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1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO SAÚDE BUCAL COLETIVA: A SAÚDE BUCAL DA GESTANTE 2021 2 Índice I. Introdução...........................................................................................................3 II. Saúde Bucal da Gestante......................................................................................3 A. Pré-Natal Odontológico..............................................................................................3 B. Aspectos Fisiológicos da Gravidez..............................................................................4 III. Saúde Bucal do Recém-Nascido...........................................................................6 A. Amamentação: Crescimento e Desenvolvimento Facial do Bebê..............................7 B. Hábitos Deletérios......................................................................................................8 C. Orientações para a Saúde Bucal da Criança................................................................9 IV. Proposta de Workshop Referente à Saúde Bucal Binômia Mãe-Bebê.................10 A. Introdução................................................................................................................10 B. Especificidades do Projeto........................................................................................10 i. Audiência....................................................................................................10 ii. Local de Aplicação.......................................................................................10 iii. Estrutura....................................................................................................11 iv. Objetivo do Projeto....................................................................................11 C. Atividades Propostas..............................................................................................11 i. Palestra Educativa.....................................................................................11 ii. Demonstração ao Vivo..............................................................................12 iii. Dinâmica Interativa...................................................................................12 V. Referências Bibliográficas...............................................................................13 VI. Integrantes do Grupo.....................................................................................14 3 I. Introdução A presente dissertação discute a Saúde Bucal da Gestante juntamente com a saúde bucal de seu futuro recém-nascido. O objetivo do trabalho é informar, educar, e habituar gestantes sobre meios, riscos e mitos sobre a sua saúde bucal durante o período gestacional e também sobre a saúde bucal de seu futuro bebê. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, e o trabalho foi enriquecido com a proposta de um workshop demonstrativo sobre saúde bucal de gestantes e recém-nascidos. II. Saúde Bucal da Gestante A saúde bucal durante o período gestacional tem íntima relação com a saúde geral da gestante e pode influenciar no bem-estar do bebê. A prevenção, desde os primeiros anos de vida, auxilia no desenvolvimento de atitudes e comportamentos saudáveis, que irão refletir na manutenção da saúde bucal do indivíduo durante toda a sua vida. Sendo a cárie uma doença infectocontagiosa, torna-se necessário evitar a contaminação precoce por meio da relação mãe e filho. Para isso, são necessários procedimentos preventivos, como higiene bucal, modificação da dieta e programas de saúde voltados ao controle da cárie dentária. Durante a gravidez, algumas mães se tornam mais susceptíveis à cárie pela dificuldade em manter a higiene bucal, devido a náuseas e também ao desejo de alimentos açucarados, aumentando o número de micro-organismos. Outro problema comum na maioria das mulheres durante a gravidez são as alterações gengivais. A literatura é bastante controversa quanto aos fatores etiológicos dessa patogênese durante esse período. As doenças periodontais estão associadas com a probabilidade do nascimento de bebês de baixo peso e partos prematuros. A gravidez parece ser um fator determinante para o desenvolvimento da doença periodontal, tendo prevalência maior neste período. A. PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO A saúde começa pela boca, e por saber que a gravidez provoca uma série de alterações no organismo da mulher, o acompanhamento odontológico durante a gravidez é muito importante, 4 pois diminui os riscos da gestante e do feto. A futura mamãe precisa conhecer as causas e condições em que as doenças orais se desenvolvem e, se necessário, modificar a composição de bactérias de sua saliva para diminuir o risco de contaminar a criança. Durante a gestação, as mulheres aumentam o cuidado com a saúde, mas é importante não esquecer a saúde bucal. As visitas ao dentista são importantes para prevenir e tratar problemas que podem afetar o bebê. Embora aconteça com frequência, o sangramento das gengivas não é um problema comum a todas as gestantes. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o sangramento não é uma consequência direta da alteração hormonal que se dá durante a gravidez. A realidade é que a alteração hormonal apenas aumenta os sinais de uma inflamação já existente, resultando no sangramento. Mais preocupante que o sangramento é a possibilidade de os problemas bucais interferirem na gravidez. Além de inflamação na gengiva as bactérias são capazes de provocar periodontite, que é inflamação dos tecidos ao redor do dente. • Como funciona o pré-natal odontológico? O pré-natal feito com a assistência do cirurgião-dentista nada mais é do que o período da gravidez em que se observa o estado de saúde bucal da gestante. De acordo com o cirurgião-dentista, todo esse processo é feito a fim de evitar o agravamento de problemas já instalados, além de prevenir o surgimento de outras doenças. É importante deixar claro para as pacientes que o tratamento dentário é seguro tanto para ela quanto para o seu filho. Cirurgiões-dentistas são capacitados para administrar medicamentos e anestésicos específicos para esse período, bem como outros tipos de tratamentos necessários, sempre avaliando cuidadosamente o risco/benefício. • A importância do pré-natal odontológico Da mesma maneira que o acompanhamento com o obstetra é indispensável, visitas regulares ao dentista também são de suma importância. Isso acontece porque a saúde bucal da mãe influencia diretamente na saúde do bebê. Problemas periodontais podem levar a um parto prematuro e nascimento de crianças abaixo do peso, por exemplo. A supervisão de um cirurgião-dentista, portanto, é capaz de garantir uma gravidez mais tranquila. 5 B. ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA GRAVIDEZ Nos primeiros meses de gestação, o fluxo salivar aumenta, causando hiperatividade das glândulas salivares. O excesso de secreção salivar provoca náusea e vômito e, caso persista até o final da sua gestação, ocasiona em queda da capacidade tampão da saliva, um fator importante no aumento de risco de desmineralização dental. Além desses aspectos, o aumento da pressão arterial (que pode ser ocasionado de uma taquicardia), e o aumento no consumo de oxigênio desde que o sistema respiratório passa por mudanças drásticas, também são um problema. Outros processos fisiológicos causadores: hipotensão postural, hipoglicemia, o ganho de peso, náuseas e a frequente necessidade de urinar. Esse desempenho pode ser explicado pelo desequilíbrio da atividade metabólica causado pelo aumento e liberação dos níveis de hormônios (incluindo progesterona). Embora as alterações hormonais durante a gravidez possam afetar a fisiologia oral e alterar o equilíbrio normal da cavidade oral, levando à deterioração do processode cárie e doença gengival, não é o período gestacional o responsável por essas alterações, mas agravará a inflamação gengival pré-existente, principalmente em caso de negligência na higiene bucal. • INFLUÊNCIA E FATORES DE RISCO DE CÁRIE DENTÁRIA Embora a gravidez não seja responsável pelo aparecimento de cáries e nem pela perda de minerais dos dentes, o aumento da atividade cariogênica está relacionado com a alteração da dieta e com a presença da placa bacteriana, causada pela limpeza inadequada dos dentes. O aumento das cáries na boca da mamãe pode ser determinado por negligências com a higiene bucal, tais como: maior exposição do esmalte ao ácido gástrico ocasionada pelos vômitos; alterações de hábitos alimentares; aumento da frequência das refeições (a capacidade volumétrica do estômago diminui em compressão do feto e, consequentemente, a gestante