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R. Falso. O mérito está localizado no motivo e objeto, mas não se confunde com estes. Em posição divergente, Celso Antônio Bandeira de Melo estabece que a forma e a finalidade são elementos vinculados, salvo se a lei der alternativas (aí será discricionário). Ex. art.62, Lei 8.666/93 – instrumento de contrato normalmente é obrigatório. A parte final deste dispositivo autoriza outras formas 5) Atributos do Ato Administrativo: a) Presunção de Legitimidade (Legalidade/Veracidade). Os atos administrativos são presumidamente: o Legitimidade (correspondem com a moral) o Legalidade (corresponde com a lei) o Veracidade (corresponde com a verdade). Trata-se de uma presunção relativa – “juris tantum” Ela admite prova em contrário/ contestação. A quem cabe o ônus da prova? R. Cabe normalmente ao administrado, quem alega é que deve comprovar. (Questão FCC) Qual é a consequência prática da presunção de legitimidade? R. É a aplicação imediata. Ex. fiscalização da administração fecha estabelecimento comercial por descumprimento de regras sanitárias. O ato é aplicado de imediato, ou seja, terá efeitos até o administrador conseguir afastar através de uma decisão. b) Auto-executoriedade: Os atos administrativos podem ser praticados independentemente da presença do Poder Judiciário. A parte descontente pode, entretanto, recorrer ao Judiciário. Não está presente em todos os atos. Enfoques da auto-executoriedade: Exigibilidade: decidir sem interferência do Poder Judiciário. Para a doutrina majoritária, trata-se de um meio de coerção indireto que todo ato administrativo possui. Executoriedade: executar sem interferência do Poder Judiciário. Trata-se de uma meio de coerção direto. Só ocorre em situações previstas em lei ou situações urgentes. Ex. no caso de sanção pecuniária há exigibilidade, mas não há executoriedade, pois a administração só pode executar a multa via judiciário.
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