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RESUMO PARASITO - 4

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RESUMO PARASITOLOGIA
- área 4 -
⚞ COCCÍDIOS INTESTINAIS ⚟
- filo apicomplexa: reprodução sexuada E
assexuada
- emergentes e oportunistas
Cryptosporidium spp.:
- oocisto arredondado: 3-6 µm de diâmetro
- 4 esporozoítas no interior
- intracelular mas extracitoplasmática; fica na
borda da célula
- oocisto é estágio de infecção e diagnóstico
Transmissão:
- Ingestão ou inalação de oocistos ou
autoinfecção
- Pessoa a pessoa, contato direto ou indireto
(C. hominis)
- Animal a ser humano (C. parvum)
- Água potável ou de recreação
- Alimentos contaminados
- único que causa reinfecção
Ciclo: oocisto ingerido libera esporozoítos que
infectam as células e se reproduzem,
formando oocistos de parede fina, que libera o
esporozoíto e causa reinfecção. O oocisto de
parede mais espessa é liberado pelas fezes e
contamina o solo
Hospedeiros:
- crianças menores de 3 anos
- imunocomprometidos
- animais domésticos
- anfíbios, répteis e pássaros
Criptosporidiose: surtos epidêmicos de
diarreia; a transmissão dos oocistos ocorre
por meio da água potável
Manifestação clínica - Imunocompetente:
- incubação 4 - 14 dias
- geralmente assintomáticos, mas continuam
liberando oocistos
- oocistos nas fezes 3 dias após a
contaminação
- tempo de emissão dos oocistos 2-3 semanas
- gastroenterite: 5 - 10 evacuações/dia, 2
semanas, diarreia, vômitos, dores abdominais
Manifestação clínica - Imunodeprimido:
- tempo de emissão dos oocistos indefinido e
descontínuo, correspondendo aos períodos de
diarreia
- sintomatologia frequente, severa, prolongada
- diarreia: aquosa, coleriforme, 20-30
evacuações/dia, 2 semanas ou mais, 17
litros/dia
- náuseas, vômitos, dores abdominais,
cefaléia, febre
Profilaxia: tratamento da água potável e de
água de recreação, higiene dos alimentos e
tratamento dos doentes
Tratamento: sintomático, dos efeitos da
diarréia e desidratação; nitazoxanida, mas já
existem casos de resistência
Cyclospora cayetanensis:
- oocisto 8-10 μm de diâmetro
- oocisto é estágio de infecção e diagnóstico
Ciclo: oocisto não esporulado (morfologia
irregular) contamina o ambiente e esporula,
contaminando alimentos e água. Hospedeiro
ingere oocisto esporulado e libera novamente
oocistos não esporulados. Estes levam 5 dias
no ambiente para maturar e gerar 2
esporocistos
Manifestação clínica - Imunocompetente:
- diarreia intermitente, autolimitada
- infecções moderadas e assintomáticas
Manifestação clínica - Imunodeprimido:
- moderada à severa fadiga, náuseas,
anorexia, mialgia, perda de peso
- Intensa diarreia 1 - 8 evacuações diárias por
1 - 3 semanas
- no intestino delgado causa inflamação e
alterações na mucosa (atrofia das vilosidades
e hiperplasia das criptas intestinais)
Profilaxia: tratamento da água potável e de
água de recreação, higiene dos alimentos e
tratamento dos doentes
Tratamento: sulfametoxazol-trimetoprim
Cystoisospora belli:
- oocisto tipicamente elipsóide, 20-30 µm x
10-19 µm
- oocisto é estágio de diagnóstico e infecção
Ciclo: oocisto liberado nas fezes evolui para
oocisto com esporoblastos e, posteriormente
com esporocistos. Oocisto matura (com 2
esporocistos com 4 esporozoítos cada) e
infecta novamente
Manifestação clínica - Imunocompetente:
- infecção benigna e cura espontânea
Manifestação clínica - Imunodeprimido:
- alterações na mucosa do intestino delgado
síndrome da má absorção
- destruição das células epiteliais, atrofia das
vilosidades, hiperplasia das criptas e
infiltração de linfócitos e leucócitos
polimorfonucleares
- febre, diarreia, cólicas abdominais,
esteatorreia, vômitos, desidratação, astenia e
emagrecimento
Profilaxia: engenharia e educação sanitárias
Tratamento: sulfametoxazol-trimetoprim
(TMP-SMX), metronidazol,
sulfadiazina-pirimetamina,
sulfadoxina-pirimetamina
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
- exame direto a fresco é difícil porque não
coram por iodo
⤷ apenas C. belli porque é maior e mais
visível
⤷ necessário coloração permanente
Amostras:
- fezes
- líquido de aspirado jejunal
- escarro
- aspirado brônquico
- biópsia da mucosa intestinal
Preservação - oocistos:
- fixador acetato de sódio-ácido
acético-formaldeído (SAF)
- solução salina de formaldeído a 10%
- solução de bicromato de potássio a 2 ou
2,5%
Técnicas de Concentração:
Técnica de Sheather: centrífugo-flutuação em
solução de sacarose, D = 1,2 g/ml
Técnica de Ritchie: centrífugo-sedimentação
pelo formaldeído-éter
→ Cryptosporidium spp.
