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Resumo - Direito Administrativo-72

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R. Falso. O mérito está localizado no motivo e objeto, mas não se confunde
com estes.
Em posição divergente, Celso Antônio Bandeira de Melo estabece que a forma
e a finalidade são elementos vinculados, salvo se a lei der alternativas (aí será
discricionário).
Ex. art.62, Lei 8.666/93 – instrumento de contrato normalmente é obrigatório. A
parte final deste dispositivo autoriza outras formas
5) Atributos do Ato Administrativo:
a) Presunção de Legitimidade (Legalidade/Veracidade).
Os atos administrativos são presumidamente:
o Legitimidade (correspondem com a moral)
o Legalidade (corresponde com a lei)
o Veracidade (corresponde com a verdade).
Trata-se de uma presunção relativa – “juris tantum”
Ela admite prova em contrário/ contestação.
A quem cabe o ônus da prova? 
R. Cabe normalmente ao administrado, quem alega é que deve comprovar.
(Questão FCC) Qual é a consequência prática da presunção de
legitimidade?
R. É a aplicação imediata. 
Ex. fiscalização da administração fecha estabelecimento comercial por
descumprimento de regras sanitárias. O ato é aplicado de imediato, ou seja,
terá efeitos até o administrador conseguir afastar através de uma decisão.
b) Auto-executoriedade:
Os atos administrativos podem ser praticados independentemente da presença
do Poder Judiciário.
A parte descontente pode, entretanto, recorrer ao Judiciário.
Não está presente em todos os atos.
Enfoques da auto-executoriedade:
 Exigibilidade: decidir sem interferência do Poder Judiciário. Para a
doutrina majoritária, trata-se de um meio de coerção indireto que
todo ato administrativo possui.
 Executoriedade: executar sem interferência do Poder Judiciário.
Trata-se de uma meio de coerção direto. Só ocorre em situações
previstas em lei ou situações urgentes.
Ex. no caso de sanção pecuniária há exigibilidade, mas não há executoriedade,
pois a administração só pode executar a multa via judiciário.

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