alimenta-se em pequenas quantidades, porém mais vezes, incluindo alimentos cariogênicos). É ressaltada a prevenção da cárie dentária pelo controle da dieta, podendo ser desenvolvida desde a vida intrauterina, especificamente a partir do quarto mês de gestação (quando se inicia o paladar do bebê), portanto, se a gestante implementar novos hábitos alimentares, estará proporcionando uma melhor condição bucal no futuro do seu bebê. 6 • GENGIVITE GESTACIONAL A gengivite é a complicação oral mais comum na gravidez. Aproximadamente 100% das mulheres são afetadas, e essa ocorrência pode ser detectada a partir do segundo mês de gravidez. Em primeiro lugar, a maior suscetibilidade se deve aos altos níveis de progesterona, que levam ao aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos gengivais, tornando a área mais sensível aos irritantes locais. Também devido à presença de certas bactérias associadas ao processo de inflamação gengival e à presença de irritantes locais derivados principalmente da placa dentária. A maioria das doenças gengivais que ocorrem durante a gravidez pode ser tratada eliminando fatores locais, higiene bucal cuidadosa e controle regular pelo dentista. O dentista deve encorajar as senhoras a tomar medidas preventivas. Uma boa higiene bucal ajuda a controlar as doenças gengivais e a reduzir o risco de cáries. Portanto, devemos orientá-las a escovar os dentes todos os dias e após as refeições, usar creme dental com flúor e fio dental para prevenir a cárie e remover a placa bacteriana. Se bem informadas, as senhoras podem ser um fator chave para quebrar a infecciosidade da cárie dentária. O tratamento oportuno da doença periodontal em mulheres em idade fértil é importante para reduzir a incidência de nascimentos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer. III. Saúde Bucal do Recém-Nascido Numa pesquisa realizada na Universidade Federal do Pará (UFPA), um número de gestantes foi questionado sobre saúde oral do seu bebê. Quando foi questionada a gestante se ela já havia recebido alguma orientação relacionada com cuidados de higiene bucal em bebês, 48% das gestantes nunca receberam qualquer tipo de orientação, entretanto 100% delas conhecem algum tipo de mecanismo de limpeza; esses achados levaram os pesquisadores a crer em duas possibilidades: a gestante já presenciou alguém praticando a higiene bucal em um bebê e/ou pelo fato de já estarem participando de palestras de promoção de saúde às vésperas do parto. Imparato verificaram em sua pesquisa que 61,90% das mães nunca receberam qualquer tipo de orientação de quais os cuidados devem ser tomados com a boca do bebê; apenas 38,1% já haviam recebido orientação, e estas foram transmitidas por: dentistas, médico pediatra ou outras pessoas. 7 A realização de higiene bucal no bebê tem por finalidade a retirada de restos alimentares, manutenção de cavidade oral saudável, e ainda ajudará a criar o hábito de higienização dental após a erupção dos dentes quando a criança necessitará fazer uso da escova dental. Martins & Corrêa afirmam que apesar de a cavidade bucal não ser colonizada por bactérias cariogênicas antes da erupção dentária, é importante que a gengiva seja massageada e a cavidade bucal limpa. Esta limpeza deve ser feita no máximo uma vez ao dia, de preferência após a última mamada, pois a presença de imunoglobulinas liberadas pelo leite protege o assoalho da mucosa bucal contra as infecções. A higiene nos recém-nascidos deve ser realizada antes mesmo de os elementos dentais estourarem, porque mesmo a cavidade bucal não seja ocupada por bactérias cariogênicas antes da erupção do dente, é importante que a gengiva seja massageada e a cavidade bucal limpa. Ela deve ser feita corretamente, pois o recém-nascido tem suas barreiras anatômicas menos efetivas contra infecção, por conta da falta de maturidade imunológica. Caso não seja feita corretamente esta limpeza, ele pode acabar desenvolvendo a candidose bucal, ela é um dos processos de infecção fúngica mais comum na cavidade oral, e o aumento da suscetibilidade no período neonatal deve-se principalmente por conta do mecanismo de defesa imaturo e a falta de equilíbrio da microbiota oral. A. AMAMENTAÇÃO: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FACIAL DO BEBÊ • Enquanto o bebê suga a mama, ele acaba favorecendo o crescimento da mandíbula, preparando-se para as etapas seguintes do desenvolvimento; • Se a posição da boca estiver correta nos mamilos, serão estimulados os pontos articulados que são responsáveis pela produção do fonema; • Os intervalos entre as sucções são de extrema importância, já que a musculatura facial do bebê é fortalecida entre eles; • A dinâmica da cadeira neuromuscular das estruturas ligadas à respiração, mastigação, deglutição e fonação depende da amamentação. Todos os sistemas são interligados; • Ao mamar, a criança aprende a respirar, mastigar e deglutir de maneira adequada. 