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Profª. Priscila Lima 
Nesta aula aplicaremos os conceitos trabalhados até então à realidade 
brasileira 
 
EXTENSIVO
 
Exasiu 
Exasiu 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – REGIONAL DO BRASL 
 
 
Sumário 
O BRASIL COLÔNIA E A GESTÃO TERRITORIAL 3 
A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BRASIL IMPÉRIO 5 
REPÚBLICA: TERRITÓRIO E ESTRUTURA POLÍTICA-ADMINISTRATIVA 9 
TERRITÓRIOS FEDERAIS 10 
O BRASIL ATUAL 12 
FAIXA DE FRONTEIRA 14 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA 16 
REGIONALIZAÇÃO: IBGE 16 
SUDESTE 18 
NORDESTE 22 
Zona da Mata 23 
Agreste 24 
Sertão 25 
Meio Norte 27 
SUL 27 
NORTE 32 
CENTRO-OESTE 37 
COMPLEXOS REGIONAIS 40 
OS 4 BRASÍS 42 
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 44 
DOMÍNIO AMAZÔNICO 45 
 MARES DE MORRO 48 
CERRADO 48 
CAATINGA 50 
ARAUCÁRIAS 51 
PRADARIAS 51 
QUESTÕES 52 
GABARITO 72 
QUESTÕES COMENTADAS 73 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 104 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 104 
 
 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – REGIONAL DO BRASL 
 
 
O BRASIL COLÔNIA E A GESTÃO TERRITORIAL 
"A expressão Brasil Colônia, usada regularmente nos manuais, transmite a ideia de uma 
unidade política e territorial da América portuguesa. Mas essa unidade não existiu, pois a 
Coroa temeu, desde o início, a constituição de um centro político nas colônias do Novo 
Mundo" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012. p. 207/208) 
O que atualmente entendemos por Brasil é o resultado de diferentes processos de uso e ocupação do 
solo, por isso retomaremos ao Brasil Colônia. 
A primeira fronteira do que viria a ser o Brasil foi delimitada pelo Tratado de Tordesilhas, assinado na 
Espanha em 1494. 
O interesse na ocupação e exploração da nova colônia não foi instantâneo, uma vez que a Europa 
pulsava o metalismo, e não foi encontrado minerais preciosos em nosso litoral (porção por onde os 
colonizadores chegaram). Entretanto, diante dos primeiro movimentos para de fato tomar parte das novas 
terras, a Coroa Portuguesa buscou evitar uma unidade territorial, já que temia a formação de um centro 
político no "Novo Mundo". 
Nessa perspectiva, inspirado na legislação fundiária portuguesa do século XIV (quando foi necessário 
reanimar a agricultura que fora abandonada devido ao maior lucro - e também a honra - que as guerras 
conferiam) foi introduzido no território colonial a dinâmica de sesmarias. 
Os sesmeiros eram homens de pequena nobreza, militares ou navegantes que recebiam terras (glebas) 
como recompensa aos serviços prestados à Coroa. Ao tomar posse de tais terras passavam a ter dois 
objetivos: 
▪ Em alguns anos (geralmente em 5 anos) deveriam tornar as terras cedidas em áreas produtivas; 
▪ Pagar o dízimo à Ordem de Cristo. 
" A fundação da vila de São Vicente no litoral paulista, em 1553, assinalou o início da 
colonização dos domínios portugueses na América, com a distribuição das primeiras 
sesmarias (...) A extensão das sesmarias brasileiras girava em torno de 10 mil a 13 mil 
hectares, ou mais. Assim, as sesmarias foram o embrião do modelo concentrados que ainda 
hoje permanece na estrutura agrária brasileira." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. 
Moderna, 2010, p. 19) 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – REGIONAL DO BRASL 
 
 
Entre 1534 e 1536, foi implantado no Brasil o sistema 
político-administrativo denominado capitanias 
hereditárias. Nesse sentido, o território foi dividido em 
faixas horizontais, ou seja, em lotes que doados para 
aqueles que tivessem capital para colonizá-los, os capitães-
donatários. 
Com essa medida é reforçada a ideia de unidades 
autônomas e desarticuladas entre si 
Em 1549, buscando reforçar a presença da Coroa em 
território colonial bem como coordenar os esforços dos 
capitães-donatários, foi instalado um Governo Geral na 
cidade de Salvador - mas não entenda isso como um 
projeto de unificação! Até porque Portugal temia um poder 
unificado em suas colônias. 
"administração colonial baseava-se na 
fragmentação da América portuguesa em 
capitanias que se reportavam diretamente a 
Lisboa. O governo-geral, instalado em Salvador 
até 1763 e dali em diante no Rio de Janeiro, jamais 
estendeu sua influência de forma homogênea ao 
conjunto das capitanias." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª 
edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012. p. 208) 
 
DESCENTRALIZAÇÃO DE PODER NO BRASIL COLÔNIA 
O sistema de capitanias representou uma descentralização política, que vai repercutir também 
na dinâmica econômica. Tal descentralização fica muito evidente quando pensamos a 
importância dos municípios como fonte de poder. 
Durante o período colonial, os "homens bons" (grandes proprietários de terras) compunham as 
câmaras municipais, logo dotavam de poder político e faziam uso para a criação de impostos, 
definição do preço de produtos e até mesmo para recusar funcionários nomeados pela Coroa. 
 
Importante: essas relações de poder descentralizado garantiram a propriedade de grandes 
porções de terra que deram base para a estrutura fundiária concentrada que evidenciamos no 
país até os dias atuais. 
 
Figura 01 – Capitanias Hereditárias 
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – REGIONAL DO BRASL 
 
 
Na segunda metade do século XVIII, a organização do território passou por diversas mudanças, já que 
havia um esforço em reorganizar as colônias para fortalecer o controle da Metrópole sobre as rendas 
coloniais. Nesse contexto, destacamos o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal entre 1750 e 
1770, que comprou ou obteve a cessão de capitanias hereditárias e que ainda existiam, promovendo as 
chamadas reformas pombalinas. 
Assim, com a extinção das capitanias particulares remanescentes, em 1759, foram organizadas as 
Capitanias da Coroa (governadas por nomeados pelo rei), divididas em gerais (que eram governadas pelos 
capitães gerais) e subordinadas (cujo os governadores estavam sob a jurisdição dos capitães gerais). 
Sob o Tratado de Tordesilhas, as porções continentais da América do Sul que pertenceriam à Portugal 
era de aproximadamente 2 800 000 km², entretanto, o Brasil atual (que é uma herança da "América 
Portuguesa") ultrapassa os 8 500 000 km², ou seja, tal tratado não foi respeitado. Nesse sentido, notamos 
uma expansão territorial que teve um grande marco em 1750, quando Portugal e Espanha assinaram o 
Tratado de Madri, aceitando o princípio do uti possidetis (é considerado dono da terra aquele que a ocupa). 
 
A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BRASIL IMPÉRIO 
A colonização do Brasil se deu a partir do litoral, uma vez que o Oceano Atlântico foi a "via" utilizada 
pelos portugueses para chegar em sua nova colônia, bem como para exportar as riquezas que dela era 
retirada - e aqui vale destacar que o interior do território ainda era uma incógnita para os "recém-chegados", 
podendo representar uma série de exposição ao perigo. 
Nesse sentido, a presença europeia se concentrou às proximidades do oceano, ao ponto de serem 
descritos pelo Frei Vicente do Salvador (1564-1635) como caranguejos que viviam agarrados ao litoral, sendo 
o interior com ocupação limitada à vila de São Paulo (e alguns núcleos vizinhos) - de onde partiram 
"bandeirantes, que desde o início do século XVII deixaram para trás a linha de Tordesilhas e percorreram 
áreas então pertencentes à Espanha" (TERRA, Lígia et. al., 2010, p. 17) 
Essa relação "limitada" ao litoral durante tanto tempo explica o desenvolvimento de grandes núcleos 
urbanos e diferentes aglomerações mais à leste do território ainda na atualidade. 
Ainda durante o Brasil Colônia existiram iniciativas de expandir os domínios portugueses como uma 
estratégia de estabelecer limites à expansão espanhola, assim como existiam àqueles que apresentavam 
interesses econômicos para a interiorização. Nesse sentido destacamos como alguns grupos responsáveis 
peloprocesso de ocupação do interior da América Portuguesa: os bandeirantes, os expedicionários 
(expedições militares), os jesuítas (através de missões) e os criadores de gado. 
"As iniciativas da Coroa portuguesa obedeciam a interesses estratégicos, na medida em que 
procuravam estabelecer limites à expansão espanhola na América. Porém, os bandeirantes e os 
aventureiros que avançavam pela Amazônia tinham motivações econômicas. Os primeiros 
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procuravam capturar índios e encontrar metais preciosos, enquanto os segundos partiam em 
busca das 'drogas do sertão', especiarias tropicais que alcançavam altos preços na Europa: cacau, 
guaraná, baunilha, canela, cravo, castanha etc. 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 17) 
 
 
 
 
 
"Após a independência (1822), outras áreas se incorporaram ao território do Brasil. O 
Império foi responsável pela fixação de mais de metade da extensão total das fronteiras 
terrestres." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. 
Moderna, 2010, p. 17 - grifos nossos) 
Figura 03 – Expansão na Amazônia 
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Entretanto, mesmo com motivações para a interiorização do território, a Coroa não promoveu uma 
integração, logo, nas palavras de Demétrio Magnoli (2012), "O Impérios do Brasil, proclamado em 1822, 
herdou o conjunto fragmentado de colônias portuguesas e inscreveu como prioridade política, a construção 
da unidade." 
Com o objetivo de criar uma identidade nacional e promover a integração do território, a Constituição 
de 1824 estabeleceu uma monarquia unitária, ou seja, o poder estaria concentrado no imperador. Dentro 
desse novo panorama, as capitanias não faziam mais sentido (visto que esse era um modelo descentralizado) 
e foram substituídas por províncias, que não apresentam autonomia política, cujo os presidentes eram 
nomeados pelo imperador. 
 
Figura 04 – Consolidação das fronteiras atuais do Brasil 
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA 
 
A Constituição de 1824, imposta pelo imperador (por isso chamamos de outorgada), além do que 
já foi citado, consolidou duas características desse império que passava a ter o Rio de Janeiro 
como capital: hereditariedade e escravista. 
Para atingir os objetivos de unidade, além de alterações na estrutura política e de gestão territorial, 
durante o Império foi organizado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) - que fora presidido por 
D. Pedro II, a partir de 1849 - reunindo escritores, naturalistas e intelectuais de diferentes áreas para criar 
uma narrativa do período colonial. Além disso, foram realizadas expedições científicas e artísticas para a 
descrição do país, produzindo um paisagismo brasileiro. 
"O sucesso desses empreendimento de construção da unidade nacional evitou a repetição, 
no Brasil, do percurso de fragmentação política do império hispano-americano em 
inúmeros Estados independentes." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. 
Moderna, 2010, p. 18) 
Colônia
• Poder descentralizado
Objetivo: impedir uma unidade que desafiasse a Coroa
• Capitanias Hereditárias / Sesmarias
Império
• Poder centralizado
Objetivo: construção de uma unidade territorial e identidade nacional
• Províncias
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REPÚBLICA: TERRITÓRIO E ESTRUTURA POLÍTICA-ADMINISTRATIVA 
"O território nacional é o espaço delimitado por fronteiras, no qual se exerce a soberania 
do Estado brasileiro, expressa na Constituição e nas leis que dela derivam. (...) O território 
nacional é uma construção histórica e política. No caso brasileiro, o território atual tem 
raízes na unificação das colônias da América portuguesa pelo Império do Brasil. Sua 
organização política, por sua vez, é produto do modelo republicano e federativo de Estado, 
implantado em 1889." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012. p. 207) 
A Constituição de 1824 trouxe as diretrizes gerais do que seria o Brasil Império, sendo, para nossa 
análise aqui, dois pilares fundamentais: a centralização de poder e o caráter escravocrata. Com os avanços 
históricos, o sistema escravista ruiu, e com ele o império. 
A partir de então, o Brasil passou a ter uma organização política-administrativa denominada República, 
com base no modelo federalista. Então, na prática, deixamos de ter uma sucessão hereditária e migramos 
para uma lógica de mandatos temporários e eleitos, bem como as províncias se converteram em estados 
(FEDERALISMO) - o que na prática garante maior autonomia. 
"O modelo federativo conheceu oscilações significativas ao longo do tempo. A Constituição 
centralista do Estado Novo, de 1937, praticamente aboliu as autonomias estaduais. As 
amplas autonomias dos primeiros tempos nunca foram restauradas, mas a Constituição de 
1946 restabeleceu os direitos dos estados. Mais tarde, com a ditatura militar, entre 1964 e 
1985, o país conheceu uma nova etapa de centralização política" 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012. p. 210) 
Ao pensarmos a construção territorial no início do período republicano é impossível não destacar a 
figura do Barão do Rio Branco, responsável pela delimitação de quase um terço da extensão das fronteiras 
terrestres. E aqui destacamos algumas situações onde o Barão defendeu a causa brasileira: 
▪ Definição dos limites com a Argentina: evitando a perda de territórios que hoje correspondem 
ao oeste do Paraná e à Santa Catarina. 
▪ Definição dos limites com a Guiana Francesa: ajudando na consolidação da soberania 
brasileiro nas porções que hoje correspondem ao Amapá. 
▪ Questão do Acre: que foi o seu principal feito diplomático, ao ponto da capital do atual estado 
levar o seu nome. 
 
 
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QUESTÃO DO ACRE 
 
No século XIX, a chamada "corrida da borracha" atraiu diversos brasileiros em direção ao que hoje é o 
Acre, mas que naquele momento pertencia à Bolívia. Assim, em 1889, os brasileiros (que eram liderados 
por Luis Gálvez - um espanhol) proclamaram a independência da região, mas a República do Acre foi 
dissolvida ainda em 1900 (ano em que houve uma segunda tentativa de "se libertar", mas que também 
fracassou). 
Já em 1901, o governo boliviano firmou um acordo de concessão da exploração do Acre para o Bolivian 
Syndicate, um cartel de empresas estadunidenses. Tal situação potencializou novas revoltas dos 
seringueiros, que eclodiram em 1902, revoltas essas que levaram à mobilização de tropas bolivianas. 
E é nesse contexto que o Barão de Rio Branco foi fundamental! Ele iniciou negociações diplomáticas 
que resultaram no Tratado de Petrópolis, de 1903, que em suma, fez com que o Brasil adquirisse o Acre 
mediante um pagamento em dinheiro e a promessa da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré (que 
escoaria as exportações bolivianas até rios amazônicos navegáveis). 
 
RESUMINDO
 
 
 
TERRITÓRIOS FEDERAIS 
Como vimos, no Brasil República foi estabelecida maior autonomia para os estados, entretanto, 
algumas porções eram consideradas estratégicas - e ganharam ainda mais importância nesse quesito em 
tempos de guerra - e por isso, passaram a ser controladas de maneira mais centralizada à União. 
“Situados em faixas de fronteiras pouco povoadas, eles deveriam fornecer a moldura política 
para a presença do governo central e das forças armadas nessas áreas vulneráveis.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo:Atual, 2012. p. 211) 
Diferente dos estados, os territórios nacionais não dotavam de autonomia política 
Em 1903, através do Tratado de Petrópolis, o Acre foi incorporado ao Brasil, e no ano seguinte (TERRA, 
2010) foi definido como um território federal - o primeiro no país. Os demais foram criados por 
desmembramentos de estados durante a Segunda Guerra Mundial. 
Note que a criação de territórios federais está associado à garantia da soberania 
- 1889 1900 1901 1902 1903
CORRIDA DA 
BORRACHA 
REP. DO ACRE DISSOLUÇÃO 
DA REP. DO 
ACRE 
CONCESSÃO 
PARA 
BOLIVIAN 
SYNDICATE 
REVOLTA DOS 
SERINGUEIROS 
TRATADO DE 
PETRÓPOLIS 
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1942 1943 1946 1962 1981 1988
Entrada do Brasil na 2ª 
Guerra Mundial 
• Rio Branco passa a 
se chamar Roraima 
• Acre é elevado à 
estado 
Extinção dos territórios 
• Ponta Porã 
• Iguaçu 
(Em 1956 Guaporé 
passou a se chamar 
Rondônia) 
• Rondônia é 
elevado à estado 
Governo Federal 
decide administrar 
áreas de fronteira 
• Território Federal de 
Fernando de Noronha 
Criação dos territórios 
• Amapá 
• Rio Branco 
• Guaporé 
• Ponta Porã 
• Iguaçu 
Constituição Federal 
• Roraima e Amapá são 
elevados à estado 
• Fernando de Noronha se 
torna uma distrito 
estadual de Pernambuco 
Figura 05 – Territórios Federais 
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O BRASIL ATUAL 
Como vimos até aqui, o Brasil passou por diversas transformações em seu território para que 
chegássemos na "formação" atual. Em síntese tivemos: 
 
 
Figura 06 – Evolução do território brasileiro 
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Atualmente, nosso país é uma república federativa formada por 26 estados (que são divididos em 
municípios) e pelo Distrito Federal. Para atingir essa configuração alguns passos foram importantes: 
 
 
 
 
 
 
 
E essa é a configuração territorial atual do Brasil: 
 
1960 1977 1978 1988
Criação do DF 
(Brasília) 
• Antes (capital): Rio de 
Janeiro 
• Terras que pertenciam À 
Goiás 
Bipartição do 
Mato Grosso 
•Surge Mato Grosso do 
Sul 
Bipartição de 
Goiás 
•Surge Tocantins 
Fim dos territórios 
federais 
 
Autonomia para o DF 
Hoje funciona como um estado, 
mas é formado por apenas um 
município indivisível: Brasília 
Brasília acelerou a "Marcha para Oeste" (↑ povoamento 
moderno e a valorização econômica das terras do Brasil 
Central) levando à criação de outros estados 
Figura 07 – Configuração atual do território brasileiro 
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FAIXA DE FRONTEIRA 
Hoje, nosso país é o 5º maior do planeta 
em termos de extensão, sendo considerado 
equidistante, ou seja, com praticamente a 
mesma distância entre os pontos mais 
extremos Norte/Sul e Leste/Oeste. 
Assim, temos uma extensa faixa de 
fronteira marítima e terrestre, o que na 
prática significa longas distâncias para a 
proteção da soberania do território (e claro, 
múltiplas oportunidades de parcerias, 
integração, exploração etc). 
O Brasil faz fronteira com todos os países da 
América do Sul, com exceção do Equador e do 
Chile, e também com a União Europeia (já que 
a França possui um departamento ultramar: a 
Guiana Francesa). 
 “As fronteiras políticas internacionais definem limites entre soberania distintas. Por isso, as 
faixas de fronteira apresentam características especiais e têm valor estratégico para a 
segurança nacional." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012. p. 214) 
Diante dessa realidade de extensa fronteira, medidas foram tomadas para garantir a soberania do país 
(e não é uma realidade restrita ao Brasil). Pensando o nosso país, o que entendemos por faixa de fronteira 
foi estabelecido na Constituição de 1988, que definiu uma largura de 150km ao longo das porções terrestres 
com os países limítrofes. 
Por serem áreas "sensíveis", estão sujeitas a regras especiais quanto ao uso e propriedade. Assim, para 
sejam realizadas obras de infraestrutura (transporte, exploração mineral etc) é necessária autorização 
especial do Governo Federal. Além disso, visando a manutenção da soberania e a segurança nacional, para 
que uma empresa atue na faixa de fronteira é necessário que seja controlada por brasileiros. 
 
