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A crise dos mísseis em Cuba

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A crise dos mísseis em Cuba
A crise dos mísseis em Cuba ocorreu em outubro de 1962 e foi um dos momentos mais
tensos e perigosos da Guerra Fria. A crise teve início quando os Estados Unidos
descobriram que a União Soviética estava instalando mísseis nucleares em Cuba, a pouca
distância das costas americanas.
A instalação dos mísseis soviéticos em Cuba foi uma resposta ao fato de os EUA já terem
implantado mísseis nucleares na Itália e na Turquia, perto das fronteiras da União Soviética.
Essa ação da URSS era vista como uma forma de equilibrar a balança de poder e desafiar
a supremacia nuclear dos Estados Unidos.
Quando a presença dos mísseis foi confirmada, o presidente dos Estados Unidos, John F.
Kennedy, enfrentou um dilema. A descoberta dos mísseis colocou os Estados Unidos em
uma situação de grave perigo, pois eles poderiam atingir qualquer cidade norte-americana
em questão de minutos. Além disso, a existência dos mísseis nucleares em Cuba era uma
grave violação da soberania dos EUA.
Kennedy tomou a decisão de impor um bloqueio naval a Cuba para impedir que novos
mísseis e equipamentos chegassem à ilha. Essa ação foi considerada uma resposta
proporcional e limitada para evitar um possível confronto militar direto com a União
Soviética.
Durante a crise, houve intensas negociações e tensões entre os líderes dos EUA e da
URSS, Kennedy e Nikita Khrushchev, respectivamente. O mundo ficou à beira de uma
guerra nuclear, com ambos os lados realizando movimentos militares que ampliaram a
escalada da crise.
Finalmente, depois de várias semanas de tensão e negociações diretas, um acordo foi
alcançado. Os Estados Unidos retirariam seus mísseis da Turquia e da Itália, enquanto a
União Soviética removeria seus mísseis de Cuba. Além disso, um entendimento tácito foi
alcançado para evitar futuras crises semelhantes e aumentar as comunicações entre os
dois países para evitar mal-entendidos que pudessem levar a um conflito nuclear.
A crise dos mísseis em Cuba foi considerada um momento crítico na Guerra Fria, pois foi a
situação mais próxima de uma guerra nuclear de fato. Ela provocou grande preocupação e
ansiedade em todo o mundo e resultou em mudanças significativas na forma como os
Estados Unidos e a União Soviética lidavam com questões nucleares e buscavam limitar a
proliferação de armas nucleares.
A crise também mostrou a importância do diálogo e da diplomacia na resolução de conflitos
internacionais, destacando a necessidade de evitar ações precipitadas e provocativas que
possam levar a consequências imprevisíveis e perigosas.
A crise dos mísseis em Cuba é considerada um momento histórico que reforça a
necessidade de cooperação internacional e do controle de armas nucleares para garantir a
paz e a segurança mundial.

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