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Relatos de experiências_ a eutrofização das águas da Laguna Manguaba na cidade de Pilar_AL

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COLETÂNEA II
 "PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL EM SUAS 
DIVERSAS AMPLITUDES”
TOMO 2
“ANÁLISE DE FRAGILIDADES E VULNERABILIDADES 
SOCIOAMBIENTAIS”
Anderson da Silva Marinho
João Filipe Soares da Silva
Marcelo Henrique Lopes Silva
Francisco Samuel Nobre Ramos
Adilson Matheus Borges Machado
Ana Caroline Rodrigues Cassiano de Sousa
(Organizadores)
Copyright © 2022 by EDUFMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Prof. Dr. Natalino Salgado Filho
Reitor
Prof. Dr. Marcos Fábio Belo Matos
Vice-Reitor
EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Prof. Dr. Sanatiel de Jesus Pereira
Diretor
CONSELHO EDITORIAL
Prof. Dr. Luís Henrique Serra
Prof. Dr. Elídio Armando Exposto Guarçoni 
Prof. Dr. André da Silva Freires
Prof. Dr. Jadir Machado Lessa
Profª. Dra. Diana Rocha da Silva
Profª. Dra. Gisélia Brito dos Santos
Prof. Dr. Marcus Túlio Borowiski Lavarda
 Prof. Dr. Marcos Nicolau Santos da Silva
Prof. Dr. Márcio James Soares Guimarães
Profª. Dra. Rosane Cláudia Rodrigues
Prof. Dr. João Batista Garcia
Prof. Dr. Flávio Luiz de Castro Freitas
Bibliotecária Suênia Oliveira Mendes
Prof. Dr. José Ribamar Ferreira Junior
Anderson dA silvA MArinho
João Filipe soAres dA silvA
MArcelo henrique lopes silvA
FrAncisco sAMuel nobre rAMos
Adilson MAtheus borges MAchAdo
AnA cAroline rodrigues cAssiAno de sousA
(orgAnizAdores)
COLETÂNEA II
“PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL E SUAS 
AMPLITUDES”
TOMO 2
“AnÁlise de FrAgilidAdes e vulnerAbilidAdes 
socioAMbientAis”
São Luís
2022
Copyright © 2022 by EDUFMA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida,
armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma ou por
qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, microimagem, gravação ou outro,
sem permissão do autor.
EDUFMA | Editora da UFMA
Av. dos Portugueses, 1966 – Vila Bacanga
CEP: 65080-805 | São Luís | MA | Brasil
Telefone: (98) 3272-8157
www.edufma.ufma.br | edufma@ufma.br
Capa
Projeto Gráfico
Revisão
Anderson da Silva Marinho
David Ribeiro Mourão
Arkley Marques Bandeira 
Leonardo Silva Soares
Marcelo Henrique Lopes Silva
Coletânea II [recurso eletrônico]: planejamento e gestão territorial em suas diversas 
amplitudes / Anderson da Silva Marinho... [et al.] (Organizadores). — São Luís: EDUFMA, 2022.
 t. 2, 486 p.: il.
 Conteúdo: t. 2. Análise de fragilidades e vulnerabilidades socioambientais.
 Modo de acesso: World Wide Web
 <http://www.edufma.ufma.br/index.php/loja/>
 ISBN: 978-65-5363-037-6
1. Educação ambiental. 2. Gestão territorial. 3. Agroecologia. 4. Permacultura. 5. 
Vulnerabilidades socioambientais I. Marinho, Anderson da Silva. II. Silva, João Felipe Soares 
da. III. Silva, Marcelo Henrique Lopes. IV. Ramos, Francisco Samuel Nobre. V. Machado, Adilson 
Matheus Borges. VI. Sousa, Ana Caroline Rodrigues.