 
Figura 08 – Brasil Equidistante / Fronteiras 
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Figura 09 – Faixas de fronteira (sub-regiões) 
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA 
Como já vimos, nosso país é composto por 26 estados e um Distrito Federal: 
• Estados: unidades de maior hierarquia. O município que abriga a sede do governo é chamado de capital. 
• Municípios: menores unidades políticas autônomas na federação brasileira 
• Distrito Federal: unidade federativa autônoma que sedia o governo federal, cuja a capital é Brasília. Tal 
unidade não se divide em municípios, mas sim em regiões administrativas (RA's). 
Tal República Federativa tem como "norte" uma Constituição Federal (CF), que é um conjunto de 
determinações para toda e qualquer que lei que se estabeleça no país. E, de acordo com a CF/88 
(Constituição de 1988, a chamada cidadã): 
• Vivemos em uma república (ou seja, nossos representantes são eleitos e permanecem 
temporariamente no poder) federativa (o que significa que os estados estão unidos em uma federação, 
mas apresentam certa autonomia); 
• Existem três poderes autônomos e harmônicos entre si: o Executivo (responsável pela execução e 
administração das políticas públicas), o Legislativo (que se encarrega de criar as leis) e o Judiciário 
(responsável pelo julgamento e resolução de conflitos); 
• Tem como regime político o presidencialismo, ou seja, o chefe do poder executivo, no âmbito federal, 
exerce as funções de líder de Estado (representa) e de Governo (administra); 
• O sistema político no país é a democracia, onde destacamos a garantia dos direitos coletivos e 
individuais, entre eles o do voto - que no Brasil é obrigatório entre 18/70 anos e facultativo para 
analfabetos, maiores de 70 anos e para aqueles que estão entre 16 e 18 anos. 
Sobre o voto, vale destacar que durante o Brasil Império existiu o voto censitário, impedindo que 
pessoas de baixa renda participassem a eleição. Além disso, mulheres começaram a votar apenas 
em 1932 e os analfabetos em 1985. 
 
REGIONALIZAÇÃO: IBGE 
Regionalizar significa dividir em regiões conforme os aspectos naturais (clima, vegetação, relevo, 
hidrografia etc.) ou humanos (política, economia, religião, cultura etc.). Isso é feito para visualizar as 
semelhanças e as diferenças entre os lugares e auxiliar no planejamento municipal, estadual, entre outros. 
Nesse sentido, diferentes regionalizações podem ser (e foram) feitas durante toda a história do Brasil, 
utilizando diferentes critérios para realizar tal “agrupamento”, mas uma padronização passou a ser 
necessária principalmente a partir da década de 1930, quando a política de industrialização alavancou a 
integração nacional. 
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“A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões com 
a finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base 
territorial para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos. Ademais, visa contribuir 
com uma perspectiva para a compreensão da organização do território nacional e assistir o 
governo federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de políticas públicas 
e investimentos.” 
 
(IBGE – Disponível em https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-
divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=o-que-e)Seguindo essa lógica, em 1934, nasceu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
com uma missão importantíssima: realizar levantamentos demográficos, econômicos e sociais, assim, em 
1942, propôs a primeira regionalização (agrupamento dos estados) com um foco nos aspectos naturais 
(contemplando os conceitos de Zonas Fisiográficas): Norte, Nordeste, Este (Leste), Centro e Sul. 
Em 1970, o IBGE elaborou uma nova divisão que é muito semelhante à atual. Porém, essas também 
levam em conta os aspectos humanos, especialmente economia e cultura, introduzindo conceitos e métodos 
reveladores da importância crescente da articulação econômica e da estrutura urbana na compreensão do 
processo de organização do espaço brasileiro. 
 
Figura 01– Mapa da Esquerda – Macrorregiões em 1942 / Mapa da Direita – Macrorregiões em 1970 
 Nesses mapas existiam territórios federais, isso significa que o estado não tinha um governador 
eleito, mas um representante do poder executivo nomeado pela União. A Constituição Federal de 1988 
aboliu os 3 últimos territórios: Fernando de Noronha, Amapá e Roraima, e atualmente, após extinção de 
tais territórios e desmembramentos de estados, esta é a regionalização oficial: 
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Figura 02 – Macrorregiões Atuais 
SUDESTE 
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. 
No que tange à climatologia, o Sudeste, de uma forma geral, é marcado pelo clima tropical. Porém, 
existem algumas especificações: o litoral é considerado tropical úmido - destaque para a Costa Norte do 
estado de São Paulo, na região de Ubatuba onde o índice pluviométrico pode chegar em 5.000 mm/ano por 
causa da massa de ar úmida que entra em contato com a Serra do Mar (barlavento). Nas regiões de elevada 
topografia, como em Campos do Jordão-SP, Monte Verde-MG ou Petrópolis-RJ, o clima é considerado 
tropical de altitude. Ao Sul do estado de São Paulo, devido à latitude, encontramos clima subtropical. 
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 Quanto à vegetação, no Oeste e Norte 
do estado de Minas Gerais temos o domínio 
do Cerrado e da Caatinga. A Mata Atlântica 
que ainda não foi devastada se encontra na 
região litorânea, assim como o manguezal e a 
restinga. Nas áreas serranas podemos 
encontrar vegetação aciculifoliada (Araucária 
– pinheiro). Considerando que a Região 
Sudeste é muito populosa e povoada, a 
vegetação foi significativamente devastada 
para implantar agropecuária, extrativismo, 
cidades, indústrias, vias de transporte etc. 
 
O interior do Sudeste é marcado 
pelos planaltos e as praias são 
marcadas pelas planícies. Os Mares 
de Morros (meias-laranjas), 
topografia mais elevada na Costa 
Atlântica marcam a paisagem – 
Serra do Mar e da Mantiqueira e na 
região central de Minas Gerais, 
encontramos a Serra do Espinhaço. 
Além disso, os estados do Rio de 
Janeiro e Espírito Santo são 
marcados pelos Pães de Açúcar, 
formações arredondadas bastante 
íngremes. Entre a Serra do Mar e da 
Mantiqueira se forma uma 
depressão conhecida como Vale do 
Paraíba, que liga as principais 
cidades do Brasil – São Paulo e Rio 
de Janeiro – por meio de rodovia e 
ferrovia. 
 Os rios possuem grande potencial hidrelétrico e para o transporte por serem encachoeirados. O 
complexo hidrelétrico Urubupungá envolve 3 usinas – Jupiá, Ilha Solteira e Três Irmãos, oferecendo energia 
para o Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nos rios Tietê e Paraná, ambos de planalto, foram construídas eclusas 
para superar os desníveis dos cursos d’água, permitindo assim a navegação – Hidrovia Tietê-Paraná. 
 
Figura 03 – Região Sudeste: cobertura vegetal nativa atual 
Figura 04 – Relevo da Região Sudeste 
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 O Sudeste possui uma área de aproximadamente 925 mil km2, é a região mais populosa do Brasil, 
cerca de 88 milhões de habitantes e é a mais povoada, em torno de 95 habitantes por quilômetro 
quadrado. Além disso, a taxa de urbanização ultrapassa os 90%. 
Estado Área Territorial População Absoluta População Relativa 
São Paulo 248 mil km2 46 milhões 185 hab./km2 
Rio de Janeiro 44 mil km2 17 milhões 382 hab./km2 
Minas Gerais 587 mil km2 21 milhões 36 hab./km2 
Espírito Santo 46 mil km2 4 milhões 87 hab./km2 
 Essa região concentra a Grande Metrópole Nacional que também é uma cidade global e uma 
megacidade – São Paulo-SP. Rio de Janeiro-RJ e Belo Horizonte-MG são consideradas metrópoles 
importantes. Apesar de Vitória-ES possuir uma região metropolitana, ela possui uma importância menor 
comparada com as demais. 
Alguns defendem a existência de megalópole no Brasil, outros afirmam que não há infraestrutura de 
transporte e comunicação o suficiente para classificar dessa forma. A Megalópole Brasileira (MB) proposta é 
formada por 232 municípios pertencentes a três estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais), 
interligados por diferentes aspectos. Outra possível megalópole brasileira seria Rio-São Paulo. 
 Embora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) esteja na faixa de 0,8 que é considerado alto. O 
Sudeste apresenta contrastes, por exemplo, São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, 
possui o maior IDH do país – 0,86, por outro lado, São João das Missões, Norte do estado de Minas Gerais, 
possui um IDH baixo – 0,56. 
 O Sudeste é responsável por cerca de 55% do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, cerca de 1 trilhão 
de dólares. Apesar da riqueza, a região apresenta elevados índices de violência, desemprego e precariedade 
habitacional, sobretudo nas regiões metropolitanas. 
A região em questão possui “estrelas do agronegócio”, como o café, a cana-de-açúcar e a laranja. 
O Brasil é responsável por grande parte da produção do açúcar consumido no mundo. Cultivada 
essencialmente no interior do estado de São Paulo. - partir da cana-de-açúcar também se produz 
combustível (etanol). O bagaço pode ser aproveitado para produzir energia elétrica (biomassa) ou como 
adubo. A laranja é utilizada para fabricar suco, óleos essenciais, líquidos aromáticos e o bagaço para 
alimentação animal. Cultivada essencialmente no estado de São Paulo. 
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Figura 06 – Principais Vias de Acesso 
 No que diz respeito ao extrativismo, o 
Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais) responde 
por cerca de 66% da produção nacional de 
minérios como: ferro e manganês. Cerca de 50% 
da produção obtida vai para o mercado externo. O 
estado do Rio de Janeiro é o maior produtor 
brasileiro de petróleo, as jazidas localizadas na 
Bacia de Campos respondem por cerca de 80% da 
extração nacional. Vale ressaltar que o Pré-Sal 
envolve uma área desde o Espírito Santo até Santa 
Catarina. 
 A pecuária bovina de corte é praticada de 
forma extensiva em diversas áreas, sobretudo no 
Norte de Minas Gerais. Por outro lado, a pecuária 
intensiva de leite e seus derivados é explorada no 
Vale do Paraíba e no Sul de MG. 
O estado do Rio de Janeiro e 
principalmente o de São Paulo apresentavam e 
ainda apresentam melhores infraestruturas para abrigarem indústrias, quais sejam: disponibilidade de 
energia elétrica, rede de transportes com diferente modais (grande parte dessas infraestruturas se devem 
ao ciclo do café), mercado consumidor com maior poder aquisitivo, mão de obra mais qualificada etc. 
Na década de 1940, fundou-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), produtora de aço, e a 
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), extratora de minérios. Em 1953, a Petrobrás foi inaugurada, sendo 
responsável pela produção, refino e transporte do petróleo. Dessa forma, o Governo Vargas ficou marcado 
pela implantação das indústrias de base no nosso 
país. 
Na década de 1950 e 1960, o Governo de 
Juscelino Kubitschek (JK) priorizou a entrada das 
multinacionais,especialmente as automotivas 
que tinham tecnologia importada dos Estados 
Unidos e da Europa. Esse ramo industrial atrai 
fábricas metalúrgicas, siderúrgicas, petroquímica 
etc. pois são necessários vários componentes para 
fabricar um carro. Logo, o setor industrial se 
desenvolveu de forma significativa. Ademais, é 
importante frisar que o automóvel precisa de 
pavimento, então, as rodovias começaram a ser 
instaladas. A Era Vargas priorizou as indústrias 
nacionais e JK, as internacionais. 
Figura 05 – Quadrilátero Ferrífero 
 
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Na questão econômica, a 
Ditadura Militar ficou marcada pelo 
Milagre Brasileiro (1967-1973), o 
rápido crescimento baseou-se na 
industrialização associada ao capital 
estatal, às multinacionais e o grande 
capital nacional privado. Nesse 
período, o PIB do Brasil cresceu em 
média 10% ao ano. Porém, a década 
de 1980 ficou conhecida como a 
“década perdida”, uma vez que o 
nosso país não acompanhou a 
tecnologia dos países desenvolvidos, 
resultando em uma retração 
econômica. 
Até a década de 1970, as indústrias procuravam se instalar especialmente na Região Metropolitana de São 
Paulo. No entanto, a partir desse período, essa localidade começou a apresentar desvantagens quanto ao 
alto custo de produção. Assim, iniciou-se uma política de desconcentração industrial em direção ao interior 
paulista e outros estados da Federação. Para tanto, era necessário implantar uma infraestrutura rodoviária, 
de telecomunicação, de energia etc. 
O estado de São Paulo concentra o maior número de indústrias no nosso país. 
 A partir da década de 1990, por meio do Neoliberalismo, iniciou-se o processo de privatização, 
entre elas, a CSN e a CVRD, fazendo com que as multinacionais se implantassem ainda mais no nosso país. 
Assim, instalar pequenas ou médias indústrias tornou-se mais difícil, uma vez que as transnacionais acabam 
dominando o mercado. 
A Região Sudeste apresenta a maior concentração industrial com destaque para as capitais Belo 
Horizonte, Rio de Janeiro e, principalmente, São Paulo. Além da quantidade de fábricas, o que diferencia o 
estado de São Paulo dos demais é a concentração de indústrias tecnológicas nas áreas da informática, 
aeroespacial, robótica, engenharia genética, etc. Todas as regiões metropolitanas paulistas se destacam 
pela concentração industrial, especialmente a Região Metropolitana de São Paulo, de Campinas e da 
Baixada Santista. 
NORDESTE 
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão. 
O Nordeste é dividido em 4 sub-regiões naturais: 
Figura 07 – Principais Eixos de Industrialização 
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Figura 08 – Sub-regiões do Nordeste 
Zona da Mata 
 Também chamada de Litoral Oriental do Nordeste, ela acompanha a Costa Atlântica desde o extremo 
Nordeste do Rio Grande do Norte até o extremo Sul da Bahia. O clima é predominantemente tropical úmido, 
por causa da Massa Equatorial Atlântica que atua nessa área, resultando em índices pluviométricos acima de 
1.200 mm/ano. Além disso, no inverno há ocorrência de chuvas nessa área por causa do encontro entre 
massas de ar opostas (chuva frontal) – Massa Polar Atlântica com a Massa Equatorial Atlântica. A baixa 
latitude faz com que as médias térmicas sejam em torno de 25°C e a corrente marítima quente também 
contribui com a temperatura mais elevada. 
A vegetação é marcada pela Mata Atlântica, apesar de ter sido muito devastada devido à ocupação 
do homem. Além disso, existem 2 outras vegetações, a Restinga é uma vegetação resistente à salinidade que 
acompanha a costa praiana. Possui solo arenoso, podendo ser de topografia baixa (praia) ou elevada (duna). 
Quanto mais próxima do mar, mais rasteira é a vegetação. Assim, podemos encontrar herbáceas, arbustos e 
árvores. Esse bioma é muito prejudicado pela expansão urbana. 
 
O Mangue é uma zona de transição entre o ambiente marinho e o ambiente fluvial. É típico das 
regiões tropicais e subtropicais. É um bioma muito rico em nutrientes, por causa da matéria orgânica 
abundante em decomposição. O solo possui pouca oxigenação, fazendo com que as raízes sejam 
pneumatóforas. A urbanização e o turismo prejudicam demais os manguezais. Os mangues apresentam 
viviparidade (as sementes germinam quando ainda estão presas à planta mãe) e propágulo (grande reserva 
de nutrientes, permitindo a sobrevivência até a semente encontrar um local para se fixar). 
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Figura 09 – À esquerda, os tipos climáticos do Nordeste. À direita, vegetação natural e áreas devastadas 
 
O relevo da Zona da Mata é formado por planícies e tabulares, ou seja, planaltos abruptos formados 
em rochas sedimentares que não ultrapassam 100 m de altitude. 
O Litoral Oriental do Nordeste é a sub-região mais populosa e povoada, uma vez que foi o primeiro 
local colonizado pelos portugueses, fazendo com que os povoamentos e a economia fossem desenvolvidos 
nessa área, atraindo a população. Salvador, Recife e Fortaleza exercem grande influência no Nordeste. 
A Zona da Mata pode ser dividida em 3 áreas geoeconômicas: 
• Zona da Mata Açucareira: desde o RN (maior produtor de sal do país, cerca de 95%) até Salvador, região 
caracterizada pela monocultura canavieira e centros industriais da capital baiana, Recife, Natal, João 
Pessoa, Maceió e Aracajú; 
• Zona Cacaueira: no Sul da Bahia, especialmente nas cidades de Ilhéus e Itabuna; 
• Recôncavo Baiano: compreende os municípios que formam a Região Metropolitana de Salvador, 
abrigando o Polo Petroquímico de Camaçari. 
 
Agreste 
 O Agreste é a transição entre a Zona da Mata e o Sertão, com que o relevo seja bastante irregular. 
Nessa sub-região se localiza o Planalto da Borborema que funciona como uma barreira natural (barlavento), 
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fazendo com que chova do lado da Zona da Mata e não do Sertão (sotavento). Com topografia ser mais 
elevada, a temperatura é um pouco mais baixa do que a da Zona da Mata. 
Essa sub-região também abriga brejos - planícies parcialmente ou totalmente alagadas em regiões de 
foz. Possuem vegetação densa composta por árvores e arbustos e um solo rico em nutrientes, por causa do 
grande número arbóreo em decomposição. Esse bioma capta grande quantidade de gás carbônico, mas foi 
muito degradado pela agricultura. 
Entre as cidades que se destacam como centros urbanos sub-regionais, podemos destacar: Caruaru-
PE, Garanhuns-PE, Feira de Santana-BA, Vitória da Conquista-BA e Campina Grande-PB. Nessas cidades, o 
comércio e os serviços são um pouco mais desenvolvidos. 
A agricultura no Agreste se contrasta com o Sertão e a Zona da Mata por apresentar predominância 
de minifúndios. Assim como, em termos industriais, é importante destacar a produção têxtil. 
 
Sertão 
 É a maior sub-região do Nordeste, onde há predomínio do clima semiárido. Em algumas áreas, o 
período de estiagem pode durar 5 meses, já em outras, 11 meses, o Sertão da Paraíba se encontra nessa 
última situação, tanto é que a cidade de Cabaceiras é a mais seca do país, cerca de 300 mm/ano. Por outro 
lado, o Sertão também abriga brejos, nesse caso, por conta da altitude. 
 A Caatinga destaca-se no Sertão Nordestino (Polígono das Secas). O solo é reflexo do clima semiárido 
(em torno de 500 mm/ano), sendo raso e pedregoso, pois sofre intemperismo físico. A maioria dos rios são 
sazonais ao período das chuvas, menos o Rio São Francisco. A vegetação possui casca dura e seca (herbácea 
tortuosa). São xerófilas e caducifólias. A geomorfologia apresenta-se como vale, planalto e chapadas. 
 
Figura 10 – Perfil topográfico do Nordeste 
Em algumas áreas do Sertão, os Governos Federal e Estadual fornecem verbas para os municípiosconstruírem açudes (reservatórios). Todavia, nem sempre o dinheiro é utilizado para esse fim, isto é, os 
políticos utilizam a verba para enriquecimento próprio, isso é chamado de indústria da seca. Assim, enquanto 
alguns se enriquecem, outros tornam-se ainda mais miseráveis. 
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A Bacia Hidrográfica do São Francisco consiste em uma área de aproximadamente 630 mil km². 
Abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e o Distrito Federal. O rio 
principal recebe água de 170 afluentes, desses 70 são perenes. Os principais afluentes do Velho Chico (São 
Francisco) são o Corrente, o Paracajú, o Grande, o Paraopeba, o Abaeté, o rio Das Velhas e o Jequitaí. O São 
Francisco (Rio dos Currais ou Rio da Integração Regional) nasce na Serra da Canastra no Sul de Minas Gerais. 
Chamado de Nilo brasileiro devido ao grande volume de água, por sua perenidade e por atravessar uma 
extensa faixa semiárida. 
A Bacia possui enorme aproveitamento energético com 33 usinas hidrelétricas, podemos destacar: 
Três Marias (região central de Minas), Sobradinho (Bahia), Paulo Afonso (Bahia), Moxotó (Bahia), Xingó 
(entre Alagoas e Sergipe respectivamente) e a Usina Itaparica ou Luiz Gonzaga (Bahia). 
O cultivo de frutas na região semiárida, com um sofisticado sistema de irrigação (responde por 
aproximadamente 75% da demanda de água da Bacia), é destinado ao mercado externo (Vale das Frutas), 
representado principalmente por Petrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia. Entre as culturas, podemos 
destacar: manga, melão, abacaxi, mamão, coco e uva. 
A ideia de desviar o curso d’água do Rio São Francisco para abastecer o semiárido é antiga, data do 
século XIX durante o Império de Dom Pedro II. A ideia voltou a ser discutida inúmeras vezes. Em 1985, o 
projeto foi concebido pelo extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS) e em 1999 foi 
transferido para o Ministério da Integração Nacional. 
O projeto prevê o atendimento a 390 municípios distribuídos entre os estados de Pernambuco, Ceará, 
Paraíba e Rio Grande do Norte, a partir de 620 km de canais que tem por objetivo transportar a água que 
deverá ser desviado do Velho Chico. 
Em 2004, o debate tomou forma e o projeto do governo federal foi aprovado, com uma proposta de 
levar a água através de estações de bombeamento para áreas de altitude mais elevadas em direção a dois 
grandes eixos. As obras começaram em 2007, mas ainda não foram concluídas. 
 Existem inúmeras divergências quanto ao projeto, podemos destacar: 
• O orçamento inicial previa um gasto estimado em 4 bilhões de reais, porém esses já se encontram na 
casa dos 10 bilhões e o custo final estimado é de 20 bilhões; 
• Um grupo defende a transposição alegando que ela levará água às populações pobres do sertão e que 
a quantidade desviada não prejudicará as atividades econômicas que estão diretamente ligados ao rio; 
• O outro grupo alega que os beneficiários serão as grandes empresas e os grandes proprietários rurais 
e não as famílias pobres do sertão; 
• Ambientalistas questionam os impactos ambientais negativos que a obra causará, especialmente sobre 
as reservas indígenas e as Áreas de Proteção Ambiental (estima-se que serão desmatados 430 hectares) 
– 1 hectare = 10 mil m²; 
• Outros defendem que as verbas destinadas ao projeto poderiam ser utilizadas em obras menores, como 
adutoras que liguem represas (açudes) às pequenas propriedades ou cisternas (reservatório); 
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• A transposição poderá afetar o nível dos reservatórios das hidrelétricas de Paulo Afonso e Xingó. 
 