Exame Direto a Fresco: microscopia de
contraste diferencial de interferência (DIC ou
Nomarski) - triagem
Colorações Permanentes:
- colorações derivadas de Ziehl-Neelsen
(fucsina-fenicada)
- método modificado da safranina
- fluorocromos: auramina-rodamina,
alaranjado de acridina, iodeto de propídio
- imunofluorescência indireta (IFI)
- Enzimaimunoensaio (EIA)
- PCR
→ Cyclospora cayetanensis
Exame Direto a Fresco: microscopia de
contraste diferencial de interferência (DIC ou
Nomarski) - triagem
Colorações Permanentes:
- colorações derivadas de Ziehl-Neelsen
(fucsina-fenicada)
- método modificado da safranina (a quente)
- imunofluorescência indireta (IFI)
- epifluorescência (ação da luz UV)
- PCR
→ Cystoisospora belli
Exame Direto a Fresco: esfregaço sem
coloração
Colorações Permanentes:
- colorações derivadas de Ziehl-Neelsen
(fucsina-fenicada)
- epifluorescência (ação da luz UV)
- microscopia de fluorescência (coloração pela
auramina-rodamina)
COLORAÇÕES PERMANENTES:
- fornecer contraste de cor aos parasitos e
artefatos
- Cyclospora pode apresentar variabilidade de
cor com Ziehl-Neelsen mas safranina cora
todos
- permitir reconhecer as características ácido
resistentes
⤷ por isso não se coram por coloração
convencional
exame microscópico:
- examinar os esfregaços com objetiva de
imersão
- pesquisar no mínimo 300 campos
microscópicos
- realizar a morfometria com micrômetro ocular
EPIFLUORESCÊNCIA:
- Cyclospora cayetanensis e Cystoisospora
belli
- fezes frescas ou preservadas
⤷ verde (filtro de excitação de 450 a 490)
⤷ azul (filtro de excitação 365)
- fluorescência inespecífica é reduzida pela
adição de uma gota de solução de iodo
⚞ LEISHMANIOSE ⚟
- protozoários intracelulares de diferentes
espécies
- nome do meio com letra maiúscula é
subgênero, e pode ter subespécie também
Leishmaniose visceral ou calazar:
- Leishmania Leishmania donovani (Velho
Mundo)
- Leishmania (L) infantum chagasi (Américas)
Leishmaniose tegumentar americana,
espundia ou úlcera de Bauru:
- Leishmania Viannia braziliensis
- Leishmania (V) amazonensis
- Leishmania (V) guyanensis
- Leishmania (V) mexicana
- Leishmania (V) panamensis
- Leishmania (V) peruviana
- Leishmania (V) lainsoni
- Leishmania (V) shawi
- Leishmania (V) naiffi
- endêmicas em cerca de 98 países
- forma cutânea e mucocutânea raramente
levam à morte
- leishmaniose visceral não tratada ocasiona
elevadas taxas de mortalidade
- espécie não muda tratamento, mas é
importante pra epidemiologia
FATORES DE RISCO:
- crianças < 10 anos e idosos
- imaturidade imunológica celular agravada
pela desnutrição
- maior exposição ao vetor no peridomicílio
- adulto: formas oligossintomáticas ou
assintomáticas
- imunodeprimidos
- co-infecção com HIV
VETOR: Fêmeas de dípteros; Flebotomíneo;
Lutzomyia
MORFOLOGIA E ESTÁGIOS:
amastigota: forma intracelular. Cinetoplasto e
flagelo internalizado; estágio de diagnóstico
promastigota: mais alongado e de flagelo livre;
estágio de infecção
CICLO:
- mosquito inocula promastigota, que chega
na circulação e são fagocitados por
macrófagos, onde viram amastigotas
- se macrófago lisa, libera amastigota na
circulação
- mosquito pica hospedeiro e se infecta com o
amastigota
- dentro do mosquito ele volta a ser
promastigota e se divide
- novos promastigotas migram para
probóscide e vão poder ser novamente
