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1 
 
 
 
 
01 - (Cesmac Em geral, indivíduos diploides 
apresentam dois alelos de cada gene, mas vários genes 
apresentam-se em mais de duas formas alélicas na 
população. Considerando a pelagem de coelhos 
determinada pelos genes: C – castanho-acinzentada; 
cch – cinzento-prateada; ch – branca com extremidades 
escuras; c – branca, sendo a relação de dominância 
dada como C > cch > ch > c, quantos tipos de genótipos 
são possíveis para produzir os quatro fenótipos acima? 
a) 2. 
b) 4. 
c) 6. 
d) 8. 
e) 10. 
 
02 - (Pucsp) Imagine que, em um dado mamífero, a cor 
da pelagem seja determinada por três alelos: 
 
Alelo P – determina pelagem preta 
Alelo C – determina pelagem cinza 
Alelo B – determina pelagem branca 
 
Considere que o alelo P é dominante sobre o B e que 
há dominância do alelo C sobre os alelos P e B. Em um 
experimento, envolvendo cinco cruzamentos, foram 
utilizados animais com os três tipos de pelagem. Os 
cruzamentos e seus resultados são apresentados na 
tabela abaixo. 
 
Cruzamento Macho x 
Fêmea 
Descendentes 
I Branco x 
Branca 
100% Branco 
II Branco x Cinza 50% Cinza e 
50% Branco 
III Cinza x Preta 100% Cinza 
IV Preto x Preta 75% Preto e 
25% Branco 
V Preto x Branca 100% Preto 
 
Se machos de pelagem cinza provenientes do 
cruzamento II forem acasalados com fêmeas de 
pelagem preta provenientes do cruzamento V, espera-
se que entre os descendentes 
a) 50% tenham pelagem cinza e 50% branca. 
b) 50% tenham pelagem cinza e 50% preta. 
c) 75% tenham pelagem cinza e 25% branca. 
d) 75% tenham pelagem cinza e 25% preta. 
e) 25% tenham pelagem preta, 50% cinza e 25% 
branca. 
 
03 - (Uern) Em certa espécie de cobaias, um conjunto 
de alelos múltiplos controla a cor da pelagem. O alelo 
Gm produz pêlo marrom-escuro; o alelo gc produz pêlo 
castanho-claro e o alelo gb produz pelo branco. Estes 
alelos foram citados em ordem decrescente de 
dominância. Analise o heredograma abaixo: 
 
 
 
Pode-se concluir que os genótipos dos indivíduos 5 e 9 
são, respectivamente: 
a) Gmgc e gcgc. 
b) Gmgb e gcgb. 
c) GmGm e gcgc. 
d) GmGb e gcgc. 
 
04 - (Ufrgs) O quadro apresenta a distribuição dos 4 
diferentes alelos do gene A cujas combinações 
genotípicas são responsáveis pelos padrões de 
coloração da pelagem de algumas raças caninas. 
 
RAÇA PADRÃO DE 
COLORAÇÃO 
GENÓTIPO 
Doberman tan atat 
Collie dourada ayay 
Collie dourada ayat 
Pastor de 
Shetland 
preta aa 
Pastor de 
Shetland 
tan ata 
www.professorferretto.com.br
ProfessorFerretto ProfessorFerretto
Polialelismo e Sistema ABO 
ee 
2 
 
Pastor de 
Shetland 
dourada aya 
Eurasier preta aa 
Eurasier prateada awaw 
Eurasier prateada awat 
Eurasier dourada ayaw 
Eurasier prateada awa 
Adaptado de Dreger D.L.; Schmutz, S. M. A SINE. insertion causes 
the Black – and- tan and Saddle Tan Phenotypes in domestic dogs. 
Journal of Heredity,volume 102, supplement 1,September/October 
2011, S11-S18. 
 
Com base no quadro, a hierarquia de dominância dos 
diferentes alelos é 
a) aw > a > ay > at. 
b) ay > at > a > aw. 
c) at > ay > aw > a. 
d) ay > aw > at > a. 
e) aw > ay > a > at. 
 
05 - (Ufrgs) Assinale a alternativa que preenche 
corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em 
que aparecem. 
 
Pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo A têm na 
membrana plasmática das suas hemácias _____ e no 
plasma sanguíneo _____. As que pertencem ao grupo 
sanguíneo O não apresentam _____ na membrana 
plasmática das hemácias. 
 
a) aglutinina anti-B – aglutinina anti-A e anti-B – 
aglutinogênio. 
b) aglutinogênio A – aglutinina anti-B – aglutinogênio. 
c) aglutinogênio B – aglutinogênio A e B – aglutinina 
anti-A e anti-B. 
d) aglutinina anti-A – aglutinogênio B – aglutinina anti-
A e anti-B. 
e) aglutinina anti-A e anti-B – aglutinogênio A – 
aglutinina anti-B. 
 
06 - (Facid) A determinação dos grupos sanguíneos do 
sistema ABO é baseada na aglutinação ou não das 
hemácias quando em contato com os soros anti-A e 
anti-B, e representa um teste indispensável antes da 
realização de transfusões sanguíneas. Com base no 
exposto, assinale a alternativa correta. 
a) Uma pessoa com tipo sanguíneo AB apresenta 
anticorpos anti-A e anti-B. 
b) Uma pessoa com tipo sanguíneo B pode doar sangue 
para uma pessoa com sangue tipo B, mas não para 
alguém com sangue tipo AB. 
c) Uma pessoa com sangue tipo A apresenta antígenos 
B nas hemácias, e anticorpos anti-A no soro. 
d) Uma pessoa com tipo sanguíneo O não apresenta 
antígenos A ou B nas suas hemácias. 
e) Uma pessoa com sangue tipo O pode receber sangue 
de todos os tipos sanguíneos, pois apresenta 
anticorpos tanto anti-A, quanto anti-B. 
 
07 - (Unesp) A transfusão de sangue do tipo B para uma 
pessoa do grupo A, resultaria em 
a) reação de anticorpos anti-B do receptor com os 
glóbulos vermelhos do doador. 
b) reação dos antígenos B do receptor com os 
anticorpos anti-B do doador. 
c) formação de anticorpos anti-A e anti-B pelo 
receptor. 
d) nenhuma reação, porque A é receptor universal. 
e) reação de anticorpos anti-B do doador com 
antígenos A do receptor. 
 
08 - (Ufscar) A transfusão de sangue tipo AB para uma 
pessoa com sangue tipo B 
a) pode ser realizada sem problema, porque as 
hemácias AB não possuem antígenos que possam 
interagir com anticorpos anti-A presentes no sangue do 
receptor. 
b) pode ser realizada sem problema, porque as 
hemácias AB não possuem antígenos que possam 
interagir com anticorpos anti-B presentes no sangue do 
receptor. 
c) pode ser realizada sem problema, porque, apesar de 
as hemácias AB apresentarem antígeno A e antígeno B, 
o sangue do receptor não possui anticorpos contra 
eles. 
d) não deve ser realizada, pois os anticorpos anti-B 
presentes no sangue do receptor podem reagir com os 
antígenos B presentes nas hemácias AB. 
e) não deve ser realizada, pois os anticorpos anti-A 
presentes no sangue do receptor podem reagir com os 
antígenos A presentes nas hemácias AB. 
 
09 - (Cesupa) A Fundação Centro de Hemoterapia e 
Hematologia do Pará – HEMOPA, que atua na 
captação, coleta, processamento, armazenamento e 
distribuição de sangue, realizou no início deste ano 
uma campanha para aumentar em 30% a doação de 
sangue em Belém. Com a campanha, os profissionais 
do hemocentro pretendiam conscientizar a população 
de que todos os cidadãos são responsáveis pelo 
abastecimento do banco de sangue e, desse modo, 
conseguir um número de doações capaz de suprir as 
necessidades dos hospitais e clínicas de hemodiálise, 
entre outros atendidos pelo HEMOPA. 
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/01/hemopa-faz-
campanha-para-aumentar-30da-doacao-de-sangue.html - 
adaptado) 
 
Nos hemocentros, as transfusões de sangue são 
sempre realizadas entre indivíduos do mesmo grupo 
3 
 
sanguíneo. Portanto, considerando-se apenas o 
Sistema ABO, um paciente com sangue do tipo B jamais 
poderá receber sangue de um doador do tipo A, pois 
a) as hemácias B do paciente serão aglutinadas pelas 
aglutininas anti-A do plasma do doador. 
b) as hemácias B do paciente serão aglutinadas pelas 
aglutininas anti-B do plasma do doador. 
c) as hemácias A do doador serão aglutinadas pelas 
aglutininas anti-A do plasma do paciente. 
d) as hemácias A do doador e as B do paciente serão 
aglutinadas pelas aglutininas anti-A do plasma do 
paciente e anti-B do plasma do doador, 
respectivamente. 
 
