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1 2 PRIMEIRA PARTE DO TCC: INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMPARAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS LIBERAÇÃO MIOFASCIAL, VENTOSA E TENS NO TRATAMENTO DE LOMBALGIA EM ADULTOS. Autor AUDREI CRISTINA ROPELATO FRANZOI VIVIAN BAER Orientador NATÁLIA DE FARIA BITTENCOURT Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso SUPERIOR DE FISIOTERAPIA (TURMA BFI0023) – Trabalho de Graduação 10/03/2023 RESUMO Lombalgia se refere à dor na coluna lombar que pode acometer indivíduos de ambos os sexos em qualquer faixa etária e é considerada a disfunção da coluna lombar que acomete mais de 70% da população adulta e tem na diminuição da amplitude articular e encurtamento muscular o principal fator etiológico, contudo disfunções neurológicas, inflamatórias e infecciosas também podem gerar essas dores. A liberação miofascial mostrou ser eficaz na redução do quadro álgico da lombalgia visto que elimina as restrições impostas à fáscia, proporcionando um realinhamento das fibras musculares e reestruturação tecidual, resultando em redução da fadiga e excitabilidade muscular e consequentemente, alívio do quadro álgico, viabilizando a sensação de relaxamento e equilíbrio corporal. A liberação miofascial é benéfica na redução da lombalgia, sendo pertinente sua inclusão em protocolos de tratamento fisioterápico, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seus portadores. A liberação miofascial por meio da ventosa terapia deslizante proporciona melhora significativa do quadro álgico, da mobilidade e funcionalidade da coluna lombar, utilizando o desligamento lentamente por toda a região lombar em movimentos de zigue-zague, com o propósito de maximizar a ativação dos mecanorreceptores. A liberação miofascial com o auxílio do tens constitui uma modalidade terapêutica não invasiva, de fácil manejo, que não apresenta efeitos colaterais ou interações com medicamentos, sendo utilizada para o alívio da dor pela estimulação de nervos periféricos, utilizando-se de eletrodos a nível da pele. Os resultados sugerem que ambas as técnicas aparentam uma boa solução para a redução da dor e melhoria da incapacidade funcional em indivíduos com lombalgia. Palavras-chave: Fisioterapia, Lombalgia, Tratamento, liberação miofascial, ventosa, tens. Keywords: Physiotherapy, Low back pain, Treatment, myofascial release, cupping, tens. OBJETIVO GERAL O objetivo deste artigo é comparar a eficácia da liberação miofascial, com a técnica de ventosa terapia deslizante e TENS. Com base nos artigos, evidenciamos e averiguamos, o protocolo de tratamento para a diminuição das algias empregando o uso da liberação miofascial que tem a finalidade de demonstrar a melhora significativa da dor lombar e seus benefícios. Apresentando melhora na amplitude de movimento da coluna lombar com a utilização das técnicas. OBJETIVO ESPECÍFICO · Demonstrar os benefícios da liberação miofascial em lombalgias. · Analisar a efetividade da técnica de liberação miofascial com ventosa terapia nos casos de lombalgia. · Examinar a efetividade da técnica de liberação miofascial com o auxílio do tens nos casos de lombalgia. INTRODUÇÃO LOMBALGIA Lombalgia se refere à dor na coluna lombar que pode acometer indivíduos de ambos os sexos em qualquer faixa etária e é considerada a disfunção da coluna lombar que acomete mais de 70% da população adulta economicamente ativos e tem na diminuição da amplitude articular e encurtamento muscular o principal fator etiológico, (De Miranda Benke, João Vítor Antônio.2010) contudo disfunções neurológicas, inflamatórias e infecciosas também podem gerar essas dores. (Beyera, O’Brian e Campbell, 2019). Os resultados indicaram uma prevalência de 49% de lombalgia em que o absentismo laboral foi de 18,6% com uma média de faltas ao trabalho de 2,5 dias. As mulheres apresentaram uma prevalência maior de dor lombar 54,2% versus os homens 44,2%. Ponte (2005). AVALIAÇÕES As avaliações na fisioterapia