A criação de gabo bovino é a principal atividade econômica da região. Além da pecuária extensiva, o 
algodão merece ser destacado. 
 
Meio Norte 
Também chamado de Mata dos Cocais ou Nordeste Ocidental, essa sub-região encontra-se 
principalmente nos estados do Maranhão e do Piauí, mas também tem no Ceará, no Rio Grande do Norte e 
no Tocantins. Recebe a influência do Sertão Nordestino, da Amazônia e do Cerrado, com destaque para 
algumas palmeiras, tais como o Babaçú, a Carnaúba e o Buriti. Essas palmeiras são utilizadas pela indústria 
alimentícia, de cosméticos e de combustíveis, e usadas para o artesanato. 
 
No Maranhão, o clima é equatorial e no Piauí é tropical. A média térmica está em torno de 25 °C e a 
precipitação é de aproximadamente 1.500 mm/ano. A topografia é predominantemente baixa, mas ao Sul 
dessa sub-região são mais elevadas, não ultrapassando 800 metros. Nessa região nasce o Rio Parnaíba, o 
mais importante do Meio Norte, ele faz a divisa natural entre tais estados. 
Entre as décadas de 1960 e 1970, o Meio Norte foi passou por um processo de modernização 
econômica, sobretudo a partir da construção da Estrada de Ferro Carajás, que passou a ligar as jazidas 
minerais do Pará ao Porto de Itaqui, no Maranhão. 
 
No final dos anos 1980, muitos gaúchos compraram terra no Meio Norte por um preço muito baixo. 
Por meio da calagem, correção da acidez do solo por meio do calcário, puderam plantar soja e outras 
culturas. 
A Ferrovia Norte-Sul também movimentara a economia do Meio Norte por causa do escoamento 
da produção agropecuarista que pode ser levada até o Porto de Itaqui 
SUL 
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
 O Sul é marcado pelo clima subtropical, pois está localiza-se ao Sul do Trópico de Capricórnio, as 
médias térmicas são mais baixas que o tropical (entre 15 e 20 °C), chuvas bem distribuídas ao longo do ano 
(entre 1.500 e 2.000 mm/ano) e estações do ano um pouco mais bem definidas. 
No que tange à vegetação, essa região é caracterizada pela Araucária (Mata dos Pinhais), desde o Sul 
de São Paulo até o Norte do Rio Grande do Sul. Também encontrado em regiões serranas de Minas Gerais, 
Rio de Janeiro e São Paulo. Ocorreu um extrativismo descontrolado do Pinheiro do Paraná (Brasileiro), pois a 
madeira é muito procurada pela indústria moveleira. 
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Características importantes: Vegetação aciculifoliada, Solo de terra roxa, solo tipo brunizem, rico 
em matéria orgânica e predominância de planaltos 
 Outra vegetação que se destaca é a Campanha Gaúcha ou Pampas, encontrada no Sudoeste do Rio 
Grande do Sul, podem ser encontrados em locais onde a altitude ultrapassa os 900 metros. Possui elevada 
amplitude térmica, cerca de 7º C, isso prejudica a agricultura. Relevo tipo coxilhas, ou seja, pequenas 
elevações onduladas. Os maiores são chamados de cerros. Formação de campos de dunas no Sudoeste do 
RS – arenização. 
 
Figura 11 – Vegetação da Região Sul 
 
Figura 12 – Relevo da Região Sul 
 
Sobre a estrutura geológica, destaca-se a Bacia 
Sedimentar do Paraná, formadas no Farenozóico, ou seja, 
nos últimos 600 milhões de anos, quando as posições 
altimétricas bem mais baixas, formando rochas sedimentares 
a partir de depósitos marinhos e continentais. 
Nesse sentido, além da formação sedimentar que 
possibilitou a formação de carvão, denominado cinturão 
carbonífero, ocorreu extensivo derrame de lavas vulcânicas, 
durante o Mesozóico (entre o Jurástico e o Cretáceo), que se 
depositaram sobre as camadas sedimentares, e, tal intrusão 
basáltica deu base para a consolidação do solo terra roxa 
(que hoje chamamos de nitossolo). 
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O Rio Grande do Sul é caracterizado pelas lagoas de água salobra, ou seja, doce e salgada, pois 
possuem uma estreita ligação com o mar – Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa Mangueira. 
A Bacia do Paraná possui cerca de 1,5 milhões de km² (envolve Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), 
sendo aproximadamente 900 mil km² no nosso país. Engloba os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, 
Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais,Paraná e Santa Catarina, região geoeconômica muito importante, 
concentrando aproximadamente 1/3 da população nacional. Assim, é uma bacia muito afetada pelos esgotos 
domésticos, dejetos indústrias, agroquímicos etc. 
Os principais rios são: Grande, Iguaçu, Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Tietê. O rio principal 
é o Paraná, sendo formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. 
O rio principal e seus afluentes são bastante encachoeirados, favorecendo a construção de 
hidrelétricas. Tem o maior aproveitamento energético do país (176 usinas), com destaque para: a Usina 
Binacional de Itaipu (é a segunda maior do mundo, mas é a primeira em produção de energia. Foi construída 
juntamente com o Paraguai), Barra Bonita, Furnas, Porto Primavera, Marimbondo e Complexo de 
Urubupungá (usinas Jupiá, Ilha Solteira e Três Irmãos). 
Apesar de o rio e seus afluentes serem de planalto, foram construídas eclusas (“elevadores” dentro 
do rio para superar os desníveis) para utilizar a Hidrovia Tietê-Paraná que possui enorme importância 
regional, haja vista que escoa produtos agrícolas provenientes das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Essa 
hidrovia se integra à Argentina, ao Paraguai e ao Uruguai por meio de um sistema multimodal (rodovia, 
ferrovia e dutovia). A Bacia Hidrográfica do Paraná representa 27% da demanda de água do nosso país. 
 
Figura 13 – Bacia Hidrográfica do Paraná em Território Brasileiro 
 
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O Aquífero Guarani merece ser destacado. Reservatório de água subterrânea com cerca de 1,2 milhão 
de km² de área total, sendo o segundo maior do mundo. 70% do total está em território brasileiro, 
abrangendo os seguintes estados: GO, MT, MS, MG, SP, PR, SC, e RS. Os outros 30% se dividem entre 
Argentina, Uruguai e Paraguai. Água de alta qualidade, possível de ser captada possui importância política, 
social e econômica. Esse aquífero está sob uma estrutura rochosa de arenito e basalto. 
 
População e Urbanização 
 A Região Sul teve um boom demográfico a partir dos fluxos imigratórios, sobretudo de italianos, 
alemães e eslavos, essas nacionalidades contribuíram sobremaneira com o desenvolvimento de diversas 
cidades. 
 Porto Alegre e Curitiba são consideradas as metrópoles da Região Sul, é difícil afirmar qual delas 
exerce maior centralidade. A partir da década de 1970, a população sulista tem se deslocado para o Centro-
Oeste, pois adquirem terras mais baratas para desenvolver o agronegócio nessas áreas. Atualmente, eles 
estão indo para o Nordeste e para o Norte com a mesma finalidade. 
 Apesar de apresentar Índices de Desenvolvimento Humanos elevados, a Região Sul, assim como 
qualquer outra, também apresenta problemas como favelização, desemprego, violência, desigualdade etc. 
Essa situação pode ser fruto do êxodo rural ou das migrações internas, pois a concentração populacional nas 
cidades gera macrocefalia urbana. 
 
Figura 14 – Principais Vias de Acesso na Região Sul 
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Agropecuária 
 O Sul se destaca pela agricultura intensiva, com destaque para a soja, o milho, o arroz, o feijão e o 
trigo. Devido às condições climáticas subtropicais, a produção de aveia, centeio (semelhante ao trigo, a partir 
dele pode ser fabricado ração, farinha, cerveja etc.), cevada, sorgo (farinha e amigo industrial), maçã, tabaco, 
uva e erva-mate. A Região concentra pequenas propriedades de base familiar, fruto do processo de 
imigração. Todavia, os latifúndios existem, sobretudo no Rio Grande do Sul e Paraná para atenderem o 
agronegócio. 
 No que tange à pecuária, o Sul é o maior produtor de suíno e de frango do país. A criação ovina e 
bovina também se destaca. Não é à toa que essa região concentra empresas frigoríficas e de laticínios (Sadia, 
Perdigão, Aurora etc.), além de curtumes (processamento do couro cru) e lanifícios (artigos de lã) que 
impulsionam as indústrias têxteis, de confecções e de calçados. 
 
Figura 15 – Organização do espaço na Região Sul 
Industrialização 
 Muitos alemães, italianos, ucranianos e poloneses que foram para a Região Sul detinham 
conhecimento fabril na área de alimentos, bebidas, tecidos, móveis etc. Isso possibilitou, inicialmente, a 
produção artesanal e depois a fabricação por meio das máquinas. 
 Com o tempo, esses pequenos estabelecimentos se transformaram em grandes indústrias que 
abastecem o mercado interno e externo (o custo do transporte para a Argentina, o Uruguai e o Paraguai é 
muito menor devido à proximidade). Têxtil (Hering e Malwee), porcelanas e cristais (Schmidt), talheres e 
panelas (Tramontina), metalurgia (Gerdau), entre outras. 
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 A partir da década de 1970 por meio da desconcentração industrial, algumas empresas de grande 
porte foram para o Sul, quais sejam: Renault, Volkswagen e Audi foram para São José dos Pinhas, Região 
Metropolitana de Curitiba. A General Motors foi para Gravataí, Região Metropolitana de Porto Alegre. Essas 
indústrias automotivas possibilitaram a atração de outros ramos fabris, fazendo com que o Sul se tornasse a 
segunda região mais industrializada do país. 
 Atualmente o estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de carvão mineral no Brasil. O carvão 
energético (com alto teor de cinzas, inútil para a siderurgia) é produzido no RS e Paraná para atender à 
demanda das termelétricas. Em Santa Catarina há carvão metalúrgico (de boa qualidade para siderurgia). 
Ultimamente, essa extração vem caindo, pois o carvão importado é de melhor qualidade. 
 
Figura 16 – Indústria na Região Sul 
Fonte: Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE 
NORTE 
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins 
Região compostas pelos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins. 
Predomina o clima equatorial, média térmica elevada (25º-30º C), baixa amplitude térmica e elevados índices 
pluviométricos (aproximadamente 2.500 mm/ano). 
O Domínio Morfoclimático Amazônico possui 3,3 milhões de km2. Maior bacia hidrográfica do mundo. 
Índice pluviométrico em torno de 2.500 mm/ano. Temperatura média de 25º C com baixa amplitude térmica. 
Graças ao impacto da gota da chuva no solo (splash), os nutrientes se espalham, ficando numa área mais 
rasa. Assim, as raízes não precisam penetrar tanto para buscar sedimentos. Os solos são podzólicos (ácidos, 
por causa da chuva) com predomínio de terras baixas (depressões). Floresta equatorial perenifólia, latifoliada 
e heterogênea (biodiversa). Devemos pensar na vegetação da Amazônia como 3 “degraus”, pois ela 
acompanha a topografia, desde as áreas próximas aos rios até as áreas mais afastadas. 
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▪ Mata de Igapó (Caaigapó): próxima aos rios e afluentes, essa área está sempre alagada. A espécie 
de vegetação mais comum é a vitória-régia; 
▪ Mata de Várzea: na época de cheia (maior índice pluviométrico), essa área fica alagada. A espécie 
de vegetação mais comum é a seringueira (árvore que se extrai o látex para fazer borracha); 
▪ Mata de Terra Firme (Caaetê): sempre livre de inundações. A espécie de vegetação mais comum 
é a castanheira. 
 
Figura 17 – Três “Degraus” da Amazônia 
 
Predomina relevos de baixas altitudes até cerca de 200 metros. Porém, a topografia mais elevada do 
Brasil se encontra na Região Norte, o Pico da Neblina (em torno de 3.000 metros) no Norte do estado do 
Amazonas. 
 
 
Figura 18 – Relevo da Região Norte 
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A Bacia Hidrográfica do Amazonas situa-se entre 
o Planalto das Guianas e o Planalto Central Brasileiro, 
possui aproximadamente 7 milhões km². É a maior do 
planeta. Suas nascentes estão localizadas nos Andes 
Peruanos e a foz se dá no OceanoAtlântico. Ela também 
engloba outros países: Colômbia, Bolívia, Equador, 
Guiana, Peru e Venezuela. 
A bacia possui grande potencial para geração de 
energia hidrelétrica devido à maioria dos rios serem de 
planalto. Porém é pouco aproveitado, uma vez que a 
demanda na Região Norte não é tão elevada e ficaria 
caro levar a energia produzida para outras regiões do 
país. 
O transporte fluvial de pessoas e mercadorias é 
bastante explorado. Além disso, a água é utilizada para 
irrigação, pecuária, extrativismo e pela indústria, especialmente na Zona Franca de Manaus-AM. 
Alguns dos principais rios da bacia são os rios Madeira, Purus, Xingu, Tapajós, Negro, Trombetas e 
Jari. O principal rio é o Amazonas (regime misto e um rio sinuoso/meandrante) com cerca de 7 mil km de 
extensão, nascendo nos Andes Peruanos a 5,5 mil metros acima do nível do mar. No percurso andino, o rio 
recebe vários nomes: Apurimac, Ucayali, Marañón etc. Quando entra no Brasil é chamado de Solimões, vindo 
a ser chamado de Amazonas na confluência com o Rio Negro. 
Apesar de a Bacia Hidrográfica do Amazonas ser pouco povoada, ela sofre muitos impactos 
ambientais negativos. A mineração contribuiu com o assoreamento (acúmulo de materiais no leito do rio, 
podendo provocar inundação) e a contaminação. 
A construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Balbina provocou uma intensa decomposição das 
árvores que ficaram submersas, emitindo uma quantidade expressiva de metano e gás carbônico. Ademais, 
sem oxigênio na água, aumenta o número de bactérias anaeróbicas (eutrofização). Economicamente, a usina 
é inviável, uma vez que produz pouca energia a um custo muito elevado, não conseguindo abastecer toda 
cidade de Manaus-AM. 
 A Região Norte pode ser confundida com a Amazônia. Para evitar isso, cabe alguns comentários. 
Quando nos referimos à Amazônia Continental, Amazônia Internacional ou Pan-Amazônia, estamos 
envolvendo terras de todos os países da América do Sul, menos Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai, uma 
vez que esse bioma não é exclusivo do Brasil. 
 Há ainda a expressão Amazônia Legal que foi criada pela Superintendência do Desenvolvimento da 
Amazônia (SUDAM) com o objetivo de delimitar a área para poder, a partir disso, implementar políticas 
públicas e planejar a exploração. Assim, ela compreende a Região Norte mais o estado de Mato Grosso e 
Maranhão. 
Figura 19 – Principais Afluentes da Bacia Hidrográfica do Amazonas 
 
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Figura 20 – Diferença territorial entre Amazônia Internacional, Amazônia Legal e Região Norte 
 
Segundo a Marinha do Brasil, o nosso país possui o direito de explorar uma extensa área oceânica, 
com cerca de 4,5 milhões de km², o que equivale a, aproximadamente, metade da nossa massa continental. 
No mar estão as reservas do pré-sal e dele retiramos cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 
45% do pescado produzido no País. Por nossas rotas marítimas, escoamos mais de 95% do comércio exterior 
brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados. 
Buscando alertar a sociedade sobre a importância estratégica desse imenso espaço marítimo, a 
Marinha do Brasil passou a denominá-lo Amazônia Azul. 
Portanto, é imprescindível termos consciência do imenso patrimônio existente em nossas águas e da 
necessidade de protegê-lo e preservá-lo, para garantirmos a posse sobre esse tesouro que, mesmo ainda 
incalculável, pertence ao Brasil e a todos os brasileiros. 
 
Economia 
 O ciclo da borracha foi bem curto, durou apenas 30 anos, de 1890 a 1920, pois um inglês roubou 
sementes da seringueira (biopirataria), até então, ela era uma árvore exclusiva do Brasil, e plantou-a na Ásia, 
considerando que o Sul desse continente possui um clima semelhante ao Norte do nosso país, a plantação 
germinou. Iniciou-se a construção de uma ferrovia para escoar a produção, mas, devido à concorrência 
inglesa, ela entrou em decadência em 1930, atualmente encontra-se desativada. Dessa árvore extrai-se o 
látex, matéria-prima para fabricação de borracha, para abastecer os Estados Unidos e a Europa. Nos 
primeiros anos de exploração, cerca da metade das exportações brasileiras eram provenientes do látex. Cabe 
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ressaltar, que o ciclo da borracha contribuiu, sobremaneira, com o desenvolvimento da Região Norte, 
especialmente das cidades de Manaus, Belém e Porto Velho. Além desse fato, a população nordestina migrou 
em massa para trabalhar nos seringais. 
 A Região Norte possui culturas especializadas, entre elas, podemos destacar a juta (nativa do Sudeste 
Asiático) e a malva (originária da Amazônia), a partir dessas delas se extrai fibras para fabricar sacarias, 
tecidos grossos, tapetes, cordas, entre outros. A pimenta do reino também merece ser destacada. Essas 3 
culturas passaram a ter uma importância maior a partir da crise do ciclo da borracha. 
 A partir da década de 1940, o extrativismo mineral atraiu a população. O manganês (matéria-prima 
para fabricar aço) começou a ser extraído na Serra do Navio, no estado do Amapá. Na década de 1950, a 
Indústria e Comércio de Minérios (Icomi) associada à Bethlehem Steel Corporation obtiveram a concessão 
de exploração dessa área por 50 anos, mas os minérios economicamente viáveis se esgotaram, resultando 
em toneladas de resíduo de manganês que contaminam o meio ambiente. 
 Em 1958, a cassiterita começou a ser explorada em Rondônia. A cassiterita (minério de estanho) é 
fundamental na indústria alimentícia, produzindo enlatados que conservam os alimentos (folha de flandres) 
e na metalurgia para fabricar ligas metálicas. 
 O manganês bem como o estanho criaram surtos migratórios para a Região Norte, mas não foram o 
suficiente para desenvolver a economia local. Então, para tanto, o Governo Militar começou a tomar medidas 
que visavam o progresso: 
▪ A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) tinha como objetivo promover o 
desenvolvimento regional; 
▪ Construção de rodovias de integração nacional; 
▪ Divisão de terras públicas que foram distribuídos às famílias necessitadas que se interessavam em 
praticar extrativismo e/ou agropecuária; 
▪ Implantação do Programa Grande Carajás que visava a exploração de recursos minerais e 
florestais, construção de hidrelétrica e estrada de ferro, ligando a Serra dos Carajás no Pará até o 
Porto de Itaqui no Maranhão; 
▪ Criação da Zona Franca de Manaus que objetivava atrair indústrias por meio de isenções fiscais 
na importação de produtos, empréstimos e outros incentivos fiscais. 
 Para essas medidas terem sucesso, em 1970, o Governo Federal criou o Projeto Radar da Amazônia 
(RADAM) para levantar dados do solo e do subsolo da Região Norte através de fotografias aéreas, o que 
facilitou o planejamento e a exploração dos recursos. 
A ideia dessas medidas citadas era povoar a Região Norte, dinamizar a economia e proteger o 
território nacional, uma vez que as riquezas naturais eram e ainda são cobiçadas por outros países. Todavia, 
a partir da década de 1970, o Governo Federal passou a dar maior estímulo ao grande capital estrangeiro. 
 Com a entrada das empresas internacionais, a disputa por território na Região Norte foi 
potencializada. O garimpeiro perdeu espaço para indústria extrativista, o pequeno agricultor foi substituído 
pelo agronegócio, alguns indígenas e posseiros perderam suas terras e conflitos entre madeireiros e grileiros. 
 A Amazônia precisa ser preservada, do contrário o agronegócio e as indústrias alimentícias, 
farmacêuticas, de cosméticos etc. continuarão desmatando a maior floresta pluvial do mundo. 
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CENTRO-OESTE 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. 
 O Centro-Oeste é marcado pelo clima tropical.Porém, no extremo Norte do estado do Mato Grosso, 
podemos visualizar uma condição equatorial. No que tange a vegetação, encontramos domínio amazônico e 
tropical, mas o Cerrado e o Pantanal são os que mais se destacam. 
É a única macrorregião que não é banhada pelo Oceano Atlântico. 
O Pantanal está entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Fora do Brasil, envolve a 
Bolívia e o Paraguai (nesses países o Pantanal é chamado de Chaco). Como recebe influência do Cerrado e 
da Amazônia, as planícies ficam alagadas em épocas de cheia. Por causa disso, há grande biodiversidade e 
endemismo (espécies exclusivas dessa área). É uma área bastante ameaçada pela expansão da soja, do milho 
e do gado de corte. 
 
