº 65/2021, os métodos aceitos para obtenção do preço estimado são os seguintes, conforme o artigo 6º: Média, Mediana ou Menor dos Valores: O artigo 6º da instrução normativa estabelece que serão utilizados como métodos para obtenção do preço estimado a média, a mediana ou o menor dos valores obtidos na pesquisa de preços. Estes cálculos devem incidir sobre um conjunto de três ou mais preços, desconsiderando valores inexequíveis, inconsistentes e excessivamente elevados. Esses métodos permitem uma análise abrangente dos preços coletados, garantindo uma estimativa justa e adequada. Esses métodos devem ser aplicados com base nos critérios estabelecidos na legislação, buscando sempre a transparência e a eficiência no processo de contratação pública. SOBRE A CONTRATAÇÃO DIRETA E A PESQUISA DE PREÇOS Conforme o artigo 7º da Instrução Normativa SEGES/ME nº 65/2021, a aplicação da pesquisa de preços em contratações diretas por inexigibilidade ou por dispensa de licitação deve seguir os seguintes passos: Aplicação dos Parâmetros da Pesquisa de Preços: Os parâmetros estabelecidos na Instrução Normativa, como composição de custos unitários, contratações similares, dados de pesquisa publicada em mídia especializada, pesquisa direta com fornecedores e pesquisa na base nacional de notas fiscais eletrônicas, devem ser utilizados para estimar o preço do objeto a ser contratado. Justificativa dos Preços: Caso não seja possível estimar o valor do objeto de acordo com os parâmetros da pesquisa de preços, a justificativa dos preços DEVERÁ ser fundamentada com base em valores de contratações de objetos idênticos, comercializados pela futura contratada. Esta justificativa pode ser feita por meio da apresentação de notas fiscais emitidas para outros contratantes, públicos ou privados, no período de até 1 ano anterior à data da contratação pela Administração, ou por outro meio idôneo. Vedação da Contratação Direta por Inexigibilidade: Fica vedada a contratação direta por inexigibilidade caso a justificativa de preços demonstre a possibilidade de competição. Isso significa que se a justificativa apresentar condições que permitam a competição entre fornecedores, a contratação direta por inexigibilidade não será permitida. Contratação Concomitante à Seleção da Proposta Economicamente Mais Vantajosa: Nos casos de dispensa de licitação com base nos incisos I e II do art. 75 da Lei nº 14.133/2021, a estimativa de preços poderá ser realizada concomitantemente à seleção da proposta economicamente mais vantajosa. Isso significa que a estimativa de preços pode ser feita durante o processo de seleção da proposta, facilitando a agilidade do processo. (https://portal.sollicita.com.br/Noticia/20472/dispensa-eletrônica- concomitante-com-estimativa-de-preços) Essas são as orientações fornecidas pelo artigo 7º da Instrução NormativaSEGES/ME nº 65/2021 para aplicação da pesquisa de preços em contratações diretas. QUEM FAZ A PESQUISA DE PREÇOS? De acordo com a Instrução Normativa SEGES/ME nº 65/2021, a pesquisa de preços pode ser realizada pelo agente responsável pela contratação ou pela equipe de planejamento designada para esse fim. Essa equipe pode ser composta por servidores públicos capacitados e habilitados para conduzir a pesquisa de preços de forma criteriosa e eficiente. É importante que o agente responsável pela contratação ou a equipe de planejamento tenha conhecimento sobre os métodos e critérios estabelecidos na legislação para a realização da pesquisa de preços, garantindo assim a sua conformidade com as normas vigentes. https://portal.sollicita.com.br/Noticia/20472/dispensa-eletrônica-concomitante-com-estimativa-de-preços https://portal.sollicita.com.br/Noticia/20472/dispensa-eletrônica-concomitante-com-estimativa-de-preços Em resumo, a pesquisa de preços é uma responsabilidade da administração pública, sendo conduzida por servidores designados para esse fim, visando obter informações precisas e atualizadas para embasar o processo de contratação de bens e serviços de forma transparente e eficiente. QUAIS PERGUNTAS INDISPENSÁVEIS AO FAZER UMA PESQUISA DE PREÇOS? Ao construir uma pesquisa de preços para uma contratação pública, é fundamental que o solicitante se faça as seguintes perguntas: Qual é o objeto da