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17 - Sujeito

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Sujeito
LÍNGUA PORTUGUESA
SUJEITO
Para fins de prova, em especial da FGV, é necessário identificar o sujeito, saber quais são 
os tipos de sujeito e qual é a concordância verbal, sendo certo que esse último item é o mais 
cobrado dentre os três, sobretudo no reconhecimento de frases corretas e incorretas, bem 
como em reescrita de períodos ou orações. Em tipos de sujeito, a FGV possui uma forma 
peculiar de cobrar sujeito elíptico.
Identificação do Sujeito
Sujeito é tudo aquilo que não é predicado, é visto como aquele sobre quem se declara 
algo e esse algo declarado é o predicado.
Uma das formas de se fazer a identificação do sujeito é por meio das perguntas dire-
cionadas ao verbo, que pertence ao predicado e é o algo declarado. Essas perguntas são: 
quem? / o quê? Sempre utilizando um ou outro ou ambos, a depender do contexto.
É importante frisar que a real identificação do sujeito é feita por meio de um acúmulo de 
características, sendo necessário a análise simultânea de todas elas. 
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Sujeito
LÍNGUA PORTUGUESA
Por exemplo, a identificação do sujeito passa pelo reconhecimento de uma estrutura não 
preposicionada, pela sua própria natureza, ou seja, o sujeito não é iniciado por preposição, o que 
não implica dizer que não possa haver termos preposicionais internamente, dentro do sujeito.
Lembre-se que toda expressão preposicionada é subordinada, por isso mesmo o sujeito 
nunca pode ser preposicionado, por não se subordinar a nada. O que ocorre é exatamente o 
contrário, as coisas se ligam ao sujeito. Disso decorre a principal definição de sujeito: termo 
com o qual o verbo estabelece concordância, a chamada concordância verbal. É o verbo que 
deve concordar com o sujeito e não o contrário.
Quando no ensino fundamental é explicado que a definição de sujeito é determinada a 
partir de quem pratica a ação, essa identificação é uma definição semântica, e não sintaxe. 
Quando se fala que o sujeito (sintaxe) é quem pratica a ação (semântica), está se afron-
tando um dos princípios basilares da linguística saussuriana, uma vez que não é possível 
justificar a morfologia pela sintaxe e pela semântica, e vice-versa. É necessário identificar o 
sujeito independentemente da semântica, do sentido que expressa, que é mera consequên-
cia. Existe na língua portuguesa muitos sujeitos que expressam quem pratica a ação verbal e 
devido a essa identificação entre sujeito e a concordância verbal, essa forte ligação, é neces-
sário saber que não se separa o sujeito do verbo por vírgula. 
Outrossim, é importante frisar a diferença entre o emprego de uma vírgula ou de duas 
vírgulas. O emprego de uma vírgula possui a finalidade de separar, enquanto o emprego de 
duas vírgulas possui a finalidade de intercalar. De modo que a proibição em separar o sujeito 
do verbo está relacionada a uma vírgula, mas é possível que haja na frase: sujeito, uma frase 
entre vírgulas e o verbo. Esse trecho em deslocamento por vírgulas é permitido pela língua 
portuguesa e constitui hipérbato, uma das figuras de linguagem.
Ordem direta da oração
S + V + C + A.Adv.
Nesse sentido o “S” representa o sujeito e o restante, o predicado. Como essa é a ordem 
direta, por vezes é possível que o predicado anteceda o sujeito ou ainda, que haja predicado, 
sujeito e predicado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
ANÁLISE SINTÁTICA
1. O aumento dos preços dos combustíveis assustou os brasileiros. 
O primeiro passo é a identificação do verbo que é o filtro da oração, por meio dele é pos-
sível realizar a distribuição dos demais.
Na frase acima o verbo é “assustou”. Identificado o verbo é necessário questionar “quem 
assustou os brasileiros”, de modo que a resposta é “o aumento dos preços dos combustí-
veis”, ou seja, tudo isso constitui o sujeito. Lembrando que nesse caso há uma preposição 
interna no sujeito o que não é proibido, o que é vedado é exatamente que o sujeito seja ini-
ciado por preposição.