8 B. HÁBITOS DELETÉRIOS Os hábitos orais são padrões de contração muscular aprendidos e tornam-se deletérios, prejudiciais por causa da repetição constante. O hábito é reflexo da repetição de um ato agradável, o qual traz uma sensação de prazer. Por ser algo que traz prazer, o hábito oral é difícil de ser deixado e por isso prolonga o tempo do hábito, podendo alterar as estruturas orofaciais, como: lábios, língua, dentes, palato, entre outras. Acarretando em danos para as funções que necessitam dessas estruturas, que são: a fala, a mastigação, a sucção, a deglutição e a respiração. Os principais hábitos orais que se tornam deletérios pela repetição e prolongamento desse hábito são: os hábitos de sucção não nutritiva – como a sucção digital (chupar o dedo) e a chupeta, os hábitos de sucção nutritiva artificial – o uso da mamadeira ou hábitos de morder – como onicofagia (roer a unha), bruxismo e morder objetos, os hábitos funcionais – como deglutição atípica, alteração na fala e respiração oral. Sendo que os hábitos funcionais, normalmente, são consequência de um outro hábito oral anterior, como o uso da chupeta. Desta forma, pode-se afirmar que esses hábitos são um dos fatores etiológicos das más oclusões. Devemos destacar que existem hábitos bucais considerados normais, como sucção nutritiva, mastigação, deglutição e respiração. Quando há a presença do hábito bucal deletério até os três anos de idade, há chance de ocorrer a autocorreção, de possíveis desarmonias oclusais. No entanto, quando não removido o hábito, a criança pode apresentar alterações orofaciais, comprometendo seu crescimento facial. O hábito irá se instalar pelo fato de ser agradável e proporcionar satisfação à criança. No seu início, o hábito será consciente, porém, gradativamente, por conta do ato de repetição, este hábito se tornará inconsciente. A partir da 29ª semana de vida intrauterina, através de ultrassonografia, podemos observar o processo de sucção, no entanto ela só estará perfeitamente madura na 32ª semana. Após o 5º mês de vida, a maior partedos bebês tem início do ciclo de relação entre boca, mãos e olhos, sendo que a boca se torna um processo de descobertas e investigações para os bebês, podendo ser um meio para a instalação de um hábito bucal. O período e a forma de aleitamento no bebê possuem uma relação grande como o fato, uma vez que crianças que recebem o aleitamento materno (sucção do peito) tem menor chance de desenvolverem hábitos bucais deletérios. 9 C. ORIENTAÇÕES PARA A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA • A higiene bucal do bebê deve ser realizada desde o nascimento, antes dos dentes do bebê nascerem, as gengivas, as bochechas e a língua do bebê devem ser limpadas com uma gaze ou compressa úmida pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas à noite antes do bebê dormir. • Melhorar o conhecimento de pais/cuidadores e trabalhadores em saúde limitando o consumo infantil de açúcares livres em bebidas e comidas e propiciando exposição diária ao flúor. • Escovar os dentes na frente da criança e dê uma escova infantil para que tente imitar a escovação ou simplesmente morder a escova. Os filhos são espelhos dos pais se os pais fazem a higienização bucal logo assim os filhos adquiriram o hábito de fazer a higiene bucal. • Depois da primeira consulta, o bebê deve ir ao dentista de seis em seis meses, para que o dentista possa acompanhar o aparecimento dos dentes e prevenir as cáries. • Mantenha o aleitamento materno por tempo prolongado. Se possível, até os dois anos de idade, fazendo a higienização após cada mamada. • Evitar o consumo de doces e açucarares em alimentos e bebidas para crianças menores de 2 anos, tentando substituir o doce por frutas. • Escovar os dentes de todas as crianças após as refeições se não for possível pelo menos duas vezes por