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Sociologia-Teoria da estratificação funcionalista.

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Teoria da estratificação funcionalista. 
 
 
A teoria da estratificação funcionalista, desenvolvida principalmente por sociólogos como Émile 
Durkheim e Talcott Parsons, oferece uma perspectiva sobre como a estratificação social é funcional 
para a sociedade como um todo. Essa abordagem destaca a importância da estratificação para a 
manutenção da ordem social e a estabilidade das instituições sociais. 
 
De acordo com os funcionalistas, a estratificação social é vista como uma forma de garantir que os 
membros mais talentosos e qualificados da sociedade ocupem posições mais elevadas, enquanto 
os menos talentosos ocupam posições mais baixas. Esse arranjo é considerado necessário para 
garantir que as funções vitais da sociedade sejam desempenhadas de maneira eficiente e eficaz. 
 
Principais conceitos e ideias da teoria da estratificação funcionalista: 
 
Meritocracia: Os funcionalistas acreditam em uma meritocracia, onde as posições sociais são 
distribuídas com base no mérito individual, como habilidades, talento, esforço e conquistas. Aqueles 
que têm sucesso em suas carreiras são recompensados com posições mais altas na hierarquia 
social, enquanto os menos talentosos ocupam posições mais baixas. 
 
Funções da estratificação: A estratificação social desempenha várias funções importantes para a 
sociedade. Por exemplo, ela motiva os indivíduos a se esforçarem e alcançarem sucesso, 
incentivando a inovação e o progresso. Além disso, a estratificação permite a divisão do trabalho, 
garantindo que as diferentes tarefas e funções na sociedade sejam realizadas de maneira eficiente. 
 
Integração social: A estratificação social contribui para a integração e coesão social, ao fornecer 
uma estrutura de status e prestígio que orienta o comportamento dos indivíduos e promove o senso 
de identidade e pertencimento a determinados grupos sociais. 
 
Estabilidade social: Os funcionalistas argumentam que a estratificação social contribui para a 
estabilidade social, ao fornecer uma estrutura de ordem e hierarquia que limita o conflito e a 
desordem na sociedade. Ao garantir que os recursos e oportunidades sejam distribuídos de acordo 
com o mérito, a estratificação ajuda a evitar a competição excessiva e a desigualdade extrema. 
 
Críticas à teoria da estratificação funcionalista incluem a falta de consideração às desigualdades 
estruturais e injustiças sociais resultantes de fatores como raça, gênero e classe social. Além disso, 
alguns argumentam que a meritocracia nem sempre é alcançável na prática devido a barreiras 
sistêmicas e desigualdades de acesso a recursos e oportunidades. 
 
Em resumo, a teoria da estratificação funcionalista oferece uma perspectiva sobre como a 
estratificação social é funcional para a estabilidade e integração da sociedade, enfatizando a 
importância da meritocracia e da divisão do trabalho para o funcionamento eficiente das instituições 
sociais.

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