 CDD 577.370
 CDU 502:37
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Marcia Cristina da Cruz Pereira
CRB 13 / 418
Coordenação Editorial
Anderson da Silva Marinho
Giovanna de Castro Silva
Leonardo Silva Soares
Edson Vicente da Silva
Projeto Gráfico
David Ribeiro Mourão
Diagramação
Luciana Amorim Soares
Leonardo Azevedo Serra
Adilson Matheus Borges Machado
Weslley Leandro Melo Pereira
Ian Moura Martins
Capa e Ilustração 
Anderson da Silva Marinho
Revisão
Arkley Marques Bandeira 
Leonardo Silva Soares
Marcelo Henrique Lopes Silva
Catalogação
UFMA
V Congresso Brasileiro de eduCação amBiental aapliCada e gestão territorial
Prefácio
	 Na	contemporaneidade,	o	pensamento	interdisciplinar	figura	como	práxis da compreensão 
da	sociedade	e	suas	relações	e	inter-relações	com	a	paisagem	e	o	meio	ambiente,	naquilo	que	está	
se	concebendo	como	antropoceno.	Compreender	as	interações	físicas,	biológicas,	ecossistêmicas,	
socioeconômicas	 e	 culturais	 permeia	pela	 necessidade	de	 transcender	de	uma	 visão	disciplinar/
multidisciplinar,	para	uma	perspectiva	interdisciplinar	e	transversal.
	 Com	 o	 aumento	 da	 população	 mundial	 e	 a	 consequente	 sobrecarga	 da	 exploração	 dos	
recursos	naturais,	urge	a	ampliação	da	“Pegada Ecológica Mundial”.	Mudanças	climáticas,	efeito	
estufa,	 perda	 de	 biodiversidade,	 catástrofes	 ambientais,	 extinções	 das	 espécies,	 ampliação	 das	
fronteiras	agropecuárias	e	aumento	do	nível	do	mar	são	alguns	exemplos	de	ações	humanas	que	
provocam	alterações	biofísicas	em	escala	planetária.
	 Estamos	há	menos	de	uma	década	do	cumprimento	dos	desafios	postulados	para	Agenda 
2030 da ONU.	Não	obstante,	 sabemos	que	os	problemas	mundiais	 se	 intensificaram	nas	últimas	
décadas.	 Nesta	 conjuntura,	 a	 pandemia	 mundial	 da	 COVID-19	 acentua	 substancialmente	 os	
problemas	 ambientais	 e	 socioeconômicos	 de	 países	 em	 desenvolvimento	 e	 periféricos.	 O	 apelo	
global	às	ações	para	erradicar	a	pobreza,	proteger	o	meio	ambiente	e	clima,	além	de	garantir	que	
as	pessoas,	em	todos	os	 lugares,	possam	desfrutar	de	paz,	bem-estar	e	de	prosperidade,	não	se	
encerra	em	2030,	tornando-se,	provavelmente,	o	desafio	do	milênio.	
	 Os	 horizontes	 da	 Educação	 Ambiental	 e	 da	 Gestão	 Territorial	 permeiam	 pelos	 métodos	
interdisciplinares,	 contrapondo-se	 ao	 método	 científico	 cartesiano.	 Estes	 campos	 do	 saber	
contribuem	 para	 o	 entendimento	 do	 debate	 das	 questões	 socioambientais	 do	 cotidiano,	 numa	
perspectiva	 sistêmica,	 holística	 e	 integrada,	 para	 a	 atualidade	 e	 futuro.	 A	 Gestão	 Territorial	 e	 a	
Educação	Ambiental	são	esferas	com	interseções	e	com	flutuações	de	densidade	e	elasticidade,	que	
podem	contribuir	para	os	tomadores	de	decisão	formularem	políticas	públicas	que	convergem	com	
os	princípios	e	metas	da	Agenda 2030 da ONU.	
	 O	enfoque	interdisciplinar	integra	estratégias	analíticas	e	metodológicas	de	várias	disciplinas	
para	abordar	com	maior	eficácia	os	desafios	enfrentados	para	o	“Planejamento e Gestão Territorial 
em Suas Diversas Amplitudes”,	título	definido	para	nomear	a	II	Coletânea	de	livros	organizados	a	
partir	do	VII	Congresso	Brasileiro	de	Educação	Ambiental	Aplicada	e	Gestão	Territorial.	Na	Obra	estão	
organizados	7	livros	e	312	capítulos,	com	diversas	perspectivas	científicas	para	aguçar	a	criatividade	
de	pesquisadores	e	o	público	em	geral,	para	o	presente,	e	para	o	futuro.