consistem em teste de EVA (escala visual analógica) de dor, questionário Mcgill, teste de lasegue e teste de schober (Galhardo, et al. 2019). Escala Visual Analógica (EVA): utilizada para quantificar a intensidade da dor por meio de uma linha com as extremidades numeradas de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 a pior dor imaginável e referida. É considerada confiável e de fácil e rápida aplicação. O questionário McGill é considerado um dos melhores instrumentos para a avaliação das dimensões sensitiva-discriminativa, afetiva-motivacional e cognitiva-avaliativa da dor. Apresentar proposta de sua adaptação para a língua portuguesa. O sinal de Lasegue é uma manobra de exame físico usada para testar a compressão de raízes nervosas. O teste é positivo se a dor for produzida quando a perna do paciente é levantada enquanto ele está deitado de costas. Teste de Schöber: utilizado para aferir a amplitude da flexão da coluna lombar, sendo útil, rápido e confiável nessa avaliação. DIAGNÓSTICO Levando em conta o fator idade é apontado como risco para as lombalgias, principalmente na faixa etária acima dos 40 anos, onde o indivíduo ainda está em fase produtiva (Pedroso et al., 2013; Helfenstein Junior; Goldefum; Siena, 2010). O diagnóstico da lombalgia pode ser considerado simples, pois geralmente o quadro clínico é dor, incapacidade de se movimentar e trabalhar (Toscano, 2001). O diagnóstico mais preciso se dará através da história clínica e do exame físico e na anamnese ocorre a descrição da dor e suas características. Pode-se verificar que as técnicas de maior facilidade no exame físico, tentam reproduzir por ações e movimentos os sintomas do paciente (Pereira, 2002). Técnica quadro de referência postural (PRF), Goniometria, Plataforma de Força, Ultrassonografia, Spinal Mouse, Ressonância magnética, cinemática e Eletromiografia (EMG), Fotometria e o Ultrassom são as que apresentam maior precisão na medida da curvatura lombar. (Vacari, et al, 2013) FÁSCIA Segundo Chaitow, (2017) Podendo ser caracterizada como um tecido colagenoso fibroso, a fáscia muscular compõe o sistema de transmissão de força tensional amplo corporal. A fáscia de ligação ativa é composta por nociceptores e mecanorreceptores, é ativa tanto na movimentação quanto na estabilização articular. Segundo Moccia.D. et al. (2016) A transmissão de forças da fáscia é importante nas funções proprioceptivas e nociceptivas. O conjunto das fáscias geram um componente de biotensegridade, processo em que ocorre a transmissão de forças de modo a estabilizar estruturas, dissipando a carga de forma homogênea pelo corpo. Além disso, é de extrema importância na transmissão da força sendo capaz de realizar uma contração oferecendo uma pretensão muscular. No geral, o papel da fáscia muscular consiste em revestir, conectar, comprimir e proteger os tecidos corporais facilitando o deslizamento entre eles. (Chaitow, 2017). Graças a essa propriedade, a fáscia auxilia na estabilização tecidual, à medida que envolve as estruturas, assumindo um papel estabilização dinâmica do sistema musculoesquelético. (Moccia. D. et al. 2016) A fáscia é um tecido conjuntivo denso e contínuo que circunda e conecta os músculos, estruturas nervosas e vísceras, sendo que é um elemento importante na comunicação mecânica entre os sistemas que constituem o corpo humano (Adstrum et al., 2017). A sua principal função é realizar a transmissão de forças de tensão, sendo que este sistema de forças é originário da sua função de revestir e conectar estruturas (Scheip, Jager e Klinger, 2012). As junções das fáscias constituídas de colágeno e fibras elásticas podem ser mobilizadas em virtude do tecido intrafascial conter células contráteis. Sendo assim, através de pressão e deslizamento do tecido a liberação miofascial irá reestruturar a fáscia. (Galhardo, et al. 2019). É realizado com as mãos um esforço inicial sobre o tecido, cujo o feedback será reações bioquímicas e mecânicas, assim sendo, o fisioterapeuta consegue notar através do tato, a dimensão e a limitação do tecido elástico colagenoso. (Galhardo, et al. 2019).TÉCNICA DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL A técnica de liberação miofascial é um dos recursos terapêuticos da fisioterapia que intervêm no aumento da flexibilidade, elasticidade da fáscia ajudam na atenuação álgica e intervêm no ganho da amplitude de mobilidade somática. (Galhardo, et al. 2019). São utilizados vários recursos terapêuticos para o tratamento da lombalgia, tais como, manipulações e mobilizações articulares e dos tecidos moles (Barros. 