inoculados
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA (LTA):
- doença de caráter zoonótico que acomete o
homem e animais silvestres e domésticos
- lesão tratável
- raramente a RI dá conta da conta da
infecção e se livra da leishmania; lesão não
progride
- provocam reação imune mais celular
(linfócito)
Cutânea:lesão ulcerada e indolor no local da
picada; 2 semanas a 3 meses de incubação
Mucocutânea/Cutâneomucosa: tropismo por
cartilagem
Cutânea Difusa: imunocomprometidos e HIV+;
lesões bolhosas
Cutânea Disseminada: igual cutânea mas
várias picadas
LEISHMANIOSE VISCERAL (LV):
- infecção sistêmica
- causa resposta imune mais humoral
(anticorpos)
Transmissão:
- picada da fêmea de Lutzomyia spp.
- compartilhamento de seringas e agulhas
contaminadas
- transfusão sanguínea
- transmissão congênita e acidentes de
laboratório
Período Inicial (Fase Aguda):
- febre
- palidez cutâneo-mucosa
- hepatoesplenomegalia
- uso de antimicrobianos sem resposta clínica
- tosse e diarreia
Período de Estado:
- febre irregular
- emagrecimento progressivo
- palidez cutâneo-mucosa
- aumento hepatoesplenomegalia
- quadro arrastado > 2 meses
- comprometimento do estado geral
Período Final:
- febre contínua
- desnutrição (cabelos quebradiços, pele seca)
- edema membros inferiores
- hemorragias
- icterícia
- ascite
- infecções bacterianas e/ou sangramentos:
óbito
DIAGNÓSTICO:
- laboratório de rotina faz parasitológico +
imunológico
amostras:
LTA: biópsia das bordas da lesão
LV: punção de vísceras (baço, fígado) seria o
ideal mas é muito arriscado (órgãos já
comprometidos)
⤷ medula óssea: punção do esterno, tíbia,
crista ilíaca
Métodos Parasitológicos
- esfregaço corado - Giemsa
- histopatologia
- cultura (mimetiza vetor; presença de
promastigota)
- isolamento em Animais (em desuso)
Métodos Imunológicos
- intradermorreação de Montenegro (IDRM)
⤷ LTA cutânea apenas
⤷ se em 48-72h, diâmetro do halo ≥ 5 mm:
positiva
⤷ outras formas podem causar lesão pelo
Ag aplicado
⤷ muito usado, mas geralmente no início ou
em inquéritos epidemiológicos
⤷ se há lesão, faz-se biópsia e exame
parasitológico
- reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI);
Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
⤷ IgG e IgM anti-Leishmania
⤷ inquéritos soro-epidemiológicos
⤷ reações cruzadas com T. cruzi
⤷ Dot-ELISA, Fast-ELISA,
contra-imunoeletroforese, aglutinação direta
⤷ testes imunocromatográficos (teste
rápido)
⤷ Ag recombinantes – soro – sensibilidade e
especificidade
Métodos Moleculares
- TAAN
- Reação em cadeia da polimerase (PCR)
⤷ coleta do material em papel Whatman nº1
ou de nitrocelulose; sem formaldeído
⤷ sequências de DNA: minicírculos de
kDNA
⤷ Multiplex-PCR
⤷ hibridização dos produtos de amplificação
com sondas espécie-específicas
EPIDEMIOLOGIA:
- presença do vetor e de um hospedeiro
vertebrado suscetível
- área rural e grandes cidades
- reservatórios silvestres: raposas, marsupiais
- reservatórios domésticos: cães
PREVENÇÃO:
- proteção individual contra a picada dos
flebotomíneos
- diagnóstico e tratamento dos doentes
- eutanásia ou tratamento dos cães com
sorologia positiva
- combate às formas adultas no inseto vetor
TRATAMENTO:
LTA:
- antimoniato de N-metilglucamina;
contra-indicação: cardiopatas, nefropatas,
gestantes
- infecções secundárias: compressas com
