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Teologia em Perguntas e Respostas (2)

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SOBRE 
AUTOR
Geraldo Magela Campos da Silva é pastor da Igreja 
Batista Nacional Luz do Evangelho, em Contagem, Minas 
Gerais, desde 1990. Casado com Vilma Miranda da Silva 
e pai de Israel Campos Miranda da Silva. Bacharel em 
Teologia pelo STEB (Seminário Teológico do Brasil) e 
Real Faculdade de Brasília (UNIREAL).
Além disso, também é redator de estudos para a 
LERBAN, já presidiu Comissão de Exame Teológico e 
hoje é o presidente da ORMIBAN Central de Minas Gerais. 
Tem realizado seu ministério com ênfase no valor da 
Palavra de Deus e a importância do caráter na liderança 
cristã.
\
PERGUNTAS PRELIMINARES 
(DOUTRINA, TEOLOGIA, RELIGIÃO E
REVELAÇÃO)................................................... 11
1. BIBLIOLOGIA ......................................... 17
2. A DOUTRINA DE DEUS....................... 31
3. A DOUTRINA DE CRISTO.......................47
4. A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO ... 59
5. A DOUTRINA DA IGREJA.................... 71
6. A DOUTRINA DO HOMEM.................. 87
7. A DOUTRINA DO PECADO.....................93
8. A DOUTRINA DA SALVAÇÃO.............99
9. A DOUTRINA DOS ANJOS ................... 115
10. A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS. 125
BIBLIOGRAFIA ......................................... 139
ROTEIRO DE PERGUNTAS ................... 143
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como 
obreiro que não tem de que se envergonhar, que 
maneja bem a palavra da verdade.”
(II Timóteo 2.15)
PERGUNTAS
PRELIMINARES
(DOUTRINA, TEOLOGIA, RELIGIÃO E 
REVELAÇÃO)
1 .0 que significa doutrina?
R: Doutrina significa "ensino” ou “instrução” (Didachê, grego). 
Doutrina cristã:
“ D o u tr in a cr is tã p od e d e fin ir -se a ssim : as v erd a d es 
fundam entais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este 
estudo chama-se comumente: “teologia”, ou seja, “um tratado 
ou discurso racional acerca de Deus.” (M yer Pearlman)
2. O que é teologia?
R: É a ciência que trata sobre Deus e as relações entre Deus e o 
universo. Outra definição: E o estudo acerca de Deus baseado na 
experiência do homem com Ele e na revelação divina.
THEOS (grego): Deus.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
3. Qual o objetivo da teologia ou teologia sistemática?
R: O teólogo Langston reponde esta pergunta da seguinte forma: 
“Pretendemos, no estudo de teologia sistemática, selecionar fatos 
que nos façam conhecer melhor a pessoa de Deus, as Suas relações 
com o universo, e organizá-los num sistem a racional. Não se
encontra na Bíblia uma Teologia Sistemática já feita e ordenada, 
mas encontram-se os fatos com os quais podemos organizá-la, 
dar lhe forma, sistematizá-la. O fim portanto da teologia sistemática 
não é criar fatos, mas descobri-los num sistema..."
(Esboço de Teologia Sistemática. A.B. Langston - pág. 16)
4. Qual a necessidade da teologia?
R: Podemos destacar cinco motivos que a tornam necessária: 
a) O instinto organizador do intelecto: “O intelecto humano não 
se co n ten ta com um a s im p les a cu m u lação de fa tos: 
Invariavelmente busca uma unificação e sistematização do seu 
conhecimento”.
h) A natureza difundida da descrença de nossos dias: “Os perigos 
que ameaçam a Igreja vêm, não da ciência, mas da filosofia. 
Nossas universidades, faculdades e sem inários estão, na 
maioria, saturados de ateísmo, agnosticismo e panteísmo... O 
homem que não possui um sistema organizado de pensamento 
está à mercê daquele que o tem.”
c ) A natureza das Escrituras: “A Bíblia é para o teólogo o que a 
natureza é para o cientista... Deus não achou necessário escrever 
a Bíblia na forma de Teologia Sistem ática; é nossa tarefa, 
portanto, ajuntar os fatos dispersos e colocá-los sob a forma 
de um sistema lógico”.
d) O desenvolvim ento de um caráter cristão in te ligen te : “A 
teologia não apenas nos ensina que tipo de vida deveríamos 
viver, mas nos inspira a viver dessa maneira. Em outras palavras, 
a teologia não apenas indica as normas de conduta, mas também 
nos fornece os motivos para tentarmos viver de acordo com 
essas normas”.
e) As cond ições para o serv iço cris tão e f ic a z : "Tem sido 
freqüentemente demonstrado que é apenas na medida em que 
as pessoas forem completamente instruídas na Palavra de Deus 
que elas se tornarão cristãos firmes e trabalhadores eficazes 
por Cristo. Há, assim, uma relação definitiva entre a pregação 
doutrinária e o serviço cristão eficaz” .
(Palestras em Teologia Sistemática. H. C. Thiessen - pág. 7)
Resumindo: ”É necessária para a satisfação do intelecto do homem 
a respeito do cristianismo e necessária para definir, defender e 
propagar o cristianism o” .
5. Qual o significado de religião?
R: “A Religião é a vida do homem nas suas relações sobre humanas, 
isto é, a vida do hom em em relação ao poder que o criou, à 
Autoridade suprema acim a dele e ao Ser invisível com Quem é 
capaz de ter com unhão” (Langston). Religião (religare, latim) é 
resultado da busca do hom em para ser religado ao Seu Criador.
O cristianismo é a verdadeira religião, pois está fundamentado na 
revelação divina e prega a verdade acerca de Deus. Somente através 
do Filho de Deus, Jesus Cristo, o homem pode chegar a Deus (Jo 
14.6; I Tm 2.5).
6. Qual a diferença entre religião e teologia?
R: Religião é vida, teologia é doutrina. A religião precede a teologia. 
Ambas são distintas em bora estejam intimamente ligadas.
“A teologia está relacionada com a religião, assim 
como a botânica com a vida das plantas.”
(Langston)
7. Qual o significado de revelação?
K: "É a revelação que Deus faz de Si mesmo... Na revelação. Deus 
faz-se conhecido dos homens na sua personalidade e nas suas 
relações. Revelar é informar, e isto é justamente o que Deus tem 
feito".
“Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos 
filhos de Israel.” (SI 103.7)
(Esboço de Teologia Sistemática, A.B. Langston - pág. 15) 
Revelar: Revelare (latim) significa “descobrir5', “tirar o véu”, 
“fazer conhecer”, etc. Ação de Deus em comunicar ao homem os 
seus desígnios. Há várias fontes da revelação de Deus.
8. Quais as fontes da revelação de Deus?
R: a) Jesus Cristo: A principal fonte de revelação (Jo 1.14, 14.9, 
17.6-8; Hb 1.1,2).
“ Mas as revelações mais ricas, e mais espirituais, e mais efetivas, 
e mais verdadeiras, são as que se realizaram em Cristo Jesus, no 
que ele era, no que disse e no que fez.” (Langston)
b) As Escrituras Sagradas: Revelação escrita da sua Pessoa, 
caráter, propósitos e ações (Jo 5.39).
c) Q Espírito Santo: Este comunica aos homens a sabedoria de 
Deus e seus desígnios (Jo 16.13,14; I Co 2.6-10; Ap 2.11 e 
22.17).
d) O hom em : Por sua natureza moral, sua semelhança com o 
Criador e por ser essencialmente religioso é fonte da teologia. 
Este encontra sua expressão maior no contexto da Igreja (E f
3.8-12).
e) A natureza: O salmista e rei Davi viu na natureza uma revelação 
de Deus (SI 19.1).
0 H istória: A m archa dos eventos da história universal fornece 
evidências de um poder e de uma providência dominantes. "Os 
princípios do divino governo moral encontram-se na história 
das nações tanto quanto na experiência dos homens” (D. S. 
Clark). A história bíblica foi escrita para revelar Deus na 
história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios 
humanos (SI 75.7: Dn 2.21 e 5.21).
g) H. C. Thiessem relaciona as fontes da revelação da seguinte 
forma:
Revelação geral de D eus: Na natureza, história e na consciência 
do homem.
Revelação especial de D eus: Em milagres, profecia e Jesus 
Cristo. Esta última fonte, Cristo, como o centro da história e da 
revelação (Palestras em Teologia Sistemática, H. C. Thiessen 
páginas 10-18).
1. Qual o significado do termo Bibliologia?
R: E a ciência que trata das questões preliminares e críticas das 
Escrituras, tais como: seu texto, línguas originais, inspiração, 
canonicidade. autenticidade, autoridade e conteúdo.
2. Você já leu a Bíblia toda de forma sistem ática?
R: Caso sua resposta seja negativa, inicie imediatamente. A leitura 
sistemática da Bíblia é essencialpara aqueles que desejam conhecer 
as doutrinas da Bíblia. Sugestão: Leia 4 capítulos por dia e terá 
lido toda a Bíblia em menos de um ano. Você pode alternar entre 
um Livro do Antigo e um do Novo Testamento.
“A leitura sistemática da Bíblia é essencial para 
aqueles que desejam conhecer as doutrinas da 
Bíblia.”
3. O que é a Bíblia?
R: E a palavra de Deus inspirada. A nossa única regra de fé e 
prática.
4. Quem é o seu autor?
R: O Próprio Deus.
5. Cerca de quantos homens escreveram a Bíblia?
R: Aproximadamente 40 homens.
19
(». Quantos Livros contém a Bíblia?
R: 66 Livros, sendo 39 no Antigo Testam ento e 27 no Novo 
I estamento.
7. Como podemos fazer uma divisão da Bíblia?
K: a) Antigo Testamento:
Pentateuco (5 Livros), Históricos (12 Livros), Poéticos (5 Livros), 
Profetas Maiores (5 Livros) e Profetas Menores (12 Livros).
b) Novo Testamento:
Evangelhos (4 Livros), Histórico (1 Livro), Cartas Paulinas (13 
Cartas), Cartas Gerais (8 Cartas), Profético (1 Livro, que é o 
Apocalipse).
8. De que trata o Antigo Testamento?
R: A História do povo de Israel e a preparação do mundo para a 
vinda do Messias.
9. De que trata o Novo Testamento?
R: I a manifestação do Messias, o Cristo ao mundo. Seu propósito, 
■ i revelação e a consumação do seu propósito.
10. Em quantos anos a Bíblia foi escrita?
R Aproximadamente 1500 anos.
1 1 .0 que foi o período interbíblico?
R l lm período de aproximadamente 398 anos compreendido entre
o prol ela Malaquias até o profeta João Batista. Este período também
20
é conhecido como a era do silêncio. Nenhum escrito foi inspirado 
neste período.
12. Em quais línguas originais a Bíblia foi escrita?
R: a) Antigo Testam ento: Hebraica e pequenos acréscimos em 
Aramaico nos Livros de Daniel (Dn 2.4 a 7.28) e Esdras (4.8 a 
6.18; 7.12-26).
b) Novo Testam ento: N a língua grega.
13. A Bíblia é ou contém a Palavra de Deus? Explique a 
sua resposta.
R: E a Palavra de Deus. Portanto, toda a Bíblia é inspirada pelo 
Espírito Santo.
14. A Bíblia é a Palavra de Deus. Então, como ela também 
pode conter as palavras de hom ens ímpios, demônios e 
até satanás?
R: As palavras destes constituem um registro inspirado, ou seja, o 
Espírito Santo inspirou os escritores bíblicos a registrarem as suas 
palavras (Ex: Jó 4. 13-21).
15. Existem erros científicos, históricos e geográficos na 
Bíblia?
R: Não.