 
Figura 22 – Vegetação do Centro-Oeste 
 
O Centro-Oeste é marcado pelo Planalto Central, que também envolve Minas Gerais e Tocantins, a 
topografia é relativamente baixa entre 200 e 500 metros. Em Goiás, encontramos a Serra dos Pireneus com 
um pico de aproximadamente 1,4 mil metros e a Chapada dos Veadeiros com cerca de 1,7 mil metros. 
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Figura 23 – Relevo da Região Centro-Oeste 
População 
 Nos séculos XVII e XVIII, o Centro-Oeste atraiu a população por causa dos metais e pedras preciosas, 
mas a falta de infraestrutura de transporte dificultava o escoamento desses recursos minerais. 
 A partir da década de 1940, o Governo Federal criou áreas de colonização para desenvolver a 
economia local de Goiás (nessa época, a área do Tocantins pertencia ao Goiás, emancipando-se em 1988) e 
Mato Grosso (nessa época, a área do Mato Grosso do Sul pertencia ao Mato Grosso, emancipando-se em 
1977). Porém, algumas dessas ocupações geraram conflitos por posse de terra com os indígenas. 
 A construção de Brasília atraiu milhares de brasileiros, especialmente os nordestinos, para trabalhar 
na construção da nova capital, esses trabalhadores ficaram conhecidos como “candangos”. Além disso, os 
servidores públicos que estavam no Rio de Janeiro tiveram que se deslocar para Brasília. 
 Após a construção de Brasília, durante o Governo Militar, iniciou-se a construção de rodovias, usinas 
hidrelétricas, eclusas, ferrovias e gasoduto para desenvolver a economia do Centro-Oeste e integrar o 
território nacional. 
 A partir da década de 1970, com a Revolução Verde, muitas pessoas do Sul e do Sudeste, 
especialmente gaúchos e paulistas, compraram terras no Centro-Oeste, por um preço muito baixo, para 
praticar o agronegócio, fazendo com que os outros setores da economia fossem desenvolvidos. 
 
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Figura 24 – Principais Vias de Acesso do Centro-Oeste 
Economia 
 O Centro-Oeste possui o maior rebanho bovino do país, produz metade da soja, é o maior produtor 
de algodão, produz cerca de 1/3 do sorgo do Brasil, além disso, produz arroz, milho, mandioca, cana-de-
açúcar etc. 
 Essa base agropecuária tinha como objetivo a exportação, fazendo com que os latifundiários 
dominassem a maior parte das terras do Centro-Oeste. Dessa maneira, o nosso país tornou-se o maior 
exportador de carne bovina e de soja do mundo e encontra-se na segunda posição mundial na exportação 
de algodão. 
 No que diz respeito aos recursos minerais, Goiás possui jazidas de níquel e amianto e o Maciço do 
Urucum (Mato Grosso do Sul) possui reservas de ferro e manganês. Ao Norte do Mato Grosso, o extrativismo 
vegetal é explorado. 
 Goiânia possui um importantes indústrias do ramo farmacêutico, metalúrgico e de autopeças e 
Anápolis-GO possui uma montadora de veículos. Além dessas cidades, Brasília, Campo Grande, Dourados-
MS, Corumbá-MS, Rondonópolis-MT e Cuiabá possuem um parque fabril significativo no ramo agroindustrial, 
frigorífico, têxtil, calçados etc. 
 
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Figura 25 – Recursos Minerais e Indústrias do Centro-Oeste 
COMPLEXOS REGIONAIS 
 
Como já vimos no início de nossas discussões, uma regionalização pode ser feita de diferentes 
maneiras, dependendo dos critérios que são utilizados, e, nesse sentido o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, 
em 1967, elaborou uma proposta não oficial que dividia o Brasil em três grandes unidades, os chamados 
complexos regionais ou regiões geoeconômicas, que refletem as dinâmicas espaciais resultantes da 
industrialização do país (mas cuidado, as questões naturais não foram descartadas). 
Essa regionalização que não respeita o limite territorial dos estados, pois apenas se preocupa em 
dividir conforme as condições econômicas e os aspectos naturais: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. 
Atenção: essa realidade reflete o Brasil da década de 1960, então lembre-se de associar tudo que 
veremos a seguir sob essa ótica 
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Durante o período estudado por Geiger e traduzido em tal regionalização, o Centro-Sul se caracterizava 
a porção mais dinâmica da economia brasileira graças às atividades industriais e agrárias. Por outro lado, o 
Nordeste, devido a disseminação da pobreza, era marcado pela repulsão migratória. E, por fim, a Amazônia, 
marcada por ser uma região fracamente povoada e que estava começando a se integrar à economia nacional. 
Resumindo 
“Seu foco é no processo histórico de formação do território brasileiro e a integração nacional a partir 
da industrialização, buscando ao mesmo tempo as inter-relações regionais que se dão a partir da articulação 
do país ao seu centro econômico e o foco nas características históricas e naturais que caracterizam estas 
regiões” 
(BOSCARIOL, Renan Amabile. Região e regionalização no brasil: uma análise segundo os resultados do índice de 
desenvolvimento humano municipal (IDHM), 2007) 
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OS 4 BRASÍS 
Além da proposta de Geiger, Milton Santos e Maria Laura Silveira, em 2001, apresentaram uma outra 
regionalização visou corrigir distorções e simplificações das anteriores, e, nesse sentido, definiram quatro 
realidades diferentes. Nesse caso, foram considerados os aspectos socioeconômicos e principalmente a 
inserção na economia mundial, ou seja, identificando o papel no mundo globalizado. 
Nesse sentido, os autores trabalharam os fixos e fluxos 
Assim temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21 – Quatro Brasis 
 
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▪ Região Concentrada: todos os setores da economia são significativos. Densa rede de transporte e 
comunicação. Maior concentração populacional. A cidade de São Paulo possui uma influência global. 
“aquela com maior densidade de população, capital e técnica, sendo altamente fluída e dinâmica 
e com grande presença do meio técnico-científico-informacional, centralizando o controle do 
capitalismo nacional” 
 
(BOSCARIOL, Renan Amabile. Região e regionalização no brasil: uma análise segundo os resultados do índice de 
desenvolvimento humano municipal (IDHM), 2007) 
 
 
▪ Centro-Oeste: marcada por uma agropecuária moderna que impulsionou a economia, entretanto se 
mantém subordinada ao interesse das empresas nacionais e internacionais da Região Concentrada – 
atenção: na regionalização em questão o Tocantins faz parte do Centro-Oeste, mas na proposta do IBGE tal 
estado engloba a região Norte. 
“apresenta uma agroindústria moderna, mecanizada e competitiva, de ocupação periférica e 
subordinada aos interesses das firmas da região concentrada.” 
 
(BOSCARIOL, Renan Amabile. Região e regionalização no brasil: uma análise segundo os resultados do índice de 
desenvolvimento humano municipal (IDHM), 2007) 
 
 
▪ Nordeste: apresenta uma economia estagnada pela falta de desenvolvimento tecnológico. As 
regiões litorâneas apresentam uma situaçãoum pouco melhor; 
“é definida como um espaço de ‘rugosidades’, ou marcas de herança do passado no espaço 
geográfico, oferecendo resistências á difusão do meio técnico-científico informacional, que se faz 
presente de maneira pontual através de infraestruturas e de redes informacionais.” 
 
(BOSCARIOL, Renan Amabile. Região e regionalização no brasil: uma análise segundo os resultados do índice de 
desenvolvimento humano municipal (IDHM), 2007) 
 
 
▪ Amazônica: apresenta uma economia dependente do setor primário e ausência de grandes 
empreendimentos econômicos, com exceção da Zona Franca de Manaus (complexo agropecuário, comercial 
e industrial que oferece isenção de impostos) – Lembre-se: essa é uma regionalização que reflete os últimos 
anos da década de 1990 e os anos 2000, e, que nos últimos anos houve um avanço de produção em direção 
à Amazônia. 
“é caracterizada pela rarefação, tanto de população quanto de técnicas, sendo uma região de 
tempo lento, com enclaves modernos (megaprojetos econômicos), em um meio pré-técnico, 
vinculada a um sistema informacional que se configura externo a esta.” 
 
(BOSCARIOL, Renan Amabile. Região e regionalização no brasil: uma análise segundo os resultados do índice de 
desenvolvimento humano municipal (IDHM), 2007) 
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DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 
 
Ao estudar o Brasil destacando os seus aspectos físicos, o professor Ab’Sáber na década de 1970 
usou um critério denominado domínios morfoclimáticos (critério esse que também fora utilizado por 
outros pesquisadores fora do nosso país). Mas antes de tudo, o que é um domínio morfoclimático? Esse 
é um termo que traduz áreas homogêneas centrais (também chamadas de áreas core) que apresentam 
áreas de transição entre si. 
 Nas palavras de Ab’Sáber (2003), com grifos nossos: 
entendemos por domínio morfoclimático e 
fitogeográfico um conjunto espacial de certa ordem de 
grandeza territorial – de centenas de milhares a 
milhões de quilômetros quadrados de área – onde haja 
um esquema coerente de feições de relevo, tipos de 
solos, formas de vegetação e condições climático-
hidrológicas. Tais domínios espaciais de feições 
paisagísticas e ecológicas integradas, ocorrem em uma 
espécie de área principal, de certa dimensão e arranjo, 
em que as condições fisiográficas e biogeográficas 
formam um complexo homogêneo e extensivo. A essa 
área mais típica e contínua – via de regra de um arranjo 
poligonal – aplicamos o nome de área core” 
 
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DOMÍNIO AMAZÔNICO 
Em sua obra “Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas”, Ab’Sáber chama essa 
porção do Brasil de Domínio das terras baixas florestadas da Amazônia, o que já nos ajuda entender 
características importantes para nossa análise. 
Então, nosso ponto de partida é que nesse domínio temos o predomínio de terras baixas, 
entretanto, também é ali que encontramos os pontos de maior altitude do país, como o Pico da Neblina 
e o Pico 31 de Março (respectivamente os dois picos mais altos do Brasil). Parece estranho? Bom... faz 
muito sentido, esses pontos são apenas exceção 
Somada às tais características, o clima em tal região não é 
homogêneo, podendo ser identificado três subclassificações 
devido às diferenças na distribuição das chuvas, mas Ab’Sáber 
adverte “mesmo com tais variações regionais, o clima da 
Amazônia é considerado um dos mais homogêneos e de ritmo 
anual habitual mais constante em todo o Brasil intertropical” 
(AB’SÁBER, 2003, p. 65). 
Mas que padrão climático é esse? Quais são as causas para tal 
dinâmica? Há consequências? Vamos lá! 
Estamos falando do clima Equatorial que caracteriza por 
ser quente e úmido, sendo essas chuvas mais concentradas e 
rápidas (tipicamente convectiva, afinal, é uma área fortemente 
aquecida durante todo o ano), e, não é por um acaso que tal 
padrão carrega esse nome: as baixas latitudes coordenam as 
características gerais na atmosfera amazônica. 
Nas palavras de Ab’Sáber (2003), com grifos nossos: 
De sua composição geográfica resultou uma fortíssima entrada de energia solar, acompanhada 
de um abastecimento permanente de massa de ar úmido, de grande estoque de nebulosidade, 
de baixa amplitude térmica anual e de ausência de estações secas pronunciadas em quase 
todos os seus subespaços regionais” 
Além dessas características gerais, destacamos uma “discreta sazonalidade” chamada friagem, um 
fenômeno relacionado à expansão da massa Polar atlântica durante o inverno que causa da queda das 
temperaturas desde o oeste de Rondônia até o Acre. 
Ainda seguindo a lógica da localização da Amazônia, destacamos o fato de possuir terras no 
hemisfério Sul e também uma porção no Hemisfério Norte, o que “reflete, diretamente, na marcha dos 
períodos de maior precipitação no espaço total da Amazônia” (AB’SÁBER, 2003, p. 64). 
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Então na prática, temos: o sul da Amazônia sendo dominado pelas chuvas de verão austral, que vão 
de janeiro até março, enquanto a porção norte apresenta maiores precipitações no inverno austral/verão 
boreal, ou seja, de maio a julho. 
E como falamos de natureza, esse regime pluviométrico também interfere em outro aspectos, 
principalmente na hidrografia, como indica Ab’Sáber: “o mundo das águas na Amazônia é o resultado 
direto da excepcional pluviosidade que atinge a gigantesca depressão topográfica regional” (AB’SÁBER, 
2003, p. 64). 
“as grandes cheias do Rio Negro, por exemplo, necessitam da coincidência entre os períodos 
chuvosos da Amazônia centro-ocidental com o setor noroeste do estado do Amazonas. Em 
compensação, a parte central do Rio Amazonas mantém a estabilidade relativa de ser próprio 
nível d’água. O decréscimo do abastecimento hídrico – que depende da estiagem dos rios da 
margem direita, provenientes do Brasil Central – corresponde a um sincrônico aumento da 
injeção de águas por partes dos tributários da margem esquerda, vindos do Hemisfério Norte. 
Trata-se de uma interferência de tributação hidrológica, suficiente para evitar grandes 
oscilações de níveis no grande rio” 
 
(AB’SÁBER, Aziz N. Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial 
2003, p. 64). 
E já que estamos falando das águas continentais amazônicas, é impossível não citarmos o principal 
rio da região, o Rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes, a mais de 4 mil metros de altitude, 
onde temos precipitações nivais e o degelo típico da primavera – por isso afirmamos que esse é um rio de 
regime misto, porque além das águas dos Andes, o corpo principal da bacia hidrográfica onde 
encontramos o Amazonas depende as águas da chuva. 
Nas porções em que corta o Brasil, o Rio Amazonas apresenta longos cursos navegáveis que 
serviram de base para a expansão colonial nessa porção do país e que continuam se configurando como 
importantes vias de deslocamento local, entretanto, também devemos destacar que alguns dos seus 
afluentes são rios encachoeirados. 
Ou seja, a Bacia Hidrográfica do Amazonas apresenta potencial para o transporte (especialmente no seu 
rio principal) e para a geração de energia (especialmente em seus rios afluentes). 
A foz do rio Amazonas é considerada mista, uma vez que 
com as deposições fluviomarinhas foi formada da Ilha do 
Marajó, que divide tal rio em dois cursos, sendo um findado em 
estuário e outro em delta. 
Por fim, devemos falar da vegetação, que através de um termo mais genérico, a Floresta Amazônica 
tem se destacado também em termos de Geopolítica e Meio ambiente, então, temos “três degraus” nessa 
formação: 
POROROCA 
Fenômeno que acontece no conflito 
entre as águas do rio e as águas do mar 
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• Mata de Igapó (Caaigapó): próxima aos rios e afluentes,essa área está sempre alagada, e, tal 
alagamento garante maior fertilidade ao solo, que se caracteriza como hidromórfico. A espécie de 
vegetação mais comum é a vitória-régia; 
• Mata de Várzea: na época de cheia (maior índice pluviométrico), essa área fica alagada e com esse 
alagamento há a chegada de matéria orgânica, o que garante uma maior fertilidade (ou seja, um solo 
aluvial). A espécie de vegetação mais comum é a seringueira (árvore que se extrai o látex para fazer 
borracha); 
• Mata de Terra Firme (Caaetê): estrato predominante e livre de inundações por se encontrar em 
altitudes superiores (atenção esse é um comparativo entre os três estratos! As terras amazônicas são 
classificadas como baixas). A espécie de vegetação mais comum é a castanheira. 
 
 
 
 
 
Resumindo 
“Relevo de planícies, depressões e baixos planaltos (baixas altitudes); clima equatorial; floresta 
amazônica; rede hidrográfica extensa (Bacia Amazônica). Solo raso, produzido e sustentado 
principalmente pela floresta. Região Norte, oeste do Maranhão e norte do Mato Grosso. Apresenta 
grande biodiversidade e grave problema de degradação (queimadas e desmatamentos).” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
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 MARES DE MORRO 
Uma das principais características desse domínio é a 
mamelonização extensiva que mascaram as superfícies 
aplainadas. 
Tal domínio se estende pelo litoral do Nordeste e do 
Sudeste, adentrando em direção ao interior, especialmente em 
São Paulo, sendo marcado pelo clima tropical de altitude e 
litorâneo úmido. 
Nessa porção, encontramos o predomínio de terras que foram ocupadas pela Mata Atlântica, 
entretanto, a grande devastação limita à poucas áreas de floresta nativa. 
 
 
CERRADO 
 
Assim como no caso da Amazônia, Ab’Sáber inicia suas reflexões sobre o Cerrado com uma 
denominação mais complexa: Domínio dos Chapadões recobertos por Cerrados e Penetrados por 
Florestas-Galeria, ou seja, já podemos destacar aqui o predomínio dos planaltos, mas com ausência de 
mamelonização e destaque de plainos de erosão (resumindo: não temos serras, mas sim chapadas ) 
A estrutura do relevo também é um dos condicionantes que caracterizaram o solo de tal porção 
como pouco férteis, predominando os latossolos. Essa realidade se deve à lixiviação, que tornou tal solo 
mais profundo e aluminotóxico, entretanto, existem enclaves “de matas em manchas de solos ricos ou 
em áreas localizadas de nascentes ou olhos d’água perene”. (AB’SÁBER, 2003, p. 18). 
 