10 - (Cesupa) Observe o Guia de Doação de Sangue 
apresentado a seguir: 
 
 
http://hemocentrocaico.blogspot.com.br/ 
 
O Guia apresenta as situações de compatibilidade 
sanguínea relacionadas basicamente aos Sistemas ABO 
e Rh. No caso específico do Sistema ABO, no qual 
existem 4 fenótipos possíveis, A, B, AB e O, essa 
capacidade de doar ou receber sangue está 
relacionada à constituição do sangue dos indivíduos 
desses diferentes fenótipos, caracterizada pela 
presença de aglutinogênios e aglutininas, 
respectivamente, nas hemácias e no plasma 
sanguíneo. Sobre a relação entre a compatibilidade e 
constituição sanguínea é correto afirmarque: 
a) Indivíduos do grupo sanguíneo A podem doar sangue 
para indivíduos do grupo AB, por possuírem nas suas 
hemácias aglutinogênios A e B. 
b) Indivíduos do grupo sanguíneo B podem receber 
sangue do grupo O, por não possuírem no seu plasma 
sanguíneo nenhum tipo de aglutinina. 
c) Indivíduos do grupo sanguíneo O podem doar 
sangue para indivíduos dos grupos A, B, AB e O, por 
apresentarem aglutinogênios A e B em suas hemácias. 
d) Indivíduos do grupo sanguíneo AB podem receber 
sangue de indivíduos de quaisquer dos grupos do 
sistema ABO, por não possuírem nenhum tipo de 
aglutinina no seu plasma. 
 
11 - (Unesp) Em um acidente de carro, três jovens 
sofreram graves ferimentos e foram levados a um 
hospital, onde foi constatada a necessidade de 
transfusão de sangue devido a forte hemorragia nos 
três acidentados. O hospital possuía em seu estoque 1 
litro de sangue do tipo AB, 4 litros do tipo B, 6 litros do 
tipo A e 10 litros do tipo O. Ao se fazer a tipagem 
sanguínea dos jovens, verificou-se que o sangue de 
Carlos era do tipo O, o de Roberto do tipo AB e o de 
Marcos do tipo A. Considerando apenas o sistema ABO, 
os jovens para os quais havia maior e menor 
disponibilidade de sangue em estoque eram, 
respectivamente, 
a) Carlos e Marcos. 
b) Marcos e Roberto. 
c) Marcos e Carlos. 
d) Roberto e Carlos. 
e) Roberto e Marcos. 
 
12 - (Uern) AÇÃO SOCIAL... Mais do que uma obrigação, 
é a nossa vocação! 
 
Em projetos sociais, “a educação é o foco, com ações 
baseadas nos princípios da transformação, da inclusão 
social, da solidariedade e da participação! Campanhas 
que estimulam a doação de sangue merecem destaque 
entre as ações sociais mais significativas. Porém, se as 
campanhas desenvolvidas encontrassem eco, não 
teríamos, hoje, bancos de sangue com tão poucos litros 
disponíveis, como é o caso de grandes hospitais em 
algumas metrópoles brasileiras, que têm à disposição 
apenas uma média de 65 litros de sangue, 
aproximadamente nas seguintes quantidades: sangue 
com o aglutinogênio A = 18 litros; sangue com 
aglutinina anti-A = 12 litros; sangue desprovido de 
aglutininas = 10 litros; sangue desprovido de 
aglutinogênios = 25 litros. Essa pequena 
disponibilidade de sangue faz com que, numa ocasião 
de emergência, não se possa seguir à risca a regra de 
se aplicar transfusão apenas de sangue idêntico ao do 
receptor. Baseado nos dados anteriores, tendo em 
vista as informações sobre o sistema ABO e não 
considerando o fator Rh, indique quantos litros de 
sangue estariam disponíveis para receptores dos 
grupos sanguíneos A, B, AB e O respectivamente: 
a) 28, 32, 10 e 65. 
b) 37, 43, 25 e 65. 
c) 32, 28, 65 e 10. 
d) 43, 37, 65 e 25. 
 
4 
 
13 - (Uninassau) O professor Pedro fez a prática de 
tipagem sanguínea com seus alunos do terceiro ano e 
com um pouco de sorte encontrou entre eles, os 
quatro grupos sanguíneos do sistema AB0. Sabendo 
que a reação de aglutinação identifica a presença dos 
aglutinogênios na superfície da membrana plasmática 
das hemácias, o professor misturou as lâminas e pediu 
para que os alunos determinassem o grupo sanguíneo 
delas. A imagem a seguir mostra essas lâminas: 
 
 
 
Acertaram os alunos que identificaram a lâmina: 
a) 1 como pertencente ao grupo sanguíneo B e da 
lâmina 3 como do grupo sanguíneo 0. 
b) 2 como pertencente ao grupo sanguíneo A e da 
lâmina 3 como do grupo sanguíneo AB. 
c) 1 como pertencente ao grupo sanguíneo A e da 
lâmina 4 como do grupo sanguíneo 0. 
d) 3 como pertencente ao grupo sanguíneo 0 e da 
lâmina 4 como do grupo sanguíneo AB. 
e) 2 como pertencente ao grupo sanguíneo B e da 
lâmina 3 como do grupo sanguíneo 0. 
 
14 - (Unichristus) 
 
 
 
Observação: 
O sinal + significa aglutinação de hemácias. 
O sinal – significa ausência de aglutinação. 
Os resultados dos exames para tipagem sanguínea 
ilustrados anteriormente permitem afirmar que os 
indivíduos I, II, III e IV pertencem respectivamente, aos 
grupos sanguíneos 
a) A, O, AB e B. 
b) B, A, O e AB. 
c) AB, A, B e O. 
d) O, A, B e AB. 
e) B, AB, O e A. 
 
 
15 - (Enem) Em um hospital havia cinco lotes de bolsas 
de sangue, rotulados com os códigos I, II, III, IV e V. 
Cada lote continha apenas um tipo sanguíneo não 
identificado. Uma funcionária do hospital resolveu 
fazer a identificação utilizando dois tipos de soro, anti-
A e anti-B. Os resultados obtidos estão descritos no 
quadro. 
 
CÓDIGO 
DOS 
LOTES 
VOLUME 
DE 
SANGUE 
(L) 
SORO 
ANTI-A 
SORO 
ANTI-B 
I 22 Não 
aglutinou 
Aglutinou 
II 25 Aglutinou Não 
aglutinou 
III 30 Aglutinou Aglutinou 
IV 15 Não 
aglutinou 
Não 
aglutinou 
V 33 Não 
aglutinou 
Aglutinou 
 
Quantos litros de sangue eram do grupo sanguíneo do 
tipo A? 
a) 15. 
b) 25. 
c) 30. 
d) 33. 
e) 55. 
 
 
16 - (Enem) Antes de técnicas modernas de 
determinação de paternidade por exame de DNA, o 
sistema de determinação sanguínea ABO foi 
amplamente utilizado como ferramenta para excluir 
possíveis pais. Embora restrito à análise fenotípica, era 
possível concluir a exclusão de genótipos também. 
Considere que uma mulher teve um filho cuja 
paternidade estava sendo contestada. A análise do 
sangue revelou que ela era tipo sanguíneo AB e o filho, 
tipo sanguíneo B. O genótipo do homem, pelo sistema 
ABO, que exclui a possibilidade de paternidade desse 
filho é 
a) IAIA. 
b) IAi. 
c) IBIB. 
d) IBi. 
e) ii. 
5 
 
17 - (Uece) Sabe-se que na herança de grupos 
sanguíneos do sistema ABO temos um caso de 
polialelia associada à codominância. Analise as 
afirmações abaixo. 
 
