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Revolução Gloriosa

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Revolução Gloriosa
“Revolução Gloriosa” é o nome dado ao movimento que ocorreu na Inglaterra entre os anos de 1688 e
1689, marcado pela destituição do rei Jaime II. Também chamada de “Revolução sem sangue”, devido à
forma pacífica como ocorreu, este movimento resultou na substituição do rei da dinastia Stuart por
Guilherme, Príncipe de Orange, da Holanda.
Foto: Reprodução
A revolução teve início com um acordo secreto realizado entre o Parlamento inglês e o príncipe da
Holanda e genro de Jaime II, Guilherme de Orange, com o objetivo de entregar o trono britânico ao
príncipe, porque Jaime II queria reconduzir o país no rumo da doutrina católica, o que desagradava os
nobres britânicos.
Assim, o Parlamento se mobilizou contra o rei Jaime II e, em junho de 1688, Guilherme de Orange foi
aclamado rei com o título de Guilherme III. Com essa revolução, foi firmado um compromisso de classes
entre os grandes proprietários e a burguesia inglesa, enquanto a população em geral foi
marginalizada. A nova ordem mostrou também que, para acabar com o Absolutismo, não era necessário
eliminar a figura do rei, desde que este aceitasse a submissão às decisões do Parlamento.
A Revolução Gloriosa representou a transição política de uma Monarquia Absolutista para uma
Monarquia Parlamentar, inaugurando a atual configuração da política inglesa, em que o poder do rei está
submetido ao Parlamento.
A Declaração de Direitos e o Ato de Tolerância
O rei Guilherme III aceitou a “Declaração de Direitos” (Bill of Rights) e, em 1689, assumiu a Coroa,
colocando fim no atrito entre o rei e o Parlamento.
Declaração de Direitos
A “Declaração de Direitos” eliminava a censura política e reafirmava os poderes do Parlamento, como o
seu direito exclusivo de estabelecer impostos, o direito de livre apresentação de petições e o controle da
questão militar, em que o recrutamento e a manutenção do exército somente seriam admitidos com a
aprovação do Parlamento. Além disso, o Tesouro britânico era controlado pelo Parlamento inglês e
nenhum gasto poderia ser feito sem a sua autorização, os altos funcionários do governo eram
fiscalizados pelos parlamentares e os gastos da família real também eram controlados pelo Parlamento.
Ato de Tolerância
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O “Ato de Tolerância” (Toleration Act), que estabelecia liberdade religiosa a todos os cristãos, exceto aos
católicos, também foi aceito pelo rei.
Estes dois documentos redigidos pelo Parlamento Inglês foram muito importantes para o
desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra, e a burguesia inglesa, aliada a aristocracia rural, passou a
exercer o poder através do Parlamento, dando forma a um Estado Liberal.

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