leonArdo silvA soAres - uFMA
Arkley MArques bAndeirA - uFMA
V Congresso Brasileiro de eduCação amBiental aapliCada e gestão territorial
sumário
 “ANÁLISE DE FRAGILIDADES E VULNERABILIDADES 
SOCIOAMBIENTAIS"
a Criação da Zona FranCa de manaus (ZFm) e o seu inCentiVo para o desenVolVimento 
regional: um estudo BiBliográFiCo..................................................................... 10
análise BiBliométriCa de indiCadores de impaCtos de pestiCidas........................... 18
análise CartográFiCa da VulneraBilidade soCial e dos indiCadores de Casos e 
óBitos na Cidade de FortaleZa-Ceará-Brasilil.................................................... 27
análise da Fragilidade amBiental e dinâmiCa de CoBertura e uso da terra do 
muniCípio de CaçapaVa do sul–rs (1988-2018)............................................... 36
análise da Fragilidade potenCial e emergente na suB-BaCia hidrográFiCa do riaCho 
sitiá – Ceará.................................................................................................... 46
análise da susCetiBilidade à inundação nas CaBeCeiras da BaCia do igarapé moura, 
Castanhal-pa.................................................................................................. 55
análise das VulneraBilidades e Fragilidades soCioamBientais dos traBalhadores de 
uma CooperatiVa de resíduos sólidos em maraCanaú-Ce.......................................... 64
análise dos impaCtos amBientais Causados pelo turismo e grandes 
empreendimentos na planíCie litorânea da Comunidade de guajiru, trairi/Cea
rá...................................................................................................................74
análise teóriCa dos ConCeitos de VulneraBilidade soCioamBientais........................ 82
áreas Verdes urBanas e as ContriBuições no miCroClima loCal: leVantamento 
BiBliométriCo nos últimos deZ anos................................................................. 90
aValiação de agentes Causadores da degradação amBiental do rio mundaú, 
muniCípio de tururu – Ce.................................................................................. 99
aValiação de eVentos perigosos para gestão de reCursos hídriCos no muniCípio 
de lençóis paulista - sp.................................................................................... 106
aValiação do risCo de propagação de inCêndio para as áreas protegidas da 
miCrorregião do Vão do paranã (go)............................................................... 116
BreVe aValiação de impaCtos amBientais: Construção de estrada no entorno de uma 
área de proteção amBiental em mossoró/rn.................................................... 126
CaraCteriZação geoamBiental do muniCípio de Quixadá-Ce Como suBsídio ao 
planejamento muniCipal.................................................................................... 134
Comunidade diVidida e o mar aVançando: ConFlito soCioamBiental em oBra de inter-
Venção Costeira na praia de peroBa – iCapuí/Ceará/Brasil................................. 143
ContriBuição da análise morFométriCa no planejamento amBiental: um estudo 
de Caso da BaCia do riBeirão CaFeZal................................................................. 152
CresCimento urBano e reCursos hídriCos: BreVe análise dos impaCtos 
oCasionados ao lago maCurany, parintins/am................................................ 162
V Congresso Brasileiro de eduCação amBiental aapliCada e gestão territorial
sumário
danos soCioamBientais da ampliação da eutroFiZação nos usos múltiplos da 
água na lagoa da parangaBa, FortaleZa - Ce.................................................... 170
desaFios à justiça soCioamBiental urBana a partir das Fragilidades e VulneraBili-
dades da legislação urBanístiCa Brasileira......................................................... 177
dinâmiCa de uso e oCupação da terra no muniCípio de Caiapônia (go) entre 1985 
e 2019........................................................................................................... 185
eFeitos do aVanço do mar na oCupação das propriedades na praia do iCaraí, 
CauCaia – Ce................................................................................................... 195
eFeitos eConomiCos , soCiais e amBientais da CoVid – 19: perspeCtiVas para o 
desenVolVimento sustentáVel .......................................................................... 203
eVidênCias empíriCas dos BeneFíCios das áreas de ConserVação para a saúde púBliCa 
no Brasil......................................................................................................... 211
Fragilidade amBiental da miCroBaCia hidrográFiCa do Córrego das pedras, 
loCaliZado no muniCípio de uBerlândia – minas gerais....................................... 220
geograFia FísiCa e a aBordagem geossistêmiCa apliCada à Fragilidade amBiental..... 229
identiFiCação e análise de tipologias morFo-FitogeográFiCas na reserVa BiológiCa 
do mato grande, arroio grande/rs................................................................
