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Biologia - Livro 4-0036

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11 Ufes Em relação ao sistema condutor das plantas su-
periores, é correto afirmar:
a a partir das raízes, água e sais minerais alcançam
as folhas através do floema
b a partir das folhas, água e substâncias orgânicas
são transportadas pelo xilema.
c a partir das raízes, água e sais minerais alcançam
as folhas através do xilema.
d a partir das folhas, água e sais minerais são trans-
portados pelo floema
e a partir das raízes, água e substâncias orgânicas
alcançam as folhas através do floema.
12 UFSM A textura “arenosa” que se percebe ao saborear
uma pera é dada pela presença de células mortas na
maturidade, com paredes muito espessas e com re-
forço de lignina.
Pelas características apresentadas, essas células são
constituintes do tecido denominado:
a meristema.
b esclerênquima
c floema.
d parênquima.
e epiderme.
13 UFU 2017 Um professor de Biologia propôs a quatro
grupos de alunos que pensassem sobre a explicação
acerca da condução da seiva bruta no interior das
plantas vasculares. Os grupos apresentaram as se-
guintes possibilidades explicativas:
Grupo Explicação
1.
A força impulsionadora da seiva bruta é gerada pelo
diâmetro diminuto dos tubos crivados presentes nos
vasos do xilema. Isso exerce adesão e coesão entre
as moléculas dos vasos, promovendo a ascensão
da seiva.
2
A produção de carboidratos nas folhas aumenta a
concentração osmótica nesses órgãos que exercem
a sucção da seiva bruta e a capilaridade no interior
dos vasos do xilema.
3.
A ascensão da seiva bruta é impulsionada pela
sucção exercida pelas folhas quando elas perdem
água pela transpiração e pela coesão das moléculas
de água no interior do xilema.
4.
Os solutos orgânicos acumulados no interior do
xilema radicular desenvolvem uma grande pressão
osmótica que mantém as forças de coesão entre as
moléculas de água, impulsionando a seiva bruta até
a copa das árvores.
Qual grupo apresenta a explicação que contém as-
pectos nos quais se baseia a teoria de Dixon?
a 1
b 2
c 3
d 4
14 Unesp 2019 A figura reproduz o modelo físico propos-
to por Ernst Mnch para explicar sua hipótese sobre
o deslocamento de seiva nas plantas. Duas bolsas
semipermeáveis, interconectadas por um tubo, são
imersas em vasos que contêm o mesmo volume de
água destilada. A bolsa 1 contém apenas água destila-
da e a 2, uma solução concentrada de água e açúcar.
Os vasos são ligados por outro tubo, com uma tornei-
ra acoplada, que permanece fechada durante todo o
experimento. Na figura, Δh indica o desnivelamento
de água ocorrido nos vasos após o início do experi-
mento, no curto intervalo de tempo em que o açúcar
permaneceu restrito à bolsa 2.
Sobre o experimento, foram feitas as armações:
I. A bolsa 1 representa o sistema radicular, enquanto
a bolsa 2 representa as folhas da planta.
II Na bolsa que corresponderia às folhas da planta,
a pressão osmótica equivale ao produto entre a
densidade da água, a aceleração da gravidade e
o Δh
III. Enquanto fechada, a torneira equivale, na planta,
ao método de anelamento do caule.
É verdadeiro o que se arma em
a I e II, apenas.
b II e III, apenas
c I apenas.
d II apenas.
e I, II e III.
15 UFRGS 2018 Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso)
as afirmações abaixo, sobre os mecanismos através
dos quais água e solutos são transportados dentro da
planta
J A água e os sais minerais podem passar entre as
paredes celulares ou podem atravessar o citoplas
ma, nas células do córtex da raiz.
J O movimento ascendente da seiva pelo floema
ocorre devido à pressão positiva na raiz
J O transporte de água para dentro do xilema ocorre
por osmose, já os sais minerais são transportados
por processo ativo, no cilindro central.