I. O doador universal é um fenótipo puro, pois só 
concorre para sua expressão um tipo de alelo; 
II. Tanto o fenótipo do doador universal, quanto do 
receptor universal refletem a razão 1:3 encontrada na 
dominância completa, em relação aos fenótipos tipo 
“A” e tipo “B”; 
III. Um casal de doadores universais poderá ter um filho 
receptor universal e, inversamente, um casal de 
receptores universais poderá ter um filho doador 
universal. 
 
É (são) correta(s): 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I, II, III. 
 
18 - (Unifor) Uma senhora X tem sangue do grupo B. É 
filha de pais AB e é mãe de um jovem do grupo B. Esse 
jovem casa-se e tem uma filha cujo sangue é do tipo O. 
O marido da senhora X é filho de pais do grupo A, tendo 
avós paternos do tipo AB e B e maternos do tipo AB. 
Sendo assim, é possível afirmar que o esposo da 
senhora X: 
a) Possui sangue do tipo A e não poderá doar sangue 
para a esposa. 
b) Tem sangue do tipo A e poderá doar sangue para a 
esposa. 
c) Possui sangue do tipo B e não poderá receber sangue 
da esposa. 
d) Tem sangue do tipo B e poderá receber sangue da 
esposa. 
e) Possui sangue do tipo AB e não poderá receber 
sangue da esposa. 
 
19 - (Unichristus) Pedro pertence ao grupo sanguíneo 
A, e Rita pertence ao grupo sanguíneo B. O casal teve 
um filho, Lucas, do grupo sanguíneo O. Qual é a 
probabilidade de o casal ter outro menino do grupo 
sanguíneo A? 
a) 1/2. 
b) 1/4. 
c) 1/8. 
d) 1/16. 
e) 1/32. 
 
20 - (Fsm) Um estudante de 15 anos que morava com 
o avô materno teve curiosidade de saber o seu tipo 
sanguíneo, uma vez que desconhecia o de seus pais. Ao 
começar seus estudos em genética no colégio, 
questionou seu avô sobre os tipos sanguíneos de seus 
familiares, em resposta, recebeu o seguinte relato do 
avô: “Não sei o teu tipo sanguíneo, mas só tenho uma 
filha, de sangue tipo A, assim como eu. A minha neta, 
que é tua irmã por parte de pai e mãe, tem sangue AB. 
Tuas avós paterna e materna tinham sangue tipo O. É 
tudo o que sei sobe os tipos sanguíneos da família”. 
Com base no relato do avô, e excluindo-se a 
possibilidade de “falso O” na família, o jovem pôde 
chegar à seguinte conclusão: 
a) Se sua irmã por parte de pai e mãe tem sangue AB, 
ele também terá o mesmo tipo sanguíneo. 
b) É impossível que o jovem tenha sangue tipo B. 
c) Ele tem 25% de chances de ter o sangue igual ao de 
seu pai. 
d) Seu avô tem aglutinogênio B. 
e) O jovem tem 50% de chances de ter sangue tipo O. 
 
21 - (Fuvest) Uma mulherde sangue tipo A, casada com 
um homem de sangue tipo B, teve um filho de sangue 
tipo O. Se o casal vier a ter outros 5 filhos, a chance 
deles nascerem todos com sangue do tipo O é 
a) igual à chance de nascerem todos com sangue do 
tipo AB. 
b) menor que a chance de nascerem todos com sangue 
do tipo AB. 
c) maior que a chance de nascerem todos com sangue 
do tipo AB. 
d) menor que a chance de nascerem sucessivamente 
com sangue do tipo AB, A, B, A e B. 
e) maior que a chance de nascerem sucessivamente 
com sangue do tipo AB, B, B, A e A. 
 
22 - (Fuvest) Num caso de investigação de paternidade 
foram realizados exames para identificação de grupos 
sanguíneos e análise DNA. A tabela abaixo resume os 
resultados parciais da análise de grupos sanguíneos (do 
menino, da sua mãe e do suposto pai) e de duas 
sequências de DNA (do menino e do suposto pai), 
correspondentes a um segmento localização num 
autossomo e outro no cromossomo X. 
 
 
6 
 
Considerando apenas essa tabela, podemos afirmar 
que: 
a) Os resultados dos grupos sanguíneos excluem a 
possibilidade do homem ser pai da criança; os outros 
exames foram desnecessários. 
b) Os resultados dos grupos sanguíneos não excluem a 
possibilidade do homem ser pai da criança, mas a 
seqüência de DNA do cromossomo X exclui. 
c) Os resultados dos grupos sanguíneos e de DNA não 
excluem a possibilidade do homem ser pai da criança. 
d) Os três resultados foram necessários para confirmar 
que o homem é mesmo o pai da criança. 
e) Os resultados de DNA contradizem os resultados dos 
grupos sanguíneos. 
 
23 - (Unesp) Dois casais, Rocha e Silva, têm, cada um 
deles, quatro filhos. Quando consideramos os tipos 
sanguíneos do sistema ABO, os filhos do casal Rocha 
possuem tipos diferentes entre si, assim como os filhos 
do casal Silva. Em um dos casais, marido e mulher têm 
tipos sanguíneos diferentes, enquanto que no outro 
casal marido e mulher têm o mesmo tipo sanguíneo. 
Um dos casais tem um filho adotivo, enquanto que no 
outro casal os quatro filhos são legítimos. Um dos 
casais teve um par de gêmeos, enquanto que no outro 
casal os quatro filhos têm idades diferentes. 
Considerando-se os tipos sanguíneos do sistema ABO, 
é correto afirmar que, 
a) se o casal Silva tem o mesmo tipo sanguíneo, foram 
eles que adotaram um dos filhos. 
b) se o casal Rocha tem tipos sanguíneos diferentes, 
foram eles que adotaram um dos filhos. 
c) se o casal Silva tem tipos sanguíneos diferentes, eles 
não são os pais do par de gêmeos. 
d) se o casal Rocha tem o mesmo tipo sanguíneo, eles 
não são os pais do par de gêmeos. 
e) se o casal que adotou um dos filhos é o mesmo que 
teve um par de gêmeos, necessariamente marido e 
mulher têm diferentes tipos sanguíneos. 
24 - (Fmj) Seu Agenor, avô paterno de Ana Lúcia, 
sempre foi um homem muito precavido. Desta forma, 
resolveu fazer carteiras de identificação para toda a 
família. Ao preparar a carteira da neta, percebeu que 
não se lembrava, com certeza, de seu tipo sanguíneo, 
mas acreditava ser do tipo B. Sabendo-se que Seu 
Agenor pertence ao grupo sanguíneo AB e que todos 
os outros avós de Ana Lúcia são do grupo sanguíneo O, 
assinale a probabilidade de Seu Agenor estar correto: 
a) 1/4. 
b) 1/8. 
c) 1/2. 
d) 3/4. 
e) 1/12. 
 
 
 
25 - (Ufc) Um homem albino com sangue tipo AB casou-
se com uma mulher normal também com sangue tipo 
AB. O casal pretende ter filhos. Qual a probabilidade de 
nascer uma criança albina do sexo masculino e com 
tipo sanguíneo AB, sabendo-se que a mãe é normal 
heterozigótica para albinismo? 
a) 1/8. 
b) 1/4. 
c) 1/2. 
d) 1/12. 
e) 1/16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
notas
7 
 
VESTIBULARES: 
As questões abaixo são direcionadas para quem prestará vestibulares tradicionais. 
Se você está estudando apenas para a prova do ENEM, fica a seu critério, de acordo com o seu planejamento, 
respondê-las ou não. 
 
26 - (Facisa) Os coelhos da raça Himalaia têm um papel 
importante noutras raças, especialmente no caso da 
raça Califórnia, que aparenta ser uma variedade maior 
e mais carnuda. O Califórnia foi concebido através do 
cruzamento de Himalaias com Nova Zelândia e outras 
raças mais (como Chinchila). Sabendo da informação 
acima, um homem que tem dois coelhos de pelagem 
distintas, um chinchila e um outro himalaia, ao fazer o 
cruzamento entre os seus coelhos espera ter como 
descendentes 
a) coelhos chinchilas e himalaias. 
b) apenas coelhos himalaias. 
c) apenas coelhos chinchilas. 
d) todos coelhos albinos. 
e) coelhos himalaias e albinos. 
 