2022). A liberação miofascial, é uma técnica da fisioterapia de fácil aplicação, que consiste numa pressão nos tecidos musculares e fasciais capaz de liberar as possíveis restrições presentes no tecido conjuntivo, com a finalidade de proporcionar relaxamento, aumento da circulação sanguínea, diminuição do quadro álgico e aumento de amplitude de movimento (De Freitas, 2021). As técnicas de liberação miofascial podem ser realizadas manualmente ou utilizando instrumentos, tais como, rolos de espumas, ganchos, bastões, bolas, ventosas e tens (Torres. 2020). Cada vez mais os fisioterapeutas estão utilizando a liberação miofascial em seus procedimentos, possibilitando o alongamento e alívio das tensões. Segundo Barreto et al. (2019), a reestruturação do tecido provocada pela liberação miofascial assistida por instrumentos ocasiona a redução da fadiga local e a excitabilidade muscular promovendo relaxamento muscular e equilíbrio corporal, além disso, a manobra proporciona sensação de bem-estar paralelo à redução de ansiedade e melhora no humor. Para Martins et al. (2019), a LM mostra-se eficaz na diminuição da percepção acerca da dor do paciente tendo como consequência uma melhora na ADM funcional. VENTOSA TERAPIA DESLIZANTE A técnica é realizada por meio da aplicação de copos de vidro, bambu, cerâmica ou acrílico, podendo ser manual, automático e auto remoção, causando assim vácuo nos tecidos subcutâneos (Silva. 2020) A liberação miofascial por meio da ventosa terapia deslizante proporciona melhora significativa do quadro álgico, da mobilidade e funcionalidade da coluna lombar, utilizando o desligamento lentamente por toda a região lombar em movimentos de zigue-zague, com o propósito de maximizar a ativação dos mecanorreceptores. É a forma mais utilizada na prática clínica em pacientes com dor lombar. Para gerar uma pressão negativa no local de aplicação, há a necessidade de copos, que podem ser de diferentes tamanhos, além de uma bomba manual. (Silva. 2020), essa aplicação resultou no alongamento do músculo e liberação da rigidez local. A ventosaterapia deslizante é considerada uma técnica fisioterapêutica eficaz e com resultados consideráveis, pode ser combinada com outras modalidades de tratamento como L.M. (Modolo et al (2014). TENS O TENS é um recurso da eletroterapia, onde utiliza-se uma corrente elétrica de baixa frequência, podendo ser sequencial ou em trens de pulso, buscando, principalmente, o alívio da dor (Kitchen, 2003). São aplicados eletrodos sobre a pele, com a finalidade de estimular fibras de condução rápida (a-alfamilelinizadas), desencadeando os sistemas analgésicos descendentes de caráter inibitório sobre a transmissão nociceptiva conduzida pelas fibras não mielinizadas de pequeno calibre, gerando assim, a diminuição da dor (Agne, 2009). O TENS constitui uma modalidade terapêutica não invasiva, de fácil manejo, que não apresenta efeitos colaterais ou interações com medicamentos, sendo utilizada para o alívio da dor pela estimulação de nervos periféricos, utilizando-se de eletrodos a nível da pele. (Abreu,2010) Segundo Carvalho et al. (2005), os estudos demonstram que o Tens pode ser adotado para o tratamento de qualquer sintomatologia. CONTRAINDICAÇÕES A liberação miofascial é contraindicada em caso de tumores, câncer, feridas abertas, medicações que estimulam o mesmo processo que a massagem, o que pode levar a uma estimulação excessiva no organismo. Lugares perigosos no