16. O que são Livros canônicos?
R: São os Livros divinam ente inspirados que constituem a Bíblia 
ou Escrituras Sagradas. A palavra cânon é de origem grega e
21
significa “vara de medir” . São Livros que estão de acordo com o 
padrão, a regra, a medida.
17. O que são livros apócrifos?
R: São os livros que não têm inspiração divina. Apócrifo significa 
"sem autenticidade ou falso”. São os livros cuja inspiração não é 
autêntica. Podem ter valor histórico, mas não fazem parte do Cânon. 
Alguns livros apócrifos foram escritos no período interbíblico. 
I;,x: 1 e II Macabeus que estão na Bíblia católica. Os evangélicos 
ou protestantes utilizam o Antigo Testamento que é reconhecido 
como autêntico pelos judeus que são a maior autoridade em Antigo 
I estamento. Deus confiou-lhes a tarefa de escrever e cuidar do 
A nligo Testamento (Rm 3.1,2).
18. Quais as provas no Antigo Testamento de que a Bíblia 
é inspirada?
R: Ex 24.4, 34.28; Js 3.9; II Sm 23.1,2; II Rs 17.13; Is 34.16, 59.21;
7,c 7.12.
19. Quais as provas no Novo Testamento de que a Bíblia é 
inspirada?
R: Jo 5.39; Hb 1.1,2; Rm 3.1,2; II Tm 3.16,17; II Pd 1.19-21.
20. Deus teve planos para escrever a Bíblia?
R: Sim.
21. Para que serve a Bíblia em sua vida?
R: Para revelar-me Deus e ensinar, corrigir, educar e habilitar-me 
para a obra (Jo 5.39; II Tm 3.16,17).
22. Dê três motivos para a Bíblia ter sido escrita?
R: 1 - Para que o homem de Deus seja aperfeiçoado (II Tm 3.16,17).
2- Para que seja perfeitamente habilitado para toda boa obra.
3- Para que todos creiam que Jesus é o M essias (Jo 20.31).
23. O que significa a palavra Bíblia?
R: É a forma atual do vocábulo grego “BÍBLIA” e significa livros. 
A palavra Bíblia pode ser aplicada tanto no plural (coleção de 
livros) quanto no singular (livro).
24. O que significa a palavra inspiração?
R: Provém de dois vocábulos latinos “IN+SPIRO ” e significa 
literalm ente “SOPRAR EM ” ou “SOPRAR DENTRO ” . É o ato 
de Deus soprar no homem, pelo Espírito Santo, a sua Palavra. 
M étodo sobrenatural de Deus para com unicar seus desígnios ao 
hom em (II Tm 3.16).
2 5 .0 que significa a palavra iluminação?
R: Operação do Espírito Santo que consiste em clarear a mente 
hum ana para a compreensão da verdade revelada (Hb 6.4, 10.32).
26. O que significa a palavra revelação?
R: Deriva do latim “REVELARE” e significa descobrir, tirar o 
véu, fazer conhecer, etc. Ação de Deus em comunicar ao homem os 
seus desígnios. A Bíblia é a revelação escrita de Deus.
27. Q ual o m a ter ia l de e scr ita do A n tigo e N ovo 
Testamentos?
R: Foram escritos com material diferente do que conhecemos hoje. 
Antigo Testamento: Peles e provavelmente em argila. Estilete e 
cinzel (Jó 19.24; Jr 17.1).
Novo Testamento: Papiro, vellum (pele fina de antílope ou bezerro), 
etc.
28. Quais as referências bíblicas para textos clássicos como: 
Os Dez Mandamentos, A Instituição da Páscoa, A Passagem 
pelo Mar Vermelho, O Sermão da M ontanha, A Oração do 
Pai Nosso, A Instituição da Ceia, A Ressurreição de Jesus,
O Amor é o Dom Supremo, Os Dons Espirituais, A Descida 
do Espírito Santo (Pentecostes), O Ide de Jesus, Instruções 
quanto a Celebração da Ceia do Senhor, O Arrebatamento 
da Igreja, etc?
R: Iix 20; Ex 12; Ex 14; Mt 5,6,7; Mt 6; Mt 26; Mt 28; I Co 13; I 
Co 12,13,14; At 2; Mt 28.18-20; I Co 11; I Ts 4.13-18.
29. Em quais Livros a Igreja fundamenta as suas doutrinas?
R: Devem ser fundamentadas principalmente nos Evangelhos e 
I pistolas. Os outros Livros (históricos, proféticos, etc) podem 
11; i/er f undamentos doutrinários, mas devem estar em harmonia com 
i»'. Evangelhos e Epístolas.
W. Quais os nomes técnicos da Bíblia?
R Técnicos: A Palavra (Tg 1.21-23), A Escritura (Jo 2.22), As 
l NiTituras (Mt 22.29), A Palavra de Deus (Mc 7.13), A Lei (I Co 
M I ), A Lei do Senhor (Is 34.16), As Escrituras (Jo 5.39), As
Sagradas Letras (II Tm 3.15). Os Oráculos de Deus (Rm Rm 3.2) 
etc.
31. Quais os nomes figurativos da Bíblia?
R: Figurativos: Luz (SI 119.105), Espelho (Tg 1.23). Martelo (Jr
23.29), Espada (E f 6.17). etc.
32. O Antigo Testamento é a Palavra de Deus ou não tem 
mais validade para nós que estamos vivendo na Graça?
R: É a Palavra de Deus assim como o Novo Testamento. O Antigo 
Testamento completa o Novo e o Novo com pleta o Antigo e um 
explica o outro.
33. O que você sabe a respeito da versão antiga do Antigo 
Testamento conhecida como Septuaginta?
R: Tradução do hebraico para o grego destinada ao uso dos judeus 
helen istas residen tes principalm ente em A lexandria, G récia. 
Tradução feita entre 285 e 247 a.C. a pedido do rei Ptolomeu 
Filadelfo, de Alexandria, e o nome se dá por ter sido traduzida por 
72 sábios judeus.
34. O que você sabe a respeito da Vulgata latina?
R: Tradução fam osa produzida por Jerônimo entre 383 a 405 d.C. 
A princípio baseou-se na Septuaginta, depois passou a usar o texto 
original hebraico. Com posta do A.T. e do N.T. Fato curioso é que 
ele não traduziu os livros apócrifos, por não constarem dos textos 
de origem da versão. Porém, petições de amigos o levaram a traduzir 
Judite, Tobias, acréscim os a Ester e acréscimos a Daniel.
O que levou Jerôn im o a fazer esta tradução foi o fato das 
diversidades e im perfeições das duas versões latinas já existentes. 
“HEXAPLA” (Orígenes, 185-254) e “ANTIGA LATINA” . Esta
versão de Jerônimo serviu de base para as demais por um espaço 
de mil anos. Foi declarada "edição oficial" da Igreja Católica 
Romana no Concilio de Trento (1546).
35. A Bíblia procura provar a existência de Deus?
R: Não. Em texto algum encontraremos esta preocupação, ela apenas 
atestaa existência de Deus.
36. O Antigo Testamento é a Palavra de Deus ou não tem 
mais validade para nós que estamos vivendo na graça?
R: li a Palavra de Deus. Este apresenta as profecias e toda a 
preparação para o Novo Testamento. Um completa e explica o 
outro.
37. O que significa a expressão veterotestamentário?
R: Aquilo que é relacionado com o Velho Testamento ou Antigo 
I estamento.
38. O que significa a expressão neotestamentário?
R: Aquilo que é relacionado com o Novo Testamento.
39. Qual a origem da língua hebraica?
R: Segundo se pensa, deriva de HEBER, um descendente de Sem e 
ancestral deAbraão (Gn 10.21,22,25e 11.15-26). Alguns afirmam 
i|iie Abraão já teria chegado em Canaã com esta língua e outros 
(li/,em que ele aprendeu lá. Este nome se deriva do povo que dela 
se ocupa: Os hebreus. Os textos de II Rs 18.26 e Ne 13.24 dão a 
entender que esta já era a língua oficial dos judeus (judaico).
40. Qual a origem da língua grega?
R: Todos os Livros do Novo Testamento foram escritos na língua 
grega, tam bém cham ada de “KOINE", que significa popular, 
comum, etc. Existiam dois tipos de grego:
O Atico ou clássico: Era falado principalm ente na capital e 
usado pelos grandes filósofos da terra ou eruditos em geral. 
Koinê: A lexandre, o Grande, anexou m uitos povos ao seu 
Im pério pela sede de conquista. Essas c iv ilizações eram 
obrigadas a aprender o grego por imposição. Genealogicamente, 
essa língua é falada pelos descendentes de Jafé, terceiro filho 
de Noé (Gn 10.1,2).
41. Qual a origem da língua aramaica?
R: “Aram aica” deriva de Arã, um dos cinco filhos de Sem (Gn 
10.22). Esta palavra é também traduzida por “Síria”, levando-nos 
a conclusão de que o aramaico era a língua prim itiva da Síria. 
Deduzimos de II Rs 18.26, que a Assíria também falava este idioma. 
Podemos concluir tam bém , através da luz que nos dá Gn 31.47, 
que a língua falada na M esopotâmia era o aramaico ou siríaco, e 
isso no tem po de Labão. Notem que esse era o país de Abraão (Gn 
24.4; 28.2,5).
A Babilônia falava o aramaico, a prova é que partes dos Livros de 
Daniel e Esdras (Dn 2.4 a 7.28 e Ed 4.8 a 6.18; 7.12-26) estão 
nesse idiom a e vale inform ar que Daniel e Esdras viveram na 
Babilônia. O aram aico foi adotado obrigatoriamente pelos judeus 
por causa do Cativeiro Babilônico que durou setenta anos.
42. Nem sem pre as Escrituras foram cham adas de Bíblia. 
Quem foi o prim eiro a usar este nome?
R: Foi João Crisóstom o (345-407), que pela prim eira vez usou 
este nom e no IV século. Era um grande pregador nascido na
97
Antioquia. profundo conhecedor da Bíblia e inigualável orador. 
Foi chamado até de “O Boca de Ouro”, e é considerado um dos 
pais da Igreja.
43. Qual o primeiro Livro a ser impresso com a invenção da 
imprensa?
R: A Bíblia. João Gutemberg, natural de Mainz, Alemanha, foi o 
“Pai da Imprensa'’. Era um servo de Deus e tanto se empenhou na 
difusão da Palavra de Deus, que o primeiro Livro a ser impresso, 
com a invenção da imprensa (1450), foi a Bíblia (numa versão 
latina). Há mais de cinco séculos Gutemberg deixou escrita esta 
mensagem:
“Deus sofre, pois há multidões que sua Palavra nunca pode 
alcançar. A verdade divina está presa em algumas folhas à 
mão. Vamos romper os selos e dar asas à verdade... Para 
deixá-la voar a toda criatura de todas as nações”.
44. Quem fez a primeira versão da Bíblia em português?
R: Foi João Ferreira de Almeida, nascido em 1628 em Lisboa, 
lilho de pais católicos. Em visita a Holanda, converteu-se a Igreja 
reformada através da leitura de um folheto em espanhol que lhe 
causou profunda im pressão. Tornou-se M inistro C alv in ista , 
pregando e escrevendo em várias línguas. Neste período, Deus o 
usou com o instrum ento para rea liza r a fam osa “V E R SÃ O 
ALMEIDA”. O Novo Testamento completo foi publicado em 1681, 
e o Antigo Testam ento, estacionado em Ezequiel 48.21, foi 
completado por Jacobus Den Akker e publicado em 1748. Somente 
em 1819 foram publicados o Antigo e o Novo Testamentos juntos. 
Hoje no Brasil, sua versão é usada em grande escala com o 
“LDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA NO BRASIL”.