 
27 - (Uece) Sabe-se que em ratos a cor amarela, Ay é 
condicionada por um gene letal quando em 
homozigose. Encontramos ainda os fenótipos 
selvagem A, preto Ap e albino a, sendo a seguinte a 
sequência de dominância Ay > A > Ap > a. Do 
cruzamento de um rato amarelo descendente de um 
rato selvagem portador do alelo para albino, com outro 
amarelo heterozigoto para preto pode-se afirmar 
corretamente que será obtida uma descendência, 
apresentando os fenótipos: 
a) amarelos e selvagens ou pretos e albinos. 
b) selvagens e albinos ou amarelos e pretos. 
c) amarelos e selvagens ou amarelos e pretos, todos 
heterozigotos. 
d) amarelos e selvagens ou amarelos e pretos. Dentre 
os amarelos os homozigotos são em menor número. 
 
 
28 - (Upe) Uma ação de paternidade envolvendo o 
famoso ator de cinema Charlie Chaplin é discutida no 
texto abaixo: 
Em 1941, Chaplin conheceu uma jovem atriz chamada 
Joan Barry, com quem teve um namoro. Esse romance 
terminou em fevereiro de 1942, mas, 20 meses mais 
tarde, Joan teve uma menina e disse que Chaplin era o 
pai. Joan abriu um processo de sustento à criança. 
Nessa época, o tipo sanguíneo tinha acabado de ter um 
amplo uso, e os advogados de Chaplin mandaram 
testar os grupos sanguíneos de Chaplin, de Joan e da 
criança. Joan tinha tipo A, sua filha tipo B, e Chaplin tipo 
O. 
Fonte: PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. Rio de 
Janeiro, RJ. Editora Guanabara Koogan. 2004. 
Os testes baseados nos grupos sanguíneos permitem 
apenas negar a paternidade, mas não podem confirmá-
la. Atualmente têm-se empregado testes baseados na 
análise do DNA para a determinação da paternidade, o 
conhecido teste de paternidade. Empregando essas 
duas metodologias para a resolução desse caso de 
paternidade, observe as proposições a seguir: 
 
I. Joan, grupo sanguíneo tipo A, poderia ter os 
genótipos IAIA ou IAi, sua filha, grupo sanguíneo tipo B, 
poderia ter os genótipos IBIB ou IBi. Logo, como alelo IB 
não está presente na sua mãe, a criança só pode ter 
herdado o mesmo do seu pai. Como Chaplin tinha 
grupo sanguíneo tipo O produzido pelo genótipo ii, ele 
não poderia ser o pai da menina. 
II. Caso Chaplin fosse Falso O (Fenótipo Bombaim), uma 
pequena porcentagem da população que pode ter 
genótipos IAIA, IAi, IBIB,IBi ou IAIB, mas são sempre 
identificados como grupo O, quando são empregadas 
as técnicas convencionais de determinação dos grupos 
sanguíneos, ele poderia ser o pai da menina. 
III. Atualmente, seria solicitada a análise do DNA dos 
envolvidos, método que tem por base o modo de as 
pessoas diferirem entre si quanto ao material genético 
que possuem (com exceção dos gêmeos univitelinos), 
exibindo um padrão genético típico delas, comparável 
a um código de barras ou a uma impressão digital 
molecular. 
IV. A análise do DNA permite confirmar a paternidade 
com 99,9% de certeza, comparando-se o DNA da 
criança, o da mãe e o do suposto pai. Esse tipo de 
estudo é possível, pois o perfil genético de um 
indivíduo é herdado da mesma maneira que os genes: 
o indivíduo recebe 3/4 do padrão do pai e 1/4 da mãe. 
 
Apenas está correto o que se afirma em 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) II e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
 
 
29 - (Facisa) Embora pareça ser impossível genitores 
“O” terem filhos A, B ou AB, isso pode acontecer se os 
pais forem "Falsos O”, tipo sanguíneo presente em 
uma pequena porcentagem da população, e que tem 
amparo no efeito de Bombaim.Sobre esse efeito, 
analise as informações. 
 
8 
 
I. Para se detectar se uma pessoa é realmente um 
“Falso O”, é necessário um teste em que se aplica o 
anticorpo anti-H em uma gota de sangue e que, se 
houver a aglutinação da amostra, o genótipo recessivo 
é confirmado. 
II. Indivíduos com esse fenótipo podem doar sangue 
para qualquer membro do sistema ABO, exceto pela 
incompatibilidade de outro fator sanguíneo, como o 
Rh, e receber sangue de pessoas do grupo “O”. 
III. Os genes IA e IB ficam inoperantes nos indivíduos hh, 
não sendo formados os antígenos A ou B, nos seus 
eritrócitos, mesmo que a pessoa tenha os genes IA e/ 
ou IB, alelos referentes à síntese desses antígenos. 
IV. Indivíduos “Falsos O”, sempre identificados como 
do grupo “O”, através das técnicas tradicionais de 
determinação dos grupos sanguíneos, são indivíduos 
IAIA, IAi, IBIB, IBi ou IAIB desprovidos da enzima que 
transforma a substância precursora em antígeno H. 
 
Estão corretas apenas 
a) II e III. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
d) III e IV. 
e) I, III e IV. 
30 - (Unesp) O heredograma mostra os tipos 
sanguíneos do sistema ABO de alguns familiares de 
João e de Maria. 
 
 
 
A probabilidade de João e Maria terem uma criança 
com o mesmo tipo sanguíneo da mãe de Maria é 
a) 1/8. 
b) 1/2. 
c) 1/4. 
d) 1/16. 
e) 1/32. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
notas
9 
 
Gabarito: 
 
Questão 1: E 
 
Comentário: Para que os coelhos sejam: 
- castanhos (aguti), devem ter genótipo CC, Ccch, Cch ou 
Cc; 
- cinzentos (chinchila), devem ter genótipo cchcch, cchch 
ou cchc; 
- brancos com extremidades escuras (himalaia), devem 
ter genótipo chch ou chc; 
- brancos (albinos), devem ter genótipo cc. 
Contanto o total de genótipos possíveis (CC, Ccch, Cch, 
Cc, cchcch, cchch, cchc, chch, chc ou cc), há um total de 10 
genótipos. 
 
Questão 2: E 
 
Comentário: A relação de dominância é C > P > B. No 
cruzamento II, indivíduos brancos BB foram cruzados 
com indivíduos cinza C_ e geraram 50% de 
descendentes cinzas C_ e 50% de descendentes 
brancos BB, de modo que os descendentes cinzas têm 
que ter um alelo B proveniente dos parentais BB, sendo 
CB, e os parentais cinzas têm que ter um alelo B para 
que tenham descendentes brancos BB, sendo também 
CB. No cruzamento V, indivíduos pretos P_ foram 
cruzados com indivíduos brancos BB e geraram 100% 
de descendentes pretos P_ (que são PB por terem um 
alelo B dos parentais brancos), de modo que os 
indivíduos pretos parentais são PP (pois, se fosse PB, 
50% dos descendentes deveriam ser brancos BB). Ao 
cruzar machos cinzas do provenientes do cruzamento 
II, que são CB, com fêmeas pretas provenientes do 
cruzamento V, que são PB, devem ocorrer: 
- 25% de descendentes CP, cinza, 
- 25% de descendentes CB, cinzas, 
- 25% de descendentes PB, pretos, e 
- 25% de descendentes BB, brancos, 
ou seja, 50% cinza, 25% pretos e 25% brancos. 
 
Questão 3: B 
 
Comentário: Montando o heredograma, onde 10 é 
gbgb. 
 
5 tem que receber gb de 10, sendo Gmgb. 
 
Por fim, 9 não pode ter recebido Gm de 5, se não seria 
de pelo marrom escuro, tendo que ter recebido gb e 
sendo gcgb. Observe abaixo o heredograma 
completamente montado. Só não é possível 
determinar com certeza o genótipo de 8. 
 
 
Questão 4: D 
 
Comentário: Segundo o quadro: 
- se preta só é aa, a deve ser recessivo sobre todos os 
demais; 
- se tan pode ser atat e ata, at é dominante sobre a; 
- se prateada pode ser awaw, awat e awa, aw é dominante 
sobre at e a; 
- se dourada pode ser ayay, ayaw, ayat e aya, ay é 
dominante sobre aw, at e a. 
Assim, a relação de dominância é ay > aw > at > a. 
 
