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roubo impróprio JFV

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Enquanto no roubo PRÓPRIO o agente usa a violência ou grave ameaça para retirar os bens da vítima, no roubo IMPRÓPRIO a violência ou a grave ameaça ocorrem APÓS a consumação da subtração, visando o agente assegurar a posse da coisa subtraída ou a impunidade do crime.” (MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal, 18 ed., p. 238). Assim, de acordo com a doutrina majoritária, não há como haver tentativa no roubo impróprio. Se o agente é impedido de praticar a subtração e não pratica qualquer ato executório, não há crime. Se o agente subtrai a coisa, mas não consegue empregar a violência ou grave ameaça por qualquer motivo, haverá crime de furto.
Obs: Mesmo que a violência seja praticada contra terceiro que não foi a vítima inicial do furto, o roubo impróprio se consuma. 
Exemplo: Maria tem o seu celular furtado por Pedro, João percebendo a ação persegue o agente na tentativa de recuperar o celular, no entanto Pedro com intenção de continuar com o produto do furto, desfere socos em João. Nesse caso resta-se consumado o crime de roubo impróprio.

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