corpo como, áreas em que surgem nervos e vasos sanguíneos, em uma pressão profunda da técnica poderia ocorrer danos aos mesmos pois estão próximos à pele e não estão suficientemente protegidos por músculos ou tecidos conectivos. (Galhardo,et al 2019). Áreas com projeções ósseas frágeis são consideradas um lugar perigoso, assim como a área dos rins. É indicado que evite, ou faça uma leve compressão quando estiver manipulando um lugar de perigo, com finalidade de evitar danos posteriores, conclui-se que as técnicas empregadas são eficazes para melhora das dores lombares. (Galhardo, et al. 2019). A técnica ventosaterapia deslizante não deve ser aplicada em pessoas que possuem varizes, trombose, tromboflebite ou distúrbios hemorrágicos, febre, feridas na pele ou fratura no local a ser tratado e gravidez. (SILVA. 2020) É contra indicado o uso de TENS em dor não diagnosticada, marcapasso cardíaco, gravidez, tumores e epilepsia. (Low e Reed, 2001) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA De acordo com os estudos publicados, o sistema fascial exerce um importante papel na transmissão de forças mecânicas durante as mudanças posturais, sabendo que a fáscia está presente em todos os tecidos moles do corpo, a fáscia muscular tem como funções unir, comprimir, proteger, envolver e separar os tecidos. Inclusive é ela quem reveste e conecta estruturas permitindo e aumentando a transmissão de forças, e suas funções sensoriais, desde níveis microscópicos até o envolvimento de grandes lâminas faciais. Além disso, o deslizamento dos tecidos uns sobre os outros é facilitado pela fáscia que, também, funciona como armazenamento de energia. (Chaitow, 2017). Os autores (Langevin,2009, Stecco,2014) propõem que a rigidez no tecido miofascial pode levar a alterações na flexibilidade articular e no alinhamento corporal, que por sua vez, interfere na produção de força muscular e coordenação motora. A técnica de LM, quando aplicada por um profissional capacitado, torna-se eficaz para reduzir quadros dolorosos e aumentar a ADM. Não tendo uma grande diferença entre os resultados da liberação quando realizada de forma manual ou instrumental. As duas técnicas isoladas foram eficientes na redução da lombalgia, mas a liberação miofascial mostrou-se mais eficaz, com 80% do alívio da lombalgia. (Silva et al., 2017). Para Franco (2017), a liberação miofascial consiste numa agregação de técnicas presentes na terapia manual, caracterizada pela aplicação de pressão e alongamentos da fáscia muscular objetivando reduzir a dor e restaurar a integridade tecidual para normalizar sua função. A LM consiste na combinação de movimentos de tração, deslizamento, fricção e amassamento, com o objetivo de alongar o músculo e também as fáscias fazendo com que ocorra o relaxamento da musculatura que está tensa. Esse processo ocorre de forma interativa necessitando da resposta do corpo do paciente para que assim possa determinar a duração, a profundidade de aplicação e a direção da pressão que será exercida sobre o tecido (Amorim; 2018). A mobilização de tecidos moles assistida por instrumentos vem sendo utilizada como meio de ampliar a proliferação de fibroblastos na matriz extracelular melhorando o transporte de íons e reduzindo as aderências da matriz (Greco, 2019). A ventosa é uma técnica milenar que pode ser utilizada em conjunto com outras técnicas ou de forma isolada, além disso é uma técnica que apresenta diversos métodos de aplicação sendo elas pontual, deslizante. É utilizada a ventosa de forma deslizante durante um período de 5 minutos ou até o participante relatar diminuição da dor em quadrado lombar e para vertebral e também de forma pontual em cima dos pontos gatilhos. (Assis et al., 2019). A utilização deste método tem como finalidade produzir uma pressão negativa na pele devido a sucção gerando relaxamento da musculatura escolhida e também melhora no aporte de oxigênio, podendo ocorrer uma hiperemia no local da aplicação (Assis et al., 2019). Através da sucção, a ventosa