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AULA 3 TECNOLOGIAS PARA A INDUSTRIA 4 0

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AULA 3 
TECNOLOGIAS PARA 
A INDÚSTRIA 4.0 
TEMA 1 – O QUE É COMPUTAÇÃO EM NUVEM? 
A Computação em Nuvem, juntamente com o Big Data e a IoT, tem 
sido constante foco das startups destinadas à indústria 4.0. 
Entretanto, algumas dessas iniciativas não contempla esse 
conjunto de conceitos, o que promove algumas dificuldades para 
que o negócio obtenha sucesso. Deve-se lembrar de que este 
conjunto, por vezes acrescido de Inteligência Artificial, forma um 
pacote que proporciona diversas possibilidades de negócio. Logo, 
merecem uma especial atenção para quem deseja ter sua própria 
empresa. 
1.1 Considerações iniciais 
Computação em Nuvem é uma tendência recente de tecnologia, 
cujo objetivo é proporcionar serviços de Tecnologia da Informação 
(TI) sob demanda com pagamento baseado no uso. Tendências 
anteriores à Computação em Nuvem foram limitadas a uma 
determinada classe de usuários ou focadas em tornar disponível 
uma demanda específica de recursos de TI, principalmente de 
informática (Buyya et al. 2009b). 
Ao se tratar de Computação em Nuvem, algumas considerações 
devem ser levantadas. A primeira delas faz referência ao setor de 
TI, pois essa tecnologia imputa uma nova forma de 
armazenamento dos dados. 
No caso de adoção da nuvem, pode-se assumir que essa decisão 
está diretamente ligada às decisões de arquitetura empresarial 
(relacionada diretamente à arquitetura de TI) e infraestrutura de TI. 
Decisões compartilhadas podem ser uma saída para decisões de 
adoção da nuvem. A arquitetura empresarial também influencia e é 
influenciada pela infraestrutura de TI. É mais comum que a 
arquitetura empresarial — que sustenta o modelo operacional e, 
logicamente, a estratégia — influencie a infraestrutura de TI (Veras, 
2015). 
Além da mudança para o setor de TI, a Computação em Nuvem 
promove mudanças na forma de armazenamento para o 
ecossistema como um todo, principalmente no aspecto de 
praticidade, uma vez que é possível compartilhar arquivos de forma 
instantânea e acessá-los de qualquer dispositivo com internet. 
O contraponto dessa tecnologia é em relação à segurança e à 
privacidade, pois a plataforma de serviços de Computação em 
Nuvem deve garantir esses preceitos mesmo com uma grande 
quantidade de dados sendo veiculados na respectiva plataforma. 
2 
1.2 O que é Computação em Nuvem? 
O termo Computação em Nuvem foi utilizado pela primeira vez em 
2005 por Eric Schmidt, então CEO da Google. Para Menken 
(2008), é um estilo de computação em que recursos 
dinamicamente escaláveis e frequentemente virtualizados são 
fornecidos como um serviço pela internet. Os usuários precisam se 
preocupar apenas com o terminal e a conexão com a internet, para 
que possam acessar as ferramentas que a nuvem pode fornecer. 
Para Veras (2015), o conceito de Computação em Nuvem é 
abordado de outra maneira: 
O conceito de nuvem (...) é o conceito atual de nuvem pública (PUBLIC CLOUD). 
A ideia central da nuvem pública é permitir que as organizações executem boa 
parte dos serviços que hoje são executados em DATA CENTERS corporativos 
em DATA CENTERS na rede, providos por terceiros, podendo sair de um modelo 
baseado em Capex (custo de capital) para um modelo baseado em Opex (custo 
de operação) e onde agora os indicadores de desempenho estão atrelados aos 
níveis de serviço, principalmente disponibilidade e desempenho, acordados entre 
clientes e provedores. (...) A nuvem, na verdade, é um conjunto de grandes 
pontos de armazenamento e processamento de dados e informações. (...) 