45. Qual o significado de Evangelho?
R: A palavra Evangelho (EUANGELION. grego) significa "BOAS 
N O V A S” . N a lite ra tu ra c láss ica essa p a lav ra desig n av a a 
recompensa dada pela entrega de boas notícias. N a Septuaginta há 
ocorrência desta palavra neste sentido de boas novas (II Sm 4.10). 
No Novo Testamento passou a referir-se às "BOAS NOVAS” a 
respeito de Jesus Cristo e deu nome aos quatro prim eiros Livros. 
É encontrada mais de setenta e cinco vezes no N ovo Testamento.
46. O que significa Evangelhos Sinóticos?
R: O significado da palavra sinótico é “resum ido” . A respeito dos 
Evangelhos, refere-se aos de Mateus, Marcos e Lucas. Um estudo 
comparativo entre estes três levou estudiosos a reconhecer que há 
um considerável corpo de material comum entre eles e que o de 
Marcos tem a prioridade. Somente trinta e um versículos de Marcos 
não encontram paralelo nem em Mateus nem em Lucas. O quarto 
Evangelho de João foi escrito no final do prim eiro século cristão e 
tem suas fontes diferentes daquelas dos Sinóticos.
47. Por que quatro Evangelhos e não apenas um?
R: Os quatro Evangelhos são canônicos, importantes e necessários, 
pois revelam Jesus Cristo em seus quatro aspectos conforme a visão 
de Ezequiel 1.10 e Apocalipse 4.7:
M ateus: Como Rei, simbolizado pelo Leão.
M arcos: Como Servo, simbolizado pelo boi.
Lucas: Como Homem, apontando para a Sua humanidade.
João: Como Deus, sim bolizado pela águia. Os quatro datam um 
período entre 60 e 100 d. C.
48. Qual o tema central da Bíblia?
R: A Pessoa de Jesus Cristo e a Redenção do homem por meio 
d 'E le.
49. Qual o personagem principal da Bíblia?
R: A Pessoa de Jesus Cristo.
íBeuimmi
de
& e m
1. É possível definir Deus?
R: De forma plena não. pois o finito jamais poderá definir o infinito. 
Os teó logos definem na ten ta tiv a de au x ilia r o hom em na 
compreensão de Deus. Vejamos algumas definições:
“Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em santo amor 
cria, sustenta e dirige tudo.”
(A.B. Langston)
“O Deus revelado nas Escrituras é um Ser Pessoal, auto- 
existente e auto-consciente, Criador do Universo, fonte de toda 
vida e bênção. Resum indo: Deus é Espírito, é Puro, é Pessoal e 
infinito.”
(J. D. Douglas)
2. Qual a natureza de Deus?
R: De acordo com a defin ição de Langston, Ele é “E spírito 
Pessoal” .
3. Qual o caráter de Deus?
R: Ele é “perfeitamente bom ” .
4. Qual a relação de Deus com o universo?
R: “Cria, sustenta e dirige tudo” (SI 24.1,2; Cl 1.15-17; Hb 11.2,3)
5. Quais as objeções sobre a existência de Deus?
Is: O ateísmo consiste na negação absoluta da idéia de Deus. Visto 
que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas da 
ruça humana, a responsabilidade de provar a não existência de 
Deus recai sobre eles. Suas principais objeções são as seguintes:
;i) Objeção Intelectual: ‘‘Esta parte daqueles que, observando o 
universo, acham que é desnecessária a existência de Deus. Tudo se 
move com regularidade em seus eixos. Acham que não é necessário 
alinnar mais que uma lei natural” . Para eles tudo funciona pelas 
leis naturais do universo e a lei da evolução basta para explicar o 
seu desenvolvimento.
I>) ( )bieção M oral: Esta é mais séria e baseia-se na presença do 
mal no universo. O mal é contrário à bondade perfeita de Deus e 
i irtt > pode ser aprovado por ele. Há um abismo intransponível entre
I >eus e o mal. Por isso, dizem “Se há um Deus, ele não é onipotente, 
e se ele é onipotente, logo não é bom. Se ele é bom e onipotente, 
p< H que não acaba com todos os padecimentos, injustiças, guerras 
e iodas as misérias da humanidade?” A existência de tudo isso, 
dizem e les , “deve-se ou à im p o tên c ia de D eus ou ao seu 
indilerentismo”.
“ Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. 
Corrompem-se e praticam abominação...”
(SI 14.1 e 53.1)
6. Como provar a existênciade Deus? Quais argumentos 
podemos usar?
K; I lá evidências incontestáveis a respeito da existência de Deus. 
Podemos relacionar as seguintes:
34
a) Argumento da C riação: A razão argumenta que o universo deve 
ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente.
O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. 
Principalmente se considerarmos a extensão do universo.
b) Argumento do Desígnio: O desígnio e a formosura evidenciam- 
se no universo. O desígnio e a formosura implicam um Arquiteto 
dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra.
COMENTÁRIO
“Cientistas reconhecem que há um desígnio na natureza”
Em seu livro “The B lind W atchmaKer” (O Religioso Cego), o 
Zoólogo R ichard D aw kins, da U niversidade de O xford, um 
destacado evolucionista, chama a biologia de “o estudo de coisas 
complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com 
algum propósito”. U m a célula, a m enor unidade viva, chega a ter
100.000 m oléculas, e 10.000 reações químicas interrelacionadas 
simultâneas. As células não podem ter surgido pôr acaso. Darwkins 
admite que “Cada célula contém, no seu núcleo, um banco de 
dados digitalm ente codificado que é maior do que a soma de 
todos os 30 volum es da Enciclopédia Britânica” . E isso eqüivale 
apenas a uma célula. H á trilhões de células no corpo humano, 
m ilhares de tipos d iferen tes, operando em re lacionam entos 
incrivelmente com plexos e delicadamente equilibrados.
“Toda a beleza, harmonia e perfeição do universo e 
a complexidade do corpo humano seriam 
impossíveis sem a presença de uma inteligência por 
traz planejando e executando tudo. Somente a 
existência de Deus pode explicar estas realidades”.
35
c) Argumento da Natureza do H om em : O homem dispõe de 
natureza moral, isto é. a sua vida é regulada por conceitos do 
bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação 
que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. O homem, 
sendo um ser moral e dotado de livre arbítrio, nos leva a concluir 
que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta. Se
0 homem fosse simplesmente matéria, seria impossível este 
dotar de uma consciência, valores morais, sentimentos, etc.
d) Argumento da H istória: A marcha dos eventos da história 
universal fornece evidências de um poder e duma providência 
dominantes. “Os princípios do divino governo moral encontram- 
se na história das nações tanto quanto na experiência dos 
homens” (D. S. Clark). A história bíblica foi escrita para revelar
1 )eus na história, isto é, para ilustrai- a obra de Deus nos negócios 
humanos (SI 75.7; Dn 2.21 e 5.21).
r ) A rgumento da Crença Universal: A crença na existência de Deus 
é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana. 
“( 'omo é do conhecimento de todos os antropólogos, já foi 
para o limbo das controvérsias mortas... todos concordam que 
nao existem raças, por mais primitivas que sejam, totalm ente 
destituídas de concepção religiosa...” (Jevons, autoridade no 
assunto de raças e religiões comparadas).
COMENTÁRIO
"Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais 
pi olundas da raça humana, a responsabilidade de provar a 
iiAn existência de Deus recai sobre eles”.
< i M n este argumento, transferimos a responsabilidade para os ateus 
r mostramos que estes estão em discordância com a raça humana.
36
Certa vez um ateu disse a um rabino: "Te dou uma m oeda se você 
me m ostrar onde Deus está". O rabino respondeu: "E eu te dou 
duas m oedas se me m ostrar onde Deus não está".
7. Na relação de Deus com o universo, o que é 
Transcendência?
R: Transcendência: E Deus separado de toda a criação, como um 
Ser Independente e auto-existente (Is 40.12-17).
8. Na relação de Deus com o universo, o que é Imanência?
R: Im anência: E a capacidade de Deus em vir ao encontro da 
criação, do homem, é sua presença difundida e seu poder dentro de 
sua criação (SI 139.7-10; Is 57.15, 66.1,2 ).
“Transcendência sem imanência nos daria deísmo, e imanência 
sem transcendência nos daria panteísmo... as duas coexistem 
em Deus.”
(Langston)
9. Qual o significado do termo teológico Teofania?
R: Aparição ou revelação da divindade.
10. Qual o significado do termo teológico Epifania?
R: E a m aneira pela qual Deus se revela tanto no Antigo quanto no 
Novo Testamento. A epifania através do Filho Jesus Cristo é a 
mais perfeita de todas as maneiras de revelação (Tt 2.11, 3.4; Hb 
1.1,2).
K I ifiira de linguagem utilizada pelos escritores da Bíblia em que 
t aiaelerísticas físicas do ser humano são atribuídas a Deus. apesar
1)1 sle sc revelar como Espírito não limitado ao tempo e ao espaço 
poi niu corpo físico (Is 59.1; 66.1,2).
I 2. Qual o significado do termo teológico Antropopatia?
K Sentimentos humanos aplicados a Deus, como por exemplo: 
“ciilfio, se arrependeu o Senhor...”
( ( in 6.6).
13. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Teísmo?
K A crença em um D eus P essoal, tan to im anen te quan to 
li anseendente que existe nas Três Pessoas distintas da Trindade. É 
a posição do teísmo cristão. Esta é a posição correta acerca de
I tens pois se baseia na Escritura Sagrada.
14. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Alcísmo?
K I eoria que nega a existência de Deus.
15. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Deísmo?
U : Admite que Deus criou e depois da criação se afastou e entregou
o mundo para ser governado pelas leis naturais (negação da 
imanência).
11. Qual o significado do termo teológico Antropoformismo?
16. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Panteísmo?
R: E a crença de que Deus está em todas as coisas e todas as coisas 
são D eus. C o n fu n d in d o C riador com c riação (negação da 
transcendência).
17. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Politeísmo?
R: Crença na existência de vários deuses.
18. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Agnosticismo?
R: Expressão originada de duas palavras gregas que significam 
“não e saber” . O agnosticism o nega a capacidade hum ana de 
conhecer a Deus. Segundo este pensamento, a mente finita não pode 
alcançar o infinito.
19. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: 
Materialismo?
R: N ega qualquer distinção entre a mente e a matéria. Afirm a que 
todas as m anifestações da vida e da mente e todas as forças são 
sim plesm ente propriedades da matéria. “O pensamento é secreção 
do cérebro como a bílis é secreção do fígado” .
20. Quais os atributos de Deus , explique-os e prove-os na 
Bíblia.
R: Os A tributos são Naturais e Morais. Os naturais dizem respeito 
á Sua natureza e m orais dizem respeito ao Seu caráter.
39
ATRIB UTOS NATURAIS
a) Onisciência: Seu conhecimento de todas as coisas (SI 
147.4.5; Rm 11.33-36; Mt 6.8 e 10.30).
b ) Onipresença: Sua presença em todos os lugares. A 
onisciência e a onipresença de Deus estão intimamente 
ligadas (SI 139.7-12; Jr 23.24; Mt 18.20).
c) Onipotência: Significa o poder de Deus ilimitado para fazer 
Lido quanto é da sua vontade e propósito (Gn 17.1, 18.14; Ap
1.8 ).
11) Imutabilidade: Significa que não há em Deus mudança nenhuma. 
Não muda de propósito, de pensamento e nem de natureza (Ml 
3.6; Tg 1.17; Hb 13.8).
c) Hternidade: Sua relação com o tem po. Sua duração é sem 
princípio e fim (SI 41.13; II Pd 3.8 e Ap 1.8).
Kronos: Tempo do mundo natural, físico.