 
237
impaCtos à hidrograFia e lagos no interior do parQue estadual do utinga, Belém, 
pa.................................................................................................................. 246
impaCtos amBientais do desCarte irregular de resíduos de laVanderias no muniCípio 
de jaraguá, goiás............................................................................................ 254
impaCtos amBientais relaCionados à exploração mineral no distrito de rinaré, mu-
niCípio de BanaBuiú-Ce, Brasil.......................................................................... 262
importânCia eCológiCa do rio CoCó, FortaleZa/Ce Como parQue urBano atraVés do 
leVantamento da aViFauna................................................................................ 269
nFluênCia da pressão industrial na Criação da reserVa extratiVista de tauá-
-mirim no muniCípio de são luís – ma............................................................. 277
ileVantamento da aViFauna da BaCia hidrográFiCa do riaCho maCeió/papiCu, 
FortaleZa,Ce: sua releVânCia históriCa e eCológiCa............................................. 285
mapeamento de risCos de desastres assoCiados a moVimentos de massa no território 
do holoFote: uma análise atraVés dos alunos/moradores do projeto niterói joVem 
eCosoCial........................................................................................................ 292
mapeamento e análise da Fragilidade amBiental do perímetro urBano de maraBá 
/ pa................................................................................................................ 302
morBidade e mortalidade por doenças de VeiCulação hídriCa no estado de ror-
aima, amaZônia, Brasil..................................................................................... 313
o aumento da Frota VeiCular em natal-rn: um Caso de saúde púBliCa.................. 322
os impasses nas atiVidades de exploração mineral e a área de proteção 
amBiental no muniCípio de sento sé na serra da QuixaBa............................... 332
V Congresso Brasileiro de eduCação amBiental aapliCada e gestão territorial
sumário
perCepção de moradores para o risCo de inundação em períodos de ChuVas: Caso 
de Bairros VulneráVeis da Zona urBana de mossoró/rn..................................... 338
perCepção dos moradores soBre as ações de responsaBilidade soCioamBiental 
das empresas produtoras de energia eóliCa no muniCípio de serra do mel/rn..... 348
população riBeirinha: desigualdade soCial atrelada aos proBlemas soCioamBientais 
e a inVisiBilidade das Comunidades....................................................................... 355
potenCialidades e entraVes na gestão dos parQues urBanos de FortaleZa/Ce........ 362
projeto iguaçu: ConseQuênCias soCioamBientais nos Bairros do pilar (duQue de 
Caxias/rj) e lote xV (BelFord roxo/rj).......................................................... 372
reCursos hídriCos e degradação de mata Ciliar: um olhar soBre a goVernança à 
lagoa da FranCesa e ao lago do parananema no muniCípio de parintins/am.......... 381
relatos de experiênCias: a eutroFiZação das águas da laguna manguaBa na Cidade 
de pilar/al.................................................................................................... 391
rotas teCnológiCas para resíduos sólidos rurais: disCussão preliminar e propos-
ta de ações no pós-pandemia.............................................................................. 397
saúde e meio amBiente: a relação entre a CoVid-19 e os resíduos sólidos.............. 408
sustentaBilidade da atiVidade eóliCa no muniCípio de serra do mel, rn.............. 416
sustentaBilidade e Qualidade de Vida no amBiente rural: 
estudo de Caso na Comunidade sítio rosto em Crato-
Ce.................................................................................................................. 424
unidades de paisagem e impaCtos soCioamBientais da apa dos peQuenos lençóis 
maranhenses, tutóia-ma................................................................................. 431
Vetores de desertiFiCação no muniCípio de miguel Calmon, estado da Bahia.......... 440
VulneraBilidade hídriCa aos eVentos ClimátiCos extremos em região semiárida..... 449
VulneraBilidade soCioamBiental do muniCípio de jaBoatão dos guararapes aos 
eVentos extremos de preCipitação...................................................................... 459
VulneraBilidade soCioamBiental soB a ótiCa do teCnógeno: uma análise em 
áreas da periFeria da Zona leste de teresina/pi.............................................. 469
VulneraBilidades no saneamento amBiental em uma Cidade média da região norte 