CLOUD COMPUTING é um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e 
acessíveis, tais como hardware, software, plataformas de desenvolvimento e 
serviços. 
Ainda segundo Veras (2015), a Computação em Nuvem é substituir 
ativos de TI que precisam ser gerenciados internamente por 
funcionalidades e serviços do tipo “pague-conforme-crescer”, a 
preços de mercado. 
Figura 1 – Mudança com a Computação em Nuvem 
Fonte: Veras, 2015. 
 
3 
A definição mais aceita de Computação em Nuvem foi criada pelo 
National Institute of Standards and Technology (NIST), em 2011, 
que frisa tratar-se de um modelo para habilitar acesso de rede 
conveniente e por demanda a um conjunto configurável de 
recursos de computação (por exemplo, redes, servidores, 
armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser 
provisionados rapidamente com esforço mínimo da gerência ou 
interação do provedor de serviços. 
De forma simplificada, a Computação em Nuvem é a capacidade 
de os usuários utilizarem os recursos para armazenamento, 
processamento e acesso a dados e aplicativos conectados à 
internet. 
TEMA 2 – COMPUTAÇÃO EM NUVEM – 
CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E DESVANTAGENS 
2.1 Quais são as características básicas da Computação em 
Nuvem? 
Em 2011, a National Institute of Standards and Technology (NIST) 
fala sobre cinco características essenciais da nuvem: 
• �  self-service sob demanda; 
• �  amplo acesso; 
• �  pooling de recursos; 
• �  elasticidade rápida; 
• �  serviço medido. 
Figura 2 – Características essenciais de uma nuvem 
Fonte: Veras, 2015. 
4 
Com base em NIST (2011) e Sousa, Moreira e Machado (2010), 
podemos definir cada uma como: 
• �  Self-service sob demanda: o usuário pode adquirir 
unilateralmente recurso computacional, como tempo de 
processamento no servidor ou armazenamento na rede, na 
medida em que necessite e sem precisar de interação 
humana com os provedores de cada serviço. 
• �  Amplo acesso: capacidade de acessar os serviços 
por meio de plataformas de cliente padrões, como 
computadores, notebooks, celulares e tablets. 
• �  Pooling de recursos: os recursos computacionais do 
provedor são 
organizados em um pool para servir múltiplos usuários usando 
um modelo 
multi-tenant ou multi-inquilino (Jacobs; Aulbach, 2007). 
• �  Elasticidade rápida: recursos podem ser adquiridos 
de forma rápida e 
elástica — em alguns casos, automaticamente, caso haja a 
necessidade de escalar com o aumento da demanda —, e 
liberados na retração dessa demanda. Para os usuários, os 
recursos disponíveis para uso parecem ser ilimitados e podem 
ser adquiridos em qualquer quantidade e a qualquer momento 
(Aboulnaga et al., 2009). 
• �  Serviço medido: contempla sistemas em nuvem que 
controlam e otimizam, automaticamente, o uso de recursos 
por meio de uma capacidade de medição. 
2.2 Vantagens da Computação em Nuvem 
A utilização da Computação em Nuvem contempla diversas 
vantagens, tanto no aspecto empresarial como pessoal. São 
elas: 
• �  Despreocupação com tarefas complexas de 
indexação de dados, podendo assim focar no seu core 
business; 
• �  Possibilidade do usuário do serviço se beneficiar do 
enorme poder de processamento que lhe é ofertado pelo 
prestador do serviço de Computação em Nuvem, sem a 
necessidade de investir grande capital em hardware, software 
e na gestão da tecnologia; 
• �  Redução de custos (pay-as-you-go); 
• �  Otimização da capacidade de processamento de 
dados; 
• �  Despreocupação com a taxa de crescimento de suas 
informações e dados 
armazenados na nuvem (provedor); 
5 
• �  Utilização das informações em qualquer parte do 
mundo, a qualquer momento e de qualquer plataforma (móvel 
ou não); 
• �  Vantagem para negócios sazonais ou cíclicos, por 
sua estrutura; 
• �  Análise dos dados provenientes do Big Data. 