dia com pasta fluoretada, usando uma quantidade adequada. • Prover orientações preventivas no primeiro ano de vida por um profissional da saúde ou agente comunitário. • A partir de 1 ano de idade, deve-se escovar os dentes do bebê com uma escova própria e pasta de dente própria para bebês, que tem menos concentração de flúor, pois os outros cremes dentais têm mais flúor que pode deixar manchas brancas nos dentes do bebê, além de correr o risco de engolir esse flúor. https://www.danonenutricia.com.br/infantil/primeiros-meses/nutricao/10-curiosidades-sobre-amamentacao 10 IV. Proposta de Workshop Referente à Saúde Bucal Binômia Mãe- Bebê A. Introdução As mães, além de cuidarem da própria saúde bucal, desempenham um papel fundamental quando se trata da orientação e cuidados na saúde bucal de seus filhos. Quanto maior o conhecimento das mães sobre atitudes positivas e educação dos filhos em relação aos hábitos bucais saudáveis, melhor será a condição bucal das crianças. Para começarmos a cuidar da saúde bucal desde a infância, é de suma importância que as mães tomem todos os cuidados necessários desde o momento em que a criança nasce. Para esse projeto criamos um workshop interativo para gestantes com o tema Orientação Acerca Da Saúde Bucal Binômia Mãe-Bebê, a fim de proporcionar educação bucal e orientação para que as mães cuidem de sua própria saúde bucal e também comecem a cuidar da saúde bucal de seus filhos desde o nascimento. B. Especificidades do Projeto i. Audiência O projeto foi idealizado para gestantes, não havendo nenhuma limitação quanto ao trimestre gestacional. Para melhor aproveitamento do conteúdo e interação com o ministrador do workshop, consideramos grupos de até 30 pessoas por workshop. ii. Local de Aplicação O workshop pode ser proposto tanto em clínicas odontológicas privadas quanto em Unidades Básicas de Saúde, sendo que em ambos os casos orientaremos o gestor do espaço a compilar as pacientes que são gestantes, separá-los em grupos e entrar em contato oferecendo o workshop gratuito. Outra maneira de atrair participantes seria a divulgação em massa nas redes sociais em clínicas privadas, e divulgação através de banner na parte de fora da Unidade Básica de Saúde, oferecendo workshop aberto para a comunidade. 11 iii. Estrutura A atividade deve ser realizada em uma sala reservada para o workshop, com estrutura para que 30 gestantes se acomodem confortavelmente em cadeiras. O ministrador do workshop deve ter uma cadeira e uma mesa de apoio para eventuais necessidades. A atividade tem duração aproximada de uma hora e 45 minutos. Para essa atividade precisaremos de um macromodelo de arcada dentária, variações de escova de dentes modelo infantil e adulto e variações de dentifrício infantil. iv. Objetivo do Projeto O objetivo do projeto é levar educação bucal e orientações de aplicação de hábitos bucais saudáveis em mulheres no período gestacional e em crianças nos primeiros anos de vida. O projeto visa direcionar as mães em como realizar os devidos cuidados preventivos para a própria saúde bucal durante a gestação, e saúde bucal dos filhos desde o nascimento, até a orientação dos primeiros hábitos de saúde bucal das crianças, quando as mesmas começam a desenvolver dentição decídua e iniciam o processo de aprendizado de cuidados bucais de maneira independente. C. Atividades Propostas As atividades propostas para o projeto são variáveis e requerem a contribuição de todo o público presente no dia do evento. i. Palestra Educativa No início do workshop, uma palestra será ministrada. Todos os riscos, informações, mitos e indicações serão mencionados nessa palestra. O educador deverá trazer todas as porcentagens, fatos e estudos mencionados anteriormente na presente dissertação. Todas as informações serão passadas de forma coloquial e cotidiana para que as gestantes tenham pleno 12 entendimento do assunto abordado. Após o término da palestra, serão distribuídos panfletos informativos. A palestra terá duração média de 30 minutos. ii. Demonstração ao Vivo Logo após a palestra, uma demonstração ao vivo de diferentes ações será feita. Demonstrações como: técnicas de escovação, maneiras de fazer o uso do fio dental, tipos de escovas recomendadas por cirurgiões-dentistas, técnicas de amamentação e higiene da boca do bebê, etc. iii. Dinâmica Interativa Após as demonstrações, uma dinâmica interativa