Questão 5: B 
 
Comentário: A definição dos grupos sanguíneos no 
sistema ABO se dá pela presença de substâncias 
denominadas aglutinogênios (antígenos) na 
membrana das hemácias e de aglutininas (anticorpos) 
no plasma sanguíneo. Assim, no sangue: 
- A, ocorre aglutinogênio A e aglutininas anti-B; 
- B, ocorre aglutinogênio B e aglutininas anti-A; 
- AB, ocorrem aglutinogênios A e B e não ocorrem 
aglutininas; 
- O, não ocorrem aglutinogênios e ocorrem aglutininas 
anti-A e anti-B. 
Assim, pessoas que pertencem ao grupo sanguíneo A 
têm na membrana plasmática das suas hemácias 
gbgb Gm_
gcgb g
cgb
gbgb
Gm_ g
c_
Gmg- g
c_ gbgb
gbgb Gmgc
gcgb g
cgb
gbgb
Gmgb g
cgb
Gmg- g
c_ gbgb
gbgb Gmgc
gcgb g
cgb
gbgb
Gmgb g
cgb
Gmg- g
cgb gbgb
10 
 
aglutinogênio A e no plasma sanguíneo aglutininas 
anti-B. As que pertencem ao grupo sanguíneo O não 
apresentam aglutinogênio na membrana plasmática 
das hemácias. 
 
Questão 6: D 
 
Comentário: Analisando cada item: 
Item A: falso. Indivíduos AB possuem aglutinogênios 
(antígenos) A e B em suas hemácias e não possuem 
anticorpos (aglutininas) anti-A e anti-B no plasma. 
Item B: falso. Indivíduos B possuem aglutinogênio 
(antígeno) B em suas hemácias e podem doar sangue 
para quem não possui anticorpos (aglutininas) anti-B, 
como indivíduos B e AB (que são receptores 
universais). 
Item C: falso. Indivíduos A possuem aglutinogênios 
(antígenos) A em suas hemácias e possuem anticorpos 
(aglutininas) anti-B no plasma. 
Item D: verdadeiro. Indivíduos O não possuem 
aglutinogênios (antígenos) A ou B em suas hemácias. 
Item E: falso. Indivíduos O não possuem aglutinogênios 
(antígenos) A ou B em suas hemácias e possuem 
anticorpos (aglutininas) anti-A e anti-B no plasma, só 
podendo receber sangue de quem não possui 
aglutinogênios A ou B, ou seja, de indivíduos O. 
 
Questão 7: A 
 
Comentário: Numa transfusão de sangue de até 500 
mL, o risco é que os anticorpos (aglutininas) do 
receptor reajam com os antígenos (aglutinogênios) das 
hemácias do doador, o que levaria à aglutinação das 
hemácias, com consequente obstrução de vasos e 
bloqueio no transporte de oxigênio para uma certa 
região. No caso da transfusão de sangue do tipo B para 
uma pessoa do grupo A, haveria reação de anticorpos 
anti-B do receptor com os glóbulos vermelhos do 
doador. 
 
Questão 8: E 
 
Comentário: A transfusão de sangue tipo AB (doador 
com aglutinogênios A e B) para uma pessoa com 
sangue tipo B (receptor com aglutinina anti-A) não é 
recomendada, pois os anticorpos anti-A presentes no 
sangue do receptor podem reagir com os antígenos A 
presentes nas hemácias AB. 
 
Questão 9: C 
 
Comentário: O problema das transfusões sanguíneas 
está na possibilidade de o anticorpo do receptor 
aglutinar o antígeno nas hemácias do doador. Assim, o 
indivíduo de sangue B não pode receber sangue A 
porque os anticorpos (aglutininas) anti-A no plasma do 
receptor podem aglutinar as hemácias A do doador. 
 
Questão 10: D 
 
Comentário: Para analisar se uma transfusão de 
sangue é compatível, deve-se analisar o antígeno 
(aglutinogênio) do doador e o anticorpo (aglutinina) do 
receptor, não podendo ser a transfusão feita se houver 
antígeno A e anticorpos anti-A nem se houver antígeno 
B e anticorpos anti-B. Assim, analisando cada item: 
Item A: falso. Indivíduos do grupo sanguíneo A 
possuem antígeno (aglutinogênio) A e podem doar 
sangue para indivíduos do grupo AB porque não 
possuem anticorpos (aglutininas) anti-A e anti-B (e não 
por possuírem nas suas hemácias aglutinogênios A e B). 
Item B: falso. Indivíduos do grupo sanguíneo B 
possuem anticorpos anti-A e podem receber sangue de 
indivíduos do grupo O por não possuírem antígenos 
(aglutinogênios) em suas hemácias (e não por não 
possuírem aglutininas, as quais estão presentes nos 
indivíduos O, tanto as anti-A como as anti-B) 
Item C: falso. Indivíduos do grupo sanguíneo O não 
possuem antígenos (aglutinogênios) e podem doar 
sangue para indivíduos dos grupos A, B, AB e O. 
Item D: verdadeiro. Indivíduos do grupo sanguíneo AB 
não possuem anticorpos (aglutininas) em seu plasma e 
podem receber sangue de indivíduos de quaisquer dos 
grupos do sistema ABO. 
 
Questão 11: D 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sanguíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos,IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). Numa transfusão, o risco é os anticorpos 
(aglutininas) do indivíduo receptor atacarem e 
aglutinarem as hemácias (com aglutinogênios) do 
indivíduo doador. Assim, as transfusões possíveis são 
representadas abaixo: 
 
11 
 
- Como Carlos tem sangue O, é receptor único, só pode 
receber sangue O, havendo para ele 10 litros de sangue 
disponíveis; 
- Como Roberto tem sangue AB, é receptor universal, 
podendo receber sangue de qualquer tipo, havendo 
para ele 21 litros de sangue disponíveis (1 litro de 
sangue do tipo AB + 4 litros do tipo B + 6 litros do tipo 
A + 10 litros do tipo O); 
- Como Marcos tem sangue A, pode receber sangues 
do tipo A e O, havendo para ele 16 litros de sangue 
disponíveis (6 litros do tipo A + 10 litros do tipo O). 
Considerando apenas o sistema ABO, os jovens para os 
quais havia maior e menor disponibilidade de sangue 
em estoque eram, respectivamente Roberto e Carlos. 
 
Questão 12: D 
 
Comentário: Numa transfusão, o risco é os anticorpos 
(aglutininas) do indivíduo receptor atacarem e 
aglutinarem as hemácias (com aglutinogênios) do 
indivíduo doador. Assim, as transfusões possíveis são 
representadas abaixo: 
 
 
Assim, temos: 
- 18 litros de sangue somente com o aglutinogênio A, 
ou seja, tipo A; 
- 12 litros de sangue somente com aglutinina anti-A, ou 
seja, tipo B; 
- 10 litros de sangue desprovido de aglutininas, ou seja, 
tipo AB; 
- 25 litros de sangue desprovido de aglutinogênios, ou 
seja, tipo O. 
Assim: 
- A pode receber de A (18 litros) e de O (25 litros), 
estando disponível para ele 43 litros de sangue; 
- B pode receber de B (12 litros) e de O (25 litros); 
estando disponível para ele 37 litros de sangue; 
- AB pode receber de A (18 litros), B (12 litros), AB (10 
litros) e de O (25 litros); estando disponível para ele 65 
litros de sangue; 
- O só pode receber de O (25 litros); estando disponível 
para ele 25 litros de sangue. 
 