2.3 Desvantagens da Computação em Nuvem 
Apesar de apresentar diversas vantagens, a Computação em 
Nuvem também possui algumas desvantagens. São elas: 
• �  Possibilidade de vazamento de informações; 
• �  Ausência de exclusividade sobre os seus dados e/ou 
informações 
processados e/ou armazenados na nuvem, não podendo 
assim adotar 
medidas técnicas e organizacionais; 
• �  Possibilidade de o concorrente acessar as suas 
informações, 
principalmente as estratégicas; 
• �  Disponibilização efetiva da internet. 
O desafio crítico é como se abordar questões de segurança e 
privacidade que ocorrem devido à excessivamovimentação 
de dados e aplicação em redes, perda de controle em dados, 
natureza heterogênea de recursos e várias políticas de 
segurança. Os dados armazenados, o processamento e a 
movimentação de dados fora dos controles de uma 
organização representam um risco inerente e a tornam 
vulnerável a vários ataques. As ameaças à segurança podem 
ser de duas fontes: interna ou externa (Sajid; Raza, 2013). 
TEMA 3 – O QUE É CIBERSEGURANÇA? 
Você já ouviu falar de cibersegurança? E de ciberataques? 
Você sabia que diversas empresas pelo mundo sofrem 
ataques cibernéticos todos os dias? 
3.1 Considerações 
A cibersegurança é um tema bastante em voga no momento, 
bem como os respectivos ataques cibernéticos. Mas a 
primeira questão é: como ficamos sujeitos a esses ataques? 
Como diversas operações anteriormente realizadas 
fisicamente hoje são feitas virtualmente, acabamos por ceder 
diversas informações. Por exemplo: você já parou para pensar 
quantos dados você fornece às empresas em compras on- 
6 
line? Os sites que você acessa informam que trabalham com 
cookies? Sempre que um site trabalha com cookies, ele está 
capturando informações da sua máquina para buscar possíveis 
padrões. Aliado a uma plataforma de Big Data, ele conseguirá 
apresentar conteúdo por que você possivelmente se interessará. 
Considerando o exposto até o momento, com o armazenamento 
em nuvem em constante crescimento, pode-se supor também um 
aumento de informações expostas na rede. Agora, quantos dados 
uma indústria pode veicular na nuvem? Certamente, um volume 
expressivo, considerando ainda o fato de que diversos usuários 
podem ter acesso a informações bastante importantes, inclusive 
sobre a propriedade intelectual que tanto se preserva. 
Desta forma, faz-se necessário um investimento considerável em 
segurança da informação e recursos humanos especializados para 
este fim. 
3.2 O que é cibersegurança? 
Cibersegurança é a prática que protege computadores e 
servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e 
dados de ataques maliciosos. O termo é muito abrangente e se 
aplica a tudo o que se refere à segurança de computadores, 
recuperação de desastres e conscientização do usuário final. 
A cibersegurança constitui-se em um conjunto de medidas 
tecnológicas envolvendo redes, sistemas, roteadores, antivírus, 
criptografia, firewall SPI, entre outros, que visam garantir a 
confidencialidade, integridade e a disponibilidade de informações. 
Segundo Caldas e Freira (2013), urge implementar uma estratégia 
de cibersegurança por cinco razões fundamentais: 
• �  A vulnerabilidade de Infraestruturas Informacionais 
Críticas (IIC) nacionais vitais à sociedade e as ameaças 
latentes de ciberataques exigem um enquadramento global 
para respostas ao problema; 
• �  É necessário consciencializar cidadãos, empresas e 
o próprio Estado da nova realidade que o ciberespaço trouxe 
à sociedade, em termos de alteração de comportamentos e de 
preocupações de segurança; 
• �  As medidas não podem ser ad hoc e deve ficar claro 
que as potenciais vítimas devem ser os intervenientes no 
processo de solução e de acompanhamento dos problemas; 
• �  É necessário definir uma política da informação: o 
que é? Onde está? Por onde anda?; 
7 
� É muito pertinente a necessidade de uma Política/Plano de 
Proteção das Infraestruturas Críticas (PPIIC) dependentes da 
internet ou das TI. 