será realizada. Dinâmica da Saúde Bucal- Gestantes Objetivo: Proporcionar as gestantes de uma forma descontraída e motivadora o autoconhecimento da saúde bucal na gestação. De modo mútuo do grupo, melhorando o relacionamento intergrupal; E buscando identificar diferenças e semelhanças. Exercitar o ouvir e o falar de forma clara, e esclarecer respectivas dúvidas com a equipe, e no final mostrar a importância da escovação correta e o uso do fio dental. Mostrando tudo isso de forma divertida, e explicar que na gestação ocorrem mudanças hormonais, no qual causam possíveis problemas como gengivite. Ter uma alimentação correta é fundamental neste momento, e sempre fazer assepsia após casos de vômitos principalmente no primeiro trimestre de gestação. Número de participantes: 30 pessoas. Material utilizado: Bexigas coloridas, papel, canetas e cadeiras. Tempo de duração: 45 minutos. Procedimento: 13 Pedir para que as integrantes façam um círculo sentando-se nas cadeiras. Cada uma delas receberá uma bexiga, papel e caneta. E elas serão orientadas a escrever o que elas acham que é uma saúde bucal completa, qual o tipo de escova correta, e o que elas classificam como importante nesse momento da gestação, e quantas vezes elas escovam os dentes e se fazem uso de fio dental. Ao preencher os papeis encher as bexigas. Depois de cheias elas deverão ser chamadas para jogar “escravos de Jó”. (Pode-se sugerir um treino antes do inicial para que seja um jogo uniforme). Ao término do jogo, as participantes irão estourar as respectivas bexigas que estiver em suas mãos. E nisso, resgatar o papel dedentro da bexiga e ler em voz alta. Nessa leitura a participante irá refletir se aquela forma de escovar os dentes ela considera correta, e se a quantidade de escovação de acordo com o que ela pensa está certa ou errada. Nestes papeis não terá identificação apenas para leitura e reflexão. Finalizando fazemos uma discussão sobre a experiência vivida, e nossa equipe entra auxiliando e explicando a forma correta de uma higiene bucal, e sua importância durante a gestação. Após esse processo, serão distribuídos kits de higiene bucal para as mães e também kits de higiene bucal de recém-nascidos para seus futuros bebês. V. Referências Bibliográficas https://www.tuasaude.com/como-amamentar/ https://www.unasus.ufma.br/wp-content/uploads/2019/12/ISBN_SBG_Portugues.pdf https://fsfx.com.br/coi/saude-bucal/orientacoes-odontologicas-para-gestantes/ https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4144.pdf https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/14817/1/ARTIGO_EMILIAARES.pdf https://blog.odontocompany.com/pre-natal-odontologico-por-que-e-taoimportante-venha- descobrir/ https://www.scielo.br/j/csc/a/Vz4jXkQhRxttghWDxHvTRDc/?lang=pt Site Mamãe e Cia Site Revodonto SANTOS, Renata R. dos. Saúde coletiva: promoção de saúde bucal na gravidez. Repositório Institucional Unesp, 2011. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/133470. Acesso em: 20/05/2021 HANNA, Leila M. Oliveira. Percepção das gestantes sobre a atenção odontológica precoce nos bebês. Revista Gaúcha de Odontologia, 2007. Disponível em: http://revistargo.com.br/viewarticle.php?id=752&layout=abstract. Acesso em: 20/05/2021. https://www.tuasaude.com/como-amamentar/ https://www.unasus.ufma.br/wp-content/uploads/2019/12/ISBN_SBG_Portugues.pdf https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4144.pdf https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/14817/1/ARTIGO_EMILIAARES.pdf https://blog.odontocompany.com/pre-natal-odontologico-por-que-e-taoimportante-venha-descobrir/ https://blog.odontocompany.com/pre-natal-odontologico-por-que-e-taoimportante-venha-descobrir/ https://www.scielo.br/j/csc/a/Vz4jXkQhRxttghWDxHvTRDc/?lang=pt https://repositorio.unesp.br/handle/11449/133470 http://revistargo.com.br/viewarticle.php?id=752&layout=abstract 14 VI. Integrantes do Grupo Ariane Leme Tamaro - 421100560 Beatriz Silva Reis - 420112146 Emilly Cristina Santana da Silva - 421102134 Gabriel Becalli Costa - 421103701 Isabela Moreira Vasques - 417203204 Jessica Rodrigues Farias de Pinho - 421107792 Julia Gabriela Pereira Bressane do Carmo - 421101356 Luccas Machado dos Santos Marques - 421107713 Marcio Esmi de Souza - 421109573 Monike Amedore de Araújo - 421102174 Rafaela Bonfa Valagna - 421107391
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