do estado do toCantins...................................................................................478
ANÁLISE DE FRAGILIDADES E VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS
 391 
relatos de experiênCias: a eutroFiZação das 
águas da laguna manguaBa na Cidade de 
pilar/al
MArys cenAilhA FreitAs costA bAlbino
rAFAel dos sAntos bAlbino
thiAgo cAlheiros dAntAs
derllânio telécio dA silvA
Resumo
A laguna Manguaba é um importante corpo 
hídrico para o estado de Alagoas, dela muitas 
famílias tiram o seu sustento, principalmente 
a partir de atividades extrativistas, como 
a pesca. O estudo teve como objetivo 
entender de que modo a ação humana pode 
influenciar no processo de eutrofização da 
laguna. Utilizou-se como recorte espacial 
a laguna Manguaba, estendendo-se pela 
planície fluvio-lagunar. Foi observado nessa 
região o lançamento do esgoto in natura 
na laguna, sendo estimulado o processo 
de eutrofização. Este processo, motivado 
pela poluição constante da laguna, pode 
inferir danos à natureza e à vida daqueles 
que buscam na Manguaba o pescado como 
fonte de renda. O estudo evidencia possíveis 
soluções, de modo que seja minimizado o 
processo de poluição e, consequentemente, 
diminuindo a ocorrência de águas 
eutrofizadas na região lagunar. Utilizam-se 
imagens de satélite, fotografias da área e 
um relatório de campo. Evidencia-se que os 
dados levantados puderam ajudar na busca 
da veracidade dos fatos que provocam o 
processo de eutrofização da localidade e 
entender que o tratamento de todos os 
efluentes lançados no rio Paraíba do meio 
e no Complexo Estuarino Lagunar Mundaú 
Manguaba, torna-se uma das possíveis 
soluções de minimizar a frequência de águas 
eutrofizadas. 
Palavras-Chave: Saneamento básico; 
Poluição; Meio-ambiente; Água.
Abstract
The Manguaba lagoon is an important water 
body for the state of Alagoas, many families 
make a living from it, mainly from extractive 
activities, such as fishing. The study aimed 
to understand how human action can 
influence the eutrophication process of the 
lagoon. The Manguaba lagoon was used as 
a spatial cut, extending across the fluvial-
lagoon plain. In this region, the release of 
raw sewage in the lagoon was observed, 
stimulating the eutrophication process. 
This process, motivated by the constant 
pollution of the lagoon, can infer damage 
to the nature and life of those who seek 
fish as a source of income in Manguaba. 
The study highlights possible solutions, so 
that the pollution process is minimized and, 
consequently, decreasing the occurrence 
of eutrophic waters in the lagoon region. 
Satellite images, photographs of the area 
and a field report are used. It is evident that 
the data collected could help in the search 
for the veracity of the facts that provoke the 
process of eutrophication in the locality and 
understand that the treatment of all effluents 
discharged into the Paraiba do Meio River 
and the Lagunar Mundaú Manguaba Estuary 
Complex, becomes a possible solutions to 
minimize the frequency of eutrophic waters. 
Keywords: Basic sanitation; Pollution; 
Environment; Water.
ANÁLISE DE FRAGILIDADES E VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS
 392 
1. Introdução
 A eutrofização é o processo de poluição de corpos d’água, como rios e lagos, que acabam 
adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água 
provocando a morte de diversas espécies de animais e vegetais, tendo também um grande 
impacto para o ecossistema aquático.
Tal fenômeno, resulta na mortandade de peixes em grande escala que gera um problema 
socioeconômico que impacta a vida das pessoas que necessitam, por exemplo, dos ambientes 
lagunares, os pescadores, a fim de conseguir o pescado para comercializar nas feiras livres ou em 
outros ambientes comerciais. 
 Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo entender de que modo a ação humana 
pode influenciar no processo de eutrofização no município de Pilar/AL a partir de um estudo de 
caso com a laguna Manguaba. Tal local foi estudado porque nele podemos perceber claramente 
o lançamento de esgoto público in natura na laguna, sendo um dos porquês que explicam o 
processo de eutrofização ou verdete.
2. Conceituando Saneamento Básico, Efluentes E Eutrofização
Os conceitos de saneamento básico, efluentes e eutrofização estão geralmente relacionados 
a ação humana modificando as paisagens. Entende-se que muitas das cidades brasileiras revelam 
a ausência de um sistema eficaz de tratamento do esgoto, infelizmente. Os esgotos produzidos 
pelos espaços públicos, em muitos casos, são canalizados diretamente as afluentes de rios, corpus 
d’água, desembocando, por sua vez, no oceano. 