Kairos: Tempo do mundo espiritual, eternidade.
I) Unidade: É um ser que existe e se m anifesta nos diferentes 
modos de sua existência (I Tm 2.5; Dt 6.4).
ATRIBUTOS MORAIS
a) Santidade: É a plenitude da excelência moral de Deus que é 
reverenciado como três vezes santo (Is 6.1-3).
b) Justiça ou retidão: O vocábulo retidão aplicado a Deus 
significa a confirm ação própria de Deus em favor do que é 
reto e em oposição ao que é errado (Dt 32.4).
c) A m or: E a qualidade da natureza divina de se dar a si mesmo. 
Faz parte da essência de Deus (Jo 3.16; Rm 5.5-8; I Jo 4.7-10 
e 4.16).
d) Verdade: Deus não só é a fontee nem apenas o incentivador 
da verdade, Ele é a Própria verdade e sua Palavra é a 
verdade (Jo 1.14-17, 14.6).
“...é a fonte e a base de todas as formas de conhecim ento e 
de todas as matérias de conhecim ento” (M ullins, pág. 240).
“...porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto 
entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos 
invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como tam bém a 
sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o 
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que
foram criadas...”
(Rm 1.19,20)
2 1 .0 que significa Trindade e Triunidade? Prove na 
Bíblia.
R: - TRINDADE: Significa a tríplice m anifestação de Deus ou a 
sua manifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
A 1
- TRIUNIDADE: Significa o tríplice modo da existência de
I )eus. que é a existência de três em um.
- A Trindade diz respeito à revelação de Deus ao passo que a
I riunidade refere-se à existência de Deus.
- A idéia de Deus no Antigo Testamento é a unidade, por isso 
observaremos a Trindade de forma explícita somente no Novo 
Testamento como Pai, Filho e Espírito Santo.
TRINDADE
No Antigo Testamento: Não a encontraremos de forma explícita 
como no Novo Testamento devido à idéia de unidade (Dt 6.4).
- O Anjo do Senhor identificado como Jeová sendo chamado de 
Senhor, Deus, sendo reverenciado, adorado, recebendo oferta, etc 
((in 16.7,13, 22.15, 31.11, Ex 3.2,4; Js 5.14; Jz 6.21-24, 13.20-22; 
Is 63.9). Esse Anjo do Senhor é a manifestação de Jesus no Antigo
I estamento.
O Pai como uma Pessoa distinta (Dt 32.6; Is 63.16 e Ml 2.10), O 
Messias (SI 2.6,7; 45.6,7; Pv 30.4; Is 9.6, 61.1 e Jr 23.5) e o Espírito 
Santo (Gn 1.2; Is 11.2,63.11,14).
“O Antigo Testamento não ensina clara e 
diretamente sobre a Trindade. A razão é evidente: O 
problema do politeísmo entre as nações. A nação de 
Israel não estava preparada para compreender.
Deus primeiramente acentuou a verdade de ser o 
Único Deus, para depois no Novo Testamento 
tornar explícita a Trindade. Mesmo assim, parte dos 
judeus teve conflito com esta verdade”.
No Novo Testamento:
- O Pai é Deus (Jo 6.27, 14.9-13; I Pd 1.2;II Co 1.2).
-O Filho é Deus (Jo 1.1.18; Tt 2.13: Hb 1.2).
- O Espírito Santo é Deus (At 5.3.4; Rm 15.30: Hb 9.14).
TRIUNIDADE
No Antigo Testamento:
- Na criação (Gn 1.26. ELOHIM no original tem o sentido de 
pluralidade e significa Deus).
- N a confusão de línguas (Gn 11,7).
- N a experiência de Isaías (Is 6.3,8).
- No Livro de Daniel (Dn 2.47).
- N a benção arônica (Nm 6.24-26).
No N ovo Testam ento: N o batism o de Jesus (M t 3.13-17); na 
ordenança do batismo (M t 28.19); na benção apostólica (II Co
13.13); na oração sacerdotal (Jo 17.21-23) e no ensino de João (I 
Jo 5.7).
22. O que significa Vestigium Dei?
R: Termo latino que significa “vestígios de Deus” . Trata-se da 
visão de que há vestígios ou indícios do Deus Único na ordem da 
criação, tendo Deus revelado o ser divino na criação por meio de 
analogias (analogia: ponto de semelhança entre coisas diferentes).
23. O que significa Vestigium Trinitalis?
R: Termo latino que significa “vestígios da Trindade” (oriundo 
provavelmente de Agostinho) e representa a busca de analogias da 
Trindade na estrutura tríplice de algumas coisas. Por exemplo: O 
homem é formado de espírito, alma e corpo. O corpo humano é 
formado de três partes: cabeça, tronco e membros. A m atéria tem 
três estados: o sólido, líquido e gasoso. O ovo: gema, clara e casca.
A célula: núcleo, citoplasma e membrana. Agostinho via um vestígio 
da trindade na pessoa humana, no autoconhecimento e no amor 
próprio das pessoas.
24 . Quais os Nomes de Deus no Antigo Testamento? 
Identifique-os na Bíblia.
R: - ELOHIM: Está no original no plural e significa Deus (Gn 1.1).
- EL-SHADAI: O Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1).
- EL-ELYON: O Deus-Altíssimo (Gn 14.19).
- EL-OLAM: O Deus Eterno (Gn 21.33).
- ADONAI: É também como ELOHIM uma palavra plural. ADONAI 
significa Senhor (Gn 15.2,8).
- JEOVÁ OU IAVE: Este é o Nome mais pessoal de Deus usado 
pelos hebreus. Tem origem no verbo ser (hayah, hebraico) que 
tem-se crido significar o “auto-existente” (Palestras em Teologia 
Sistemática, pág. 25, H. C. Thiessen) ou “EU SOU” como se revela 
a Moisés (Ex 3.14). A versão de Almeida o traduz como Senhor.
- JEOVÁ-SABAOTH: O Senhor dos Exércitos (SI 84.1; Is 1.9 e 
6.3).
-JEOVÁ-JIRÉH: O Senhor Proverá (Gn 22.14).
-JEOVÁ-RAFÁ: O Senhor que Cura (Ex 15.26).
-JEOVÁ-NISSI: O Senhor é a Minha Bandeira (Ex 17.15). 
-JEOVÁ-TSIKNU: O Senhor Justiça N ossa (Jr 23.6). 
-JEOVÁ-SHALOM: O Senhor é Paz (Jz 6.24).
-JEOVÁ-RA’AH: O Senhor Meu Pastor (SI 23.1). 
-JEOVÁ-SHAMMAH: O Senhor está Ali (Ez 48.35).
25. Quais os Nomes de Deus no Novo Testamento? 
Identifique-os na Bíblia.
R: -THEOS: Eqüivale a EL, ELOHIM e ELYON. É o mais aplicado 
a Deus (Mc 5.7; Lc 1.32,35; At 7.48, 16.17; Hb 7.1).
-KYRIOS: Designa Deus como Senhor, o Possuidor, o Poderoso. 
E empregado ao Deus Pai como também ao Filho (Fp 2.11).
44
-PATER: É empregado a Deus mesmo nas religiões pagãs. O Nome 
PATER já é encontrado na Septuaginta (grego) para designar a 
relação de Deus com Israel (Dt 32.6; SI 103.13; Is 63.16, 64.8; Jr 
3.4,19 e mais freqüentemente no Novo Testamento (Mt 5.48. 6.6. 
6.9. 7.11; Jo 1 .1 4 .2 .16 .3 .35 .4 .24 , etc).
de Cxiôta
1.Qual o significado de Cristologia?
R: E o estudo da Pessoa e Obra de Cristo ou a doutrina de Cristo. 
CRISTO (grego): Ungido.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
2. Quais as naturezas de Cristo? Prove-as na Bíblia.
R: Suas naturezas são a divina e a humana.
a) N atureza divina de Cristo ou deidade de C risto:
Jesus tinha conhecimento da sua própria deidade (Jo 3.12,13, 
8.58, 14.9,10).
Assumiu prerrogativas divinas: Onisciência e Onipresença (Mt 
18.20, capacidade para saber que estão reunidos sem Nome e 
de se fazer presente); Poder para perdoar pecados (Mc 2.5-7); 
Poder para ressuscitar mortos (Jo 6.39,40); Proclamou-se Juiz e 
Á rb itro do destino dos hom ens (M t 25 .31 ,32 ; Jo 5.22); 
Conhecimento do futuro (Jo 18.4); Controle sobre a natureza ou 
criação (Mc 4.39).
A Bíblia declara a sua deidade (Is 9.6; Jo 1.1-3,20.28; Fp 2.6; Tt
2.13).
Seu nome é colocado em igualdade com o Pai e o Espírito 
Santo (M t 28.19; II Co 13.13).
b) Natureza hum ana de C risto:
Jesus chamou-se e foi chamado homem (Jo 3.14; At 2.22, 7.56; 
Rm 5.15 e lT m 2.5).
Jesus possuía elem entos essenciais da natureza hum ana, isto é, 
um corpo natural e um a alma racional (Mt 26.38; Lc 24.39; Jo
11.33; Hb 2.14).
Jesus tinha características que pertenciam à natureza humana. 
Sentiu fome (M t 4.2); sentiu cansaço (Mt 8.24; Jo 4.6); sede 
(Jo 19.28); sentia am or (Mc 10.21) e sentia indignação-(Mc 3.5).
49
Jesus estava sujeito às leis de desenvolvimento. Cresceu fisicamente 
(Lc 2.40,42, 3.23); Foi tentado (Hb 2.18) e processo de 
aprendizado (Hb 5.8).
Padeceu e morreu (Lc 22.44; Jo 19.30,33).
Sua humanidade foi íntegra ou perfeita. Foi sobrenaturalmente 
concebida (Lc 1.34,35); sua na tu reza se revela livre de 
depravaçâo (Jo 8.46; II Co 5.21; Hb 4.15; I Pd 1.19).
Sua natureza humana cresceu juntamente com a natureza divina. 
Ele é o Deus-Homem. 100% Deus e 100% Homem. A união 
destas duas naturezas é indissolúvel (Hb 7.24-28).
com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da 
descendência de D avi...”
(Rm 1.3)
3. Como o verbo se fez carne?
R: l*or obra do Espírito Santo no ventre de M aria (Mt 1.21-25;
Lc 1.34,35).
4. Havia possibilidade de Jesus pecar?
R I sta pergunta é bastante delicada e alvo de debates teológicos.
I ’< >i lauto, uma resposta superficial deixaria muito a desejar. Quanto 
i ' i “ impccabilidade de Cristo” (o fato de que Ele nunca cometeu 
pecado) é ponto pacífico. A Bíblia atesta a sua impecabilidade:
“Quem dentre vós me convence de pecado?”
(Jo 8.46)
“... foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança,
mas sem pecado”
(Hb 4.15, conferir Hb 2.18).
A questão é: Havia possibilidade?
Há os que admitem esta possibilidadee argumentam que "Ele era livre 
para obedecer ou desobedecer' e que “A Bíblia exalta a sua obediência 
e isto é uma evidência desta possibilidade”. Citam Fp 2.8 e Rm 5.19b 
como base bíblica.
Outros não admitem tal possibilidade. E argumentam que “Cristo 
não p o ssu ía lim itaçõ es m orais d ev id as ao pecado ou que 
envolvessem a possibilidade de pecar” (Teologia Elementar, E.