pode promover a ativação da circulação sanguínea melhorando a circulação local e realizando diminuição da dor nas articulações e nos músculos em que são aplicadas(Resende et al, 2019) Para aplicar o tens, utiliza-se um aparelho através da aplicação no modo acupuntura com o paciente em decúbito ventral, com dois canais e eletrodos (6x10cm) posicionados de forma a abranger toda a área de dor, fechando o circuito da mesma (polo negativo e polo positivo), com ajuste de frequência de 20Hz e uma largura de pulso de 100 pulsos por segundo (pps), com um tempo de aplicação de 30 minutos e a intensidade conforme a tolerância máxima de cada indivíduo, ajustada na mesma sessão (Dohnert, Bauer, Pavão, 2015). Constituídas por mobilizações terapêuticas, as técnicas miofasciais utilizadas com a medida exata de tensão provocam nos tecidos moles um procedimento de reparo e remodelamento, tendo como resultado um tecido equilibrado com elasticidade, força e densidade, proporcionando a supressão de elementos tóxicos e a nutrição muscular pela excitação tátil (Amorim et al.2018). De Araújo, (2019). A fisioterapia é satisfatória para os resultados no auxílio ao tratamento da dor. Tanto a eletroterapia quanto a terapia manual apresentam resultados eficazes que possibilitam a restauração da integridade físico-funcional dos pacientes adultos em relação às afecções acometidas. Silva, (2020) A liberação miofascial mostra-se eficaz na redução do quadro álgico da lombalgia visto que elimina as restrições impostas à fáscia, proporcionando um realinhamento das fibras musculares. Essa reestruturação tecidual resulta em redução da fadiga e excitabilidade muscular e, consequentemente, alívio do quadro álgico, sensação de relaxamento e equilíbrio corporal. Contudo, a liberação miofascial é benéfica na redução da lombalgia, sendo pertinente sua inclusão em protocolos de tratamento para dor lombar, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seus portadores. (Silva, 2020) Ressalta-se que a liberação miofascial mostrou-se benéfica no tratamento de portadores de dor lombar, podendo ser utilizada de forma isolada ou compondo um protocolo com um conjunto de técnicas fisioterapêuticas. (Silva, 2020) Franco, (2017) O tratamento com a terapia miofascial demonstra ter resultados efetivos no alívio da dor, mobilidade dos tecidos e órgãos adjacentes à região lombar. Esta terapia pode também ser aplicada como terapia coadjuvante ou de forma isolada. Os artigos existentes mostram que existem resultados positivos com a libertação miofascial no alívio da dor lombar estando ou não associado a outro método de tratamento. Oliveira (2018) Após a aplicação do protocolo verificou-se que tanto no grupo TENS como no grupo LM houve uma redução da dor e uma melhoria na incapacidade funcional, mas, comparando os grupos, não houve diferenças significativas. Os resultados sugerem que ambas as técnicas aparentam ser uma boa solução para a redução da dor e melhoria da incapacidade funcional em indivíduos com dor lombar. Torres (2020) A liberação miofascial por meio da ventosaterapia deslizante propiciou melhora significativa do quadro álgico, da mobilidade e funcionalidade da coluna lombar das participantes, mostra-se uma alternativa terapêutica favorável, devendo integrar o plano de tratamento fisioterapêutico de pessoas com o diagnóstico de lombalgia, além disso, é uma excelente alternativa por não ser invasiva, apresentar poucas contraindicações, ter fácil aplicação e resultados satisfatórios. Dos Santos, (2022) O tratamento através da ventosaterapia mesmo sendo uma terapia complementar se mostrou benéfico e eficaz para pacientes que apresentam quadro de lombalgia, os efeitos que causa no organismo traz resultados como alívio de dores e relaxamento ao portador dessa patologia. Nos artigos pesquisados todos os autores demonstraram que as técnicas deram resultado positivo, mesmo havendo pouco estudos nessa área, demonstram a eficácia da terapia. 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