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11 Ufes Em relação ao sistema condutor das plantas su- periores, é correto afirmar: a a partir das raízes, água e sais minerais alcançam as folhas através do floema b a partir das folhas, água e substâncias orgânicas são transportadas pelo xilema. c a partir das raízes, água e sais minerais alcançam as folhas através do xilema. d a partir das folhas, água e sais minerais são trans- portados pelo floema e a partir das raízes, água e substâncias orgânicas alcançam as folhas através do floema. 12 UFSM A textura “arenosa” que se percebe ao saborear uma pera é dada pela presença de células mortas na maturidade, com paredes muito espessas e com re- forço de lignina. Pelas características apresentadas, essas células são constituintes do tecido denominado: a meristema. b esclerênquima c floema. d parênquima. e epiderme. 13 UFU 2017 Um professor de Biologia propôs a quatro grupos de alunos que pensassem sobre a explicação acerca da condução da seiva bruta no interior das plantas vasculares. Os grupos apresentaram as se- guintes possibilidades explicativas: Grupo Explicação 1. A força impulsionadora da seiva bruta é gerada pelo diâmetro diminuto dos tubos crivados presentes nos vasos do xilema. Isso exerce adesão e coesão entre as moléculas dos vasos, promovendo a ascensão da seiva. 2 A produção de carboidratos nas folhas aumenta a concentração osmótica nesses órgãos que exercem a sucção da seiva bruta e a capilaridade no interior dos vasos do xilema. 3. A ascensão da seiva bruta é impulsionada pela sucção exercida pelas folhas quando elas perdem água pela transpiração e pela coesão das moléculas de água no interior do xilema. 4. Os solutos orgânicos acumulados no interior do xilema radicular desenvolvem uma grande pressão osmótica que mantém as forças de coesão entre as moléculas de água, impulsionando a seiva bruta até a copa das árvores. Qual grupo apresenta a explicação que contém as- pectos nos quais se baseia a teoria de Dixon? a 1 b 2 c 3 d 4 14 Unesp 2019 A figura reproduz o modelo físico propos- to por Ernst Mnch para explicar sua hipótese sobre o deslocamento de seiva nas plantas. Duas bolsas semipermeáveis, interconectadas por um tubo, são imersas em vasos que contêm o mesmo volume de água destilada. A bolsa 1 contém apenas água destila- da e a 2, uma solução concentrada de água e açúcar. Os vasos são ligados por outro tubo, com uma tornei- ra acoplada, que permanece fechada durante todo o experimento. Na figura, Δh indica o desnivelamento de água ocorrido nos vasos após o início do experi- mento, no curto intervalo de tempo em que o açúcar permaneceu restrito à bolsa 2. Sobre o experimento, foram feitas as armações: I. A bolsa 1 representa o sistema radicular, enquanto a bolsa 2 representa as folhas da planta. II Na bolsa que corresponderia às folhas da planta, a pressão osmótica equivale ao produto entre a densidade da água, a aceleração da gravidade e o Δh III. Enquanto fechada, a torneira equivale, na planta, ao método de anelamento do caule. É verdadeiro o que se arma em a I e II, apenas. b II e III, apenas c I apenas. d II apenas. e I, II e III. 15 UFRGS 2018 Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre os mecanismos através dos quais água e solutos são transportados dentro da planta J A água e os sais minerais podem passar entre as paredes celulares ou podem atravessar o citoplas ma, nas células do córtex da raiz. J O movimento ascendente da seiva pelo floema ocorre devido à pressão positiva na raiz J O transporte de água para dentro do xilema ocorre por osmose, já os sais minerais são transportados por processo ativo, no cilindro central. J A tensão provocada pela transpiração é responsá- vel pelo transporte de sacarose. bIOLOGIa Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas106 A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é A V V F F B V F V F C F F F V D V V F V E F V V F 16 UFPR Uma das características que se desenvolveu nas plantas vasculares e que possibilitou a ocupação do ambiente terrestre foi o surgimento de um tecido eficiente no transporte de água, denominado xilema. Esse tecido é complexo, com vários tipos celulares adaptados para o transporte de água a curta e/ou longa distância. Considere o transporte de água das raízes até as folhas do pinheiro do paraná (Araucaria angustifolia), que pode atingir até 35 metros de altura. Identifique e explique duas características que as células xilemáticas apresentam para manter a eficiência do transporte a longa distância (das raízes até as folhas). Texto para a questão 17. A questão a seguir se refere ao texto que trata dos relatos de Arsene lsabelle, naturalista francês, por ocasião de sua viagem ao Rio Grande do Sul, 1833 1834. As plantas parasitas pendiam de todas as partes das árvores vigorosas destes matos que começam a perder sua virgindade. Observei, passando pela orla de um mato, uma grande quantidade de folhas de campainhas inteiramente dessecadas pelas formigas, que tinham devorado o parênquima; deixavam ver perfeitamente as nervuras e as fibras dos tecidos. Admirei também cipós monstros envolvendo em espiral árvores muito direitas e ornadas de liquens tricolores; árvores reunidas em feixes na sua infância formavam atualmente troncos grossos e elevados, tendo a aparência de colunas estriadas. 