Questão 13: C 
 
Comentário: Os tipos sanguíneos dentro do sistema 
ABO são definidos pelo tipo de aglutinogênio em suas 
hemácias. Cada grupo sanguíneo apresenta também 
aglutininas, que são anticorpos contra o aglutinogênio 
que o grupo não apresenta. Assim, indivíduos do grupo 
A têm aglutinogênio A e aglutinina anti-B, indivíduos do 
grupo B têm aglutinogênio B e aglutinina anti-A, 
indivíduos do grupo AB têm aglutinogênios A e B e não 
possuem aglutininas, e indivíduos do grupo O não têm 
aglutinogênios e têm aglutininas anti-A e anti-B. Desse 
modo: 
- O sangue 1 aglutina com anti-A (tem A) e não aglutina 
com anti-B (não tem B), sendo A; 
- O sangue 2 não aglutina com anti-A (não tem A) e 
aglutina com anti-B (tem B), sendo B; 
- O sangue 3 aglutina com anti-A (tem A) e aglutina com 
anti-B (tem B), sendo AB; 
- O sangue 4 não aglutina com anti-A (não tem A) e não 
aglutina com anti-B (não tem B), sendo O. 
 
Questão 14: A 
 
Comentário: Os tipos sanguíneos dentro do sistema 
ABO são definidos pelo tipo de aglutinogênio em suas 
hemácias. Cada grupo sanguíneo apresenta também 
aglutininas, que são anticorpos contra o aglutinogênio 
que o grupo não apresenta. Assim, indivíduos do grupo 
A têm aglutinogênio A e aglutinina anti-B, indivíduos do 
grupo B têm aglutinogênio B e aglutinina anti-A, 
indivíduos do grupo AB têm aglutinogênios A e B e não 
possuem aglutininas, e indivíduos do grupo O não têm 
aglutinogênios e têm aglutininas anti-A e anti-B. Desse 
modo: 
- O sangue I aglutina com anti-A (tem A) e não aglutina 
com anti-B (não tem B), sendo A; 
- O sangue II não aglutina com anti-A (não tem A) e não 
aglutina com anti-B (não tem B), sendo O; 
- O sangue III aglutina com anti-A (tem A) e aglutina 
com anti-B (tem B), sendo AB; 
- O sangue IV não aglutina com anti-A (não tem A) e 
aglutina com anti-B (tem B), sendo B. 
Assim, I, II, III e IV pertencem respectivamente, aos 
grupos sanguíneos A, O, AB e B. 
 
Questão 15: B 
 
Comentário: Os tipos sanguíneos dentro do sistema 
ABO são definidos pelo tipo de aglutinogênio em suas 
hemácias. Cada grupo sanguíneo apresenta também 
aglutininas, que são anticorpos contra o aglutinogênio 
12 
 
que o grupo não apresenta. Assim, indivíduos do grupo 
A têm aglutinogênio A e aglutinina anti-B, indivíduos do 
grupo B têm aglutinogênio B e aglutinina anti-A, 
indivíduos do grupo AB têm aglutinogênios A e B e não 
possuem aglutininas, e indivíduos do grupo O não têm 
aglutinogênios e têm aglutininas anti-A e anti-B. Desse 
modo: 
- O sangue do lote I não aglutina com anti-A (não tem 
A) e aglutina com anti-B (tem B), sendo B; 
- O sangue do lote II aglutina com anti-A (tem A) e não 
aglutina com anti-B (não tem B), sendo A; 
- O sangue do lote III aglutina com anti-A (tem A) e 
aglutina com anti-B (tem B), sendo AB; 
- O sangue do lote IV não aglutina com anti-A (não tem 
A) e não aglutina com anti-B (não tem B), sendo O; 
- O sangue do lote I não aglutina com anti-A (não tem 
A) e aglutina com anti-B (tem B), sendo B. 
Conclui-se então que somente o sangue do lote II é A, 
correspondendo a 25 litros. 
 
 
Questão 16: A 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sanguíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). Se a mãe é de tipo sanguíneo AB, tem genótipo IAIB; 
se o filho é de tipo sanguíneo B, tem genótipo IBIB ou 
IBi. Assim, a criança recebeu IB da mãe, tendo recebido 
IB ou i do pai. Deste modo, o pai não pode ser IAIA 
porque não teria como mandar IB ou i para o filho. 
 
 
Questão 17: A 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sanguíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). Numa transfusão, o risco é os anticorpos 
(aglutininas) do indivíduo receptor atacarem e 
aglutinarem as hemácias (com aglutinogênios) do 
indivíduo doador. Assim, as transfusões possíveis são 
representadas abaixo: 
 
Analisando cada item: 
Item I: verdadeiro. O doador universal é o indivíduo se 
sangue O, sendo um fenótipo puro, pois só ocorre em 
indivíduos homozigotos ii. 
Item II: falso. Como mencionado, o sistema ABO 
envolve codominância dos alelos IA e IB e dominância 
completa destes dois em relação ao alelo i. 
Item III: falso. Um casal de doadores universais O (de 
genótipo ii) só poderá ter filhos também O (de 
genótipo ii), também doador universal (e receptor 
único, pois só poderá receber sangue de indivíduos 
também O). Um casal de receptores universais AB (de 
genótipo IAIB) poderá ter filhos A (IAIA), B (IBIB) ou AB 
(IAIB), não podendo ter filhos O (de genótipo ii) 
doadores universais. 
 
 
 
Questão 18: A 
 
Comentário: Montando a genealogia do caso em 
questão: 
 
Note que a senhora X tem pais AB (IAIB), tendo que ser 
B homozigota (IBIB). O filho da senhora X tem sangue B 
(IB_) e filho de sangue O (ii), de modo que o filho da 
senhora X tem que ser B heterozigoto (IBi). Como o filho 
da senhora X (B homozigota, IBIB) só podeganhar o 
alelo IB da mãe, tem que ter recebido o alelo i de seu 
pai (esposo da senhora X). 
B
AB AB
É
O
DA
SENHORA X
O
B
A A
AB BAB AB
ESPOSO
13 
 
 
 
Como a mãe do esposo da senhora X tem sangue A 
homozigoto (IAIA), o esposo da senhora X tem que ter 
um alelo IA, tendo sangue A heterozigoto (IAi). 
 
 
 
Assim, o esposo da senhora X possui sangue do tipo A 
e não poderá doar sangue para a esposa, que tem 
sangue tipo B. 
 
 
 
Questão 19: C 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sanguíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB codominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). Se Pedro tem sangue A, é IAIA ou IAi, e se Rita tem 
sangue B, é IBIB ou IBi. Como Pedro e Rita tem o filho 
Lucas de sangue O ii, ambos têm q ter alelo i, sendo 
Pedro IAi e Rita IBi. A probabilidade de eles terem um 
filho de sangue A: 
Pedro heterozigoto IAi x Rita heterozigota IBi 
↓ 
25% indivíduos IAi (sangue A) : 25% indivíduos IBi 
(sangue B) : 25% indivíduos ii (sangue O) : 25% 
indivíduos IAIB (sangue AB) 
Assim, a probabilidade de nascer criança A é 25% ou 
1/4. Para que seja do A e do sexo masculino, a 
probabilidade é 1/4 x 1/2 = 1/8. 
 
Questão 20: C 
 
Comentário: Montando o heredograma para o caso em 
questão: 
 
 
 
Se a irmã é AB, o pai deve ser B heterozigoto. Observe: 
 
 
 
Assim, analisando cada item: 
Item A: falso. De acordo com o heredograma, o 
estudante poderá ser IAi, IBi, IAIB ou ii, ou seja, A, B, AB 
ou O. 
Item B: falso. Como visto acima, o estudante pode ser 
A, B, AB ou O. 
Item C: verdadeiro. Como visto acima, o estudante 
pode ser A, B, AB ou O, tendo 25% de chances de ter 
sangue B como seu pai. 
Item D: falso. O avô materno A tem aglutinogênio 
(antígeno) A em suas hemácias e anticorpos 
(aglutinina) anti-B no plasma. 
Item E: falso. Como visto anteriormente, o estudante 
pode ser A, B, AB ou O, tendo 25% de chances de ter 
sangue O. 
 