contratação? Compreender claramente qual é o bem ou serviço que será adquirido é o primeiro passo para uma pesquisa de preços eficaz. Quais são as especificações técnicas necessárias? É importante definir as características técnicas do produto ou serviço desejado para garantir que as propostas recebidas atendam às necessidades da administração pública. Quais são as quantidades necessárias? Determinar com precisão a quantidade de itens ou a extensão do serviço a ser contratado é crucial para obter orçamentos precisos. Quais são as condições de entrega e pagamento? Definir os prazos de entrega, formas de pagamento e outras condições comerciais é essencial para comparar os orçamentos recebidos de forma adequada. Quais são as fontes de pesquisa disponíveis? Identificar as fontes de pesquisa de preços disponíveis, como sistemas de compras governamentais, mídia especializada e fornecedores diretos, ajuda a obter uma amostra representativa de preços de mercado. Quais são os parâmetros de comparação mais relevantes? Considerar os critérios de comparação mais relevantes para a contratação, como qualidade, prazo de entrega, garantias oferecidas e custo total, auxilia na seleção da melhor proposta. Qual é o limite de preço aceitável? Estabelecer um limite de preço aceitável com base no orçamento disponível ajuda a orientar a pesquisa de preços e a avaliação das propostas recebidas. Quais são as políticas e regulamentos aplicáveis? Conhecer as políticas e regulamentos pertinentes, como a legislação de licitações e as diretrizes internas da organização, é fundamental para garantir a conformidade legal e administrativa do processo. Quando precisamos do objeto? Além da clareza sobre o objetivo do objeto, é indispensável saber o momento exato quando o objeto será necessário, este direcionamento evita a construção de estoque, gastos antecipados ou entregas atrasadas. Ao considerar essas perguntas fundamentais, o solicitante estará mais bem preparado para conduzir uma pesquisa de preços abrangente e eficaz, resultando em uma contratação pública transparente, eficiente e econômica. POR QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMPRA MAL? Há diversos fatores que podem contribuir para que a administração pública compre de forma inadequada. Alguns desses fatores incluem: Falta de Planejamento: Em muitos casos, a falta de um planejamento adequado pode levar a compras impulsivas ou mal planejadas. Sem um planejamento detalhado, as necessidades reais podem não ser identificadas corretamente, resultando em compras desnecessárias ou inadequadas. Processos Burocráticos: Os processos burocráticos e as regulamentações rigorosas podem tornar o processo de compra mais complexo e demorado. Isso pode desencorajar os compradores públicos a buscar as melhores opções no mercado ou a realizar uma pesquisa de preços adequada. Falta de Capacitação e Conhecimento: Em alguns casos, os responsáveis pelas compras na administração pública podem não ter o conhecimento técnico ou a capacitação adequada para realizar uma análise de mercado eficaz ou negociar com fornecedores. Corrupção e Falta de Transparência: A corrupção e a falta de transparência nos processos de compra podem levar a decisões baseadas em interesses pessoais ou políticos em vez de considerações objetivas sobre a qualidade e o custo-benefício dos produtos ou serviços adquiridos. Falta de Competição: A falta de um mercado competitivo pode resultar em preços inflacionados ou na escolha de fornecedores inadequados. Isso pode ocorrer devido a práticas anticompetitivas, monopólios locais ou restrições excessivas à participação de novos concorrentes. Cultura Organizacional Deficiente: Em algumas organizações públicas, pode haver uma cultura organizacional deficiente que tolera a ineficiência, a falta de responsabilização ou a resistência à mudança, dificultando a melhoria dos processos de compra. Esses são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para que a administração pública compre de forma inadequada. Para melhorar a eficiência e a eficácia das compras públicas, é necessário abordar esses desafios de maneira holística, implementando políticas e práticas que promovam a transparência, a competição, a capacitação e o planejamento estratégico adequado.
Compartilhar