J A tensão provocada pela transpiração é responsá-
vel pelo transporte de sacarose.
bIOLOGIa Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas106
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A V V F F
B V F V F
C F F F V
D V V F V
E F V V F
16 UFPR Uma das características que se desenvolveu nas plantas vasculares e que possibilitou a ocupação do ambiente
terrestre foi o surgimento de um tecido eficiente no transporte de água, denominado xilema. Esse tecido é complexo,
com vários tipos celulares adaptados para o transporte de água a curta e/ou longa distância. Considere o transporte
de água das raízes até as folhas do pinheiro do paraná (Araucaria angustifolia), que pode atingir até 35 metros de
altura. Identifique e explique duas características que as células xilemáticas apresentam para manter a eficiência do
transporte a longa distância (das raízes até as folhas).
Texto para a questão 17.
A questão a seguir se refere ao texto que trata dos relatos de Arsene lsabelle, naturalista francês, por ocasião de sua
viagem ao Rio Grande do Sul, 1833 1834.
As plantas parasitas pendiam de todas as partes das árvores vigorosas destes matos que começam a perder sua virgindade.
Observei, passando pela orla de um mato, uma grande quantidade de folhas de campainhas inteiramente dessecadas
pelas formigas, que tinham devorado o parênquima; deixavam ver perfeitamente as nervuras e as fibras dos tecidos.
Admirei também cipós monstros envolvendo em espiral árvores muito direitas e ornadas de liquens tricolores; árvores
reunidas em feixes na sua infância formavam atualmente troncos grossos e elevados, tendo a aparência de colunas estriadas.
17 UFSM No segundo parágrafo, os termos “nervuras” e “fibras” correspondem, respectivamente, a tecidos de:
A proteção e sustentação.
B sustentação e proteção.
C armazenamento e sustentação.
D armazenamento e condução.
E condução e sustentação.
Especializações da endoderme da raiz
A raiz retira água e sais minerais do solo através de seus pelos absorven-
tes. Quando tais materiais atingem a endoderme, passam necessariamente
pelo caminho intracelular, uma vez que as paredes dessas células são
reforçadas com materiais impermeáveis (impedem a via apoplasto). A
passagem obrigatória pelo citoplasma das células da endoderme (via sim-
plasto) contribui para a seleção de nutrientes que têm acesso ao xilema da
raiz e também evita o retorno da água do xilema para o córtex.
Monocotiledôneas possuem na endoderme células com reforços em
todas as paredes, exceto aquela voltada para o lado em que se en-
contra o córtex (parte externa da célula), fazendo com que as paredes
das células, em corte, tenham a forma que lembra a letra “U” A água
e outros materiais entram nas células, mas não passam através delas
para o interior da raiz; no entanto, há entre elas as chamadas células
de passagem, que não possuem reforços e que são permeáveis à água,
tendo, contudo, o poder de seletividade daquilo que vai ou não chegar
ao xilema.
Dicotiledôneas têm células com reforços conhecidos como estrias de
Caspary, presentes nas paredes superiores, inferiores e laterais, mas
ausentes nas paredes voltadas para o córtex e para o cilindro central.
Com a impermeabilização dos espaços intercelulares, a água é forçada
a penetrar pelo interior das células da endoderme, que asseguram a
seleção dos materiais que chegam ao xilema.
Células da endoderme
de monocotiledôneas
Epiderme com pelos
absorventes
Detalhe da
endoderme
Reforço em U
Estrias ou pontuações de Caspary
Endoderme
Câmbio estrelado
Periciclo
Lenho
(interno)
Célula de
passagem
Células da
endoderme
Casca
Líber
Líber
(externo)
Lenho
Células da endoderme
de dicotiledôneas
Células da
endoderme
Especializações da endoderme da raiz de monocotiledôneas e dicotile dôneas.
eTextos complementares
F
R
E
N
T
E
 2
107
O xarope de maple
A planta conhecida como bordo (maple, em inglês) é típica de
florestas temperadas. Nos meses mais quentes, elas acumulam
nas raízes os carboidratos gerados nas folhas por meio da fotos-
síntese. Durante o outono, essas plantas perdem suas folhas e,
no inverno, apresentam redução de sua atividade metabólica.