Resumindo 
“Relevo característico de Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste ou de escarpas que 
separam os planaltos de planícies litorâneas (Serra do Mar, da Mantiqueira e outras). Clima tropical 
úmido. Topografia de morros arredondados (meias-laranjas), modelados pelo intemperismo e erosão em 
estrutura cristalina. Porção leste do país, interiozando mais no estado de São Paulo. A Mata Atlântica 
sofreu grande devastação devido ao povoamento e à industrialização da região. Erosão constante e 
frequente deslizamentos de terra” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
Vales fluviais 
Vertentes convexas 
Topos arredondados 
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Aqui é importante fazermos uma reflexão: apesar de se tratar de um solo pobre, as condições 
topográficas (relevos planos) e climáticas são grandes atrativos para a agricultura mecanizada, 
que se tornou possível após avanços típicos da Revolução Verde (em especial para o avanço 
da soja que contou, além da calagem no solo, também com a tropicalização da semente). 
Sob essas condições, encontramos o clima tropical típico, ou seja, verões quentes e úmidos 
enquanto os invernos são secos. Assim, o regime dos rios também é influenciado, e “durante o período 
seco, que ocorre no meio do ano, alguns cursos d’água principais e secundários emagrecem ou 
desaparecem” (AB’SÁBER, 2003, p. 36). 
Nessa perspectiva, a vegetação de tal domínio é marcada por sua complexidade que conforme a 
concentração de água, a vegetação será mais ou menos densa, sendo classificada em campo limpo, campo 
sujo, campo cerrado, cerrado e cerradão., além das formações florestais. 
As características climáticas e, principalmente, pedológicas, criam um cenário de pseudoxeromorfismo 
 
 
 
 
Resumindo 
“Relevo de extensos planaltos, chapadas sedimentares e depressões; clima tropical 
alternadamente úmido e seco; vegetação de cerrado; solos ácidos que necessitam de correção para a 
agricultura em expansão. Tem sido devastado para atividades como a pecuária, constituindo em uma 
nova fronteira agrícola. Região Centro-Oeste, sul do Maranhão, oeste da Bahia e de Minas Gerais , sul de 
Rondônia.” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
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CAATINGA 
 
Trata-se de uma região semiárida subequatorial e tropical, também chamada de Domínio das 
Depressões Interplanálticas semiáridas do Nordeste, o que mostra o predomínio de relevos depressivos, 
mas com destaque, também, para planaltos, como o da Borborema. 
Uma das grandes características desse domínio é o clima, classificado como semiárido, que 
apresenta elevadas temperaturas e baixos índices pluviométricos, que se caracterizam também pela 
concentração de chuvas em poucos períodos/meses do ano. 
A baixa pluviosidade interfere também na pedologia, afinal trata-se de uma porção c om fraca 
decomposição de rocha, levando a constituição de um solos rasos, que apesar de forte concentração 
mineral, apresenta baixa concentração orgânica. 
Tais características criam um cenário propício às plantas classificadas como xeromórficas, e nesse 
caso, extremamente ligadas aos padrões climáticos. 
E as diferenças entre a Caatinga e o Cerrado? 
 
“Pode-se afirmar que é nos suportes ecológicos da dinâmica dos lençóis d’água subsuperficiais 
que reside a grande diferença entre os ecossistemas de cerrados e os de caatinga. Portanto, 
os fatores básicos estão relacionados sempre com questão da posição e do volume d’água 
existente logo abaixo da superfície durante a estação seca. Enquanto nas caatingas o lençol 
d’água fica abaixo do nível dos talvegues, existe água permanentemente disponível, nos 
cerrados, para vegetais de raízes longas e pivotantes.” 
 
(AB’SÁBER, Aziz N. Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial 
2003, p. 36) 
 
 
 
 
Resumindo 
“Planaltos (Bacia do Parnaíba e da Borborema) e depressões (Sertaneja e do São Francisco). Clima 
semiárido (predominante). Vegetação de Caatinga nas áreas mais baixas e matas nas áreas de maior 
altitude. Solos pobres em matéria orgânica e pedregosos. Sertão nordestino e norte de Minas Gerais. O 
Rio São Francisco atravessa esse domínio, possibilitando aproveitamento hidrelétrico e projetos de 
irrigação para a produção de frutas (melão, manga, goiaba, uva), além do extrativismo vegetal (sisal, 
piaçava) e da pecuária. Áreas com risco de desertificação.” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
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ARAUCÁRIAS 
 
Trata-se de uma região marcada pelo clima subtropical úmido com invernos brandos, 
especialmente por seu relevo predominante: planaltos de altitudes médias. Entretanto, além de tal 
característica, é necessário destacar a ação da massa polar atlântica na redução das temperaturas. 
Além da temperatura, o clima de tal domínio se caracteriza por “precipitações relativamente bem 
distribuídas por todoo ano”, e, isso influencia em outro ponto importante: o predomínio de rios perenes. 
 
PRADARIAS 
Esse domínio brasileiro também se encontra sob o clima subtropical, entretanto se estende sobre 
as coxilhas, favorecendo um padrão meândrico aos seus rios que, no geral, apresentam pouco volume de 
água. Além dessas características, destacamos os terrenos sedimentares de diferentes idades e a 
vegetação predominantemente herbácea. 
Tais características propiciam a formação de extensos areais, em especial no Sudoeste gaúcho. 
 
 
 
Resumindo 
“Planaltos arenito-basálticos da Bacia do Paraná; clima subtropical; aparece a Mata de Araucárias 
ou Mata dos Pinhais, que se encontra quase totalmente devastada pela ocupação agrícola (café, soja) e 
exploração de madeira. Aparecem manchas de terra roxa, no Paraná. Ocupa regiões de médias altitudes 
da Região Sul” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
Resumindo 
“Predomínio de baixas altitudes com colinas ou ondulações do terreno denominadas coxilhas. 
Vegetação herbácea. A pecuária extensiva com suas estâncias (fazendas de gado) e a agricultura (arroz, 
milho, soja, trigo) marcam a presença do ser humano nesse domínio ameaçado pela erosão e pela 
diminuição da fertilidade dos solos. Situa-se principalmente na porção meridional do estado do Rio 
Grande do Sul. 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 
2010) 
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QUESTÕES 
01 – (UERJ/2019) 
 
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira 
sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau 
– este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a 
ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, 
quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens 
do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 
80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do 
governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas 
para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área 
da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro. 
Adaptado de museudamare.org.br. 
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, 
em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento 
atual. 
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré 
é marcada pelo seguinte processo urbano: 
A) estabilização das políticas públicas em regiões insalubres 
B) integração das vias de transporte em logradouros periféricos 
C) expansão de habitações populares em espaços desvalorizados 
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D) manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados 
 
02 – (FATEC/2019) 
Alguns municípios do estado de São Paulo se desenvolveram em consequência da expansão da malha 
ferroviária entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, em decorrência da ampliação das 
áreas produtoras de café no estado. 
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, fundada no início do século XX, foi uma das responsáveis pelo 
desenvolvimento dos municípios de 
A) Bauru, Lins e Penápolis. 
B) Sorocaba, Botucatu e Avaré. 
C) Campinas, Limeira e Rio Claro. 
D) Araraquara, Catanduva e Votuporanga. 
E) Jaguariúna, Mogi Mirim e Ribeirão Preto. 
 
03 – (UEFS/2018) 
A estrutura das relações mercantis do estado de São Paulo com o exterior difere consideravelmente da 
dos demais estados por dois motivos: o conteúdo das exportações paulistas e o fato de a balança 
comercial do estado apresentar déficit constante. 
(Regina H. Tunes. “O reforço às desigualdades regionais no Brasil no século XXI”. In: Confins, no 32, 2017. Adaptado.) 
Um dos conteúdos das exportações e um dos motivos do déficit da balança comercial que diferenciam 
São Paulo dos demais estados correspondem, respectivamente, 
A) ao maquinário agrícola e à dependência de produtos biotecnológicos estrangeiros. 
B) aos produtos industriais de alta tecnologia e ao poder de consumo do amplo mercado consumidor. 
C) aos produtos industriais de baixo valor agregado e ao baixo salário da mão de obra pouco especializada. 
D) aos bens de consumo intermediários e às importações de bens de consumo duráveis. 
E) às commodities de grande valor comercial e ao grande volume de importações de bens industrializados. 
 
04 – (PUC-RJ/2018) 
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De acordo com os índices municipais de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro 
apresentados no cartograma acima, conclui-se que o(s) 
(A) sistema de transporte hidroviário na Baia de Guanabara conecta com qualidade os municípios que 
margeiam o espelho d’água. 
(B) eixo gás-óleo existente entre os municípios do Leste metropolitano reduz intensamente a dependência 
dos seus habitantes dos empregos da cidade carioca. 
(C) municípios mais afastados do eixo Rio de Janeiro – São Paulo são os menos dependentes dos postos 
de trabalho oferecidos pelo Rio de Janeiro. 
(D) moradores da Baixada fluminense são os que mais dependem do trabalho disponível no município do 
Rio de Janeiro, gerando um grande fluxo pendular diário. 
(E) espaços periurbanos da metrópole Rio de Janeiro são os que mais necessitam dos empregos cariocas 
devido ao seu perfil rural não vinculado aos setores industriais. 
 
05 – (UFU/2016) 
Com 317 anos, o distrito de Bento Rodrigues, na cidade mineira de Mariana, tinha história. O vilarejo de 
600 habitantes fez parte da rota da Estrada Real no século XVII e abrigava igrejas e monumentos de 
relevância cultural. Em 5 de novembro, em apenas onze minutos, um tsunami de 62 milhões de metros 
cúbicos de lama aniquilou Bento Rodrigues. A onda devastou outros sete distritos de Mariana e 
contaminou os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce. O destino final da lama é o mar do Espírito Santo, 
onde o Rio Doce tem sua foz. O que causou a tragédia foi o rompimento de uma das barragens no 
complexo de Alegria, da mineradora Samarco. 
Disponível em: Acesso em: 7 de jan. 2016. 
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A barragem rompida em Mariana continha rejeito, o resíduo resultante da mineração de ferro, 
responsável por desencadear os seguintes impactos ambientais, EXCETO: 
A) Acúmulo de sedimentos na calha fluvial. 
B) Alterações nos padrões de qualidade da água. 
C) Mortandade de animais, terrestres e aquáticos. 
D) Diminuição da vazão anual do rio. 
 
06 – (UEMG/2014) 
MINAS GERAIS RETRATA O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO BRASILEIRO 
O Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) mostra a realidade complexa do País, 
dentro do estado de Minas. Reflexo de sua posição geográfica e características históricas, o estado se 
aproxima das regiões mais desenvolvidas do Brasil quando avaliados os dados colhidos em municípios do 
Sul, Centro e Triângulo Mineiro, mas se mantém com níveis preocupantes quando são consideradas as 
estatísticas das regiões Norte e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. A ambiguidade nacional se repete 
na avaliação geral de Minas em comparação com os últimos anos. Se, por um lado, o estado avançou do 
patamar de médio para o de alto desenvolvimento, por outro, está na última colocação da Região Sudestee fica atrás de todos os estados do Sul. A educação, apesar de registrar avanços na última década, continua 
sendo o setor mais atrasado tanto nos municípios mineiros como no País.(...) 
(www.em.com.br . Acesso: 30/7/2013. Adaptado.) 
Marque a opção que sintetiza CORRETAMENTE as informações obtidas no texto: 
A) O IDHM do estado de Minas avança, mas ainda reflete as desigualdades regionais e os problemas 
observados em todo o País. 
B) O IDHM é um relatório que aborda dados relativos à expectativa de vida, renda e taxa de desemprego 
da população. 
C) Apesar da distância geográfica, as regiões do Triângulo Mineiro e do Vale do Jequitinhonha apresentam 
realidades semelhantes no que diz respeito aos critérios de escolaridade e renda. 
D) O IDHM de Minas Gerais acelera, entretanto os índices de educação do estado são os piores do País, 
em comparação com os índices das demais regiões. 
 
07 – (UECE/2019) 
As últimas décadas são de transformações no modo de vida e na geração de riquezas das cidades do 
Nordeste do Brasil. No que concerne a esse conjunto de mudanças, assinale a afirmação verdadeira. 
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A) A primazia de cidades médias como Campina Grande, Mossoró e Feira de Santana se acentua, 
tornando-as centro de controle da vida econômica de seus respectivos estados, rebaixando o tradicional 
comando exercido por cidades como João Pessoa, Natal e Salvador. 
B) As condições socioambientais em metrópoles como Recife e Fortaleza deram saltos qualitativos e um 
modelo de desenvolvimento sustentável foi adotado, o que promoveu benefícios sociais e uma maior 
conservação dos recursos naturais. 
C) Nas grandes e médias cidades, o crescimento econômico e a modernização tecnológica são seletivos, 
não conseguindo atender de igual forma todos os habitantes que fazem parte do mesmo mercado, porém, 
com os mais diferentes níveis de capital, organização e tecnologia. 
D) As políticas de desenvolvimento contemplaram a região, o que, nas maiores cidades, resultou na 
diminuição do uso especulativo do solo e na redução das assimetrias socioespaciais. 
 
08 – (IFPE/2018) 
As cidades de Triunfo, no Sertão, e Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, apresentam 
vegetação com características de clima tropical úmido ou subúmido, sendo essa cobertura vegetal bem 
distinta das áreas circundantes cobertas pela caatinga. Essa situação ocorre, principalmente, por um tipo 
de barreira orográfica, ocasionando a interceptação de umidade deslocada do litoral. 
Lugares com essas características são notadamente conhecidos como 
a) Brejos de Altitudes, formados a partir da presença de serras ou maciços. 
b) Escarpas de chapadas, locais capazes de reter toda a umidade da região. 
c) Depressões relativas, por serem capazes de drenar rios para essa região mais baixa. 
d) Inselberg, típico relevo resultante do processo erosivo em região árida. 
e) Planaltos rebaixados, formados a partir do intenso trabalho erosivo de rios e chuvas. 
 
09 – (CPS/2018) 
Localizado no sudeste do Piauí, o Parque Nacional da Serra da Capivara é um parque arqueológico inscrito 
pela Unesco na lista do Patrimônio Mundial. Um conjunto de chapadas e vales abrigam sítios 
arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres, além de outros vestígios do cotidiano pré-histórico. 
Esses registros, inscritos nos paredões rochosos, representam uma grande variedade de temas e foram 
feitos por populações que habitaram a região há dezenas de milhares de anos. Seguramente, são os mais 
antigos registros humanos no continente americano. 
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De acordo com o texto e a imagem, assinale a alternativa correta. 
(A) Os vestígios de mais de dez mil anos encontrados no Piauí foram excluídos da lista do Patrimônio 
Mundial por terem sido ameaçados pelas queimadas que destruíram as chapadas. 
(B) As chapadas e os vales do Piauí reúnem os mais antigos registros da presença humana no hemisfério 
sul, superando os registros africanos, que se acreditava serem os mais remotos. 
(C) O Parque Nacional da Serra da Capivara é um sítio arqueológico que reúne registros da fauna brasileira 
feitos pelos europeus à época da chegada dos portugueses. 
(D) As pinturas de animais, de cenas de caça e do cotidiano encontradas na Serra da Capivara estão entre 
os mais antigos registros feitos pelo homem nas Américas. 
(E) As pinturas rupestres são importantes registros do cotidiano dos povos indígenas que habitavam a 
região amazônica há cerca de dois mil anos. 
 
10 – (IMED/2018) 
Leia o fragmento da letra de Asa Branca, canção de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 1947. 
[...] Hoje longe, muitas léguas 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra “mim” voltar pro meu sertão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra “mim” voltar pro meu sertão 
Quando o verde dos teus olhos 
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Se espalhar na plantação 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu 
Meu coração 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu 
Meu coração [...] 
A partir de seus conhecimentos de Geografia, marque a alternativa correta em relação ao tipo de 
movimento migratório descrito nos versos de Asa Branca: 
A) Êxodo Rural. 
B) Migração Pendular. 
C) Êxodo Urbano. 
D) Migração causada por perseguição étnica. 
E) Transumância. 
 
11 – (CEFET-MG/2018) 
Analise o mapa da divisão regional do Nordeste brasileiro a seguir. 
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Sobre as sub-regiões nordestinas, afirma-se que: 
I- O Meio Norte tem expansão de cultivos de soja e possui o extrativismo vegetal como importante fonte 
de renda. 
II- O Sertão apresenta elevada densidade demográfica e predomina produção sucroalcooleira para 
exportação. 
III- O Agreste contribui para o abastecimento alimentar de outras sub-regiões e tem preponderância de 
minifúndios policultores. 
IV- A Zona da Mata apresenta clima chuvoso no inverno e mantém baixa concentração fundiária. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
 
12 – (ESPCEX/AMAN/2018) 
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Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional trouxe uma nova 
configuração à economia nordestina, buscando conectar a Região Nordeste aos fluxos de investimentos 
globalizados e ao mercado mundial. Nessa nova configuração, observa-se que ocorreu 
I. um redirecionamento dos investimentos para o setor de indústrias de base, com produção destinada à 
exportação, incentivados pelos baixos custos da força de trabalho da Região. 
II. um engajamento dos governos estaduais nordestinos em diversificar os focos de incentivo ao capital 
para os mais diferentes setores da economia, contudo não mais com a finalidade de atender às 
necessidades do mercado do Sudeste, mas ao mercado externo. 
III. o surgimento de enclaves econômicos modernos na agropecuária no oeste baiano e no sul do 
Maranhão e do Piauí, onde é forte a presença das culturas mecanizadas de soja, milho, arroz e feijão, 
associadas ao fluxo migratório de agricultores do sul do País. 
IV. a execução de reformas estruturais no meio rural, como a reforma agrária, a qual suprimiu a 
hegemonia dos grandes proprietários de terra no Sertão e contribuiu para a redução da pobreza na 
Região. 
V. a diversificação dos focos dos incentivos econômicos, direcionados também para o setor de serviços 
no qual o turismo recebeu prioridade através da implementação de empreendimentos hoteleiros. 
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
Alternativas 
a) I, II e III 
b) I, III e IV 
c) I, III e V 
d) II, III e V 
e) II, IV e V 
 
13 – (UDESC/2019) 
Observeo climograma de Florianópolis. 
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Com base no climograma de Florianópolis apresentado, analise as proposições. 
I. A maior ocorrência de precipitação entre os meses de janeiro a março, em Florianópolis, é consequência 
da atuação da massa de ar Tropical Atlântica. 
II. A massa de ar Polar Atlântica é a responsável pela queda de temperaturas, observadas durante o 
inverno. 
III. A precipitação mais elevada entre janeiro e março, em Florianópolis, decorre da atuação da massa de 
ar Tropical Continental, mais úmida que a massa Tropical Atlântica. 
IV. Em Florianópolis, as chuvas são bem distribuídas porque as massas de ar que atuam são quentes no 
verão (mTa), frias no inverno (mPa), ambas são úmidas. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente I, II e IV. 
B) Somente I, II e III. 
C) Somente II, III e IV. 
D) Somente I, III e IV. 
E) Somente II e IV. 
 
14 – (UPF/2019) 
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As charges que seguem dizem respeito às condições do sistema de transporte no Rio Grande do Sul e no 
Brasil. 
 
Usando essas informações e seus conhecimentos sobre o tema, analise as afirmações e assinale com V as 
verdadeiras e com F as falsas. 
( ) Ao privilegiar investimentos públicos no setor de transporte rodoviário, o governo JK (1956-1961) 
favoreceu a dependência em relação ao petróleo, um dos motivos do alto custo do transporte rodoviário. 
( ) A matriz de transporte utilizada no Rio Grande do Sul está predominantemente centrada no 
transporte rodoviário, cuja utilização é superior à média brasileira. 
( ) O transporte ferroviário, que já foi o mais utilizado no Rio Grande do Sul e no Brasil, hoje é 
superado, em volume de mercadorias transportadas, por modais como o transporte rodoviário, aeroviário 
e hidroviário. 
( ) O transporte rodoviário é priorizado no Brasil por ser mais econômico, mais rápido e menos 
poluente em relação às demais modalidades de transporte. 
( ) A rede ferroviária do Rio Grande do Sul, nas primeiras décadas do século passado, atendia às 
atividades econômicas de diversas regiões gaúchas, ligando-as a Porto Alegre e ao porto de Rio Grande, 
favorecendo a região pastoril da Campanha. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
A) V – F – V – F – F. 
B) V – V – F – F – V. 
C) V – F – F – V – V. 
D) F – F – V – V – F. 
E) F – V – V – F – F. 
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15 – (UPF/2019) 
Analise as afirmativas sobre os resultados preliminares do Censo Agropecuário/2017, divulgados pelo 
IBGE. 
I. No Rio Grande do Sul, e no Brasil de maneira geral, há equivalência numérica entre a população rural 
masculina e feminina. 
II. No caso do Rio Grande do Sul, o aumento da tecnologia no campo é acompanhado pelo aumento da 
população jovem e do número de propriedades. 
III. A redução da população rural no Rio Grande do Sul está relacionada ao avanço da tecnologia, à 
limitação da expansão fundiária e à busca de áreas agrícolas em outras regiões brasileiras. 
IV. O censo revelou que mais de 40% das propriedades rurais, no Rio Grande do Sul, estão conectadas à 
internet, índice rural superior ao percentual rural brasileiro; por outro lado, a maioria da população rural 
não estudou além do ensino fundamental. 
V. A comparação com os censos anteriores mostra que no Rio Grande do Sul e nos demais estados da 
região Sul a população rural reduziu, enquanto no Brasil, de modo geral, esse número se ampliou. 
Está correto apenas o que se afirma em 
A) II e IV. 
B) I e V. 
C) II e V. 
D) I e III. 
E) III e IV. 
 