H. Bancroft, pág. 111).
“As Escrituras não autorizam o ensino de que o nosso Senhor poderia 
ter pecado... As Escrituras cham am -nO de 'o Santo’. Em sua 
qualidade, era a santidade de Deus. Visto que sua qualidade era a 
santidade de Deus, não podia haver pecado em ‘o Santo’, nem 
tendência para pecar. Essa santa natureza humana sem pecado estava 
indissoluvelm ente ligada à Personalidade do Filho. Sua natureza 
hum ana não poderia ter pecado sem o consentim ento de Sua 
Personalidade ímpar; essa Personalidade teria de dizer ‘Q uero’ ao 
pecado. Mas, visto que a Personalidade de nosso Senhor Jesus 
C risto é a P ersona lidade de Deus, era im possível que essa 
Personalidade consentisse em pecar. Visto que Sua Personalidade 
não podia consentir em pecar, era impossível que Ele, em sua 
n a tu re z a h u m a n a (já que Sua n a tu re z a h u m a n a e s ta v a 
inseparavelmente ligada à Sua Personalidade), viesse a pecar” - 
Haldemam (Teologia Elementar, E. H. Bancroft, pág. 112).
COMENTÁRIO
O posicionamento a favor da impossibilidade de Jesus pecar tem maior 
aceitação no meio teológico. A natureza divina era a sustentação da 
sua natureza humana. Jesus não possuiu uma natureza pecaminosa. 
Adm itirm os a possibilidade de Jesus pecar é como adm itirm os a 
possibilidade de que o Pai ou o Espírito Santo possam pecar. Ele não
pecou porque sua personalidade não consentiu e jamais consentiria 
com o pecado. Este posicionamento não anula a sua obediência tão 
exaltada nas Escrituras Sagradas.
5. Quantas naturezas tinha Cristo na eternidade antes 
da encarnação?
R: Uma. A divina.
6. Quantas naturezas tem Cristo após a ressurreição?
R: Duas. Divina e humana.
7. E agora, depois de ter sido glorifícado?
R: Duas. Divina e humana (humana glorificada, At 7.55,56; Hb
1.3,4). Como já vimos, a união destas duas naturezas é indissolúvel 
(Hb 7.24-28).
8. Quais os conceitos errôneos sobre a Pessoa de Jesus 
Cristo que surgiram no decorrer da história, 
principalmente nos primeiros séculos?
R: a) Os ebionitas (107 d. C.): Negavam a realidade da natureza
11 i vi na de Cristo. Segundo seus ensinos, Cristo era somente homem, 
mas possuía uma relação muito íntima com Deus.
!>) Os docetas (70 a 170 d. C): Negavam a humanidade de Cristo. 
Para eles o mal residia na matéria, e visto que Jesus não tinha 
pecado, logo, não tinha também corpo material. Seu corpo era 
apenas aparente, e não real (doketes, de dokein, grego, que significa 
parecer).
c) O arianismo (325 d. C.): Ário foi o fundador desta teoria e 
negava a integridade da natureza divina de Cristo. O Verbo,
que se fez carne, segundo o Evangelho de João. não era Deus. 
senão um dos seres mais altos do Criador, era apenas uma criatura. 
Ário negava a integridade, a perfeição da natureza divina de Cristo.
d) A teoria de Apolinário (381 d. C): Negou a integridade da 
natureza humana de Cristo. Segundo Apolinário, Cristo não tinha 
mente humana, o que Ele tinha de humano era o corpo e o 
espírito. O Verbo que se fez carne tom ou o lugar da mente, e 
por isso Cristo não era homem perfeito.
e) A teoria de N estório (431 d. C.): N estório negava a união 
verdadeira entre as duas naturezas de Cristo. Ele atribuía a 
Cristo duas partes ou divisões, uma hum ana e outra divina. 
Quando estava dorm indo era a parte hum ana que dormia. Mas 
quando acordava e repreendia os ventos, era a parte divina 
que estava em ação.
í) A teoria de Eutiques (451 d. C.): Segundo Eutiques, as duas 
naturezas de Cristo fundiam-se de m aneira que form avam uma 
terceira natureza, que nem era divina nem hum ana. Para ele, 
Jesus não era hum ano e nem tampouco divino.
COMENTÁRIO
Por séculos ocorreram fortes tensões teológicas a respeito de Jesus- 
Deus-Homem. Uns acentuaram a divindade e outros a humanidade. 
A escola de Alexandria, no Egito enfatizava a divindade enquanto 
a de A ntioquia a humanidade. Foi um erro a ênfase unilateral destas 
duas escolas.
Para resolver este problem a teológico foi convocado o Concilio 
de Calcedônia, cidade perto de Constantinopla, no ano de 451. 
Este Concilio “escolheu um caminho entre os de A lexandria e
An! loquia... destacando a completa divindade de Cristo e a completa 
humanidade de Cristo e a unidade da Pessoa de Cristo" (A História 
• Ias I )outrinas, pág. 49 - William S. Smith). Ou seja. em Cristo há 
«.luas naturezas, divina e humana, em uma Pessoa.
Mesmo após este im portan te Concilio ainda perm aneceram 
controvérsias por parte das duas escolas unilaterais. O arianismo 
sustenta “a dualidade das naturezas a ponto de romper a unidade
i lc pessoa e predomina a natureza humana de Jesus, ficando a 
divindade extrínseca e paralela” (escola de Antioquia, pág. 7).
No mundo medieval encontramos a escola tom ista (Tomas de 
Aquino) que preferencialm ente pensa Jesus a partir de sua 
divindade e a escola franciscana, a partir de sua humanidade. N os 
li mpos modernos se fala de uma cristologia descendente (Deus 
que se encarna) e uma ascendente (o homem Jesus que lentamente 
viu revelando sua divindade).
Como vemos, as tensões teológicas a respeito de Jesus Cristo 
sempre existiram e existirão. Somente nas Escrituras Sagradas 
encontrarem os o fundam ento seguro para com preenderm os a 
Maravilhosa Pessoa de Jesus Cristo.
Quais os ofícios de Cristo? Prove-os na Bíblia.
Iv Proleta, Sacerdote e Rei.
.1) Profeta: Como Profeta o Senhor Jesus não apenas predisse o 
luluro, mas representou Deus diante dos homens, como é o 
principal trabalho dos profetas. Interpretar os atos e os planos 
de Deus e fazer conhecida aos homens a sua vontade. M oisés 
IaIou a respeito de Jesus com um Profeta (Dt 18.15; At 3.22,23). 
( )s profetas no Antigo Testamento usavam a expressão “Assim 
diz o Senhor” e Jesus dizia “Eu porém vos digo” (Mt 5.22).
h) Sacerdote: O sacerdote representa os homens diante de Deus 
enquanto o profeta representa Deus diante dos homens. Jesus 
realizou o ofício de Sacerdote com perfeição oferecendo a si
54
mesmo como Cordeiro imaculado (Hb 4.14. 9.28. 10.11.12; I Pd 
1.19; Ap 5.6).
c) O Rei: Cristo há de reinar sobre todas as coisas, assim no céu 
como na terra. Seu reinado é citado tanto no Antigo quanto no 
Novo Testam ento (SI 2.6-8; Mt 25.31, 28.18). Nenhum rei 
governou e governará com a autoridade, justiça e perfeição do Rei 
dos reis (Ap 17.14, 19.16).
10. Quais os estados de Cristo? Prove-os na Bíblia.
R: Humilhação e exaltação.
a) Humilhação:
O Verbo preexistente fez-se homem (Jo 1.14).
Deixou a glória divina (Jo 17.5).
A ssum iu a form a de servo (Fp 2.6-8).
Submeteu-se ao Espírito Santo (M t4.1; At 1.2, 10.38; Hb
9.14).
Deixou de usar seu poderes (Lc 23.35).
E quando m orreu na cruz (Fp 2.8).
b) Exaltação:
Sua exaltação se deu em duas fases:
1. A ressurreição ao terceiro dia (Lc 24.6,7; I Co 15.3,4).
2. A ascensão (At 1.9, 7.55; Fp 2.9-11 e Hb 1.3,4).
11. Qual o significado dos Nomes Jesus, Cristo, M essias 
e Em anuel?
R: - Jesus (grego): Salvador (Lc 1.31).
Cristo (grego): Ungido (Mt 16.16).
M essias (heb.): Ungido (Jo 1.41, 4.25).
Emanuel (heb.): Deus Conosco (Is 7.14; Mt 1.23).
12. É possível provar a preexistência de Cristo antes da 
sua encarnação?
R: Sim.
No Novo Testamento Ele é apresentado como o Verbo que 
estava com Deus antes da encarnação (Jo 1.1,2). E participou 
da criação do universo (Jo 1.3; Hb 1.2, 11.3 e Cl 1.15-17).
No Antigo Testamento se manifestava como o Anjo do Senhor. 
Manifestou-se a M oisés na sarça ardente (Ex 3.2,4,6,14); a 
Josué çomo príncipe do exército do Senhor e foi adorado (Js
5.14); a Jacó como um homem (Gn 32.24,29,30); a Gideão 
com o Anjo do Senhor (Jz 6.22) ea M anoá pai de Sansão (Jz 
13.16-18,22).
13. Quais as profecias no Antigo Testamento a respeito 
da ressurreição de Jesus?
R: No SI 16.8-10; Os 6.2; Jn 1.17. Jesus confirm a Jonas como uma 
profecia a respeito da sua ressurreição em Mt 12.40.
“e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as 
Kscrituras”(I Co 15.4).
14. Qual o sentido da expressão “O Primogênito de toda 
a criação” em Colossenses 1.15? A Bíblia estaria
dizendo que Jesus foi criado?
R: Não. Este texto não quer dizer que Jesus é o primeiro a ser 
criado, como alegam as testemunhas de Jeová, colocando-o como 
uma criatura, negando assim a sua d iv indade tão clara nas 
Escrituras. Primogênito aqui tem o sentido de ser o herdeiro de 
todas as coisas. O contexto coloca a Pessoa de Jesus como criador 
e sustentador que são obras divinas e não de um a criatura.
56
“Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste.”
(Cl 1.17)
15. Quais os tipos de Cristo no Antigo Testamento?
R: - Adão (Gn 2.21). “pesado sono” aqui sim boliza a morte de 
Jesus na cruz.
M elquisedeque (Gn 14.18-20).
Isaque (Gn 22).
José (Gn 37.28).
- M oisés (Dt 18.15).
Josué (Nm 13.8; Dt 32.44).
- Davi (SI 89.35-37).
- Ciro (Is 44.28).
Eliaquim (Is 22.20-25).
“pois, nele, foram criadas todas as coisas...”
(Cl 1.16)
í ) o u t m n a 
d& E»pmla Santa
( 9*"mumMú£^§ia )
1. Qual o significado de pneumatologia?
R: É a estudo acerca da Pessoa e obra do Espírito Santo ou a 
doutrina do Espírito Santo.
PNEUM A (grego): Vento, sopro.
ÁGIOS (grego): Santo, puro.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
2. Qual a definição da Pessoa do Espírito Santo?
R: É a terceira Pessoa da Trindade. Trabalha conjuntamente com 
as outras Pessoas na criação original. Insp irou hom ens para 
escreverem a Bíblia, iluminou e ilumina outros para entendê-la. 
Capacita, revestindo de poder, para a realização da obra de Deus. 
Ele orienta e dirige a Igreja hoje. No mundo, ele age convencendo 
os hom ens do pecado da justiça e do juízo.
3. Se o Espírito Santo é uma Pessoa conform e a 
definição anterior, quais as provas na Bíblia?
R: a) O Espírito Santo possui características e realiza tarefas 
próprias de um a pessoa:
Conhecim ento (I Co 2.10,11; Rm 8.27).
A m or (Rm 15.30).
Investigação (I Co 2.10, perscrutar = investigar 
minuciosamente).
- Fala (At 1.16; Ap 2.7).
Intercede (Rm 8.26).
Clam a (G1 4.6).
Testifica, dá testem unho (Jo 15.26).