Essa árvore (Acer sp.) é famosa por dois motivos: a bandeira do
Canadá estampa sua folhae, além disso, a árvore é produtora de
uma seiva empregada como xarope (mel), bastante consumido
no Canadá e nos Estados Unidos. No início da primavera, ocorre
a subida de seiva elaborada, formada pela degradação do amido
presente nas raízes Isso eleva a pressão osmótica das células do
parênquima da raiz, e a água do solo flui para essas células, arras-
tando moléculas de açúcar em direção ao topo da planta. O açúcar
é utilizado na formação de novas folhas e de flores. O ser humano
aproveita essa ocasião para instalar tubos no floema e retirar
um pouco dessa seiva, empregada como um xarope açucarado
Crescimento secundário
Gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas podem apresentar cres
cimento em circunferência, determinado pela atividade de meristemas
secundários: o câmbio vascular e o felogênio. Esses meristemas são
produzidos no caule e na raiz, alterando significativamente a estrutura
do órgão com relação a outros grupos de planta.
No caule, as células do felogênio sofrem divisões mitóticas, gerando
novas células para o lado externo e outras para o lado interno; as cé-
lulas externas diferenciam-se em súber, enquanto as células geradas
para o lado interno do felogênio geram a feloderme, que é um tipo de
parênquima. O conjunto constituído por súber, felogênio e feloderme
constitui a periderme (figura abaixo)
Casca
externa
Casca
interna
Periderme
Casca
Xilema
Xilema
Corte de caule com crescimento secundário.
Na estrutura primária (sem crescimento em circunferência), observa-se
câmbio vascular entre os vasos condutores de seiva; o câmbio entra
em atividade e gera mais floema para o lado externo e mais xilema
do lado interno. Em um corte transversal, os novos grupos de vasos
apresentam aspecto circular, formando camadas concêntricas; além
disso, a formação dessas camadas propicia o aumento de volume do
órgão e permite o crescimento em circunferência Progressivamente,
a planta vai gerando novos anéis de floema e de xilema; os anéis
mais velhos de floema são eliminados junto com o súber. O xilema,
contudo, permanece na planta e contribui efetivamente para o cres-
cimento secundário.
Os anéis de xilema ativo localizam-se junto ao câmbio, pois foram
recentemente formados por ele; os anéis mais internos são os mais
antigos. O xilema mais antigo e mais central é denominado cerne
e tem os vasos obstruídos; assim, não conduz seiva, mas conserva
a importante função de sustentação da planta. O xilema mais jo-
vem e mais externo é o alburno, apresentando atividade condutora
funcional.
Plantas de clima temperado podem formar um anel de xilema a cada
ano; cada anel é gerado na primavera (lenho primaveril) e no verão
(lenho estival, ou tardio). Os anéis gerados na primavera são dotados
de células xilemáticas de maior diâmetro, e isso permite detectar faixas
diferenciadas de um ano para outro.
Anéis
anuais
Casca (súber)
Medula
Madeira
mais antiga
Câmbio
vascular
Madeira
mais recente
Periderme
Floema
primário
Floema
secundário
Anéis de xilema são úteis na estimativa da idade do vegetal.
O cerne de uma planta consiste na madeira, material amplamente utili
zado pelo ser humano. Em função da grande diversidade das espécies
vegetais que produzem madeira, há também diversidade de tipos do
Árvore conhecida como bordo, da qual é extraído um líquido adocicado que
contém os açúcares produzidos no processo de fotossíntese.
B
ru
c
e
 M
a
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in
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3
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BIOLOGIA Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas108

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