17 UFSM No segundo parágrafo, os termos “nervuras” e “fibras” correspondem, respectivamente, a tecidos de: A proteção e sustentação. B sustentação e proteção. C armazenamento e sustentação. D armazenamento e condução. E condução e sustentação. Especializações da endoderme da raiz A raiz retira água e sais minerais do solo através de seus pelos absorven- tes. Quando tais materiais atingem a endoderme, passam necessariamente pelo caminho intracelular, uma vez que as paredes dessas células são reforçadas com materiais impermeáveis (impedem a via apoplasto). A passagem obrigatória pelo citoplasma das células da endoderme (via sim- plasto) contribui para a seleção de nutrientes que têm acesso ao xilema da raiz e também evita o retorno da água do xilema para o córtex. Monocotiledôneas possuem na endoderme células com reforços em todas as paredes, exceto aquela voltada para o lado em que se en- contra o córtex (parte externa da célula), fazendo com que as paredes das células, em corte, tenham a forma que lembra a letra “U” A água e outros materiais entram nas células, mas não passam através delas para o interior da raiz; no entanto, há entre elas as chamadas células de passagem, que não possuem reforços e que são permeáveis à água, tendo, contudo, o poder de seletividade daquilo que vai ou não chegar ao xilema. Dicotiledôneas têm células com reforços conhecidos como estrias de Caspary, presentes nas paredes superiores, inferiores e laterais, mas ausentes nas paredes voltadas para o córtex e para o cilindro central. Com a impermeabilização dos espaços intercelulares, a água é forçada a penetrar pelo interior das células da endoderme, que asseguram a seleção dos materiais que chegam ao xilema. Células da endoderme de monocotiledôneas Epiderme com pelos absorventes Detalhe da endoderme Reforço em U Estrias ou pontuações de Caspary Endoderme Câmbio estrelado Periciclo Lenho (interno) Célula de passagem Células da endoderme Casca Líber Líber (externo) Lenho Células da endoderme de dicotiledôneas Células da endoderme Especializações da endoderme da raiz de monocotiledôneas e dicotile dôneas. eTextos complementares F R E N T E 2 107 O xarope de maple A planta conhecida como bordo (maple, em inglês) é típica de florestas temperadas. Nos meses mais quentes, elas acumulam nas raízes os carboidratos gerados nas folhas por meio da fotos- síntese. Durante o outono, essas plantas perdem suas folhas e, no inverno, apresentam redução de sua atividade metabólica. Essa árvore (Acer sp.) é famosa por dois motivos: a bandeira do Canadá estampa sua folhae, além disso, a árvore é produtora de uma seiva empregada como xarope (mel), bastante consumido no Canadá e nos Estados Unidos. No início da primavera, ocorre a subida de seiva elaborada, formada pela degradação do amido presente nas raízes Isso eleva a pressão osmótica das células do parênquima da raiz, e a água do solo flui para essas células, arras- tando moléculas de açúcar em direção ao topo da planta. O açúcar é utilizado na formação de novas folhas e de flores. O ser humano aproveita essa ocasião para instalar tubos no floema e retirar um pouco dessa seiva, empregada como um xarope açucarado Crescimento secundário Gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas podem apresentar cres cimento em circunferência, determinado pela atividade de meristemas secundários: o câmbio vascular e o felogênio. Esses meristemas são produzidos no caule e na raiz, alterando significativamente a estrutura do órgão com relação a outros grupos de planta. No caule, as células do felogênio sofrem divisões mitóticas, gerando novas células para o lado externo e outras para o lado interno; as cé- lulas externas diferenciam-se em súber, enquanto as células geradas para o lado interno do felogênio geram a feloderme, que é um tipo de parênquima. O conjunto constituído por súber, felogênio e feloderme constitui a periderme (figura abaixo) Casca externa Casca interna Periderme Casca Xilema Xilema Corte de caule com crescimento secundário. Na estrutura primária (sem crescimento em circunferência), observa-se câmbio vascular entre os vasos condutores de seiva; o câmbio entra em atividade e gera mais floema para o lado externo e mais xilema do lado interno. Em um corte transversal, os novos grupos de vasos apresentam aspecto circular, formando camadas concêntricas; além disso, a formação dessas camadas propicia o aumento de volume do órgão e permite o crescimento em circunferência Progressivamente, a planta vai gerando novos anéis de floema e de xilema; os anéis mais velhos de floema são eliminados junto com o súber. O xilema, contudo, permanece na planta e contribui efetivamente para o cres- cimento secundário. Os anéis de xilema ativo localizam-se junto ao câmbio, pois foram recentemente formados por ele; os anéis mais internos são os mais antigos. O xilema mais antigo e mais central é denominado cerne e tem os vasos obstruídos; assim, não conduz seiva, mas conserva a importante função de sustentação da planta. O xilema mais jo- vem e mais externo é o alburno, apresentando atividade condutora funcional. Plantas de clima temperado podem formar um anel de xilema a cada ano; cada anel é gerado na primavera (lenho primaveril) e no verão (lenho estival, ou tardio). Os anéis gerados na primavera são dotados de células xilemáticas de maior diâmetro, e isso permite detectar faixas diferenciadas de um ano para outro. Anéis anuais Casca (súber) Medula Madeira mais antiga Câmbio vascular Madeira mais recente Periderme Floema primário Floema secundário Anéis de xilema são úteis na estimativa da idade do vegetal. O cerne de uma planta consiste na madeira, material amplamente utili zado pelo ser humano. Em função da grande diversidade das espécies vegetais que produzem madeira, há também diversidade de tipos do Árvore conhecida como bordo, da qual é extraído um líquido adocicado que contém os açúcares produzidos no processo de fotossíntese. B ru c e M a rl in /W ik ip e d ia e a rl 5 3 /M o rg u e F ile M ig u e A n d ra d e /W ik ip e d ia © jo se p h m e rc ie r D re a m st im e .c o m BIOLOGIA Capítulo 18 Transporte e sustentação em plantas108
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