Ensina (Ne 9.20; Jo 14.26).
Com anda (At 16.6,7, 20.28).
- C onsola (Jo 14.16,17).
- Guia (Jo 16.13; M t 4.1; Rm 8.14).
“Somente uma pessoa possui estas características e 
pode realizar tais tarefas.”
i;) () I .spírito Santo possui sentimentos e reações próprios de 
nina pessoa:
( 'ontende (Gn6.3).
Ressente (Is 63.10; E f 4.30).
Pode ser ultrajado (Hb 10.29, ultrajar = insultar, ofender a 
dignidade).
Pode ser blasfemado (Mt 12.31,32).
Pode indignar-se, mentir contra Ele (At 5.3).
Pode ser extinto ou apagado (I Ts 5.19).
E entristecido (Ef 4.30).
“Somente uma pessoa pode demonstrar estes 
sentimentos e reações. O Espírito Santo não é 
simplesmente uma “força”, “energia” ou “vento”. 
Vento é um dos símbolos e não a essência da sua
Pessoa.”
4. Quais as provas na Bíblia a respeito da deidade do 
Espírito Santo?
R: O Eíspírito Santo é Deus porque possui nomes divinos, 
atributos divinos e realiza obras divinas,
a) Nomes divinos:
Espírito de Deus (I Jo 4.2).
Espírito Santo (SI 51.11; At 5.3; Lc 11.13).
Espírito de Santidade (Rm 1.4)
Espírito da Verdade (Jo 14.17, 15.26, 16.13).
Espírito da Glória (I Pd 4.14).
b) Atributos divinos:
O Espírito Santo é eterno (Hb 9.14).
Onipresente (SI 139.7-10).
Onipotente (Lc 1.35).
Onisciente (I Co 2.10,11).
c) Obras divinas do Espírito Santo:
Criação (Jó 33.4).
Vida eterna (Jo 6.63; Rm 8.2, vivifica).
Profecia (II Sm 23.2; At 1.16).
Regeneração (Jo 3.3-8; Tt 3.5).
5. Quais os símbolos do Espírito Santo?
R: Á gua (Jo 7.38,39), Fogo (At 2.3), Vento (Jo 3.8; At 2.2), Óleo 
(I Sm 16.13; Lc 4.18; I Jo 2.27), Pomba (Mt 3.16,17; Jo 1.32)) e 
Selo (E f 1.13).
6. Qual o m inistério do Espírito Santo no mundo e na 
Igreja?
R: a) No m undo:
Contender, reprovar as más obras e convencer do pecado, da 
justiça e do ju ízo (Gn 6.3; Jo 16.8-11).
Conscientizar e ilum inar quanto aos ensinos de Jesus e sua 
obra no Calvário (Jo 14.26; Hb 10.32; I Jo 5.8).
Operar a regeneração ou novo nascimento nos que crêem (Jo 
3.3-8).
b) N a Igreja ou nos salvos:
- Ensinar e lembrar as verdades divinas (Jo 14.26).
- Guiar em toda a verdade (Jo 16.13).
- Glorificar a Cristo (Jo 16.14).
- Esquadrinhar as coisas profundas de Deus (I Co 2.10).
- Interceder por nós nas orações (Rm 8.26,27).
63
I est i ficar a respeito da certeza da Salvação (Rm 8.16).
I iatizar no Espírito Santo e dar poder para o testemunho de 
Jesus e para a realização da obra de Deus (At 1.8).
Conceder dons espirituais e ministeriais (I Co 12.4-11).
- Consolar (Jo 14.16).
- Habitar (Jo 14.17; ).
- Santificar (II Co 3.18).
- Vocacionar e constituir obreiros (At 20.28), Instruindo-os (At
1.2), Capacitando-os (At 1.8), Separando-os (At 13.1-3), Emitindo 
pareceres doutrinários (At 15.28,29), O rientando-os na obra 
missionária (At 16.6-10) e preparando-os para o martírio (At 7.55).
“Conhecer o Espírito Santo é conhecer o grande e 
poderoso Executivo Celestial. 
E conhecer a Pessoa da Trindade ativa na execução 
da Obra de Deus na terra.”
(Passo a Passo com Cristo, n° 4, pág. 18 - João Leão S.
Xavier - Editora LERBAN)
7. O que é o batismo no Espírito Santo?
R: Batismo no Espírito Santo é “revestim ento de poder” ou 
“plenitude do Espírito Santo” . E um a experiência distin ta e 
subseqüente à Salvação. Na Salvação o crente recebe a habitação 
do Espírito Santo e no Batism o no E spírito Santo recebe o 
revestimento de poder ou plenitude do Espírito Santo. Vejamos 
sua base bíblica:
A promessa foi feita no Antigo Testamento pelo profeta Joel (J1
2.28,29).
Seu cumprimento no Novo Testamento ocorreu em Pentecostes 
(Al 2.16-21).
João Batista repetiu a promessa e usou a expressão “Batismo
i io Espírito” (Mt 3.11; Mc 1.8).
- O Senhor Jesus usou a mesma expressão conforme Lucas regisimu
(At 1.5).
- O Próprio Senhor Jesus repetiu a prom essa do Pai (At 1.4; I ,c
24.49).
- Este recebimento de poder iniciou-se com o Pentecostes e este
mesm o poder está à disposição dos que crêem (At 1.4, 14, 2.1-4).
8. Qual a finalidade do batismo no Espírito Santo?
R: Esta benção é o recebimento de poder (dinam is, grego) para
testem unhar de Jesus e fazer a Obra de Deus (At 1.8).
9. Quais os obstáculos para o recebim ento desta bênção?
a) Ignorância: Ignorar a promessa de Deus e o ensino bíblico sobre 
este tema.
b) Subestim ação da bencão: Achar que não precisa ou que o 
conhecimento intelectual e cultura podem substituir esta benção.
c) Erro doutrinário: M uitos interpretam mal as Escrituras e acham 
que este Batismo existiu somente para a Igreja Primitiva.
d) C ondicionam ento: A tradição religiosa im pede que m uitos 
recebam esta benção. Os novos convertidos recebem com maior 
facilidade.
e) Incredulidade: Tudo que recebemos de Deus é pela fé e a dúvida 
é um grande empecilho.
f) M edo: Por falta de esclarecimento muitos têm medo de receber 
um espírito estranho (Lc 11.11-13).
g) M au testem unho: M uitos se dizem batizados no Espírito, 
simulam dons espirituais e vivem escandalizando os outros.
65
10. Quais as condições para receber o batismo no 
Espírito Santo?
R: u) Ter sede do Espírito Santo (Jo 7.37-39).
b) Pedir em oração (Lc 11.13).
c) Crer na Palavra (G1 3.2,22).
d) Obedecer ao Senhor Jesus (At 5.32).
e) Tomar posse pela fé (Jo 7.37-39).
11. Todo crente batizado no Espírito Santo fala línguas 
estranhas?
R: Não. A orientação está em I Co 12.30,31 :
“Tem todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? 
Interpretam-nas todos?
Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons”.
12.0 que são dons espirituais?
R: São uma dotação espiritual e sobrenatural de Deus através 
do Espírito Santo, capacitando a Igreja parao desempenho da 
sua missão. Os dons são conhecidos como “manifestações do
I spírito Santo” (I Co 12.7). A palavra grega Charisma (Charis 
(iraça) tem o sentido de um “bem conferido” ou “um 
beneficio” e é usada no Novo Testamento para designar dons e 
lavores d iv inos. Os dons e sp ir itu a is são cham ados de
< ’harism ata(ICo 12eR m 12.3-8)e, Pneum ática(IC o 12.1). O
< ai isma é um dom espiritual, daí a expressão dons carismáticos.
13. Os dons espirituais são para os dias atuais ou foram 
somente para os primeiros dias da Igreja?
R: Os dons espirituais acompanham a vida da Igreja, da mesma 
form a que a experiência do batism o no E spírito Santo. 
Aproximadamente no ano 59 d.C. o apóstolo Paulo escreveu a 
Ia Carta aos Coríntios e através dela ensinou acerca dos dons 
espirituais incentivando a Igreja a buscá-los: “Segui o amor, e 
procurai com zelo os dons espirituais...” (I Co 14.1). Esta é 
uma evidência de que os dons espirituais acompanharam e 
acompanham a história da Igreja. Todos os que experimentam 
estes dons reconhecem que são atuais e um a bênção na vida da 
Igreja.
14. Quais os dons espirituais e qual a função de cada um?
R: Podem ser classificados da seguinte forma (ver I Co 12.7- 
11):
14.1. Dons de revelação: Revelam a sabedoria e o 
conhecimento de Deus.
a) Palavra do conhecimento: O Espírito Santo faz conhecidas 
ao hom em verdades valiosas para edificação e instrução da 
Igreja.
b) Palavra de sabedoria: Palavra prudente para esclarecer 
questões controvertidas na vida da Igreja e outras situações.
c) Discernimento de espíritos: Revelação de qual espírito está 
operando: Se é de Deus, do homem ou do diabo.
14.2. Dons de poder: Para manifestar o poder de Deus.
a) Fé: Capacita o crente a grandes realizações. Não é a mesma 
fé para a Salvação em Cristo.
b) Operações de milagres: Realizações ou tarefas impossíveis.
c) Dons de curar: Ministrar cura a pessoas enfermas.
14.3 . Dons de expressão verbal:
a) Profecia: Mensagem de Deus aos homens para edificar, 
exortar e consolar ( I Co 14.3).
b) Variedade de línguas: Falar com Deus através de língua 
misteriosa. Há edificação para o que fala (I Co 14.2,4).
c) Interpretação de línguas: Capacidade para interpretar a 
língua desconhecida. Devemos buscar este dom (I Co
14.12,13).
“Os dons espirituais são uma benção para a Igreja. 
Devemos exercitá-los visando sempre à edificação 
da Igreja, com decência e ordem”.
(I Co 14.40)
15. Quais os dons ministeriais?
R: Apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre. Os dons 
ministeriais são capacitações do Espírito Santo para que a Igreja 
tenha uma liderança saudável, equilibrada e todo o Corpo de 
Cristo cresça rumo à maturidade espiritual, seja equipado e 
realize a tarefa que foi confiada pelo Senhor Jesus (E f 4.7-16).
16. Qual o fruto do Espírito Santo?
U: O apóstolo Paulo usou a palavra fruto (singular), mas usou 
nove expressões para descrevê-lo : A m or, a leg ria , paz, 
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e 
d< >i n ínio próprio (G15.22,23). O fruto do Espírito é essencial para
um bom relacionamento com Deus, com o próximo c coiísiuo 
mesmo.
a) Em relação a Deus: Amor, paz e fidelidade.
b) Em relação ao próxim o: Am or, paz, longan im idade. 
benignidade, bondade e fidelidade.
c) Em relação a si mesmo: Alegria, paz, mansidão e domínio 
próprio.
17. Como era a obra do Espírito Santo no Antigo 
Testamento?
a) N a criação: Este é citado como um dos executores da criação 
(Gn 1.2, 2.7 e SI 33.6).
b) N a manutenção do universo: Este age na criação renovando a 
face da terra (Jó 26.13; SI 104.30).
c) N a promoção da vida moral: Os dias ante-diluvianos (oram 
assinalados por um a expansão muito grande da iniqüidade e o 
Espírito Santo já agia nos homens para levá-los ao arrependimenlo 
(Gn 6.1-3) e agia na vida de Davi realizando sua obra moral i/,adora 
(SI 51.10-12).
d) N a capacitação de homens para tarefas especiais:
Conferindo habilidades (Ex 31.3, 35.30,31).
Preparando líderes (Dt 34.9; Jz 3.9,10).
Concedendo forças físicas (Jz 14.6).
