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Atividade individual
	Matriz Atividade
	Estudante:
	Disciplina:Economia dos Negócios
	Turma:
Introdução
No Brasil, a confirmação do primeiro caso de Covid-19 durante o recesso de Carnaval de 2020 fez a bolsa de São Paulo reabrir com uma queda de 7%, esta foi a maior queda registrada desde 2017,quando o ibovespa caiu 8,8% , esta queda foi provocada principalmente pelas empresas de turismo do Brasil, o objetivo deste trabalho é o de descrever e analisar os impactos da crise sanitária de 2020 gerada pela pandemia (Covid-19) no segmento de turismo tanto no Ambiente Microeconômico como Macroeconômico e seus impactos nos demais indices econômicos.
contexto do setor
O turismo enquanto atividade econômica integra o setor terciário, e vinha apresentando um crescimento expressivo em todo o mundo até o ano de 2019. A Europa e a Ásia são os continentes mais visitados. No Brasil, o Rio de Janeiro é o principal destino. Com a pandemia da covid-19, que se instalou a partir de 2020, o setor foi um dos mais impactados. 
Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o turismo foi o setor mais afetado durante a crise sanitária no Brasil. De acordo com a entidade, os gastos de turistas no país caíram 49% em 2020. De R$ 6 bilhões em 2019, o montante diminuiu para- R$ 3 bilhões em 2020. 
A crise no setor se deu graças a condições de isolamento impostas para diminuir a velocidade de contágio do virus, de acordo com o informe da Organização Mundial do Turismo (OMT), desde abril de 2020, 209 Estados membros haviam adotado restrições, representando 100% das regiões turísticas de África, Ásia e do Pacífico, 93% na Europa e 92% no continente americano. De uma maneira geral, de acordo com a OMT (2020), 96% dos destinos globais impuseram restrições de viagem. Estas restrições jamais foram impostas no mundo como conhecíamos, onde países fecharam suas fronteiras e a circulação de pessoas foi praticamente zerada, inclusive com as empresas adotando o formato de trabalho home-office, escolas não abrindo seus espaços físicos, praticamente que obrigando as pessoas a ficarem em casa. Apenas para se tiver uma ideia de quão grande foram os impactos, a nível mundial, os números de turistas internacionais diminuíram 65% na primeira metade de 2020.
análise macroeconômica
PIB: 
A pandemia de covid-19, impôs à economia global em seu primeiro ano uma queda de 3.7%, enquanto o setor de turismo caiu 49.1% em 2020. Os gastos impactaram mais o setor de negócios do que o de lazer, com uma receita inferior a 2019, de -61% e -49% respectivamente. Os gastos em viagens internacionais também foram ainda menores (-69,4%) do que os realizados em viagens a lazer (-45%).
No cenário específico do Brasil o PIB mostra uma diminuição considerável indo US$ 115.7 bilhões em 2019 para US$ 78 bilhões em 2020, representando uma diminuição de 32,6%.
A diminuição da demanda, devido as restrições e proibições impostas para controlar o COVID-19, também gerou uma grande redução no número de empregos do setor, com uma queda de 18,5%, oque represento a perda de 62 milhões de postos de trabalho em todo o mundo, desde pequenas até grandes empresas em vários segmentos. 
No cenário específico do Brasil PIB do turismo representava 7,7% do PIB total do Brasil em 2019 e passou a representar 5,5% os gastos do turismo tanto doméstico como internacional também diminuiram cerca em -35,6% e -39,1% respectivamente.
Balança Comercial:
Um aspecto da importância macroeconômica das viagens internacionais é a sua participação no balanço de pagamentos, geralmente deficitária no caso do Brasil,com a abrupta redução na oferta e demanda dentro do setor de turirmos brasileiro,que não foi o único responsável, mas também contribui com peso desfavorável nesta balança,houve uma disparidade entre o valor do real frente a dollar americano visto que com a redução no turismo houve também uma menor quantidade de moeda estrangeira entrando no país.
 Podemos ver o resultado do desequilíbrio na balança ao avaliarmos o valor do Real frente ao Dollar neste período.