Associada a uma estratégia, há a liderança não só desta, mas 
também do arranque e instalação de um “sistema nacional de 
cibersegurança” para garantir a “perenidade” da sustentação da 
eficácia dos objetivos a que se propõe. 
TEMA 4 – CIBERSEGURANÇA NA PRÁTICA 4.1 
Cibersegurança na prática 
Para entendermos o que vem a ser a cibersegurança na prática, 
devemos realizar algumas reflexões, entre elas: 
• �  Para que serve? A cibersegurança tem por objetivo: 
detectar, prevenir e combater ataques a redes, sistemas e 
programas; 
• �  Quem utiliza? Empresas, governos e instituições, em 
sua maioria, adotam medidas de cibersegurança. Dentre as 
grandes companhias que vendem o serviço para 
organizações, estão a Symantec, a AVG e a Kaspersky; 
• �  Posso utilizar essa tecnologia numa pequena 
empresa? Para respondermos tal pergunta, tudo vai depender 
da análise de maturidade da sua empresa, visto que por mais 
que as tecnologias existam, nem sempre elas se mostram 
prontas para utilização na respectiva empresa. 
Por fim, nos deparamos ainda com o paradoxo da segurança 
versus velocidade. Afinal, hoje existem computadores 
quânticos de extrema velocidade e muito espaço para 
armazenamento de dados. Contudo, quanto mais dados 
temos, mais estamos sujeitos a problemas com segurança e 
privacidade. O recomendado, neste caso, é a busca pelo 
equilíbrio, visto que a segurança ao extremo também deixa a 
velocidade de processamento bastante limitada. 
8 
Figura 3 – Segurança versus velocidade 
Fonte: LeoWolfert/Shutterstock. 
A Figura 4 mostra as principais aplicações voltadas à 
cibersegurança. 
Figura 4 – Aplicações da cibersegurança 
Fonte: CkyBe/Shutterstock. 
 
9 
4.2 Principais cibertaques 
Mediante os inúmeros tipos de ciberataques, a Deloitte realizou um 
estudo para desvendar quais eram os principais focos, conforme a 
Figura 5. 
Figura 5 – Principais ciberataques 
Fonte: Deloitte, 2018. 
4.3 Questionamento 
Durante a leitura, você deve ter observado a utilização de dois 
termos muito importantes: segurança da informação e 
cibersegurança. Eles seriam sinônimos? Para sanarmos esse 
questionamento, devemos verificar que a segurança da informação 
se preocupa com a proteção de todos os dados da empresa, desde 
armazenamento físico de informações até os dados que são 
geridos por pessoas. Logo, tem uma visão abrangente e passa o 
norte do que a maioria das empresas já aplica, ao menos, com 
certa eficiência. Por outro lado, a cibersegurança tem 
foco somente em softwares, hardwares e redes. TEMA 5 – 
CASES DE SUCESSO 
Para fecharmos esta aula, acompanharemos alguns cases de 
sucesso voltados à Computação em Nuvem, entre eles Netflix, 
Nasa, Shazam e Nokia. 
� Netflix: player de renome no mundo inteiro quando se trata de 
streaming de conteúdo on-line, a Netflix firmou parceria com a AWS 
para serviços e entrega de conteúdo. A AWS permite que a Netflix 
execute milhares de 
 
10 
servidores e terabytes de armazenamento em poucos minutos. Os 
usuários podem transmitir conteúdo da Netflix de qualquer lugar do 
mundo, incluindo web, tablets e dispositivos móveis. 