O lançamento de esgoto in natura nos corpos d’água impacta a vida da fauna e flora das 
localidades que sofrem por este processo poluidor, desequilibrando as relações entre os seres 
bióticos, proporcionando para as pessoas um complexo de desordens socioeconômicas, como 
por exemplo, o corpus d’água de regiões lagunares onde muitos pescadores necessitam buscar 
da laguna seu sustento. Tal fato, reverbera na vida destes pescadores, pois estes acabam por não 
conseguir manter as necessidades básicas de suas famílias e, a economia voltada a atividade 
pesqueira é prejudicada devido a incapacidade das cidades em tratar o esgoto produzido antes 
de ser lançado no meio ambiente.
Na intenção de estimular o debate sobre o conceito de saneamento básico busca-se uma 
definição para o mesmo, o conceito de saneamento básico ou saneamento ambiental foi definido 
em 1950 pela Organização Mundial de Saúde – OMS, como:
a provisão de sistemas e controle adequados dos seguintes serviços: “abastecimento 
de água potável, disposição de excretas e esgotos, coleta de lixo, controle de vetores 
transmissores de doenças, drenagem urbana, habitação salubre, suprimento de alimentos, 
condições atmosféricas e segurança no ambiente de trabalho”. Essa conceituação foi 
com o tempo crescendo em complexidade. Hoje, a definição não estaria completa se 
não incluísse proteção contra a radiação, a ameaça dos produtos químicos sintéticos 
e a degradação social, principalmente nos países em estágio em desenvolvimento. 
(REBOLÇAS, 2006, p.286).
O conceito de saneamento básico é muito complexo e revela toda uma preocupação 
com o meio ambiente e suas diferentes maneiras de degradação. O conceito levanta questões 
ANÁLISE DE FRAGILIDADES E VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS
 393 
importantes sobre a economia de materiais desde a extração dos produtos até o seu descarte, 
a maneira de tratamento dos objetos antes de serem lançados nos corpos d’água, destacando 
a necessidade de se preocupar a atmosfera, litosfera e biosfera, relacionando-se ao conceito de 
saúde, abarcando questões que envolvem as pessoas, o ambiente e seu uso.
O tratamento dos resíduos sólidos está previsto na lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 e 
prevê no seu “Art. 1o  (...) as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos 
sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos 
instrumentos econômicos aplicáveis” (BRASIL, 2010). O poder público juntamente aos órgãos de 
fiscalização e a população envolvida devem fazer valer a lei em prol da conservação do meio 
ambiente.
O processo de poluição incentiva a formação de vários problemas ambientais, sociais e 
econômicos, um deles é a eutrofização. O processo de eutrofização ou verdete pode ser causadopor questões naturais, mas o que está sendo discutido neste estudo é o estímulo do processo em 
decorrência do acúmulo de potássio, hidrogênio e nitrogênio, por exemplo. Quando lançados em 
corpos d’água, provocam o aumento da população de microalgas e microbactérias, minimizando 
o potencial da área para questões turísticas, o lazer, desequilibrando a relação dos seres que fazem 
parte dos ecossistemas. 
O fenômeno da eutrofização de corpus d’água interiores consiste, segundo Abe (2010) “no 
enriquecimento com nutrientes, principalmente fósforo e nitrogênio (...). O crescimento acelerado 
e a maior abundância de plantas aquáticas causando, frequentemente, a deterioração da 
qualidade hídrica e crescimento de grandes volumes de algas”. Logo, a diminuição da deposição 
de nitrogênio e fósforo encontrado no esgoto em natura, lançado na Manguaba, torna-se uma das 
soluções para minimizar o fenômeno do verdete.
O enriquecimento das substâncias citadas por Abe (2010) estimula o crescimento de 
macrófitas, que por sua vez, necessitam de mais oxigênio para sobreviver. O tempo de vida dessas 
macrófitas é menor, considerando que as substâncias citadas funcionarão como catalizadoras do 
seu crescimento e da decomposição, isso altera a tonalidade da água no ambiente lagunar e sua 
oxigenação, podendo provocar a mortandade de peixes.