B
AB AB
SENHORA X
O
B
A A
AB BAB AB
IA IB I
A IB 
IB IB
IB i
ii
IA IA I
A _
ESPOSO _ i
IA IB IA IB 
B
AB AB
É
O
DA
SENHORA X
A
O
B
A A
AB BAB AB
IA IB IA IB 
IB IB
IB i
ii
IA IA IA _
ESPOSO IA i
IA IB IA IB 
14 
 
Questão 21: A 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sangüíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). Se a mulher A (IAIA ou IAi) e o homem B (IBIB ou IBi) 
tem um filho O (ii), significa que são ambos portadores 
de um alelo i, sendo ambos heterozigotos (IAi e IBi). 
Pai A heterozigoto IAi x Mãe B heterozigota IBi 
↓ 
25% indivíduos IAi (sangue A) : 25% indivíduos IBi 
(sangue B) : 25% indivíduos ii (sangue O) : 25% 
indivíduos IAIB (sangue AB) 
Desse modo, ocorre igual chance de nascimento de 
filhos de sangue A, B, O e AB. Se o casal vier a ter outros 
5 filhos, a chance deles nascerem todos com sangue do 
tipo O é de: 
Probabilidade (P) de nascerem crianças O = P(O) x 
P(O) x P(O) x P(O) x P(O) = (25%)5 
Já a chance de eles nascerem todos com sangue do tipo 
AB é de: 
Probabilidade (P) de nascerem crianças AB = P(AB) x 
P(AB) x P(AB) x P(AB) x P(AB) = (25%)5 
Pode-se concluir então que a chance de eles nascerem 
todos com sangue do tipo O é igual à chance de 
nascerem todos com sangue do tipo AB. 
 
Questão 22: C 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sangüíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). O exame dos grupos sangüíneos não pode garantir 
a paternidade da descendência, mas excluir certos 
indivíduos como possíveis pais. No caso descrito, se a 
criança era O (de genótipo ii) e a mãe era A (de 
genótipo IAi, não podendo ser IAIA, uma vez que seu 
filho teria que ter o alelo IA e não poderia ser O), o pai 
da criança pode ser B, desde que seja heterozigoto de 
genótipo IBi. O teste do DNA é considerado um meio 
seguro de confirmar a paternidade. Assim, analisando 
cada item: 
Item A: falso. Os resultados dos grupos sanguíneos não 
excluem a possibilidade de o homem ser pai da criança. 
Item B: falso. Os resultados dos grupos sanguíneos não 
excluem a possibilidade de o homem ser pai da criança. 
O cromossomo de um homem (menino em análise) é 
herdado sempre da mãe, uma vez que o pai passa a ele 
o cromossomo Y; assim, a seqüência do cromossomo X 
não é necessária na análise de paternidade de uma 
criança do sexo masculino. 
Item C: verdadeiro. Os resultados dos grupos 
sanguíneos e de DNA não excluem a possibilidade de o 
homem ser pai da criança (perceba que a seqüências 
de DNA nos autossomos, que podem ser herdados de 
pai ou mãe, é idêntica no homem e na criança). 
Item D: falso. O exame de DNA seria suficiente para 
confirmar que o homem é mesmo o pai da criança. 
Item E: falso. Os resultados de DNA não contradizem 
os resultados dos grupos sanguíneos, uma vez que o 
exame de sangue do sistema ABO não exclui a 
paternidade e o exame de DNA confirma essa 
paternidade. 
 
Questão 23: A 
 
Comentário: Se os casais têm quatro filhos com tipos 
sanguíneos distintos no sistema ABO, esses filhos têm 
sangue A, B, AB e O. Se um dos casais têm marido e 
mulher com tipo sanguíneo diferente, para que 
tenham filhos A, B, AB e O, têm que ser de sangue A 
(IAi) e de sangue B (IBi), sendo os filhos IAi (sangue A), IBi 
(sangue B), IAIB (sangue AB) e ii (sangue O). Se o outro 
casal têm mesmo tipo sanguíneo, não podem ser 
ambos O (ii), pois só haveria filhos O (ii), não podem ser 
ambos A (IAIA ou IAi), pois só haveria filhos A (IAIA ou IAi) 
ou O (ii) e não podem ser ambos B (IBIB ou IBi), pois só 
haveria filhos B (IBIB ou IBi) ou O (ii), tendo o casal 
sangue AB (IAIB), tendo filhos A (IAIA), B (IBIB) e AB (IAIB), 
sendo o quarto filho adotivo e de sangue O. Note que 
o casal com os gêmeos tem que ser aquele de sangue 
A e B, sendo os gêmeos dizigóticos, e que o casal com 
o filho adotivo é aquele que tem sangue AB. Assim, 
como explicado acima, o casal que tem o filho adotivo 
é aquele em que os genitores têm sangue de mesmo 
tipo, ou seja, AB. 
 
Questão 24: A 
 
Comentário: Se Seu Agenor tem sangue de tipo AB, 
tem genótipo IAIB; se os demais avós têm sangue O, têm 
genótipo ii. Assim, para que sua neta tenha sangue B, 
deve receber o alelo IB de seu avô, pois com certeza 
tem o alelo i dos demais avós. Sendo seu Agenor IAIB, 
ele tem 50% (=1/2) de chance de passar o alelo IB a um 
filho, que tem então 50% (=1/2) de chance de passar 
15 
 
esse alelo IAIB a seu filho (neto de Agenor), sendo a 
probabilidade total de 1/2 x 1/2 =1/4. 
 
Questão 25: A 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sangüíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB co-dominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduoii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). O albinismo é a ausência parcial ou total do 
pigmento melanina na pele, no cabelo e nos olhos. No 
albinismo clássico (há vários tipos), falta a enzima que 
converte o aminoácido tirosina em DOPA (3,4-
dihidroxifenilalanina). A DOPA é um intermediário na 
produção de melanina. As células produtoras de 
melanina (melanócitos) estão presentes em número 
normal, mas são incapazes de fabricar o pigmento. Essa 
condição é condicionada por um par de alelos, em que 
o dominante A condiciona pigmentação normal e o 
recessivo a condiciona albinismo. Assim, o homem 
albino com sangue tipo AB tem genótipo aaIAIB, e a 
mulher normal heterozigótica com sangue tipo AB tem 
genótipo AaIAIB. A probabilidade (P) de nascimento de 
criança albina do sexo masculino e com tipo sanguíneo 
AB é: 
P(albina, sexo masculino, sangue AB) = P(albina) x 
P(sexo masculino) x P(sangue AB) 
(I) Calculando a probabilidade de a criança ser albina: 
Homem albino aa x Mulher normal heterozigótica Aa 
↓ 
50% indivíduos Aa (normais): 50% indivíduos aa 
(albinos) 
↓ 
Probabilidade (P) de criança albina = P(aa) = 50% = 1/2 
(II) Calculando a probabilidade de a criança ser de 
sangue AB: 
Homem AB IAIB x Mulher AB IAIB 
↓ 
25% indivíduos IAIA de sangue A : 50% indivíduos IAIB de 
sangue AB : 25% indivíduos IBIB de sangue B 
↓ 
Probabilidade (P) de criança AB = P(IAIB) = 50% = 1/2 
(III) Probabilidade (P) de criança albina, do sexo 
masculino e de sangue AB = P(albina) x P(sexo 
masculino) x P(sangue AB) = 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/8. 
 
Questão 26: C 
 
Comentário: O gene C condiciona pelagem aguti (cinza-
acastanhado) e domina os demais; o gene cch 
condiciona a pelagem chinchila (cinza-claro) e domina 
os genes para himalaio e para albino. O gene ch 
condiciona pelagem himalaia (branco com as 
extremidades pretas) e domina o gene c que 
condiciona o fenótipo albino. A relação de dominância 
é C > cch > ch > c. Assim, para que os coelhos sejam: 
- castanhos (aguti), devem ter genótipo CC, Ccch, Cch ou 
Cc; 
- cinzentos (chinchila), devem ter genótipo cchcch, cchch 
ou cchc; 
- brancos com extremidades escuras (himalaia), devem 
ter genótipo chch ou chc; 
- brancos (albinos), devem ter genótipo cc. 
Ao cruzar chinchila (cchcch, cchch ou cchc) com himalaia 
(chch e chc), pode haver descendentes chinchila (cchch ou 
cchc), himalaia (cchch ou cchc, o que ocorre se o chinchila 
for heterozigoto para himalaia e/ou o himalaia for 
heterozigoto para albino) ou albino (cc, se ambos 
forem heterozigotos para albino). Como não há essa 
possibilidade de resposta, pressupondo que ambos 
sejam homozigotos cchcch x chch, só haverá 
descendentes chinchilas cchch. 
 