Observamos que até o dia 20/12/2019 o Dollar estava sendo cotado em R$ 4,10. e logo a pós os problemas com a pandemia etve o seu pico do ano de 2020 registrado no dia 15/05/2020 sendo cotado a R$5,85, normalmente a alta do dollar tende a atrair mais turistas para o brasil visto que o são necessários menos moedas externas para aproveitar melhor as viagens, isto se reflete muito no crescimento do numero de exportações , porém , por se tratar de uma crise sanitária que impossibilitou a locomoção das pessoas o setor não se beneficiou com a alta da moeda estrangeira. 
Desemprego:
Com perda de mais de R$ 290 Bilhões no turismo em 2020 devido as restrições da pandemia do covid-19, tivemos um reflexo também na redução pessoas empregadas, segundo os calculos da Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Cadastro geral de empregados e desempregados (Caged) houve uma redução de quase 400 mil postos formais de trabalho de brasileiros.
Os Estados de São Paulo (R$ 104,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 45,5 bilhões) os dois concentram mais da metade do prejuizo nacional sofrido chegando a cerca de 51%.
Os 397 mil empregos de carteira assinada que foram perdidos representam queda de 12,8% na força de trabaho dessas atividades. Na media de toos os setores da economia, a variação relativa ao estoque de pessoas formalmente ocupadas avançou 0.4% o que reforça po contrate do turismo com os demais segmentos.
Inflação:
A inflação fechou 2020 com alta de 4,52%, a maior desde 2016 (6,29%), segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (12) pelo IBGE. Já o indicador de dezembro, que foi divulgado junto com o acumulado do ano, acelerou para 1,35%, a variação mais intensa desde fevereiro de 2003 (1,57%) e a maior para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%). Com o resultado, o índice do ano ficou acima do centro meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 4,0%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação foi de 4,31%.
O Setor de turismo não foi o maior responsavel pelo aumento da inflação mas a falta da sua contribuição para balança comercial contribuiu para o dos preços de 14,09% em alimentos e bebidas pesou no bolso dos brasileiros. O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, explica que esse crescimento, o maior desde 2002 (19,47%), foi provocado, entre outros fatores, pela demanda por esses produtos, a alta do dólar e dos preços das commodities no mercado internacional. Foi um movimento global de alta nos preços dos alimentos, num ano marcado pela pandemia de Covid-19.
análise microeconômica
Impactos do (Covid-19) sobre aoferta e Demanda no Setor de turismo.
Considerado um dos mais importantes para a economia mundial, o turismo estava entre os setores com maior crescimento antes de ser afetado pela pandemia de covid-19, no início de 2020. Apenas para comparação, em 1999, a receita cambial turística brasileira era de US$ 1,6 bilhão. Já no ano de 2019, ela chegou a US$ 6 bilhões.
o Ministério do Turismo informou que o Brasil recebe, anualmente, mais de 6 milhões de turistas estrangeiros. "Em 2020, como reflexo da pandemia, as chegadas de turistas internacionais caiu 66%, passando de 6,3 milhões em 2019 para 2,1 milhões em 2020. Ou seja, o Brasil deixou de receber 4 milhões de turistas por causa da pandemia.
Em um cenário comum onde há a livre oferta e demanda de produtos/serviços, existe uma relação inversa entre o preço e a quantidade demandada deste um bem/serviço,neste linha, com o aumento do preço, a quantidade demandada diminui; com a diminuição do preço, a quantidade demandada aumenta, porém, com a crise do Covid-19 não houve uma diminuição natural em um dos fatores (oferta ou demanda) e sim uma série de restrições e até proibições que invibializaram ofertas e um virus que reprimiu as demandas para os serviços relacionados ao setor de turismo, sendo elesviagens aéreas, hotelaria, eventos e agencias de viagem que viram suas receitas diminuirem de maneira abrupta e tiveram que fazer cortes enormes apenas para sobreviver a este período.
Podemos observer como o período foi dificil para as empresas relacionadas ao setor analisando o valor de mercado de algumas das maiores empresas relacionadas ao setor de turismo a partir do ano de 2020:
O valor das ações AZUL4 teve forte impacto com a pandemia. Antes, em janeiro de 2020, o ativo chegou a ser avaliado em R$ 63,00 pelo mercado. Até abril de 2022, o ativo atingiu uma máxima em R$ 30,00 e uma mínima em R$ 17,73.
Em 03 de janiero de 2020 as ações da empresa CVC Brasil estavam avaliadas em R$39,56. Nos meses seguintes apresentou grandes quedas chegando a sua minima em 20 de março de 2020 sendo avaliada em R$ 7,35.
