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1. Pronome reflexivo
Quando equivale a a si mesmo.
Pedi a ela que se afastasse da cadeira.
2. Pronome recíproco
Quando equivale a um ao outro.
Os amigos se abraçaram na despedida.
3. Pronome apassivador
Partícula que se liga ao verbo para tornar o sujeito paciente. Esse verbo será transitivo direto ou transitivo direto
e indireto. A frase pode ser transformada em voz passiva analítica.
Nunca se viram tantos suicídios. (= Tantos suicídios nunca foram vistos.)
4. Índice de indeterminação do sujeito
Sua função é tornar o sujeito indeterminado. O verbo, em geral, não será transitivo direto.
Trabalha-se muito naquela seção.
5. Parte integrante do verbo
Aparece nos verbos pronominais.
Queixavam-se da vida sem razão.
6. Conjunção
Estabelece ligação entre duas orações.
a) Conjunção subordinativa integrante – dá início à oração subordinada substantiva.
Perguntei se precisavam de ajuda.
b) Conjunção subordinativa condicional – dá início à oração subordinada adverbial condicional.
Se quiseres, voltarei mais tarde.
c) conjunção subordinativa causal – dá início à oração subordinada adverbial causal.
Se você depende desse emprego, não arrume confusão. (= já que)
d) Conjunção subordinativa concessiva – dá início à oração adverbial concessiva.
Se o acesso à escola melhorou muito, a qualidade de ensino tem se mostrado aquém do esperado.
Há também registros do se como comparativo.
7. Substantivo
Quando vem determinado por artigo ou pronome.
O sê desta frase é uma conjunção.
8. Partícula expletiva (ou de realce)
Pode ser retirado da frase sem prejuízo semântico. Não há alteração na estruturação sintática da frase.
Foi-se embora de manhã.
Próximo passo: classificar os “ quês” e os “ sês” em textos. Quem sabe de fato, consegue classificar nos textos...
Então, teste seus conhecimentos!
21.2. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (COM GABARITO NO FINAL)
I. Classifique o que e o se dos textos a seguir.
Texto I
Defendo a ideia de que deveria haver porte de celular como há porte de arma, e não só para evitar – está bem,
dificultar um pouco – que caia na mão dos bandidos. Acho que o celular se juntará ao cigarro como um divisor da
Humanidade. Com o cigarro pegamos o câncer dos outros, com o celular somos atacados pela intimidade dos outros,
sem qualquer possibilidade de defesa. Você fica indeciso entre dois impulsos, o de sair de perto para não ouvir mais
detalhes sobre o furúnculo da Adalgisa e chegar mais perto para ouvir os dois lados da conversa e ter, pelo menos, o
consolo da bisbilhotice total. Em geral não pode fazer nem uma coisa nem outra. Fica ali, semi-imerso na vida de
outro e fingindo ser surdo. Um agravante é que as pessoas parecem adquirir, junto com o celular, uma desinibição de
penitentes. Dizem tudo com furor confessional e para serem ouvidas no céu. Cresce uma rejeição ao celular parecida
com a que o cigarro provoca nos não fumantes e logo haverá a segregação, setores só para os com-celular e avisos
oficiais que o celular pode causar problemas de saúde para quem usa, com a defenestração. Mas desconfio que, do
jeito que vai, nós, os sem-celular, é que acabaremos discriminados, reunidos em pequenos oásis de silêncio e recato
enquanto todos à nossa volta se comunicam o tempo todo sem parar.
Luís Fernando Veríssimo
que (l.1) ___________________________________________________________________
1º que (l.2) ________________________________________________________________
2º que (l.2) ________________________________________________________________
que (l.8) ___________________________________________________________________
que (l.10) __________________________________________________________________
que (l.12) __________________________________________________________________
1º que (l.13) _______________________________________________________________
2º que (l.13) _______________________________________________________________
Texto II
Costuma-se ouvir que as universidades públicas estão sendo “ sucateadas”. Trata-se de uma comprovação cabal da
injunção de Goebbels de que uma mentira repetida à exaustão torna-se verdade.
1º se (l.1) __________________________________________________________________
2º se (l.1) __________________________________________________________________
se (l.2) ____________________________________________________________________
Texto III
Nas cidades brasileiras, o comum é aumentar os espaços de circulação dos carros. Diminuem-se as calçadas.
Constroem-se viadutos, túneis e passagens de nível para seu uso exclusivo. Na Paris de Delanoë, trabalha-se no
sentido contrário. Corredores de ônibus, ciclovias, calçadões para pedestres e reservas para novas áreas verdes formam
uma combinação que avança com ímpeto sobre os espaços onde antes o carro reinava.
se (l.1) __________________________________________________________________
se (l.2) __________________________________________________________________
se (l.3) ____________________________________________________________________
que (l.4) ___________________________________________________________________
Texto IV
Ignorância e preconceito
Lya Luft
(...) O preconceito, doença que turva nosso olhar e entorta nossa alma, que nos diminui e nos emburrece, é uma das
enfermidades mais sérias deste nosso mundo. E, atenção, não falo apenas do preconceito contra deficientes nem do
preconceito contra muçulmanos, cristãos, negros, índios ou brancos. Não me refiro apenas ao preconceito contra
pobres ou ricos, mas também ao lamentável preconceito contra a classe média. Contra isso que os promotores do
ódio de classes chamam indiscriminadamente “ as elites”. Que incluem bancários, professores, auxiliares de
escritório, motoristas, domésticas, balconistas, trabalhadores em geral. Isto é, os que não dependem totalmente da
ajuda dos governos.
Essa postura criminosa tanto perturba a mente das pessoas que numa manifestação de parentes de vítimas dos dois
acidentes aéreos recentes, que envergonham este país, houve quem gritasse que aquela era uma manifestação “ da
elite”. Tal intervenção, movida pelo ódio insensato e nascida da brutalidade, mostra que estamos seguindo um
caminho muito perigoso. Estamos chegando a um ponto em que os que perderam mãe, pai, filho, marido ou esposa,
por não serem realmente pobres, não têm direito nem de sofrer.
	Parte III - Sintaxe
	21 As Palavras Que e Se
	21.2. Exercícios de fixação (com gabarito no final)

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