permanganato de potássio
- anfotericina B
- pentamidina, paromomicina
LV:
- antimoniato de N-metilglucamina
- estibogliconato sódico
- desoxicolato de sódio de anfotericina B
- pentamidina, sitamaquina
- miltefosina (anticâncer, hexadecilfosfocolina)
⚞ ARTRÓPODES VETORES ⚟
FILO ARTHROPODA:
- simetria bilateral com exoesqueleto
- tegumento: proteção, sustentação, impede
perda de água
- epiderme e cutícula (quitina)
cavidade geral: hemocele preenchida por
hemolinfa
órgãos: respiratório, circulatório, nervoso,
digestivo, excretor e reprodutor
- cerdas, acúleos, tubérculos, esporões
⤷ taxonomia sistemática
⤷ proteção, secreção, excreção
- filo dividida em 5 classes, mas 3 de
importância médica: insecta, aracnida e
crustacea
- vetores da leishmaniose e da doença de
Chagas
ARTRÓPODES HEMATÓFAGOS:
- moléculas com atividade imunomoduladora
na saliva
- hospedeiros desenvolvem RI contra
moléculas salivares: prurido, edema, reações
alérgicas
solenofagia: peças bucais longas e flexíveis;
triatomíneos
telmofagia: peças bucais curtas e rígidas;
flebotomíneos
TRIATOMÍNEOS:
- vetores de Trypanosoma cruzi e T. rangeli
- hábito hematofágico
- cabeça alongada
- pescoço nítido que une cabeça e tórax
- probóscide reta e trissegmentada
Triatoma infestans
- doença de Chagas
- cor negra com manchas amarelas
- espécie domiciliar
Panstrongylus megistus
- doença de Chagas
- cor negra com manchas vermelhas
- importância vetorial
Rhodnius
- cor marrom claro
- manchas marrons na cabeça
Métodos Controle:
- melhoria habitacional
- educação em saúde
- inseticidas - piretróides
⤷ alto poder inseticida
⤷ degradação rápida no solo
⤷ longo efeito residual
⤷ baixa toxicidade
⤷ efeito repelente
⤷ sem odor
MOSQUITOS:
- família Culicidae
- fêmeas: 4 a 8 semanas, podendo chegar a
meses
- sobrevida diminui: filárias, vírus, plasmódios
- machos vivem menos
- viroses como dengue, chikungunya, zika
- protozooses como malária
- helmintíases como elefantíase
ciclo: mosquito, ovos, larva, pupa
Aedes spp.
- larva com sifão respiratório, repouso
perpendicular à superfície
- Aedes aegypti dengue e febre amarela
- atividade diurna
- repouso em locais sombrios
- postura em superfícies secas, próximas de
pequenas coleções de água limpa e
sombreada
- ovos resistentes; ressurgimento, dispersão
Anopheles spp.
- larva sem sifão respiratório, repouso paralelo
à superfície
- Anopheles darlingi malária
- atividade crepuscular
- enxames acima de árvores e telhados
- postura em água doce e limpa parada
Culex spp.
- larva com sifão respiratório, repouso
perpendicular à superfície
- Culex quinquefasciatus filariose bancroftiana
- atividade crepuscular e noturna
- o mais doméstico e antropofílico
- postura em água parada, poluída e
peridomiciliar
- ovo em jangada
CONTROLE DE CULICÍDEOS:
combate de larvas:
controle químico
⤷ inseticidas organofosforados, carbamatos,
piretróides
⤷ hormônio juvenil
⤷ resistência
controle físico
⤷ remoção ou modificação de criadouros
⤷ engenharia sanitária
⤷ campanhas de remoção de água parada
controle biológico
⤷ predadores: planárias, microcrustáceos,
peixes
⤷ helmintos, protozoários, fungos e bactérias
- o mais ideal é um controle integrado,
juntando duas ou mais formas de combate
aos mosquitos
controle de adultos:
proteção pessoal
⤷ repelente, calças compridas etc.