• �  Nasa: em um de seus projetos mais ambiciosos, a 
Missão Curiosity, que visa colocar um veículo exploratório em 
Marte, incluiu uma viagem de oito meses. A missão incluiu um 
procedimento sofisticado e meticuloso de pouso na superfície 
de Marte. A Nasa queria garantir que esse momento histórico 
fosse compartilhado com seus fãs em todo o mundo, 
fornecendo detalhes da missão em tempo real ao público. 
• �  Shazam: o Shazam ajudou a conectar mais de 200 
milhões de pessoas em mais de 200 países, abrangendo 33 
idiomas. Com a tarefa de criar reconhecimento da marca, o 
Shazam estava se preparando para a publicidade no Super 
Bowl. A necessidade de lidar com o pico de demanda 
esperado depois que a campanha publicitária foi veiculada foi 
resolivda usando o Amazon EC2 (Elastic Compute Cloud). 
Com mais de um milhão de transações após o evento, o 
Shazam conseguiu processar milhões de transações e 
melhorar sua eficiência. 
• �  Nokia: a Nokia Corporation, líder no passado em 
fabricação móvel, teve seus principais mercados na Índia, 
Ásia-Pacífico, África e América do Sul. Sua plataforma Xpress 
Internet Services, que roda em 2200 servidores e coleta dados 
de 800 GB por dia, se concentrou em fornecer serviços de 
internet em movimento para esses mercados. Com isso, a 
Nokia procurava escalar o banco de dados e gerar relatórios 
com mais eficiência do que em um banco de dados 
tradicional. Depois de passar para a AWS e usar o Amazon 
Redshift(Data Warehouse), a empresa conseguiu executar 
consultas duas vezes mais rápido que as soluções anteriores 
e usar ferramentas de inteligência de negócios para extrair e 
analisar Big Data a um custo reduzido em 50%. 
11 
REFERÊNCIAS 
ABOULNAGA et al. Deploying database appliances in the cloud. 
IEEE Data Eng. Bull. 2009. 
BUYYA, R.; RANJAN, R.; CALHEIROS, R. N. Modeling and 
Simulation of Scalable Cloud Computing Environments and the 
CloudSim Toolkit: Challenges and Opportunities. Proceedings of 
the International Conference on High Performance Computing 
& Simulation, Nova Jersey, p. 1-11, 2009. 
CALDAS, A; FREIRA, V. Cibersegurança: das preocupações à 
ação. Instituto de Defesa Nacional, 2013. 
JACOBS, D.; AULBACH, S. Ruminations on multi-tenant 
databases. BTW, v.103, p. 514–521, 2007. 
JAUSOVEC, S. Considerações sobre privacidade na nuvem (parte 
2): um mundo multi-nuvem modelos de serviços e implantação de 
nuvem importam quando se trata de privacidade. Rackspace, 23 
maio 2016. Disponível em: <https://blog.rackspace.com/pt/
consideracoes-sobre-privacidade-na-nuvem- parte-2-um-mundo-
multi-nuvem-modelos-de-servicos-e-implantacao-de-nuvem- 
importam-quando-se-trata-de-privacidade>. Acesso em: 17 dez. 
2019. 
MENKEN, I. The Complete Cornerstone Guide to Cloud 
Computing: Best Practices. Australia: Emereo, 2008. 
SACOMANO, J. B. et al. Indústria 4.0: conceitos e fundamentos. 
São Paulo: Blucher, 2018. 
SAJID, M.; RAZA, Z. Cloud Computing: Issues & Challenges. 
International Conference on Cloud, Big Data and Trust, 2013. 
SOUSA, F. R. C.; MOREIRA, L. O.; MACHADO, J. C. Computação 
em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios, 2010. 
SILVA, E. et al. Automação & Sociedade: Quarta Revolução 
Industrial, um olhar para o Brasil. 1. ed. São Paulo: Brasport, 2018. 
VERAS, M. Computação em Nuvem: nova arquitetura de TI. Rio 
de Janeiro: Brasport, 2015. 
12

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