O verbo “assustou” está no singular apesar de “preços” e “combustíveis” estarem no 
plural, pois concorda com o núcleo do sujeito “aumento”, uma vez que núcleo do sujeito é um 
substantivo sem preposição, portanto, um sujeito simples composto por apenas um núcleo. 
Dessa forma, é gramaticalmente correto dizer que o verbo concorda com o sujeito e mais 
correto ainda dizer que o verbo concorda com o núcleo do sujeito. 
Trata-se de sujeito simples, nominal e anteposto ao verbo.
2. Nas cidades do interior, vivem em paz os homens e as mulheres de bem.
Tudo que estiver após a vírgula não pode ser sujeito e a expressão que antecede o verbo 
é preposicionada, o que infere que também não pode ser sujeito. Dessa forma, a identifica-
ção do sujeito ocorre por exclusão.
Na frase acima o verbo é “vivem”. Ao questionar-se “quem vivem em paz nas cidades do 
interior” e, pelo fato da expressão “nas cidades do interior” estar preposicionada e antes da 
vírgula, importa dizer que não é o sujeito, mas o predicado. A resposta ao questionamento do 
verbo é “os homens e as mulheres de bem” que são, portanto, os sujeitos e dentre eles os 
substantivos são “homens” e “mulheres”, dois substantivos não preposicionados que repre-
sentam dois núcleos do sujeito, sujeito composto. E, por serem dois núcleos o verbo deve 
concordam com ambos e estar no plural: “vivem”.
Trata-se de sujeito composto, nominal e posposto ao verbo.
3. Cabe às autoridades a aprovação dos projetos.
O verbo é “cabe”.
O sinal indicativo de crase indica a existência de uma preposição, o que implica dizer que 
“autoridades” não é o sujeito, bem como não é possível afirmar que quando uma frase se 
inicia por verbo, o sujeito sempre será oculto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dessa forma, questiona-se: “o que cabe as autoridades?”, e a resposta é “a aprovação 
dos projetos”, esse é o sujeito da frase, em que o núcleo é a palavra “aprovação” que con-
corda com o verbo “cabe” que também está no singular, assim como não há virgula sepa-
rando o sujeito do verbo. 
Trata-se de sujeito simples, nominal e posposto ao verbo.
4. Cabe às autoridades aprovar os projetos.
O verbo é “cabe” e “aprovar”.
Nessa situação não é possível a aplicação do questionamento “quem” para achar o 
sujeito, por isso se utiliza “o quê”, dessa forma: “o que cabe as autoridades?”
Essa frase é bem parecida com a anterior e dizem praticamente a mesma coisa. E de 
maneira semelhante pode-se fazer a mesma pergunta, “o que cabe as autoridades?” e a 
resposta é “aprovar os projetos”, porém, a presença do verbo infinitivo “aprovar”, espécie de 
sujeito especial em que o núcleo é o verbo, um sujeito em formato de oração, ou seja, um 
sujeito oracional, que possui apenas um núcleo, sendo também um sujeito simples. 
A principal diferença dessa frase com a anterior, é que a frase anterior é um período sim-
ples e essa frase, um sujeito composto.
Trata-se de sujeito simples, oracional e posposto ao verbo.
Quando se fala em sujeito composto e sujeito oracional, tema amplamente explorado 
em provas, a pergunta do “quem?” nunca irá funcionar. E, na presença de período composto 
com sujeito oracional é muito mais fácil encontrar a frase na ordem inversa do que na ordem 
direta, com o sujeito após o verbo. Assim, quando o sujeito aparece na ordem canônica, 
costuma-se dizer que ele está anteposto ao verbo, e quando o sujeito está depois do verbo, 
diz-se que ele está posposto ao verbo.
25m
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��Este material foielaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Elias Gomes Santana. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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