Questão 27: C 
 
Comentário: Falamos em alelos múltiplos ou 
polialelismo quando nas populações existem mais de 
duas modalidades de alelos para determinado caráter. 
Entretanto, o indivíduo só apresentará dois desses 
alelos de cada vez, com a transmissão se fazendo do 
mesmo modo que na herança mendeliana simples. 
Assim: 
- O rato amarelo (de genótipo AY_) descendente de um 
rato selvagem portador do alelo para albino (de 
genótipo Aa) tem que ter genótipo AYA ou AYa; 
- O rato amarelo heterozigoto para preto tem que ter 
genótipo AYAP. 
Desse modo, no cruzamento entre esses ratos 
amarelos, tem-se: 
(I) Fazendo o primeiro rato amarelo AYA: 
Rato amarelo AYA x Rato amarelo AYAP 
↓ 
25% ratos AYAY (inviáveis) : 25% ratos AYAP (amarelos) 
: 25% ratos AYA (amarelos) : 25% ratos APA (pretos) 
↓ 
Ratos amarelos ou ratos pretos, sendo todos 
heterozigotos 
(II) Fazendo o primeiro rato amarelo AYa: 
Rato amarelo AYA x Rato amarelo AYa 
↓ 
25% ratos AYAY (inviáveis) : 25% ratos AYa (amarelos) : 
25% ratos AYA (amarelos) : 25% ratos Aa (selvagens) 
↓ 
Ratos amarelos ou ratos selvagens, sendo todos 
heterozigotos. 
16 
 
Questão 28: B 
 
Comentário: O sistema ABO de grupos sanguíneos é 
um caso de polialelismo determinado por três alelos, IA 
e IB codominantes e i recessivo em relação aos dois 
primeiros. Assim, indivíduos IAIA e IAi têm sangue A 
(aglutinogênio A e aglutinina anti-B), indivíduos IBIB e IBi 
têm sangue B (aglutinogênio B e aglutinina anti-A), 
indivíduos IAIB têm sangue AB (aglutinogênios A e B e 
ausência de aglutininas) e indivíduo ii têm sangue O 
(ausência de aglutinogênios e aglutininas anti-A e anti-
B). As substâncias A e B responsáveis pela 
determinação do sistema sanguíneo ABO são 
carboidratos presentes no glicocálix da membrana 
celular de hemácias (formado de oligossacarídeos). 
Para haver a formação de tais substâncias, é necessária 
a presença de um precursor, denominado substância h. 
Na ausência de substância h, as substâncias A e B não 
podem ser produzidas. A formação da substância h é 
condicionada geneticamente por um alelo dominante 
H, e a não formação pelo alelo recessivo h. Assim, 
indivíduos com o genótipo hh, não importando os 
alelos para ABO (IAIA, IAi, IBIB, IBi, IAIB e ii), não produzem 
substâncias A e B e serão fenotipicamente do grupo O, 
numa situação chamada fenótipo Bombaim ou falso O. 
Analisando cada item: 
Item I: falso. No caso descrito, se a criança era B (IBIB 
ou IBi) e a mãe era A (IAi, não podendo ser IAIA, uma vez 
que seu filho teria que ter o alelo IA e não poderia ser 
B), o pai da criança não poderia ser O (ii), uma vez que 
esse pai da criança teria enviado o alelo IB para ela, 
tendo que ter sangue B (IBIB ou IBi) ou AB (IAIB). 
Item II: verdadeiro. A única possibilidade para que 
Chaplin, de sangue O, fosse o pai de uma criança de 
sangue B com mãe de sangue A, seria se ele fosse falso 
O (Fenótipo Bombaim), podendo ter genótipo hh 
associado a IBIB, IBi ou IAIB. 
Item III: verdadeiro. O exame de DNA permite a 
identificação de indivíduos pelo seu DNA, podendo ser 
usado em casos de determinação de paternidade. 
Nesse caso, o DNA dos envolvidos, ou seja, do 
indivíduo, da mãe e do(s) provável(is) pai(s), é 
comparado no exame. De início, o DNA dos envolvidos 
é fragmentado por meio de enzimas de restrição e 
separado pela técnica de eletroforese (que separa as 
moléculas de DNA pelo tamanho), de modo que cada 
molécula de DNA aparece no diagrama de eletroforese 
como uma banda. Fragmentos idênticos de amostras 
distintas assumem a mesma posição no diagrama de 
eletroforese. São utilizadas, então, sondas radioativas 
complementares ao DNA não codificante (“DNA lixo”), 
para marcá-lo. Uma vez que este é hipervariável, varia 
enormemente de um indivíduo para outro, de modo 
que cada indivíduo (excetuando-se gêmeos 
univitelinos) tem um padrão único de bandas marcadas 
com as referidas sondas. 
Item IV: falso. No exame de DNA, metade do DNA do 
indivíduo é herdada de cada um dos pais, de modo que 
metade das bandas marcadas do indivíduo devem ser 
iguais às de sua mãe e metade devem ser iguais às de 
seu pai. 
 
 
 
 
 
Questão 29: D 
 
Comentário: Analisando cada item: 
Item I: falso. As substâncias A e B responsáveis pela 
determinação do sistema sanguíneo ABO são 
carboidratos presentes no glicocálix da membrana 
celular de hemácias (formado de oligossacarídeos). 
Para haver a formação de tais substâncias, é necessária 
a presença de um precursor, denominado substância h. 
Na ausência de substância h, as substâncias A e B não 
podem ser produzidas. A formação da substância h é 
condicionada geneticamente por um alelo dominante 
H, e a não formação pelo alelo recessivo h. Assim, 
indivíduos com o genótipo hh, não importando os 
alelos para ABO (IAIA, IAi, IBIB, IBi, IAIB e ii), não produzem 
substâncias A e B e serão fenotipicamente do grupo O, 
numa situação chamada fenótipo Bombaim ou falso O. 
Indivíduos falso O não possuem substância h e não têm 
o sangue aglutinado por anticorpos anti-H. 
Item II: falso. Fenotipicamente, indivíduos falso O se 
comportam como O, mas em termos de transfusões 
sanguíneas, só podem receber sangue de falsos O. Isso 
ocorre porque indivíduos falso O não possuem 
substância h, demodo que podem reagir contra essa 
substância h presente no sangue dos indivíduos que 
não são falso O. 
Item III: verdadeiro. Os genes IA e IB não produzem A 
ou B indivíduos hh, não havendo formação de 
antígenos A ou B nas hemácias mesmo que a pessoa 
tenha os genes IA e/ ou IB, alelos referentes à síntese 
desses antígenos. 
Item IV: verdadeiro. Indivíduos “Falsos O” são sempre 
identificados O pelas técnicas tradicionais de 
determinação dos grupos sanguíneos, podendo ser 
indivíduos IAIA, IAi, IBIB, IBi ou IAIB, mas sempre 
desprovidos da enzima que transforma a substância 
precursora em antígeno H. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Questão 30: D 
 
Comentário: Analisando a genealogia: 
 
 
 
Analisando os genótipos de João e Maria, temos que 
João pode ser IBi (50% de chance) ou ii (50% de chance) 
e Maria pode ser IAi (50% de chance) ou IBi (50% de 
chance), como evidenciado abaixo: 
 
 
Para que João e Maria tenham uma criança com o 
mesmo tipo sanguíneo da mãe de Maria (ou seja, AB, 
com genótipo IAIB), João deve ser IBi e Maria deve ser IAi 
e a criança deve ser IAIB, ou seja, a probabilidade é: 
P(João IBi) e P(Maria IAi) e P(criança IAIB) = 1/2 x 1/2 x 
P(criança IAIB com pais IBi e IAi). 
A probabilidade de criança ser IAIB com pais IBi e IAi é de 
1/4, como evidenciado abaixo: 
Pai A heterozigoto IAi x Mãe B heterozigota IBi 
↓ 
25% indivíduos IAi (sangue A) : 25% indivíduos IBi 
(sangue B) : 25% indivíduos ii (sangue O) : 25% 
indivíduos IAIB (sangue AB). 
Assim, a probabilidade total de a criança ser IAIB é de: 
P(João IBi) e P(Maria IAi) e P(criança IAIB) = 1/2 x 1/2 x 
P(criança IAIB com pais IBi e IAi) = 1/2 x 1/2 x 1/4 = 1/16 
 
 
 
 
 
 
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