16 – (UTFPR/2018) 
Na organização produtiva agrícola do espaço brasileiro, cada região tem especializações que resultam em 
caraterísticas de aproveitamento do espaço diferentes. A esse respeito, assinale a alternativa correta. 
A) Os estados do Paraná e Santa Catarina são principalmente ocupados por grandes latifúndios produtores 
de soja, milho e café. 
B) No Centro Oeste grande parte da população ocupa pequenas propriedades com mão de obra familiar 
(IBGE). 
C) Os estados da região Sul caracterizam-se pelas policulturas de alimentos em propriedades pequenas e 
médias (IBGE). 
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D) A ocupação do Sertão (NE) deve-se à expansão da cultura da cana de açúcar com numerosa mão de 
obra. 
E) Os climas tropicais não permitem as culturas de trigo, centeio, cevada ou algodão no território 
brasileiro. 
 
17 – (PUC-CAMP/2017) 
Em 2014, o Brasil se consolidou como o país que possui a segunda maior área plantada com transgênicos 
no mundo, com destaque para os estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Os cultivos 
com maior proporção de transgênicos são: 
(A) soja, milho e algodão. 
(B) laranja, cana-de-açúcar e soja. 
(C) café, milho e cana-de-açúcar. 
(D) soja, arroz e trigo. 
(E) algodão, tomate e laranja. 
 
18 – (MACKENZIE/2017) 
Observe o mapa, em seguida, analise as proposições. 
 
Todas estão corretas, exceto o que se afirma em: 
A) O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível. Não somente o Brasil mas todo o Hemisfério 
Sul é pobre nesse recurso. 
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B) A principal área de ocorrência desse mineral no Brasil é a região Sul; sobretudo, na bacia Sedimentar 
do Paraná, formada por terrenos que datam do início da Era Paleozoica. 
C) As jazidas carboníferas encontradas no Brasil, apesar de extensas, não apresentam alto teor calorífico. 
Sendo assim, o tipo mais comum encontrado é o antracito. 
D) O Estado de Santa Catarina abriga as jazidas carboníferas que apresentam melhor qualidade e, 
portanto, maior aproveitamento industrial. 
E) O carvão mineral brasileiro antes de ser utilizado em metalúrgicas e siderúrgicas, deve passar por 
processos de purificação e ainda ser misturado ao mesmo mineral importado. 
 
19 – (UFRGS/2019) 
Considere as seguintes afirmações sobre as transformações na região Norte do Brasil, nos últimos anos. 
I - A diversidade fronteiriça se estabelece pelas condições de acessibilidade viária, pelas redes de relações 
econômicas e pela densidade demográfica. 
II - A implantação de hidroelétricas como a de Belo Monte e de unidades de exploração mineral de ferro 
promoveu, com a chegada de trabalhadores temporários, a intensificação de conflitos e impactos 
culturais. 
III- A maior parte da população do Amazonas vive nas áreas rurais, o que implica desafios para o 
fortalecimento da economia do Estado. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
C) Apenas III. 
D) Apenas I e II. 
E) I, II e III. 
 
20 – (FGV/2018) 
Basta um peteleco para causar um efeito dominó em sua biodiversidade. E além do Brasil, a região cobre 
mais oito países. Esse bioma agora está sob ameaça de seis barragens que podem ser construídas nos 
Andes por nossos vizinhos, o que pode gerar consequências trágicas. A região andina abrange somente 
11% desta bacia, mas fornece 93% dos sedimentos e a maior parte dos nutrientes levados por seus rios. 
(www.umagotanooceano.org. Adaptado) 
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O excerto refere-se à biodiversidade 
(A) do Cerrado. 
(B) da Mata Atlântica. 
(C) da Caatinga. 
(D) da Amazônia. 
(E) do Pantanal. 
 
21 – (UECE/2018) 
No que concerne à geografia humana da Amazônia, assinale a afirmação verdadeira. 
A) Até o fim do século XX, a Amazônia concentrava uma população que tinha relações econômicas e 
culturais muito ligadas aos rios, mas, com o aumento da concentração de pessoas em cidades construídas 
ao longo de rodovias, esta territorialidade se transformou. 
B) Uma das práticas de ação sobre a Amazônia é aquela conduzida por empresas ligadas à extração de 
riquezasoriundas da biodiversidade, que, ao contrário das estratégias convencionais de mercado, não 
prejudicam a cultura e o conhecimento das populações tradicionais. 
C) Na Amazônia, as relações territoriais comandadas pelo avanço nos meios de comunicação e transporte 
já não mais submetem a circulação, o comércio e os fluxos de pessoas aos ritmos impostos pelas 
enchentes e vazantes dos grandes rios. 
D) A Amazônia sente fortes impactos com o avanço do agronegócio e da exploração mineral, que substitui 
a floresta por pasto ou por sítios de exploração de commodities, especialmente na borda meridional da 
região, estendendo-se da parte oriental do Pará até a ocidental, em Rondônia. 
 
22 – (COLÉGIO NAVAL/2017) 
“Uma das alterações produzidas recentemente, causada pela incorporação do elemento ambiental no 
discurso do desenvolvimento, foi o estabelecimento de novas diretrizes para o uso da terra. A Amazônia, 
um dos principais objetos de preocupação dos ambientalistas, voltou à cena e tornou-se objeto de disputa 
pela sua significação.' 
(Rabello, Antônio Cláudio. (2013). Amazônia: uma fronteira volátil. Estudos Avançados, 27(78), 213-235. chttps ; // dx.doi.org 
/ 10.1590/S0103- 40142013000200014>) 
Sobre os problemas ligados à ocupação do espaço amazônico que vêm preocupando os ambientalistas, 
assinale a opção correta. 
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a) O avanço do chamado “arco de devastação” teve seu período mais intenso durante o governo de 
Getúlio Vargas, fase de grande expansão da indústria regional, principalmente depois da criação da 
Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA). 
b) Para além da dimensão aparente do desmatamento, o “arco de devastação” amazônico dá conta de 
um processo mais amplo e menos visível, como uma intrincada e oculta teia de tráfego clandestino de 
animais, de biopirataria, de garimpo e de madeira acontecendo sob as copas das árvores. 
c) Os modos de vida tradicionais dos chamados 'povos da floresta' têm sido determinantes na 
configuração da catástrofe ambiental amazônica devido, principalmente, à ligação indissociável entre o 
baixo nível tecnológico das atividades que desenvolvem e a degradação ambiental. 
d) A província mineral da serra dos Carajás, no sudoeste do Pará, é a maior reserva de minério de ferro 
do mundo, tendo sido administrada, desde o início de sua operação, pela hoje privatizada Companhia 
Vale do Rio Doce, e é considerada modelo de extração mineral sustentável. 
e) Em 2006, foi aprovada a Lei de Gestão das Florestas Nacionais (Fionas), que estabelece critérios para 
o manejo da floresta, como limites para a derrubada de árvores e estímulo ao manejo múltiplo, 
associando a proteção da floresta ao uso econômico sustentável, o que impedirá, definitivamente, o 
avanço do desmatamento. 
 
23 – (UFRGS/2017) 
Leia o segmento abaixo. 
Uma grande modificação estrutural ocorreu no povoamento regional, agora localizado ao longo das 
rodovias e não mais ao longo da rede fluvial, e no crescimento demográfico, sobretudo urbano. 
Processou-se, na região, uma penosa mobilidade espacial, com forte migração e contínua expropriação 
da terra e, assim, foi marcado o processo de urbanização. Em vista disso, a Amazônia teve a maior taxa 
de crescimento urbano no país, nas últimas décadas. No censo de 2000, 70% da população da região Norte 
estavam localizados em núcleos urbanos, embora carentes dos serviços básicos. 
BECKER, B. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, 19 (53), 2005. p. 73. 
Sobre a Região Amazônica, é correto afirmar que 
A) o povoamento regional atual ocorre ao longo da rede fluvial, privilegiando os grandes rios amazônicos. 
B) a região tornou-se uma “floresta urbanizada”, pois a urbanização não se mede só pelo crescimento e 
surgimento de novas cidades. 
C) a urbanização está ligada diretamente à industrialização da região. 
D) a urbanização estancou o desmatamento, visto que poucas pessoas continuam morando em regiões 
rurais. 
E) ela é pouco integrada ao espaço brasileiro, e tem sua economia e ligação territorial voltadas para o 
exterior, devido às grandes distâncias em relação ao centro do país. 
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24 – (FGV-RJ/2017) 
Levantamento feito por uma ONG do Pará mostra que, no primeiro semestre de 2014, foram destruídos 
2.898 km² da floresta amazônica. Em junho, sumiram mais de 800 km² de verde. No período de chuvas na 
Amazônia, fica mais difícil monitorar o desmatamento. Mesmo com o céu encoberto por muitas nuvens, 
os satélites revelaram que, em novembro de 2014, a destruição da floresta aumentou em 427% em 
relação a novembro de 2013. 
Sobre as consequências do aumento do desmatamento na Amazônia, analise as afirmações a seguir. 
I. A retirada da floresta repercute na dinâmica atmosférica, uma vez que diminui a umidade da massa 
equatorial continental (mEc), responsável pelo verão úmido da maior parte do país. 
II. As queimadas devolvem à atmosfera o gás estufa (CO2), que, ao longo do tempo, é capturado pela 
floresta por meio da fotossíntese. 
III. O desmatamento facilita a infiltração da água no solo, o que acelera a lixiviação e contribui para a 
decomposição da matéria orgânica depositada à superfície. 
Está correto o que se afirma em 
A) II, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
25 – (UDESC/2019) 
O bioma Cerrado, no Brasil, foi bastante destruído devido às atividades agropastoris. 
Analise as proposições. 
I. Os Cerrados têm um aspecto característico, marcado por árvores, geralmente, tortuosas e espaçadas. 
II. Apesar do aspecto xeromórfico no cerrado, não há escassez de água, mesmo nas estações mais secas. 
Os cerrados brasileiros, em comparação com as savanas africanas, são úmidos, apesar da sazonalidade da 
umidade. 
III. O Cerrado está presente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, 
Tocantins, Goiás, São Paulo e Paraná. 
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IV. Até os 1970 acreditava-se que o solo do cerrado era improdutivo, mas novas tecnologias e novos 
tratamentos de solo fizeram desta região uma das mais produtivas do Brasil. 
V. Os incêndios nos cerrados são a principal ameaça, atualmente. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
26 – (IFPE/2019) 
Analise o mapa para responder à questão. 
 
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A ampliação dos fluxos migratórios para a região e o período, destacados no mapa, foi causada por 
diversos fatores, dentre os quais: 
I. programas governamentais de incentivo à modernização do campo e de integração da região ao 
agronegócio. 
II. maior urbanização e dinamismo nas microrregiões do Centro-Oeste. 
III. atividades industriais e de setor de serviços amplamente desenvolvidos. 
IV. substituição do principal produto agrícola, a soja, pela cultura de frutas cítricas. 
V. acentuada diminuição de crescimento demográfico nas microrregiões de Cuiabá e Alto Pantanal. 
Estão CORRETAS 
a) I e II, apenas. 
b) I, IV e V, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) II, III, IV e V, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
 
27 – (UEFS/2018) 
O arqueólogo e antropólogo baiano Altair Sales Barbosa há quase 50 anos estuda o papel desse bioma na 
regulação de grandes rios da América do Sul. Ele diz que a sua rápida destruição está golpeando um dos 
pilares do sistema: a gigantesca rede de raízes que atua como uma esponja, ajudando a recarregar os 
aquíferos que levam água a torneiras de todas as regiões do Brasil.Barbosa conta que a água que alimenta 
o São Francisco e as represas de São Paulo e Brasília vem de três grandes depósitos subterrâneos 
localizados nesse bioma: os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí. 
(www.bbc.com, 27.03.2017. Adaptado.) 
O bioma abordado no excerto, importante para o equilíbrio hídrico brasileiro, é 
A) a Mata Atlântica. 
B) a Caatinga. 
C) o Cerrado. 
D) a Amazônia. 
E) o Pampa. 
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28 – (MACKENZIE/2017) 
O Pantanal Mato-grossense constitui-se como uma das mais importantes paisagens vegetais do mundo, 
entre outras razões, devido à sua biodiversidade e características únicas. Sendo assim, assinale a 
alternativa que indique corretamente uma característica desse ambiente. 
A) O Pantanal ocupa um vasto planalto cristalino de inundação com altitudes que podem variar entre 
600m e 900m na maior parte de sua área. 
B) Os índices de devastação do Pantanal estão entre os mais elevados do país, perdendo apenas para os 
da Floresta Amazônica, ambos superiores a 80% de suas áreas de cobertura original. 
C) Os índices de pluviosidade são inferiores aos verificados na maior parte da região Centro-Oeste. As 
inundações periódicas justificam-se mais pela topografia da Bacia do rio Paraguai do que propriamente 
pelo volume das chuvas, concentradas no verão. 
D) A região do Pantanal tem sido amplamente explorada pelos cultivos de soja, trigo e pela criação 
intensiva de gado bovino. Devido às suas elevadas altitudes, grandes quantidades de agrotóxicos 
aplicados na região se deslocam para as áreas de chapadas do Cerrado Brasileiro. 
E) A conservação ambiental do Pantanal atende aos diferentes interesses dos governos do Brasil, 
Argentina, Paraguai e Uruguai, países que compartilham esse rico ecossistema. Contudo, a facilidade de 
acesso e de ocupação com atividades agropecuárias tradicionais tem contribuído para a degradação desse 
ambiente. 
 
29 – (FGV/2016) 
Em um debate sobre a expansão do agronegócio na Região Centro-Oeste, um agricultor afirmou: 
— Eu não compro terra; 
eu compro clima! 
Considerando-se a frase em destaque, é correto afirmar que o agricultor 
a) depende de condições estáveis, como a qualidade dos solos, mas não tem como interferir nas condições 
ambientais constantes, como a chuva e a temperatura. 
b) pode atuar sobre os fatores que definem as condições climáticas, como, por exemplo, alterar os efeitos 
da latitude, mas não tem como modificar as propriedades dos solos. 
c) pode modificar as propriedades do solo mediante o emprego de insumos químicos, mas é dependente 
das condições climáticas, como, por exemplo, do regime de chuvas. 
d) não tem como mudar a influência do relevo e do solo sobre a atividade agrícola, mas pode alterar a 
influência da altitude sobre o ciclo de crescimento das plantas. 
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e) pode interferir nas condições naturais, tanto adequando o clima às necessidades do cultivo quanto 
ajustando a fertilidade do solo às exigências de nutrientes da planta. 
 
30 – (UPE/2016) 
Num Relatório de Pesquisas, em relação a uma área investigada, um grupo de alunos, encarregado de 
realizar uma análise geográfica de uma dada região brasileira, iniciou o texto, descrevendo-a assim: 
A área investigada na presente pesquisa é um espaço geográfico topograficamente baixo, sujeito a 
inundações periódicas, cujo máximo se dá exatamente na estação mais quente e chuvosa, o verão. O 
substrato da região é representado por rochas sedimentares que abrangem várias dezenas de metros de 
espessura. Na região, existem feições de relevo residuais, por exemplo, o Maciço de Urucum, onde estão 
presentes jazidas minerais de considerável valor econômico. A vegetação da área apresenta um 
verdadeiro mosaico formado por comunidades vegetais diversificadas, sobretudo nas porções inundáveis. 
Observamos que essa área tem como continuação natural desse espaço geográfico a Planície do Grã 
Chaco. 
Pelas características referidas no texto dos alunos, é CORRETO afirmar que a área investigada foi a(o) 
A) Planície Inundável do Tocantins. 
B) Chapadão do Brasil Central. 
C) Planície de Inundação do Amazonas. 
D) Bacia Sedimentar do Meio Norte. 
E) Pantanal Matogrossense. 
 
GABARITO 
01-C 
02-A 
03-B 
04-D 
05-D 
06-A 
07-B 
08-A 
09-D 
10-E 
11-A 
12-D 
13-A 
14-B 
15-E 
16-C 
17-A 
18-C 
19-D 
20-D 
21-D 
22-B 
23-B 
24-B 
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25-E 
26-C 
27-C 
28-C 
29-C 
30-E 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
01 – (UERJ/2019) 
 
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira 
sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau 
– este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a 
ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, 
quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens 
do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 
80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do 
governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas 
para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área 
da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro. 
Adaptado de museudamare.org.br. 
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, 
em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento 
atual. 
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré 
é marcada pelo seguinte processo urbano: 
A) estabilização das políticas públicas em regiões insalubres 
B) integração das vias de transporte em logradouros periféricos 
C) expansão de habitações populares em espaços desvalorizados 
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74 
D) manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados 
 
Resolução 
a) Incorreto. Embora tenha havido intervenção do poder público, este ocorreu com o objetivo de 
aglomerar a população excluída da cidade. 
b) Incorreto. O objetivo da construção da Avenida Brasil não foi integrar a Maré. 
c) Correto. As fotos e o texto indicam que a evolução do Bairro da Maré se deu como repositório da 
população exclusa do processo de urbanização. 
d) Incorreto. As obras foram feitas para direcionar a população de menor renda para a região e não para 
recuperá-la. 
Gabarito: c 
 
02 – (FATEC/2019) 
Alguns municípios do estado de São Paulo se desenvolveram em consequência da expansão da malha 
ferroviária entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, em decorrência da ampliação das 
áreas produtoras de café no estado. 
A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, fundada no início do século XX, foi uma das responsáveis pelo 
desenvolvimento dos municípios de 
A) Bauru, Lins e Penápolis. 
B) Sorocaba, Botucatu e Avaré. 
C) Campinas, Limeira e Rio Claro. 
D) Araraquara, Catanduva e Votuporanga. 
E) Jaguariúna, Mogi Mirim e Ribeirão Preto. 
 
Resolução 
Considerando que o nome da ferrovia era “Estrada de Ferro Noroeste do Brasil”, você deve olhar para as 
alternativas e apontar quais cidades se encontram mais ao Noroeste do estado de São Paulo. 
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Gabarito: a 
 
03 – (UEFS/2018)A estrutura das relações mercantis do estado de São Paulo com o exterior difere consideravelmente da 
dos demais estados por dois motivos: o conteúdo das exportações paulistas e o fato de a balança 
comercial do estado apresentar déficit constante. 
(Regina H. Tunes. “O reforço às desigualdades regionais no Brasil no século XXI”. In: Confins, no 32, 2017. Adaptado.) 
Um dos conteúdos das exportações e um dos motivos do déficit da balança comercial que diferenciam 
São Paulo dos demais estados correspondem, respectivamente, 
A) ao maquinário agrícola e à dependência de produtos biotecnológicos estrangeiros. 
B) aos produtos industriais de alta tecnologia e ao poder de consumo do amplo mercado consumidor. 
C) aos produtos industriais de baixo valor agregado e ao baixo salário da mão de obra pouco especializada. 
D) aos bens de consumo intermediários e às importações de bens de consumo duráveis. 
E) às commodities de grande valor comercial e ao grande volume de importações de bens industrializados. 
 