Vocacionando e enviando profetas (II Cr 20.13-17; J ó 3 2 IS; 
Mq 3.8; Ez 2.12).
Inspirando hom ens para produzirem as Escrituras (II Sm l 
SI 45.1).
69
o) Em algumas situações vinha "sobre” alguns homens com algum 
propósito específico capacitando-os para tarefas como guerrear e 
profetizar (I Sm 19.20; I Cr 12.18; II Cr 20.14). São também 
encontradas expressões como:
"... e o enchi do Espírito de Deus” (Ex 31.3)
... homem como este, em quem há o Espírito de Deus?" (Gn 41.38; 
Nm 27.18)
"... o Espírito do Senhor de tal maneira se apossou dele...” (Jz
14.6)
"... o Espírito de Deus se apossou de Saul...” (I Sm 10.10, 11.6) 
"... o Espírito do Senhor se apossou de Davi...” (I Sm 16.13)
}>) Habitava no meio dos filhos de Israel: Em certas ocasiões 
especiais vinha “sobre” e se “apossava” de algumas pessoas, 
mas já habitava no meio do povo de Deus (Ne 9.20; Is 63.10; 
Zc 4.6).
“...o meu Espírito habita no meio de vós; não tem ais.”
(Ag 2.5)
18. O que é a blasfêmia contra o Espírito Santo?
K: E a rejeição propositada e consciente da obra de convencimento 
ild pccado que este opera no pecador (Jo 16.8; M t 12.31,32). Se o 
homem rejeita o convencimento do Espírito Santo quem mais o 
convencerá? Esta é uma obra exclusiva do Espírito Santo.
19. Qual a relação entre o Espírito Santo e a Bíblia?
K: Inspirou homens santos para escrevê-la e hoje ilumina a todos 
<|iio desejam entendê-la (Jo 14.26, 16.13; II Tm 3.16; II Pd 1.19- 
,’.l ).
i 70
CL ÍÕm dm m
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( £ e £ e ê í e £ & § i a )
1. Qual o significado de Eclesiologia?
R: É o estudo acerca da Igreja.
EKKLESIA (grego): Assembléia, reunião.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
2. Qual a origem da palavra Igreja?
R: A palavra “Igreja” vem do termo EKKLESÍA, que significa 
assem bléia, reunião ou congregação. O sentido prático desta 
palavra é “os que foram chamados para fora” fazendo referência 
aos gregos que em suas cidades convocavam o povo para fora de 
suas casas para os das assembléias populares. De certa forma a Igreja 
é composta de pessoas que “foram chamadas para fora do mundo”. 
Foi Jesus Cristo quem usou o termo Igreja pela primeira vez: “Edificarei 
a minha Igreja” (Mt 16.18).
3. A palavra comunidade muito utilizada hoje em algumas 
denom inações tem fundamento nas Escrituras?
R: O termo comunidade aparece quatro vezes no Novo Testamento 
(At 6.2,5; 15.30), sendo que uma delas se refere a Israel e não à 
Igreja (E f 2.12). Os textos de atos são históricos, mas o nome que 
Jesus deu pela prim eira vez é Igreja (Mt 16.18). Este é o nome 
que em todo o Novo Testamento é aplicado pelos apóstolos nas 
Cartas às Igrejas. Em Apocalipse capítulos 2 e 3, Jesus escreveu 
às sete Igrejas da Ásia.
Algumas denominações têm adotado o termo comunidade por vários 
motivos tais como: enfatizar a comunhão entre os seus membros, 
valorizar os relacionam entos e o discipulado, enquanto outras 
adotam como estratégia de marketing ou puramente modismo. 
Vale salientar que muitas têm crescido e desenvolvido excelente 
trabalho e por isso devemos respeitá-las. Mas o termo Igreja está
mais fundamentado à luz do Novo Testamento. Tanto pela declaração 
de Jesus, quanto pelos escritos dos apóstolos.
4. Qual é o fundamento da Igreja?
R: "De acordo com o evangelho de Mateus 16.3-19, e a Ia Carta 
de Paulo aos Corintios 3.10-17, o fundamento da Igreja é Jesus 
Cristo, Filho do Deus vivo” (M anual da Convenção Batista 
Nacional, pág. 28).
O fundamento da Igreja é o próprio Senhor Jesus (Mt 16.3-19). 
Ele é a pedra angular (I Pd 2.4-8). Ninguém pode lançar outro 
fundamento além daquele que está posto, que é Jesus (I Co 3.10- 
17). O outro lado deste fundamento é o ensino dos apóstolos e 
profetas que aponta para a Pessoa de Jesus C risto e seus 
ensinamentos (Ef 2.20).
5. O que é a Igreja?
R: Pode ser entendida como Igreja Universal e Igreja Local.
a) Igreja Universal: “A Igreja Universal, mística, composta de todos 
os crentesem todos os tempos e de todos os lugares, os quais 
aceitaram Cristo como cabeça” (E clesiologia, pág.33, Enéas 
T o g n in i). E sta acep ção ap arece em Hb 12 .22; E f 3 .10 ; 
5.23,24,27,29,32; Cl 1.18,24; I Tm 3.15.
b) Igreja L oca l: “E um a reunião de pessoas regeneradas e 
biblicamente batizadas que, num determinado lugar, voluntariamente 
se reúnem, de acordo com as leis de Cristo, a fim de assegurar o 
pleno estabelecimento do Seu Reino neles próprios e no mundo” 
(Manual Básico dos Batistas Nacionais, pág. 39 - definição de 
Van Ess). Trata-se de um organismo local ou corpo de Cristo local 
(At 16.5; Rm 16.4; I Co 7.17; II Co 1.1; Cl 4.15; IT s 1.1).
c) Há outros termos como:
- Igreja dos Primogênitos: Mencionada uma vez em Hb 12.23. São 
identificados com aqueles que foram salvos e já desfrutam da 
Glória e do gozo do Senhor.
- M ilitante: E a Igreja que está militançlo. lutando aqui na terra 
para cum prir sua missão.
- Triunfante: Igreja arrebatada, vitoriosa. Igreja que será a reunião 
de todos os crentes que perseverarem e saírem vencedores.
6. Quais os símbolos da Igreja?
R: a) Edifício: Como edifício, a Igreja tem o fundamento, que é o 
Senhor Jesus, a '‘Pedra Angular” (I Co 3.10,11; E f 2.20-22). Nesse 
edifício, cada crente é um tijolo, uma pedra (I Pd 2.5).
b) Lavoura: A Igreja é a lavoura de Deus e precisa de cuidados 
para frutificar (I Co 3.6-9).
c) N oiva e Esposa: Como noiva a Igreja tem Jesus, que é o seu 
noivo. Ela é submissa a Ele (E f 5.22-33). E ainda como noiva, ela 
deve se apresentar ao Senhor pura, sem ruga, sem defeito (E f 
5.26,27) e virgem (II Co 11.2).
d) C orpo: Este é o símbolo mais conhecido para a Igreja. De fato a 
Igreja é o Corpo de Cristo visível e atuante aqui na terra e cada 
discípulo deve ser um membro ativo e em pleno funcionamento (I 
Co 12.12-27).
e) C asa: O termo grego usado pelo apóstolo Paulo em I Tm 3.14- 
16 (v. 15) quer dizer família, e não edifício. A Igreja é a família de 
Deus, que é o nosso Pai, e Jesus é o nosso irmão maior.
f) C oluna: A coluna da Verdade neste m undo em oposição às 
mentiras de satanás (I Tm 3.15).
g) Rebanho: Este é outro símbolo muito usado (At 20.28; I Pd 5.2).
h) Luz e Sal: Luz para brilhar nas trevas e sal para provocar sede 
de Deus nos homens e conservar a sociedade para que esta não se 
corrompa no pecado (Mt 5.13-16).
7. Quem é o fundador da Igreja?
R: Jesus Cristo (Mt 16.18).
8. Como surgiu a Igreja?
R: “Do ponto de vista do plano de Deus, a existência da Igreja 
remonta à eternidade. Do ponto de vista da história, ela surgiu ou 
nasceu como autêntica obra da autoria de Nosso Senhor Jesus 
Cristo” (Manual da Convenção Batista Nacional, pág. 27). 
lista já existia desde a eternidade no plano divino (E f 1.4). No 
tempo do ministério de Jesus aqui na terra podemos dizer que a 
Igreja estava em fase embrionária e em pentecostes nasceu como 
um organismo vivo (At 2.1-4).
9. Quais as ordenanças da Igreja? E qual o significado?
K: Batismo e Ceia do Senhor.
;i) Batismo (Textos: Mt 28. 19 ; Rm 6. 1-8):
Significado do termo Batismo ( Batizo: grego) = mergulhar, 
imergir.
<) ato de mergulhar simboliza a morte, sepultamento e ressurreição 
cm Cristo (Rm 6. 4).
I uma ordenança de Jesus Cristo (M t28. 18-20; Mc 16. 15,16). 
Nilo é opcional, é uma ordem do Senhor Jesus.
Mm alo de admissão à Igreja local.
I para os que crêem (Mc 16. 16).
A (<>i ma bíblica é mergulho ou imersão (não é aspersão ou infusão). 
I y m p lo s :
- Os israelitas na travessia do mar Vermelho (I Co 10. 1.2).
- João Batista que batizava onde havia muita água (Jo 3. 23), ou 
seja. no rio Jordão.
- Jesus, que após ser batizado saiu da água (Mt 3. 16).
- O Eunuco da Etiópia que desceu da água e saiu após ser batizado 
(At 8. 38,39).
A fórmula - Jesus deixou bem claro:
“ ...em nome de Pai, do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 28. 19).
COMENTÁRIO
A fórmula: “Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito 
Santo” (Mt 28.19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento 
de Pedro: “ ...cada um de vós seja batizado em nome de Jesus 
Cristo”? (At 2.38). Estas últimas palavras não representam uma 
fórmula batismal, porém uma simples declaração afirmando que 
recebiam batismo as pessoas que reconheciam Jesus como Senhor 
e Cristo. Por exemplo, o “Didaquê”, um documento cristão escrito 
cerca do ano 100 A.D., fala do batismo cristão celebrado em nome 
do Senhor Jesus, mas o mesmo documento, quando descreve o rito 
detalhadamente, usa a fórmula trinitária” (Conhecendo as Doutrinas 
da Bíblia, páginas 220 e 221, Myer Pearlman).
b) Ceia do Senhor (M t 26.26-30; I Co 10.16,17, 11.23-32). Há 
quatro tipos de ensino:
- Transubstanciação: Ensino do catolicismo romano de que o pão e
o vinho se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo.
- Consubstanciação: Ensino da Igreja Luterana de que Cristo de 
alguma forma se faz presente nos elementos da ceia.
- Benção Inerente: Ensino de algumas Igrejas evangélicas de que 
há uma bênção especial nos elementos da ceia.
- Ceia Simbólica: Pensamento mais comum nas Igrejas evangélicas e 
coerente com o ensino bíblico de que a ceia é um simbolismo ou 
memorial do sacrifício de Cristo. Esta é a posição dos batistas e grande 
parte das Igrejas evangélicas.
“fazei isto em memória de mim.”
(I Co 11.24,25)
10. Diante do ensino anterior, qual a forma e fórmula 
bíblica do batismo?
R: A forma bíblica é mergulho ou imersão e a fórmula é em nome 
da Trindade ou trinitária:
“ ...em nome de Pai, do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 28. 19).
11. Qual a forma de sustento da Igreja?
R: a) Dízimos (Ml 3.8-12; Mt 22.21, 23.23). 
b) Ofertas (Ml 3.8 b; Mc 12.41-44; II Co 9.7).