controle químico
⤷ inseticidas organofosforados, carbamatos,
piretróides
controle biológico
⤷ bactérias: Wolbachia
transgenia
⤷ machos transgênicos: fêmeas ovipõem mas
larvas morrem rapidamente
controle ecológico ou comportamental
⤷ captura por armadilhas
FAMÍLIA SIMULIIDAE:
- cosmopolitas
- borrachudos
- filarioses oncocercose e mansonelose
- hábitos diurnos
- criadouro em águas correntes
- picada dolorosa e pruriginosa
controle:
- larvas e pupas em criadouros de difícil
acesso
- repelente contra adultos
controle químico
⤷ abate e metoxicloro: gotejamento,
biodegradáveis
controle biológico
⤷ bactérias
controle mecânico
⤷ remoção de larvas e pupas em pedras e
troncos
FAMÍLIA PSYCHODIDAE;
SUBFAMÍLIA PHLEBOTOMINAE:
- mosquito-palha; asa-branca
- dípteros de pequeno porte, asas longas e
lanceoladas
- Lutzomyia spp.
- transmite leishmaniose
- atividade crepuscular
- voo silencioso e curto; “saltitam”
- fototropismo
- repouso em locais sombrios e úmidos
- postura em solos úmidos com matéria
orgânica em decomposição
controle: conscientização, destino adequado
ao lixo, telas em janelas e portas (trama
menor que 3 mm), repelentes, inseticidas
(resistência)
⚞ ARTRÓPODES PARASITAS ⚟
SUBORDEM CYCLORRHAPHA:
- moscas
- adultos com tórax e abdome do mesmo
tamanho
FAMÍLIA CALLIPHORIDAE:
- moscas azul metálico ou verde
Cochliomyia hominivorax: miíase
obrigatória(“bicheira”); várias larvas em uma
lesão
⤷ retirada mecânica
⤷ esterilização de machos por irradiação
⤷ larvas com traqueia pigmentada até quase
3 segmentos do corpo da larva
FAMÍLIA SARCOPHAGIDAE:
- muitas espécies
- identificação difícil pois depende da genitália
masculina
Sarcophaga spp.:
⤷ adulto se alimenta de fezes, animais
mortos e suco de frutas
⤷cor acinzentada
⤷ 3 faixas negras no mesonoto
⤷ fêmeas lavíporas
⤷ cadáveres e matéria orgânica em
decomposição
⤷ feridas necrosadas (50 larvas)
FAMÍLIA CUTEREBRIDAE:
- adultos vivem de 5 a 20 dias; foco de vida é
o acasalamento
- larvas chamadas de berne
Dermatobia hominis: mosca berneira
⤷ tórax cinza-amarronzado, manchas,
abdome azul-metálico
⤷ áreas úmidas e montanhosas
⤷ adultos não se alimentam
⤷ fêmeas fecundadas depositam ovos em
insetos hematófagos
⤷ 6 dias para desenvolvimento das larvas
⤷ uma larva por lesão, seja em pele sã ou
lesada
⤷ larva se alimenta na subderme por 5 - 10
semanas
⤷ espinhos curvos por todo corpo
tratamento em animais: produtos fosforados
aplicados preventivamente
tratamento em humanos: berne: prurido e dor,
infecções secundárias por larvas de outras
moscas e bactérias; remoção mecânica
depois de asfixia
Ordem Siphonaptera
FAMÍLIA PULICIDAE:
- hematófagos de ambos os sexos
- cosmopolitas
- ectoparasitos obrigatórios de aves e
mamíferos
- membros posteriores longos
Pulgas Xenopsylla spp., Ctenocephalides
spp.: alimentação intermitente
Pulgas fêmeas de Tunga spp.: alimentação
permanente
Pulex irritans: hospedeiro apenas para
hematofagia
- agentes espoliadores sanguíneos
- causam dermatite e reações alérgicas
- causam lesões cutâneas
- veiculação mecânica de infecções
secundárias
- vetores de viroses e infecções bacterianas
- hospedeiros intermediários de helmintos
parasitas
Pulex irritans:
⤷ pulga mais frequente nos humanos
⤷ cosmopolita
⤷ encontrada em habitações antigas
⤷ pode causar pulicose - reação dérmica
generalizada
