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Prof. Gustavo Gramática Página 1 de 2 GABARITO – LISTA SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMIAL Resposta da questão 1: [A] [A] Correto. A concordância nominal em 2ª pessoa do singular é atendida conforme a norma culta. [B] Incorreto. A grafia está correta uma vez que se trata de pronome interrogativo no início da oração. [C] Incorreto. A colocação pronominal está correta, por se tratar de uma locução verbal formada por verbo principal no infinitivo. [D] Incorreto. O verbo principal “haver”, neste caso, é impessoal; logo, a função sintática do pronome demonstrativo é Objetivo Direto. Resposta da questão 2: [D] [A] Incorreto. Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural; o acréscimo de “n” ocorre em função de o verbo terminar em som nasal. Já em II, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. [B] Incorreto. Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural; o acréscimo de “n” ocorre em função de o verbo terminar em som nasal. Já em II, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. [C] Incorreto. Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural; o acréscimo de “n” ocorre em função de o verbo terminar em som nasal. Já em II, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. [D] Correto. [E] Incorreto. Em I, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa do plural; o acréscimo de “n” ocorre em função de o verbo terminar em som nasal. Já em II, “nos” é pronome pessoal oblíquo da 1ª pessoa do plural. Resposta da questão 3: [D] Apenas o item II é incorreto, pois a situação de próclise do pronome no verso “mas não o querem ver” decorre da atração por palavra negativa e não por característica do português falado no Brasil. Assim, é correta a opção [D]. Resposta da questão 4: [D] Na frase da opção [D], a colocação de vírgula depois da expressão adverbial “Na adolescência” colocaria o pronome oblíquo “me” em situação de próclise em início de frase, o que contraria as regras da gramática normativa. Resposta da questão 5: 08 + 16 + 64 = 88. Estão incorretas as afirmativas: [01] o sinal de dois pontos em “grande confusão: seria quem?” (referência 1) é usado para esclarecer o termo antecedente [“confusão]. Em “abri a lata de lixo: quero outro testemunho” (referência 6), o sinal de dois pontos é utilizado para justificar a oração anterior [“abri a lata de lixo”]. [02] em “me faça” (referência 3), a ordem do pronome em relação ao verbo não pode ser alterada sem gerar prejuízo à norma culta, pois o uso da próclise é obrigatório diante da conjunção subordinativa “que”. [04] as formas verbais “reesquentando” (referência 2) e “esquenta” (referência 7) são usadas com sentido conotativo. [32] a organização do texto não obedece à natureza tradicional dos diários íntimos, tanto que desafia os interlocutores a compreendê-lo: “Leiam se forem capazes”. Resposta da questão 6: [A] Se, nos dois primeiros versos, o autor tivesse optado pelo uso do pronome de acordo com a gramática normativa, teríamos “Dei-te o Sol / Dei-te o Mar”, em vez de “Te dei o Sol / Te dei o Mar”. Nesse caso haveria cacofonia e o verbo “dar” poderia ser interpretado (sonoramente) como “deitar”: “Deite o Sol / Deite o Mar”. Resposta da questão 7: a) O primeiro pronome substitui um termo com preposição e, assim, é preciso usar o oblíquo “lhe”. Já o segundo pronome substitui um termo sem preposição e feminino e, assim, é preciso usar o pronome oblíquo “a”. Tem-se, então: Eu lhe peço perdão por amá-la de repente./ Eu lhe peço perdão por a amar de repente. (sendo que o “lhe” também pode aparecer depois do verbo: “peço-lhe”). b) No primeiro caso, “se” é um índice de indeterminação do sujeito, tornando o sujeito da ação indefinido. Já no segundo caso, “se” é um pronome reflexivo, indicando reciprocidade na ação de comunicar. Prof. Gustavo Gramática Página 2 de 2 Resposta da questão 8: [C] [1] Verdadeira, conforme se verifica a construção realizada em “sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber”; [2] Verdadeira, pois sua ocorrência ao longo do texto se dá em relação de coordenação, ou seja, independente sintaticamente da oração com que se relaciona, confirma aquilo que fora exposto. Além disso, a grafia corresponde ao uso atual. [3] Falsa, pois persiste a ideia de alternância entre as orações em todas suas ocorrências; no sermão, Padre Antônio Vieira fornece duas possibilidades de resposta para cada problemática apresentada. Resposta da questão 9: [E] As opções [A], [B], [C] e [D] são incorretas, pois [A] na frase indicada, a palavra sublinhada deveria estar separada por se tratar de preposição e pronome relativo (Ela se perguntava desesperadamente porque havia feito aquilo); [B] na frase “Não entendo o por quê de tanta discussão”, o substantivo, cujo significado é equivalente a “razão” ou “motivo”, deve ser grafado “porquê”; [C] o uso do pronome em início de frase (“Me perdoa”) é típico na linguagem coloquial, portanto perfeitamente adequada à fala da personagem; [D] não ocorreria crase no segmento “a esse tipo”, pois o substantivo “tipo”, por ser do gênero masculino, não admite artigo definido “a”. Assim, é correta apenas [E]. Resposta da questão 10: a) Referem-se à Yayi, personalidade mencionada pela autora, o pronome pessoal do caso reto “ela” e o pronome possessivo “seu”, neste caso referindo-se ao filho de Yayi. Por sua vez, o pronome pessoal do caso reto “nós” relaciona-se à própria autora e à Yayi, organizadora, em conjunto com a autora, do “Círculo do Silêncio”. Finalmente, o pronome pessoal do caso reto “elas” faz referência à expressão “outras mães de migrantes desaparecidos”, as quais também desconheciam informações sobre o “mar assassino”. b) As ocorrências da primeira passagem seguem os princípios da norma-padrão: em todos os casos, ocorre próclise justificada pela presença de uma partícula atrativa: em “já não se fala mais” e “dos quais nunca se falará”, há o advérbio de negação; em “nas fossas comuns que se tornaram”, há o pronome relativo. Na segunda passagem, a oralidade é privilegiada ao iniciar um período com pronome pessoal do caso oblíquo. Caso houvesse a intenção de seguir os princípios da norma-padrão, seria necessária a ocorrência de mesóclise, uma vez que o verbo está conjugado no futuro: “Lembrar-me-ei para sempre (...)”. Resposta da questão 11:[D] A opção [D] é incorreta, pois o uso do acento grave, indicador da fusão do “a” (preposição) com o “a” (artigo), é obrigatório na locução adverbial “à parte”. Resposta da questão 12: [B] A frase da opção [B] apresenta desvio às normas gramaticais por usar o pronome “se” em situação de ênclise. Por estar inserido em oração que começa com conjunção subordinativa, deveria estar em posição proclítica: porque se tratava.
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