Resolução 
Incorreto. O Brasil não possui dependência quanto aos produtos biotecnológicos estrangeiros. 
Correto. Além disso, a mão de obra altamente qualificada e a infraestrutura de transporte, comunicação 
e energia também contam. 
Incorreto. Os produtos possuem alto valor agregado e a mão de obra é muito especializada com altos 
salários. 
Incorreto. Bens intermediários não representam significativamente as exportações. 
Incorreto. As commodities não possuem grande valor comercial. 
Gabarito: b 
 
04 – (PUC-RJ/2018) 
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76 
 
De acordo com os índices municipais de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro 
apresentados no cartograma acima, conclui-se que o(s) 
(A) sistema de transporte hidroviário na Baia de Guanabara conecta com qualidade os municípios que 
margeiam o espelho d’água. 
(B) eixo gás-óleo existente entre os municípios do Leste metropolitano reduz intensamente a dependência 
dos seus habitantes dos empregos da cidade carioca. 
(C) municípios mais afastados do eixo Rio de Janeiro – São Paulo são os menos dependentes dos postos 
de trabalho oferecidos pelo Rio de Janeiro. 
(D) moradores da Baixada fluminense são os que mais dependem do trabalho disponível no município do 
Rio de Janeiro, gerando um grande fluxo pendular diário. 
(E) espaços periurbanos da metrópole Rio de Janeiro são os que mais necessitam dos empregos cariocas 
devido ao seu perfil rural não vinculado aos setores industriais. 
 
Resolução 
Incorreto. O sistema de transporte é operado basicamente por ônibus e trem. 
Incorreto. Há dependência dos empregos no Rio de Janeiro. 
Incorreto. Há dependência dos empregos no Rio de Janeiro. 
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Correto. O mapa indica a porcentagem de pessoas que trabalham no Município do Rio de Janeiro e, 
portanto, os moradores da Baixada Fluminense caracterizam o movimento pendular. 
Incorreto. O perfil é urbano e não rural. 
Gabarito: d 
 
05 – (UFU/2016) 
Com 317 anos, o distrito de Bento Rodrigues, na cidade mineira de Mariana, tinha história. O vilarejo de 
600 habitantes fez parte da rota da Estrada Real no século XVII e abrigava igrejas e monumentos de 
relevância cultural. Em 5 de novembro, em apenas onze minutos, um tsunami de 62 milhões de metros 
cúbicos de lama aniquilou Bento Rodrigues. A onda devastou outros sete distritos de Mariana e 
contaminou os rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce. O destino final da lama é o mar do Espírito Santo, 
onde o Rio Doce tem sua foz. O que causou a tragédia foi o rompimento de uma das barragens no 
complexo de Alegria, da mineradora Samarco. 
Disponível em: Acesso em: 7 de jan. 2016. 
A barragem rompida em Mariana continha rejeito, o resíduo resultante da mineração de ferro, 
responsável por desencadear os seguintes impactos ambientais, EXCETO: 
A) Acúmulo de sedimentos na calha fluvial. 
B) Alterações nos padrões de qualidade da água. 
C) Mortandade de animais, terrestres e aquáticos. 
D) Diminuição da vazão anual do rio. 
 
Resolução 
Correto. Os rejeitos contribuíram com a acumulação. 
Correto. Por causa dos rejeitos a qualidade da água foi comprometida. 
Correto. A avalanche de rejeitos matou os seres vivos. 
Incorreto. A diminuição da vazão do rio não é consequência do resíduo da mineração de ferro e sim da 
avalanche de lama. 
Gabarito: d 
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06 – (UEMG/2014) 
MINAS GERAIS RETRATA O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO BRASILEIRO 
O Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) mostra a realidade complexa do País, 
dentro do estado de Minas. Reflexo de sua posição geográfica e características históricas, o estado se 
aproxima das regiões mais desenvolvidas do Brasil quando avaliados os dados colhidos em municípios do 
Sul, Centro e Triângulo Mineiro, mas se mantém com níveis preocupantes quando são consideradas as 
estatísticas das regiões Norte e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. A ambiguidade nacional se repete 
na avaliação geral de Minas em comparação com os últimos anos. Se, por um lado, o estado avançou do 
patamar de médio para o de alto desenvolvimento, por outro, está na última colocação da Região Sudeste 
e fica atrás de todos os estados do Sul. A educação, apesar de registrar avanços na última década, continua 
sendo o setor mais atrasado tanto nos municípios mineiros como no País.(...) 
(www.em.com.br . Acesso: 30/7/2013. Adaptado.) 
Marque a opção que sintetiza CORRETAMENTE as informações obtidas no texto: 
A) O IDHM do estado de Minas avança, mas ainda reflete as desigualdades regionais e os problemas 
observados em todo o País. 
B) O IDHM é um relatório que aborda dados relativos à expectativa de vida, renda e taxa de desemprego 
da população. 
C) Apesar da distância geográfica, as regiões do Triângulo Mineiro e do Vale do Jequitinhonha apresentam 
realidades semelhantes no que diz respeito aos critérios de escolaridade e renda. 
D) O IDHM de Minas Gerais acelera, entretanto os índices de educação do estado são os piores do País, 
em comparação com os índices das demais regiões. 
 
Resolução 
Correto. O Norte de Minas Gerais apresenta cidades que possuem o IDH baixo. Por outro lado, algumas 
cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do Sul do estado apresentam IDHM elevado. 
Incorreto. O IDHM não aponta a taxa de desemprego. 
Incorreto. Pelo contrário, o Triângulo Mineiro (Uberlândia, Uberaba e Araguari) apresentam IDHM 
elevado enquanto muitas cidades do Vale do Jequitinhonha apresentam IDHM baixo. 
Incorreto. Se o IDHM acelerasse, automaticamente, os índices educacionais subiriam. 
Gabarito: a 
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07 – (UECE/2019) 
As últimas décadas são de transformações no modo de vida e na geração de riquezas das cidades do 
Nordeste do Brasil. No que concerne a esse conjunto de mudanças, assinale a afirmação verdadeira. 
A) A primazia de cidades médias como Campina Grande, Mossoró e Feira de Santana se acentua, 
tornando-as centro de controle da vida econômica de seus respectivos estados, rebaixando o tradicional 
comando exercido por cidades como João Pessoa, Natal e Salvador. 
B) As condições socioambientais em metrópoles como Recife e Fortaleza deram saltos qualitativos e um 
modelo de desenvolvimento sustentável foi adotado, o que promoveu benefícios sociais e uma maior 
conservação dos recursos naturais. 
C) Nas grandes e médias cidades, o crescimento econômico e a modernização tecnológica são seletivos, 
não conseguindo atender de igual forma todos os habitantes que fazem parte do mesmomercado, porém, 
com os mais diferentes níveis de capital, organização e tecnologia. 
D) As políticas de desenvolvimento contemplaram a região, o que, nas maiores cidades, resultou na 
diminuição do uso especulativo do solo e na redução das assimetrias socioespaciais. 
 
Resolução 
Incorreto. Feira de Santana é uma cidade grande. Ademais, as 3 primeiras cidades citadas não rebaixam 
o comando das capitais mencionadas. 
Correto. Essas capitais vêm apresentando melhora na qualidade de vida. 
Incorreto. Os níveis de capitais são diferentes, independente do porte da cidade. 
Incorreto. Não houve diminuição do uso especulativo do solo. 
Gabarito: b 
 
08 – (IFPE/2018) 
As cidades de Triunfo, no Sertão, e Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, apresentam 
vegetação com características de clima tropical úmido ou subúmido, sendo essa cobertura vegetal bem 
distinta das áreas circundantes cobertas pela caatinga. Essa situação ocorre, principalmente, por um tipo 
de barreira orográfica, ocasionando a interceptação de umidade deslocada do litoral. 
Lugares com essas características são notadamente conhecidos como 
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a) Brejos de Altitudes, formados a partir da presença de serras ou maciços. 
b) Escarpas de chapadas, locais capazes de reter toda a umidade da região. 
c) Depressões relativas, por serem capazes de drenar rios para essa região mais baixa. 
d) Inselberg, típico relevo resultante do processo erosivo em região árida. 
e) Planaltos rebaixados, formados a partir do intenso trabalho erosivo de rios e chuvas. 
 
Resolução 
“vegetação com características de clima tropical úmido ou subúmido”, “barreira orográfica” e 
“interceptação de umidade deslocada do litoral” dizem respeito aos brejos de altitude. 
Gabarito: a 
 
09 – (CPS/2018) 
Localizado no sudeste do Piauí, o Parque Nacional da Serra da Capivara é um parque arqueológico inscrito 
pela Unesco na lista do Patrimônio Mundial. Um conjunto de chapadas e vales abrigam sítios 
arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres, além de outros vestígios do cotidiano pré-histórico. 
Esses registros, inscritos nos paredões rochosos, representam uma grande variedade de temas e foram 
feitos por populações que habitaram a região há dezenas de milhares de anos. Seguramente, são os mais 
antigos registros humanos no continente americano. 
 
De acordo com o texto e a imagem, assinale a alternativa correta. 
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(A) Os vestígios de mais de dez mil anos encontrados no Piauí foram excluídos da lista do Patrimônio 
Mundial por terem sido ameaçados pelas queimadas que destruíram as chapadas. 
(B) As chapadas e os vales do Piauí reúnem os mais antigos registros da presença humana no hemisfério 
sul, superando os registros africanos, que se acreditava serem os mais remotos. 
(C) O Parque Nacional da Serra da Capivara é um sítio arqueológico que reúne registros da fauna brasileira 
feitos pelos europeus à época da chegada dos portugueses. 
(D) As pinturas de animais, de cenas de caça e do cotidiano encontradas na Serra da Capivara estão entre 
os mais antigos registros feitos pelo homem nas Américas. 
(E) As pinturas rupestres são importantes registros do cotidiano dos povos indígenas que habitavam a 
região amazônica há cerca de dois mil anos. 
 
Resolução 
Incorreto. Essa é uma área protegida. 
Incorreto. Os africanos são mais antigos. 
Incorreto. As gravuras foram feitas muitos antes dos europeus. 
Correto. Essas pinturas são pré-históricas. 
Incorreto. As gravuras foram feitas há milhares de anos. 
Gabarito: d 
 
10 – (IMED/2018) 
Leia o fragmento da letra de Asa Branca, canção de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 1947. 
[...] Hoje longe, muitas léguas 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra “mim” voltar pro meu sertão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra “mim” voltar pro meu sertão 
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Quando o verde dos teus olhos 
Se espalhar na plantação 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu 
Meu coração 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu 
Meu coração [...] 
A partir de seus conhecimentos de Geografia, marque a alternativa correta em relação ao tipo de 
movimento migratório descrito nos versos de Asa Branca: 
A) Êxodo Rural. 
B) Migração Pendular. 
C) Êxodo Urbano. 
D) Migração causada por perseguição étnica. 
E) Transumância. 
 
Resolução 
“Espero a chuva cair de novo pra mim voltar pro meu sertão” remete a um deslocamento sazonal. 
Gabarito: e 
 
11 – (CEFET-MG/2018) 
Analise o mapa da divisão regional do Nordeste brasileiro a seguir. 
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83 
 
Sobre as sub-regiões nordestinas, afirma-se que: 
I- O Meio Norte tem expansão de cultivos de soja e possui o extrativismo vegetal como importante fonte 
de renda. 
II- O Sertão apresenta elevada densidade demográfica e predomina produção sucroalcooleira para 
exportação. 
III- O Agreste contribui para o abastecimento alimentar de outras sub-regiões e tem preponderância de 
minifúndios policultores. 
IV- A Zona da Mata apresenta clima chuvoso no inverno e mantém baixa concentração fundiária. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e III. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
 
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Resolução 
I. Correto. Essa expansão da soja ocorre principalmente no Sul do Meio Norte. A extração é de babaçu e 
carnaúba, principalmente. 
II. Incorreto. A densidade demográfica não é elevada. Além disso, não predomina produção 
sucroalcooleira. 
III. Correto. O Agreste possui esse caráter fornecedor desde o Brasil Colonial. 
IV. Incorreto. A concentração fundiária é elevada. 
Gabarito: a 
 
12 – (ESPCEX/AMAN/2018) 
Na década de 1990, a abertura da economia brasileira à concorrência internacional trouxe uma nova 
configuração à economia nordestina, buscando conectar a Região Nordeste aos fluxos de investimentos 
globalizados e ao mercado mundial. Nessa nova configuração, observa-se que ocorreu 
I. um redirecionamento dos investimentos para o setor de indústrias de base, com produção destinada à 
exportação, incentivados pelos baixos custos da força de trabalho da Região. 
II. um engajamento dos governos estaduais nordestinos em diversificar os focos de incentivo ao capital 
para os mais diferentes setores da economia, contudo não mais com a finalidade de atender às 
necessidades do mercado do Sudeste, mas ao mercado externo. 
III. o surgimento de enclaves econômicos modernos na agropecuária no oeste baiano e no sul do 
Maranhão e do Piauí, onde é forte a presença das culturas mecanizadas de soja, milho, arroz e feijão, 
associadas ao fluxo migratório de agricultores do sul do País. 
IV. a execução de reformas estruturais no meio rural, como a reforma agrária, a qual suprimiu a 
hegemonia dos grandes proprietários de terra no Sertão e contribuiu para a redução da pobreza na 
Região. 
V. a diversificação dos focos dos incentivos econômicos, direcionados também para o setor de serviços 
no qual o turismo recebeu prioridade através da implementação de empreendimentos hoteleiros. 
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
Alternativas 
a) I, II e III 
b) I, III e IV 
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c) I, III e V 
d) II, III e V 
e) II, IV e VResolução 
I. Incorreto. O redirecionamento foi para a indústria de consumo duráveis e não duráveis. 
II. Correto. Vender para o mercado externo maximizará os lucros. 
III. Correto. Os gaúchos compraram áreas nesses estados e implantaram a mecanização no campo. 
IV. Incorreto. A hegemonia dos grandes proprietários de terra não foi suprimida. 
V. Correto. Ainda falta muita infraestrutura para o turismo, porém, ele vem crescendo. 
Gabarito: d 
 
 
 
 
 
 
13 – (UDESC/2019) 
Observe o climograma de Florianópolis. 
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Com base no climograma de Florianópolis apresentado, analise as proposições. 
I. A maior ocorrência de precipitação entre os meses de janeiro a março, em Florianópolis, é consequência 
da atuação da massa de ar Tropical Atlântica. 
II. A massa de ar Polar Atlântica é a responsável pela queda de temperaturas, observadas durante o 
inverno. 
III. A precipitação mais elevada entre janeiro e março, em Florianópolis, decorre da atuação da massa de 
ar Tropical Continental, mais úmida que a massa Tropical Atlântica. 
IV. Em Florianópolis, as chuvas são bem distribuídas porque as massas de ar que atuam são quentes no 
verão (mTa), frias no inverno (mPa), ambas são úmidas. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente I, II e IV. 
B) Somente I, II e III. 
C) Somente II, III e IV. 
D) Somente I, III e IV. 
E) Somente II e IV. 
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Resolução 
I. Correto. No verão é evaporação é maior, fazendo com que chova mais. 
II. Correto. Ela também pode causar chuvas frontais. 
III. Incorreto. A Massa Tropical Continental é mais seca do que a Massa Tropical Atlântica. 
IV. Correto. O clima subtropical e temperado possuem essa característica. 
Gabarito: a 
 
14 – (UPF/2019) 
As charges que seguem dizem respeito às condições do sistema de transporte no Rio Grande do Sul e no 
Brasil. 
 
Usando essas informações e seus conhecimentos sobre o tema, analise as afirmações e assinale com V as 
verdadeiras e com F as falsas. 
( ) Ao privilegiar investimentos públicos no setor de transporte rodoviário, o governo JK (1956-1961) 
favoreceu a dependência em relação ao petróleo, um dos motivos do alto custo do transporte rodoviário. 
( ) A matriz de transporte utilizada no Rio Grande do Sul está predominantemente centrada no 
transporte rodoviário, cuja utilização é superior à média brasileira. 
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( ) O transporte ferroviário, que já foi o mais utilizado no Rio Grande do Sul e no Brasil, hoje é 
superado, em volume de mercadorias transportadas, por modais como o transporte rodoviário, aeroviário 
e hidroviário. 
( ) O transporte rodoviário é priorizado no Brasil por ser mais econômico, mais rápido e menos 
poluente em relação às demais modalidades de transporte. 
( ) A rede ferroviária do Rio Grande do Sul, nas primeiras décadas do século passado, atendia às 
atividades econômicas de diversas regiões gaúchas, ligando-as a Porto Alegre e ao porto de Rio Grande, 
favorecendo a região pastoril da Campanha. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
A) V – F – V – F – F. 
B) V – V – F – F – V. 
C) V – F – F – V – V. 
D) F – F – V – V – F. 
E) F – V – V – F – F. 
 
Resolução 
De cima para baixo, temos: 
V. Ademais, atraiu a indústria automotiva que também é dependente do petróleo. 
V. As ferrovias e hidrovias são pouco utilizadas. 
F. O transporte hidroviário não supera o ferroviário. 
F. O transporte rodoviário não é mais econômico e nem menos poluente. 
V. Atualmente, conforme demonstrou a charge, o transporte ferroviário é pouco utilizado. 
Gabarito: b 
 
15 – (UPF/2019) 
Analise as afirmativas sobre os resultados preliminares do Censo Agropecuário/2017, divulgados pelo 
IBGE. 
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I. No Rio Grande do Sul, e no Brasil de maneira geral, há equivalência numérica entre a população rural 
masculina e feminina. 
II. No caso do Rio Grande do Sul, o aumento da tecnologia no campo é acompanhado pelo aumento da 
população jovem e do número de propriedades. 
III. A redução da população rural no Rio Grande do Sul está relacionada ao avanço da tecnologia, à 
limitação da expansão fundiária e à busca de áreas agrícolas em outras regiões brasileiras. 
IV. O censo revelou que mais de 40% das propriedades rurais, no Rio Grande do Sul, estão conectadas à 
internet, índice rural superior ao percentual rural brasileiro; por outro lado, a maioria da população rural 
não estudou além do ensino fundamental. 
V. A comparação com os censos anteriores mostra que no Rio Grande do Sul e nos demais estados da 
região Sul a população rural reduziu, enquanto no Brasil, de modo geral, esse número se ampliou. 
Está correto apenas o que se afirma em 
A) II e IV. 
B) I e V. 
C) II e V. 
D) I e III. 
E) III e IV. 
 
Resolução 
I. Incorreto. A população masculina é maior. 
II. Incorreto. A tecnologia se encontra predominantemente nos latifúndios. 
III. Correto. Os sulistas se dirigiram e ainda se dirigem para o Centro-Oeste, Nordeste e Norte. 
IV. Correto. O índice de escolaridade na zona rural é baixo, inclusive no RS. 
V. Incorreto. Graças à mecanização, o êxodo rural só aumenta. 
Gabarito: e 
 
16 – (UTFPR/2018) 
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Na organização produtiva agrícola do espaço brasileiro, cada região tem especializações que resultam em 
caraterísticas de aproveitamento do espaço diferentes. A esse respeito, assinale a alternativa correta. 
A) Os estados do Paraná e Santa Catarina são principalmente ocupados por grandes latifúndios produtores 
de soja, milho e café. 
B) No Centro Oeste grande parte da população ocupa pequenas propriedades com mão de obra familiar 
(IBGE). 
C) Os estados da região Sul caracterizam-se pelas policulturas de alimentos em propriedades pequenas e 
médias (IBGE). 
D) A ocupação do Sertão (NE) deve-se à expansão da cultura da cana de açúcar com numerosa mão de 
obra. 
E) Os climas tropicais não permitem as culturas de trigo, centeio, cevada ou algodão no território 
brasileiro. 
 
Resolução 
Incorreto. Santa Catarina não possui grandes latifúndios de soja, milho e café. 
Incorreto. No Centro-Oeste, a menor parte da população ocupa pequenas propriedades. 
Correto. A Região Sul, especialmente o estado de Santa Catarina, é marcada pelos minifúndios familiares 
que são frutos do processo de imigração. 
Incorreto. A ocupação do Sertão ocorreu pela pecuária. 
Incorreto. O algodão é plantado na Bahia, por exemplo. 
Gabarito: c 
 
17 – (PUC-CAMP/2017) 
Em 2014, o Brasil se consolidou como o país que possui a segunda maior área plantada com transgênicos 
no mundo, com destaque para os estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Os cultivos 
com maior proporção de transgênicos são: 
(A) soja, milho e algodão. 
(B) laranja, cana-de-açúcar e soja. 
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(C) café, milho e cana-de-açúcar. 
(D) soja, arroz e trigo. 
(E) algodão, tomate e laranja. 
 