⤷ uma única cerda no occipício
Xenopsylla spp.:
⤷ ratos domésticos
⤷ cosmopolita
⤷ cerdas pós-oculares
⤷ peste bubônica e tifo murino
Ctenocephalides spp.:
⤷ ctenídeos genal e pronotal
⤷ HI de Dipylidium caninum, Hymenolepis
nana e H. diminuta
FAMÍLIA TUNGIDAE:
Tunga penetrans
⤷ menores pulgas
⤷ a fêmea é o “bicho de pé”
⤷ parasita suínos e eventualmente humanos
⤷ infecções secundárias no local da
penetração (tétano, gangrena)
⤷ zona rural, terrenos secos e arenosos,
ruas sem pavimentação
⤷ pode ser necessário amputação de dedos
ORDEM SIPHONAPTERA - CONTROLE:
métodos mecânicos:
nos animais:
- catação manual do ectoparasito
- lavagem da pelagem
- escovação frequente
interior das habitações:
- varrição, aspirador de pó, lavagem, uso de
armadilhas luminosas…
ambiente peridomiciliar:
- limpeza, impedir esterco e matéria orgânica-
adubo
métodos químicos:
inseticidas:
- organoclorados, organofosforados,
carbamatos, produtos naturais, hormônios
juvenis, piretróides
SUBORDEM ANOPLURA:
- ectoparasitos permanentes dos mamíferos
- hematófagos
Família Pediculidae
Pediculus capitis (P. humanus capitis): piolho
da cabeça
Pediculus humanus (P. humanus humanus):
piolho do corpo; Pediculose do couro
cabeludo ou do corpo: infestação por piolhos
sugadores
Família Pthiridae
Pthirus pubis: chato; pitiríase = infestação
PIOLHOS:
- Pediculus capitis: oviposição na base dos
fios de cabelo
- Pediculus humanus: oviposição nas roupas
- Pthirus pubis: pêlos pubianos, períneo,
axilas, barba, sobrancelhas
contágio:
- P. capitis e Pthirus : contato direto, pentes,
escovas
- P. humanus: roupas, roupas de cama
pediculoses:
- prurido, irritação da pele ou do couro
cabeludo
- infecções secundárias (impetigo)
- inflamação ganglionar satélite e alopecia
- crianças: infestação + más condições sociais
+ desnutrição = anemia
tratamento das pediculoses:
Pediculus humanus:
- aplicação de inseticidas (piretróides)
- troca e lavagem de roupas
Pediculus capitis:
- remoção mecânica (pente fino) + loções ou
xampus com inseticidas
- resistência (ovos); lesões cutâneas
- corte dos cabelos
Pthirus pubis:
- Loções e sabonetes com inseticidas;
depilação
Ordem Sarcoptiformes
FAMÍLIA SARCOPTIDAE:
- ácaros pequenos e escavadores
- Sarcoptes scabiei - sarna sarcóptica ou
escabiose
- corpo globoso, pernas curtas e grossas, sem
garras
- transmissão por contato direto
ESCABIOSE:
- S. scabiei produz escavação = galerias na
epiderme
- reação inflamatória - dano mecânico + saliva
contendo peptidases + produtos de excreção
dos parasitos e ovos
- descamação da pele
- exsudação de linfa
- pápulas, lesões eritematosas
- espessamento da pele
- prurido intenso
- imunossuprimidos: sarna crostosa ou sarna
norueguesa
diagnóstico e tratamento:
- clínico: anamnese e aspecto das lesões
- raspado cutâneo: NaOH ou lactofenol
- ivermectina
- acaricidas (organofosforados, piretróides) em
sabonetes, loções, cremes
- podem ser irritantes
prevenção e controle:
- ovos resistentes aos medicamentos, repetir
tto
- troca e fervura das roupas, higiene
- tratamento de todos os infestados
FAMÍLIA PYROGLYPHIDAE:
- ácaros da poeira doméstica
- manifestações alérgicas pulmonares e
dermatites
Dermatophagoides spp.:
profilaxia: higiene pessoal e da residência
dermatites: sarnicidas

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