Podemos então confirmar que as restrições impostas para o setor impactaram de uma forma geral não só a oferta como também a demanda do setor de turismo e as empresas que são ofertantes dos serviços que compõem o turismo no Brasil e no mundo. 
Conclusão
Sem sombra de dúvida um dos setores mais prejudicados pela pandemia do Covid-19 em 2020 foi o setor do turismo, o setor no Brasil representa 8,1% do PIB do país e emprega mais de 6,9 milhões de pessoas de acordo com o WTTC (World Travel & Tourism Council – Conselho Mundial de Viagens e Turismo). Movimentando mais de R$ 270 bilhões de reais por ano.  Ja no mundo o setor representa aproximadamente 10,4% do PIB mundial e é responsávei pela geração de 319 milhões de empregos, isto quer dizer que, um em cada 10 postos de trabalho estão ligados de certa forma ao setor.
Ainda de acordo o WTTC, o Brasil é quinto país no mundo onde os gastos com turismo e viagens têm o maior impacto no PIB interno nacional, isto significa o Brasil tem uma sensibilidade maior as variações de oferta e demanda de turismo e sofre maiores impactos que países em que o turismo não é tão relevante assim para o PIB.
A abruta redução de receita no setor obrigou as empresas que compõe a área a diminuir o numéro de postos formais de trabalho para sobreviver, houve uma redução de quase 400 mil postos formais de trabalho de brasileiros durante o período e até hoje empresas do setor conforme demonstrado nos graficos anexados a este projeto ainda não recuperam o seu valor de mercado pré-pandemia.
O caso de covid-19 demonstrou a importância do setor de turismo na economia mundial, mas também mostrou como o avanço da globalização também deixou alguns economias muito dependentes do turismo para existir e a facilidade de transmissão de problemas sanitários devido a agilidade de transmissão e a possibilidade de viagens interenacionais em poucas horas.
O setor no Brasil ja crescia de maneira tímida se comparado ao resto do mundo antes da pandemia o relatório da Organização Mundial do Turismo (OMT), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), aponta que, entre 2000 e 2019, o fluxo de turistas no mundo aumentou 117,5%, saltando de 673 milhões para 1,5 bilhão de pessoas. No Brasil, porém, o avanço foi de apenas 19,6% no mesmo período: de 5,3 milhões para 6,4 milhões ao longo de 19 anos, com o Covid-19 o setor tambem sofreu grande reduções como demonstrado tanto no gastos de turistas como no número de postos de trabalho, a sua menor participação no PIB brasileiro reduziu o impacto causado aos índices uma vez que o setor representava menos 10% no PIB do Brasil.
As atividades econômicas mais afetadas pelo Covid-19 são os hotéis e pousadas, bares e restaurantes, transportes (aéreo e rodoviário), agências de viagens, aluguel de imóveis de férias, casas de festas e entretenimento, além das empresas de atividades de recreação, atividades culturais e de esportes. 
Atualmente O turismo brasileiro já representa hoje 8% do Produto Interno Bruto, é um bem infinito e depende exclusivamente da capacidade de um país gerar a necessidade em turistas internos mas principalente externos de conhecerem determinados locais e também melhorar a infraestrutura para receber estes turistas.
O turismo tem amplo efeito multiplicador, e sua capacidade de estimular a economia é um dos seus resultados globais mais importantes. Trata-se de um efeito relacionado aos gastos dos turistas durante sua viagem, que, convertidos em receita, são utilizados para pagar salários e remunerações, implicam retorno de capital e pagamento de impostos, criação de postos de trabalho (redeção do índice de desemprego) e melhor equilíbrio na balança comercial trazendo mais moeda estrangeira para dentro do país.
Referências
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.
G1. Bolsa cai 7% após confirmação do coronavírus no país; governos temem sobrecarga na saúde.Disponível em: < Bolsa cai 7% após confirmação do coronavírus no país; governos temem sobrecarga na saúde | Blog do Matheus Leitão | G1 (globo.com)>. Acesso em: 29 set. 2023.
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Rodrigo Vieira. Turismo perde R$ 290 bilhões e 397 mil empregos em 2020. Disponível em: < Turismo perde R$290 bilhões e 397 mil empregos em 2020 | Mercado (panrotas.com.br)>. Acesso em: 30 set. 2023.
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