12. Quais os oficiais da Igreja?
R: a) Pastores ou presbíteros (I Tm 3.1-7; Tt 1.5-9) e
b) Diáconos (I Tm 3.8-13; At 6.1-7).
13. O que significam os títulos ministeriais pastor, bispo e 
presbítero?
R: - Pastor: Apascentador . Termo simbólico fazendo relação à 
Igreja como rebanho.
- Bispo: Superitendente, supervisor.
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- Presbítero: A tradução ao pé da letra é velho, ancião. J.H. Thayer diz 
que "presbítero indica a dignidade de ofício, enquanto bispo indica a 
função” (Eclesiologia. pág. 39. Enéas Tognini). Entendemos que estes 
três títulos são sinônimos e portanto referem-se às mesmas funções.
14. Quais os cinco ministérios citados no Novo Testamento 
pelo apóstolo Paulo? Em qual texto bíblico e quais suas 
definições?
R: Os cinco ministérios estão relacionados em Efésios 4.11 (ver 
também I Co 12.28-31) e são indispensáveis para a edificação da 
Igreja:
A pósto lo : O líder que implanta um a Igreja local, assenta os 
fundam entos e segue adiante para abrir outras Igrejas. Este 
ministério é de extrema importância para a expansão das Igrejas 
(Lc 11.49; I Co 12.28; E f 2.20).
Profeta: Aquele que tem uma mensagem oportuna do coração 
e mente de Deus, prediz eventos e fala à liderança e Igreja 
sobre o que o futuro lhes reserva. O profeta Agabo m ostrou ao 
apóstolo Paulo sobre a sua perseguição em Jerusalém (At 
11.27,28; 13.1; 21.10,11).
Evangelista: E o pregador do Evangelho. Sua mensagem tem 
forte ênfase na salvação dos pecadores e tem habilidade dada 
por Deus para trazer um grande número de pessoas para a Igreja 
local.
Pastor: É aquele que tem o coração de um pastor de ovelhas. 
A lim enta as ovelhas, cuida, dirige, protege, corrige e consola
o povo de Deus num contexto de Igreja local.
M estre: Aquele que se destaca pelo ensino da Palavra de Deus. 
Procura ensinar as verdades divinas tanto de forma prática 
quanto pessoal (Ne 8.4-8).
COMENTÁRIO
"listes cinco ministérios estão presentes na Igreja atual. Um só 
I ícler pode desenvolver dois ministérios ao mesmo tempo. O pastor, 
por exemplo, pode receber de Deus o dom de mestre.
A questão é que, por falta de uma boa compreensão, estes cincos 
ministérios não são devidamente valorizados e muitas vezes são 
confundidos. Evangelistas são chamados de pastores, pastores são 
chamados de apóstolos, etc.
I Jm evangelista desenvolvendo o trabalhode pastor pode trazer 
grandes transtornos para a Igreja local. Este pode atrair muitas 
pessoas a Cristo, mas seu ministério não tem sustentação para 
conservá-las na Igreja” .
15. Quais as disciplinas na Igreja?
K: a) Disciplina Formativa: Formar no cristão o caráter de Cristo.
I isla c a mais importante por ser preventiva.
b) Disciplina Corretiva: Correção do cristão faltoso (Mt 18.15- 
20; G1 6.1).
c) Disciplina Cirúrgica: Exclusão do membro faltoso que não 
demonstra arrependimento e cujo mau testemunho prejudica a 
Igreja local e trás escândalos para com os descrentes (Mt 18.17). 
Esta é a última instância.
16. Quais as formas de governo?
R: a) Ditatorial: E o sistema onde o poder está centralizado num 
homem e sua palavra é final e não há margem para discussão ou 
parlicipação dos demais.
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b) Episcopal: Este sistem a concentra o poder de decisão nas nulos 
dos bispos e outras classes de cléricos.
c) Presbiteriano: Este é um sistema democrático-representativo. 
As Igrejas elegem presbíteros para governá-las, mas estas próprias 
Igrejas estão sujeitas a concílios.
d) Congregacional: Neste caso os membros da Igreja local têm 
uma participação maior na vida da Igreja, nas decisões e cada 
Igreja local é autônoma, independente e soberana. E um governo 
participativo por parte dos membros e deve-se ter o cuidado 
para não ferir os princípios bíblicos de autoridade pastoral e 
autoridade e submissão (I Ts 5.12-14). No Novo Testamento 
há base para a participação dos discípulos na solução dos 
problemas, eleição de diáconos e pastores:
- Eleição de diáconos (At 6.1-7).
- Eleição de pastores (At 14.23).
- Pelo ensino de Jesus a Igreja é o último tribunal de apelação no 
caso de disciplina e deve reunir-se em assembléia (M t 18.17,18).
COMENTÁRIO
“O governo congregacional é bíblico até onde não ultrapassa os 
princípios bíblicos de autoridade pastoral e autoridade e submissão.
O verdadeiro líder é bom ouvinte. Ele ouve os seus liderados, mas 
deve estar consciente da vontade de Deus para a Igreja local e 
transmiti-la com a capacitação do Espírito Santo.”
17. Qual a missão da Igreja?
R: Sua tríplice missão é:
a) Em relação a D eus: Adorá-lo e glorificá-lo em toda parte (Jo 
4.23; E f 1.11,12).
h) Iún relação a si mesma: Edifícar a si mesma, cuidado uns com os 
outros e promover o seu próprio crescimento qualitativo e quantitativo 
(Hf4.15,16).
c) Km relação ao m undo: Pregar o Evangelho ao perdido e fazer 
discípulos (Mt 28.18-20; At 1.8).
18. Quais as condições para pertencer a uma Igreja?
R: - Confessar Jesus com Senhor e Salvador (Rm 10.9.10).
- Ser regenerado ou nascido de novo (Jo 3.3).
- Demonstrar genuíno arrependimento (Mt 3.2,8).
- Ser batizado (Mt 28.19,20).
19. Quem realiza o batismo nas águas?
R: A Igreja local. Por intermédio do pastor que tem aval da própria 
Igreja.
20. Quem pode ser batizado?
R: Q uem se a rrepende dos pecad o s d em o n stra fru to s de 
arrependimento e tem idade suficiente para crer e entender a obra 
de salvação em Cristo (Mc 16.16).
21. Quem pode participar da ceia?
R: Todos os cristãos nascidos de novo, que foram batizados 
conforme a Bíblia e em comunhão com a sua Igreja local (I Co
11.27-29).
22. Qual a diferença entre a Ceia e a Páscoa?
R: A Ceia do Senhor não é a Páscoa, embora ambas têm uma forte 
ligação. A Páscoa é do Antigo Testamento, foi ordenada por Deus
na libertação do povo hebreu da escravidão do Egito (Ex 12.1 -28). 
Esta tinha três aspectos: O histórico (libertação do Egito), o pessoal 
(experiência pessoal de salvação) e o profético (o sacrifício na cruz). 
A Ceia é do Novo Testamento, um memorial do sacrifício de Jesus 
Cristo. O Senhor Jesus celebrou a Páscoa instituindo a Ceia (Mt 26.
19, 26-30). O apóstolo Paulo usou a expressão ' ‘Ceia do Senhor” (I 
Co 11.20). A Páscoa tinha outros elementos que não são citados no 
texto da Ceia. Somente o pão e o vinho (I Co 11.23-26).
23. Quais as qualificações do pastor?
R: De acordo com I Tm 3.1-7 deve ser irrepreensível, esposo de 
uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para 
ensinar, não dado ao vinho, porém cordato, inimigo de contendas, 
não avarento, que governe bem a sua casa, que não seja neófito e 
que tenha bom testem unho dos de fora (ver Tt 1.5-9).
24. Quais as funções do diácono?
R: Diácono significa servo (Diákonos, grego). E aquele que é 
separado na Igreja para servir nas diversas necessidades tais como 
a Ceia do Senhor, auxiliar o pastor nas visitas aos enfermos e outros 
necessitados, atuar na área de beneficência social (esta última função 
é que levou a Igreja de Jerusalém a criar este ofício, ver At 6.1-6), 
etc.
25. Quais as qualificações do diácono?
R: De acordo com I Tm 3.8-13 deve ser de consciência limpa, 
irrepreensíveis, m arido de uma só mulher, que governe bem seus 
filhos e a própria casa.
26. Há base bíblica para o ministério de diaconisa?
R: Sim. Entre as qualificações do diácono há qualificações para a 
diaconisa também. O contexto não deixa dúvida.
“Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam 
elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em
tudo.”
(I Tm 3.11)
“Febe era diakonos da Igreja de Cencréia (Rm 16.1): Título que 
nossa versão portuguesa traduz “que está servindo”, mas que com 
maior probabilidade deve ser traduzido “diaconisa”, como também 
fazem algumas versões” (O Novo Dicionário da Bíblia, Edições 
Vida Nova - pág. 419).
27. O que é uma Igreja Batista?
R: “E um a Igreja organizada de acordo com a Bíblia Sagrada e se 
identifica com as demais Igrejas Batistas do mundo naquilo que é
o seu patrim ônio com um : seus axiom as ou p rincíp ios, sua 
declaração de fé, suas realizações e suas práticas ou pragm áticas” 
(Manual Básico dos Batistas Nacionais).
28. O que é uma Igreja Batista Nacional?
R: “E uma Igreja que se identifica com as demais Igrejas Batistas 
naquilo que é seu patrim ônio comum: seus p rincíp ios, sua 
declaração de fé, e suas práticas, e pelo fato de ser filiada à
< onvenção Batista Nacional, cujas características distintivas são: 
No campo teológico-doutrinário: a crença de que o batismo no
1 .spírito Santo e os dons espirituais são realidades bíblicas vigentes 
para a igreja de Cristo hoje” (M anual da Convenção Batista 
Nacional, pág. 29). E uma Igreja fruto do avivamento iniciado nos 
nnos ,50.
29. O que é a Convenção Batista Nacional?
R: U tiliza a sigla CBN e é, como o nome já diz: “Uma convenção 
de Igrejas Batistas Nacionais. E através dela que as Igrejas exercem 
a sua cooperação. A CBN nasceu das primeiras 16 Igrejas avivadas 
no seio da Convenção Batista Brasileira, de onde foram excluídas 
na Assembléia de 1965, em Niterói, R. J .”
30. Qual a importância da Convenção Batista Nacional?
R: Prom ove com unhão e cooperação entre as Igrejas Batistas 
Nacionais e fortalece a identidade das Igrejas. Planeja e auxilia as 
Igrejas na obra de missões estaduais, nacionais e no exterior através 
do plano cooperativo e ofertas m issionárias. Produz literatura, 
ad m in istra os sem inários, prom ove tre inam ento de líderes, 
congressos de adolescentes, jovens, homens, mulheres, etc.
31. Q ual a form a de susten to da C onvenção B atista 
Nacional?
R: O plano cooperativo, que é o sistema financeiro adotado de 
comum acordo por todas as Igrejas, ofertas especiais das Igrejas 
destinadas a CBN e outras contribuições espontâneas.
32. O que é a ORM IBAN?
R: Ordem de M inistros Batistas Nacionais.
33. Qual a importância da ORM IBAN?
R: Arrolar e credenciar todos os seus membros, regulam entar os 
casos de ordenação, integração e reintegração ao ministério pastoral 
no âm bito da CBN, tratar de todos os assuntos peculiares ao 
ministério e à doutrina no âmbito da CBN... (Manual da ORMIBAN, 
Cap. II, das finalidades e meios, pág. 4).
i - íDauUina 
la Mamem 
' t U a p o t a g i a
1.Qual o significado de antropologia?
R: E o estudo acerca do homem, sua origem, constituição, etc. 
ANTROPOS (grego): Homem.
LOGIA (grego):

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