A mortandade de peixes em grande escala é um problema socioeconômico que impacta a 
vida das pessoas que necessitam, por exemplo, dos ambientes lagunares, os pescadores, a fim de 
conseguir o pescado para comercializar nas feiras livres ou em outros ambientes comerciais. 
A escassez do pescado em uma localidade devido à poluição dos ambientes aquáticos promove 
que a população de pescadores busque outras atividades econômicas para sobreviver. Outra 
consequência socioeconômica é aumento do preço do pescado de modo que os comerciantes 
necessitarão buscar o pescado em localidades mais longínquas, assim o preço da transportação 
do produto em questão estará estampando no mesmo ao chegar nas prateleiras dos mercados.
3. Processos Metodológicos da Pesquisa
O estudo realizado foi de natureza qualitativa, a partir de técnicas participativas. Para que 
se atendesse aos objetivos da pesquisa, os procedimentos metodológicos da pesquisa foram 
baseados em levantamento das bibliografias feitas inicialmente por meio da seleção de livros, 
artigos e pesquisas em sites.
Foi feita uma análise do espaço estudado, capturados por fotos e vídeos a fim de solidificar 
bases teóricas pesquisadas e estudadas. Utilizou-se imagens de satélite, relatório de campo e 
fotografias da região lagunar escolhida, a fim de se buscar a veracidade dos fatos. Tais análises 
tiveram como objetivo perceber quais as ações humanas que estimulam o processo de eutrofização 
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nas águas da Manguaba, a partir de um recorte espacial em relação às margens da laguna, planície 
fluvio-lagunar, presente na cidade do Pilar em Alagoas.
4. Resultados 
Ficou evidenciado que o município não possui um tratamento eficaz de esgoto, sendo mais 
prático para os gestores, o lançamento de todo o esgoto nas redes fluviais. Pôde-se perceber, em 
um ângulo maior, também, que não só o município que estudamos ajuda com o processo de 
eutrofização da laguna Manguaba, mas esse processo é causado por quase todos os municípios 
ribeirinhos à laguna Manguaba. 
A área estudada é um recorte espacial da laguna Manguaba que se espraia pela planície fluvio 
lagunar da cidade do Pilar, entre os bairros do Torrão, nome dado pelos locais, até a desembocadura 
do rio Paraíba do Meio, nas imediações da fazenda Pilarzinho. A área foi selecionada porque é 
onde se percebe claramente nas paisagens da cidade o lançamento de esgoto público in natura 
na laguna, sendo um dos porquês que explicam o processo de eutrofização.
Buscou-se perceber através de uma visão panorâmica a área selecionada para o estudo, 
conseguindo uma imagem de satélite que representa todo o espaço (Figura 1). A imagem de 
satélite captada no software Google Earth, revela a cor em tons de verde e marrom presente 
na laguna. A tonalidade dos tons de verde é reflexo do lançamento do esgoto in natura e dos 
sedimentos lançados pelo Paraíba do Meio e outros afluentes na Manguaba.
Figura 1: Laguna Manguaba e desembocadura do rio Paraíba do Meio.
Fonte: Google Earth, 2015.
Sobre os impactos ambientais da laguna Manguaba, é dito por Silva (2008) que são resultantes 
de ações degradantes: deposição de sedimentos, assoreamento, antropização da paisagem, 
poluição hídrica, desmatamento, erosão e diminuição da biodiversidade, sendo forte à relação do 
processo de poluição ligado a ação humana. 
A tonalidade da água e o conjunto de impactos ambientais detectados, a análise das 
fotografias de satélite e as visitas realizadas à área estudada, ajudaram a entender o porquê do 
crescimento da população de macrófitas aquáticas. O crescimento e disseminação de espécies 
de macrófitas são devido ao acréscimo de nitrogênio e fósforo nas águas da laguna, substâncias 
presentes no esgoto in natura lançado. 
Durante as visitações realizadas na cidade do Pilar e na área de estudo, constatou-se que não 
existem unidades elevatórias que possibilitem o tratamento do esgoto, assim como nas cidades 
banhadas pelo rio Paraíba do Meio, no Estado de Alagoas. Os principais efluentes depositados na 
laguna referem-se aos esgotos originados, basicamente, de atividades industriais e de atividades 
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domésticas (incluem-se aqui residências, comércios, instituições, entre outros). 