Resolução 
Cerca de 90% da soja, 75% do milho e 50% do algodão plantados no Brasil são transgênicos. 
Gabarito: a 
 
18 – (MACKENZIE/2017) 
Observe o mapa, em seguida, analise as proposições. 
 
Todas estão corretas, exceto o que se afirma em: 
A) O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível. Não somente o Brasil mas todoo Hemisfério 
Sul é pobre nesse recurso. 
B) A principal área de ocorrência desse mineral no Brasil é a região Sul; sobretudo, na bacia Sedimentar 
do Paraná, formada por terrenos que datam do início da Era Paleozoica. 
C) As jazidas carboníferas encontradas no Brasil, apesar de extensas, não apresentam alto teor calorífico. 
Sendo assim, o tipo mais comum encontrado é o antracito. 
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D) O Estado de Santa Catarina abriga as jazidas carboníferas que apresentam melhor qualidade e, 
portanto, maior aproveitamento industrial. 
E) O carvão mineral brasileiro antes de ser utilizado em metalúrgicas e siderúrgicas, deve passar por 
processos de purificação e ainda ser misturado ao mesmo mineral importado. 
 
Resolução 
Correto. A China (Hemisfério Norte) possui a maior concentração do mundo. 
Correto. Conforme aponta o mapa, apesar de o Paraná ter a maior concentração, atualmente, o Rio 
Grande do Sul explora mais. 
Incorreto. O antracito é o tipo que apresenta o maior teor calorífero. 
Correto. São destinados para a fabricação de aço. 
Correto. O carvão mineral brasileiro possui alta concentração de enxofre. 
Gabarito: c 
 
19 – (UFRGS/2019) 
Considere as seguintes afirmações sobre as transformações na região Norte do Brasil, nos últimos anos. 
I - A diversidade fronteiriça se estabelece pelas condições de acessibilidade viária, pelas redes de relações 
econômicas e pela densidade demográfica. 
II - A implantação de hidroelétricas como a de Belo Monte e de unidades de exploração mineral de ferro 
promoveu, com a chegada de trabalhadores temporários, a intensificação de conflitos e impactos 
culturais. 
III- A maior parte da população do Amazonas vive nas áreas rurais, o que implica desafios para o 
fortalecimento da economia do Estado. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
C) Apenas III. 
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D) Apenas I e II. 
E) I, II e III. 
 
Resolução 
I. Correto. As infraestruturas de vias de acesso, energia, comunicação etc. determinam o maior ou o 
menor povoamento de um dada região. 
II. Correto. Após a entrada de empresas estrangeiras, os impactos socioambientais se agravaram. 
III. Incorreto. Manus e Belém concentram mais de 1 milhão de habitantes cada uma dessas cidades, essa 
concentração deve-se à industrialização e ao extrativismo. 
Gabarito: d 
 
20 – (FGV/2018) 
Basta um peteleco para causar um efeito dominó em sua biodiversidade. E além do Brasil, a região cobre 
mais oito países. Esse bioma agora está sob ameaça de seis barragens que podem ser construídas nos 
Andes por nossos vizinhos, o que pode gerar consequências trágicas. A região andina abrange somente 
11% desta bacia, mas fornece 93% dos sedimentos e a maior parte dos nutrientes levados por seus rios. 
(www.umagotanooceano.org. Adaptado) 
O excerto refere-se à biodiversidade 
(A) do Cerrado. 
(B) da Mata Atlântica. 
(C) da Caatinga. 
(D) da Amazônia. 
(E) do Pantanal. 
 
Resolução 
“além do Brasil, a região cobre mais oito países” isso aponta para a Amazônia. 
Gabarito: d 
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21 – (UECE/2018) 
No que concerne à geografia humana da Amazônia, assinale a afirmação verdadeira. 
A) Até o fim do século XX, a Amazônia concentrava uma população que tinha relações econômicas e 
culturais muito ligadas aos rios, mas, com o aumento da concentração de pessoas em cidades construídas 
ao longo de rodovias, esta territorialidade se transformou. 
B) Uma das práticas de ação sobre a Amazônia é aquela conduzida por empresas ligadas à extração de 
riquezas oriundas da biodiversidade, que, ao contrário das estratégias convencionais de mercado, não 
prejudicam a cultura e o conhecimento das populações tradicionais. 
C) Na Amazônia, as relações territoriais comandadas pelo avanço nos meios de comunicação e transporte 
já não mais submetem a circulação, o comércio e os fluxos de pessoas aos ritmos impostos pelas 
enchentes e vazantes dos grandes rios. 
D) A Amazônia sente fortes impactos com o avanço do agronegócio e da exploração mineral, que substitui 
a floresta por pasto ou por sítios de exploração de commodities, especialmente na borda meridional da 
região, estendendo-se da parte oriental do Pará até a ocidental, em Rondônia. 
 
Resolução 
Incorreto. A urbanização começou a ser intensificada em meados da década de 1970. 
Incorreto. As empresas sendo nacionais ou estrangeiras geram impactos socioambientais negativos. 
Incorreto. O transporte depende da dinâmica dos rios. 
Correto. Além do agronegócio e do extrativismo, as indústrias madereiras, farmacêuticas, de cosméticos 
etc. também contribuem com os impactos ambientais negativos. 
Gabarito: d 
 
22 – (COLÉGIO NAVAL/2017) 
“Uma das alterações produzidas recentemente, causada pela incorporação do elemento ambiental no 
discurso do desenvolvimento, foi o estabelecimento de novas diretrizes para o uso da terra. A Amazônia, 
um dos principais objetos de preocupação dos ambientalistas, voltou à cena e tornou-se objeto de disputa 
pela sua significação.' 
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95 
(Rabello, Antônio Cláudio. (2013). Amazônia: uma fronteira volátil. Estudos Avançados, 27(78), 213-235. chttps ; // dx.doi.org 
/ 10.1590/S0103- 40142013000200014>) 
Sobre os problemas ligados à ocupação do espaço amazônico que vêm preocupando os ambientalistas, 
assinale a opção correta. 
a) O avanço do chamado “arco de devastação” teve seu período mais intenso durante o governo de 
Getúlio Vargas, fase de grande expansão da indústria regional, principalmente depois da criação da 
Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA). 
b) Para além da dimensão aparente do desmatamento, o “arco de devastação” amazônico dá conta de 
um processo mais amplo e menos visível, como uma intrincada e oculta teia de tráfego clandestino de 
animais, de biopirataria, de garimpo e de madeira acontecendo sob as copas das árvores. 
c) Os modos de vida tradicionais dos chamados 'povos da floresta' têm sido determinantes na 
configuração da catástrofe ambiental amazônica devido, principalmente, à ligação indissociável entre o 
baixo nível tecnológico das atividades que desenvolvem e a degradação ambiental. 
d) A província mineral da serra dos Carajás, no sudoeste do Pará, é a maior reserva de minério de ferro 
do mundo, tendo sido administrada, desde o início de sua operação, pela hoje privatizada Companhia 
Vale do Rio Doce, e é considerada modelo de extração mineral sustentável. 
e) Em 2006, foi aprovada a Lei de Gestão das Florestas Nacionais (Fionas), que estabelece critérios para 
o manejo da floresta, como limites para a derrubada de árvores e estímulo ao manejo múltiplo, 
associando a proteção da floresta ao uso econômico sustentável, o que impedirá, definitivamente, o 
avanço do desmatamento. 
 
Resolução 
Incorreto. A expansão industrial iniciou-se no Governo Militar, meados da década de 1970. 
Correto. A formação de nuvens e a copa das árvores dificultam a fiscalização. 
Incorreto. As populações tradicionais praticamente não geram impactos ambientais negativos. 
Incorreto. A Serra dos Carajás encontra-se ao Leste e não à Sudoeste. 
Incorreto. “Definitivamente” ficou de forma exagerada. 
Gabarito: b 
 
23 – (UFRGS/2017) 
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Leia o segmento abaixo. 
Uma grande modificação estrutural ocorreu no povoamento regional, agora localizado ao longo das 
rodovias e não maisao longo da rede fluvial, e no crescimento demográfico, sobretudo urbano. 
Processou-se, na região, uma penosa mobilidade espacial, com forte migração e contínua expropriação 
da terra e, assim, foi marcado o processo de urbanização. Em vista disso, a Amazônia teve a maior taxa 
de crescimento urbano no país, nas últimas décadas. No censo de 2000, 70% da população da região Norte 
estavam localizados em núcleos urbanos, embora carentes dos serviços básicos. 
BECKER, B. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, 19 (53), 2005. p. 73. 
Sobre a Região Amazônica, é correto afirmar que 
A) o povoamento regional atual ocorre ao longo da rede fluvial, privilegiando os grandes rios amazônicos. 
B) a região tornou-se uma “floresta urbanizada”, pois a urbanização não se mede só pelo crescimento e 
surgimento de novas cidades. 
C) a urbanização está ligada diretamente à industrialização da região. 
D) a urbanização estancou o desmatamento, visto que poucas pessoas continuam morando em regiões 
rurais. 
E) ela é pouco integrada ao espaço brasileiro, e tem sua economia e ligação territorial voltadas para o 
exterior, devido às grandes distâncias em relação ao centro do país. 
 
Resolução 
Incorreto. Considerando que muitos afluentes transbordam na época das cheias, assim, evita-se fundar 
cidades às margens dessas regiões. 
Correto. Existem cidades pequenas e médias que se adaptaram às condições fisiográficas da Amazônia. 
Incorreto. Urbanização de metrópoles como Manaus e Belém estão ligadas às industrialização, as demais 
cidades não. 
Incorreto. A urbanização contribui com o desmatamento. 
Incorreto. A economia da Região Norte não é voltada para o mercado externo. 
Gabarito: b 
 
24 – (FGV-RJ/2017) 
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Levantamento feito por uma ONG do Pará mostra que, no primeiro semestre de 2014, foram destruídos 
2.898 km² da floresta amazônica. Em junho, sumiram mais de 800 km² de verde. No período de chuvas na 
Amazônia, fica mais difícil monitorar o desmatamento. Mesmo com o céu encoberto por muitas nuvens, 
os satélites revelaram que, em novembro de 2014, a destruição da floresta aumentou em 427% em 
relação a novembro de 2013. 
Sobre as consequências do aumento do desmatamento na Amazônia, analise as afirmações a seguir. 
I. A retirada da floresta repercute na dinâmica atmosférica, uma vez que diminui a umidade da massa 
equatorial continental (mEc), responsável pelo verão úmido da maior parte do país. 
II. As queimadas devolvem à atmosfera o gás estufa (CO2), que, ao longo do tempo, é capturado pela 
floresta por meio da fotossíntese. 
III. O desmatamento facilita a infiltração da água no solo, o que acelera a lixiviação e contribui para a 
decomposição da matéria orgânica depositada à superfície. 
Está correto o que se afirma em 
A) II, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
 
Resolução 
I. Correto. Menos árvore, menos evapotranspiração. 
II. Correto. A vegetação capta gás carbônico e libera oxigênio. 
III. Incorreto. A lixiviação contribui com a retirada dos mineirais superficiais do solo. 
Gabarito: b 
 
25 – (UDESC/2019) 
O bioma Cerrado, no Brasil, foi bastante destruído devido às atividades agropastoris. 
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Analise as proposições. 
I. Os Cerrados têm um aspecto característico, marcado por árvores, geralmente, tortuosas e espaçadas. 
II. Apesar do aspecto xeromórfico no cerrado, não há escassez de água, mesmo nas estações mais secas. 
Os cerrados brasileiros, em comparação com as savanas africanas, são úmidos, apesar da sazonalidade da 
umidade. 
III. O Cerrado está presente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, 
Tocantins, Goiás, São Paulo e Paraná. 
IV. Até os 1970 acreditava-se que o solo do cerrado era improdutivo, mas novas tecnologias e novos 
tratamentos de solo fizeram desta região uma das mais produtivas do Brasil. 
V. Os incêndios nos cerrados são a principal ameaça, atualmente. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
Resolução 
I. Correto. Arbustos e gramíneas também marcam a paisagem. 
II. Correto. Além disso, a vegetação resiste ao período de estiagem. 
III. Correto. Predomina no Planalto Central. 
IV. Correto. Sobretudo de culturas transgênicas. 
V. Correto. O fogo destrói a fauna e a flora. 
Gabarito: e 
 
26 – (IFPE/2019) 
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Analise o mapa para responder à questão. 
 
A ampliação dos fluxos migratórios para a região e o período, destacados no mapa, foi causada por 
diversos fatores, dentre os quais: 
I. programas governamentais de incentivo à modernização do campo e de integração da região ao 
agronegócio. 
II. maior urbanização e dinamismo nas microrregiões do Centro-Oeste. 
III. atividades industriais e de setor de serviços amplamente desenvolvidos. 
IV. substituição do principal produto agrícola, a soja, pela cultura de frutas cítricas. 
V. acentuada diminuição de crescimento demográfico nas microrregiões de Cuiabá e Alto Pantanal. 
Estão CORRETAS 
a) I e II, apenas. 
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b) I, IV e V, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) II, III, IV e V, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
 
Resolução 
I. Correto. Entre eles empréstimos com juros baixos e preço da terra mais acessível. 
II. Correto. A agroindústria possibilitou a expansão urbana. 
III. Correto. O agronegócio atraiu indústrias e serviços, assim como o comércio. 
IV. Incorreto. As frutas cítricas não substituíram a soja. 
V. Incorreto. O crescimento demográfico só aumenta na Região Centro-Oeste. 
Gabarito: c 
 
27 – (UEFS/2018) 
O arqueólogo e antropólogo baiano Altair Sales Barbosa há quase 50 anos estuda o papel desse bioma na 
regulação de grandes rios da América do Sul. Ele diz que a sua rápida destruição está golpeando um dos 
pilares do sistema: a gigantesca rede de raízes que atua como uma esponja, ajudando a recarregar os 
aquíferos que levam água a torneiras de todas as regiões do Brasil. Barbosa conta que a água que alimenta 
o São Francisco e as represas de São Paulo e Brasília vem de três grandes depósitos subterrâneos 
localizados nesse bioma: os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí. 
(www.bbc.com, 27.03.2017. Adaptado.) 
O bioma abordado no excerto, importante para o equilíbrio hídrico brasileiro, é 
A) a Mata Atlântica. 
B) a Caatinga. 
C) o Cerrado. 
D) a Amazônia. 
E) o Pampa. 
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Resolução 
“regulação de grandes rios da América do Sul” e “aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí” apontam para o 
Cerrado. 
Gabarito: c 
 
28 – (MACKENZIE/2017) 
O Pantanal Mato-grossense constitui-se como uma das mais importantes paisagens vegetais do mundo, 
entre outras razões, devido à sua biodiversidade e características únicas. Sendo assim, assinale a 
alternativa que indique corretamente uma característica desse ambiente. 
A) O Pantanal ocupa um vasto planalto cristalino de inundação com altitudes que podem variar entre 
600m e 900m na maior parte de sua área. 
B) Os índices de devastação do Pantanal estão entre os mais elevados do país, perdendo apenas para os 
da Floresta Amazônica,ambos superiores a 80% de suas áreas de cobertura original. 
C) Os índices de pluviosidade são inferiores aos verificados na maior parte da região Centro-Oeste. As 
inundações periódicas justificam-se mais pela topografia da Bacia do rio Paraguai do que propriamente 
pelo volume das chuvas, concentradas no verão. 
D) A região do Pantanal tem sido amplamente explorada pelos cultivos de soja, trigo e pela criação 
intensiva de gado bovino. Devido às suas elevadas altitudes, grandes quantidades de agrotóxicos 
aplicados na região se deslocam para as áreas de chapadas do Cerrado Brasileiro. 
E) A conservação ambiental do Pantanal atende aos diferentes interesses dos governos do Brasil, 
Argentina, Paraguai e Uruguai, países que compartilham esse rico ecossistema. Contudo, a facilidade de 
acesso e de ocupação com atividades agropecuárias tradicionais tem contribuído para a degradação desse 
ambiente. 
 
Resolução 
Incorreto. O Pantanal é sedimentar. Além disso, as altitudes estão entre 200 e 500 metros. 
Incorreto. A cobertura original não é superior a 80%. 
Correto. O solo argiloso dificulta a infiltração da água. 
Incorreto. O cultivo de trigo é explorado amplamente na Região Sul. 
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Incorreto. O Pantanal envolve o Brasil, a Bolívia e o Paraguai. 
Gabarito: c 
 
29 – (FGV/2016) 
Em um debate sobre a expansão do agronegócio na Região Centro-Oeste, um agricultor afirmou: 
— Eu não compro terra; 
eu compro clima! 
Considerando-se a frase em destaque, é correto afirmar que o agricultor 
a) depende de condições estáveis, como a qualidade dos solos, mas não tem como interferir nas condições 
ambientais constantes, como a chuva e a temperatura. 
b) pode atuar sobre os fatores que definem as condições climáticas, como, por exemplo, alterar os efeitos 
da latitude, mas não tem como modificar as propriedades dos solos. 
c) pode modificar as propriedades do solo mediante o emprego de insumos químicos, mas é dependente 
das condições climáticas, como, por exemplo, do regime de chuvas. 
d) não tem como mudar a influência do relevo e do solo sobre a atividade agrícola, mas pode alterar a 
influência da altitude sobre o ciclo de crescimento das plantas. 
e) pode interferir nas condições naturais, tanto adequando o clima às necessidades do cultivo quanto 
ajustando a fertilidade do solo às exigências de nutrientes da planta. 
 
Resolução 
Incorreto. O agricultor pode alterar a qualidade do solo. 
Incorreto. O agricultor não pode alterar as condições climáticas. 
Correto. Por mais que a tecnologia avance, a agricultura é dependente do clima. 
Incorreto. O agricultor pode alterar a qualidade do solo. 
Incorreto. O agricultor não pode alterar as condições climáticas. 
Gabarito: c 
 
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30 – (UPE/2016) 
Num Relatório de Pesquisas, em relação a uma área investigada, um grupo de alunos, encarregado de 
realizar uma análise geográfica de uma dada região brasileira, iniciou o texto, descrevendo-a assim: 
A área investigada na presente pesquisa é um espaço geográfico topograficamente baixo, sujeito a 
inundações periódicas, cujo máximo se dá exatamente na estação mais quente e chuvosa, o verão. O 
substrato da região é representado por rochas sedimentares que abrangem várias dezenas de metros de 
espessura. Na região, existem feições de relevo residuais, por exemplo, o Maciço de Urucum, onde estão 
presentes jazidas minerais de considerável valor econômico. A vegetação da área apresenta um 
verdadeiro mosaico formado por comunidades vegetais diversificadas, sobretudo nas porções inundáveis. 
Observamos que essa área tem como continuação natural desse espaço geográfico a Planície do Grã 
Chaco. 
Pelas características referidas no texto dos alunos, é CORRETO afirmar que a área investigada foi a(o) 
A) Planície Inundável do Tocantins. 
B) Chapadão do Brasil Central. 
C) Planície de Inundação do Amazonas. 
D) Bacia Sedimentar do Meio Norte. 
E) Pantanal Matogrossense. 
 
Resolução 
“topograficamente baixo”, “sujeito a inundações periódicas”, “rochas sedimentares”, “Maciço de 
Urucum”, “comunidades vegetais diversificadas” e “Planície do Grã Chaco” remetem ao Pantanal. 
Gabarito: e 
 
 
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Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não hesite em falar 
comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois ninguém é tão 
grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário! 
Nós do Estratégia Vestibulares estamos ansiosos por sua aprovação! 
“A reação mais comum da mente humana a uma 
conquista não é satisfação, e sim o anseio por mais.” 
Yuval Noah Harari 
 Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!. 
 
 
 
 
 
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___________. Ensaios sobre a formação econômica regional do Brasil. Campinas:Unicamp,2002. 
@profpriscilalima 
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Professora Priscila Lima 
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