A imagem de satélite (Figura 2) datada de cinco de fevereiro de dois mil e sete, mostra a 
quantidade de microalgas que se acumulam nas margens da Manguaba. A datação da imagem 
revela que esta tenha sido obtida na época de verão daquele ano.
As microalgas, em excesso, além de interferir significativamente no equilíbrio natural dos 
seres vivos da laguna (peixes e crustáceos, por exemplo), também deixa a paisagem local afetada 
negativamente. Tal fato, se torna em um ponto negativo para o turismo, uma vez que a cidade é 
também um polo do turismo no estado. 
Figura 2: Acúmulo de Macrófitas nas margens da Manguaba.
Fonte: Google Earth, 2015.
As visitações possibilitaram a captação de fotos que retratam o descaso ao tratamento 
dos resíduos. O lixo é lançado diretamente na Manguaba, havendo o estímulo ao processo de 
eutrofização (Figura 3). Os espaços públicos geridos pelo município não fogem à regra e os 
moradores, por não existirem fiscalizações severas em relação às ações que impactam o meio 
ambiente lacustre, também contribuem para degradação deste corpo hídrico.
Figura 3: Lançamento de esgoto in natura na Manguaba.
Fonte: Autoria própria. 
Através da análise das paisagens nas saídas à campo para área de estudo foi percebido que 
a carência voltada à educação ambiental do povo pilarense e a ineficiência do município em 
tratar o esgoto produzido, tornam-se o cerne da questão neste estudo. Entretanto, o problema 
voltado ao verdete e a poluição da laguna não é algo que será resolvido apenas se a cidade do 
Pilar conseguir minimizar ou erradicar os efluentes que escoam para o corpo d’água e degrada o 
ecossistema lacustre, mas deve haver uma mobilização geral entre todos os municípios banhados 
pela Manguaba. 
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Portanto, as possíveis soluções para que sejam minimizados o verdete e a poluição na 
Manguaba devem abarcar toda a região por onde o Rio Paraíba do Meio passa, desde as terras 
pernambucanas até o território alagoano, juntamente com a região que compõem o CELMM – 
Complexo Estuarino Lagunar Mundaú Manguaba, seus canais e Laguna Mundaú, uma vez que 
todos esses espaços estão interconectados.
5. Considerações Finais 
A análise das fotografias de satélite, as visitações realizadas na área estudada, as fotografias 
capitadas da localidade e as referências que basearam o estudo permitiram que fossem pensadas 
duas possíveis soluções para a gestão dos resíduos lançados na laguna. 
A primeira possível solução está no tratamento do esgoto e não apenas na sua canalização, 
porque a canalização só transfere o problema de um ponto da laguna para outro. A 
segunda possível sugestão corresponde a um conjunto de medidas, tais como, a construção de 
unidades de tratamento de esgoto em todas as cidades onde o Rio Paraíba passa, o trabalho de 
conscientização das populações que vivem nas cidades próximas aos espelhos d’água, a regulação 
do processo de dragagem, o controle do processo de ocupação nas áreas da União, o controle 
sobre o desmatamento da vegetação de mata ciliar e a proibição efetiva do processo de descarte 
de resíduos das empresas da região em locais que ocupem as proximidades dos corpos d’água. 
Portanto, o conjunto de medidas citadas pode desencadear um plano de ação inteligente. O 
que deve haver é uma reorganização territorial, na intenção de serem efetivadas medidas políticas 
que privilegiem as pessoas, não atendendo as necessidades exclusivas do Estado ou das grandes 
empresas da região. 
6. Referências 
ABE, D. S.; GALLI, C. S. Disponibilidade, poluição e eutrofização das águas. In: BICUDO, C. E. M.; 
TUNDISI, J. G.; SCHEUENSTUHL, M. C. B. (Orgs.). Águas do Brasil: análises estratégicas. São Paulo: 
Instituto de Botânica, 2010. p. 165-174.
BRASIL. Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; 
altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.  Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 31 mar. 2021
REBOLSAS, Aldo da Cunha et al. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3º Ed. 
Escrituras: São Paulo, 2006. 
SILVA, D. F.; SOUSA, F. A. S. Proposta de manejo sustentável para o complexo estuarino lagunar 
Mundaú/Manguaba (AL). Revista Brasileira de Geografia Física. Recife, PE, v. 1, n. 2, p. 78-94, set./
dez. 2008.

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