Atividade 2 (A2)

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17/03/2024, 12:34 Atividade 2 (A2): Revisão da tentativa
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241GGR0689A - DIREITO DAS EMPRESAS APLICADO
QUESTIONÁRIO
Atividade 2 (A2)
"TJ-RJ - APELAÇÃO APL 02818122420138190001 RIO DE JANEIRO CAPITAL 7 VARA
EMPRESARIAL (TJ-RJ) Jurisprudência • Data de publicação: 27/01/2016. EMENTA:
Possibilidade de dissolução parcial da sociedade com a retirada do sócio caso verificada a
possibilidade de sua inexequibilidade pela perda da affectio societatis, conforme preceitua
o art. 1034 do CC. Réus revéis. Efeitos materiais da revelia. Presunção de veracidade dos
fatos alegados. Aplicação do disposto no art. 319 do CPC. Sócio retirante que faleceu no
curso da demanda. Resolução da sociedade em relação a ele que se imporia, de qualquer
forma, de acordo com o previsto no art. 1028 CC. Procedência do pedido. Sentença
correta. Recurso a que se nega seguimento, na forma do art. 557 caput do C.P.C. c/c art.
31, inciso VIII, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal."
Considerando os termos postos pela jurisprudência citada, reflita acerca dos contornos que
se pode atribuir ao contrato social, especificamente no que tange à cláusulas facultativas e
assinale a alternativa correta.
a. .É lícito aos sócios estabelecerem procedimentos em caso de óbito de um dos
sócios, porém não podem convencionar que herdeiro menor suceda sócio
falecido.
b. .É lícito aos sócios estabelecerem regras referentes a sucessão de sócio
falecido, considerando os termos do art. 1.028 do Código Civil.
c. . O contrato social não pode ter cláusulas facultativas, apenas as determinadas no
art. 997 do Código Civil.
d. . Estipular cláusulas no contrato social além dos limites expressos no rol taxativo
do art. 997 do Código Civil pode acarretar na nulidade do referido documento.
e. . Herdeiros do sócio falecido podem sucedê-lo no contrato social desde que se
registrem como empresário individual.
RE nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.230.981 - RJ (2011/0009753-1) DIREITO
EMPRESARIAL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE
SOCIEDADE. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO. NATUREZA SOCIETÁRIA.
POSSIBILIDADE JURÍDICA. ROMPIMENTO DO VÍNCULO SOCIETÁRIO. 1. Discute-se a
possibilidade jurídica de dissolução de sociedade em conta de participação, ao
fundamento de que ante a ausência de personalidade jurídica, não se configuraria o
vínculo societário. 2. Apesar de despersonificadas, as sociedades em conta de
participação decorrem da união de esforços, com compartilhamento de responsabilidades,
comunhão de finalidade econômica e existência de um patrimônio especial garantidor das
obrigações assumidas no exercício da empresa. 3. Não há diferença ontológica entre as
sociedades em conta de participação e os demais tipos societários personificados,
distinguindo-se quanto aos efeitos jurídicos unicamente em razão da dispensa de
formalidades legais para sua constituição [...] (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
Recurso Especial Nº 1.230.981 - RJ 2011/0009753-1).
Ante ao exposto, considerando os termos da legislação vigente, assinale a alternativa
correta.
a. . Sociedades em conta de participação são irregulares por lei.
b. . O registro do contrato firmado entre sócio ostensivo e sócio oculto em
sociedade em conta de participação não acarreta na consolidação de
personalidade jurídica.
c. . Sócios ostensivos respondem pela sociedade em conta de participação no limite
de suas contribuições para a formação do capital social.
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d. . Os efeitos produzidos por uma sociedade em comum são extensivos às
sociedades em conta de participação, especificamente no que tange a
impossibilidade de incidência do benefício de ordem.
e. . Em razão da ausência de personalidade jurídica as sociedades em conta de
participação não podem ser cobradas por eventuais danos que causarem.
Considere que uma consumidora regular dos serviços prestados por um salão de beleza
tenha ficado insatisfeita com o atendimento que lhe prestaram na última vez que agendou
o serviço. Irresignada, reclamou verbalmente com a cabelereira que a atendeu, esta,
prontamente apresentou suas escusas e ofereceu crédito à consumidora para tentar sanar
a questão e evitar maiores contratempos. Mas a atitude da atendente também não foi bem
recebida. Sabendo que a atendente em questão é uma das sócias da sociedade que
representa o salão em tela, a consumidora foi ao juizado especial cível e propôs uma ação
em defesa do consumidor, na oportunidade indicou a referida sócia como ré no litígio,
pleiteando que esta seja condenada a indenizar-lhe pessoalmente. Em sua defesa a ré,
sócia do salão, alegou sua incompetência para ser ré na demanda em tela, uma vez que a
sociedade constituída para desenvolver a atividade empresária em questão possui CNPJ,
alvará de funcionamento e é regular constituída como sociedade limitada, de forma que,
em seu entendimento, a sociedade que presta o serviço é quem deveria ser indicada como
ré na demanda em tela.
Ante ao exposto, considerando os termos da legislação em vigor e os estudos realizados
na disciplina direito de empresas aplicado, assinale a alternativa correta.
a. . Apesar de haver uma sociedade limitada representativa da atividade empresarial
em tela, a mera insatisfação da consumidora é suficiente para afastar os efeitos do
contrato social, razão pela qual demandar em face da sócio é correto.
 
 
b. . Como sócia de uma sociedade limitada, em hipótese alguma ela poderá
responder pelas obrigações assumidas em nome da sociedade em questão.
c. . Por mais que os sócios de determinada sociedade desenvolvam atividades
laborais no cotidiano da empresa, a sociedade possui autonomia patrimonial,
responsabilidade civil e legitimidade processual para responder pelas
obrigações assumidas em seu nome no regular desenvolvimento da atividade
econômica empresarial (ou não), pois a sociedade é pessoa jurídica distinta
da pessoa dos seus sócio.
d. . A insatisfação da consumidora deve ser razão de condenação da sócia e da
sociedade concomitantemente, haja vista que ambas são solidariamente
responsáveis pelos danos que causarem.
e. . A indicação da sócia como ré está de acordo com os parâmetros legais, uma vez
que, notoriamente esta atua como empresária na sociedade que compõe.
Numa aula de direito empresarial, o Professor discorria acerca da natureza da
responsabilidade patrimonial dos sócios ante aos termos do direito societário brasileiro, ao
final da aula os alunos deveram ter compreendido que os seguintes tipos societários são
constituídos com sócios que detêm responsabilidade ilimitada.
a. . Sociedade em comum, sociedade em conta de participação e sociedade limitada.
b. . Sociedade em comum, sociedade em conta de participação, sociedade em
nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita
por ações.
c. . Sociedade em conta de participação, sociedade em nome coletivo e EIRELI
d. . Sociedade em comum, sociedade em conta de participação, sociedade em nome
coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade anônima.
e. . Sociedade limitada e sociedade anônima.
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"TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA
AIRR934420125020039 (TST) Jurisprudência • Data de publicação: 30/11/2018. EMENTA:
BENEFÍCIO DE ORDEM. A jurisprudência desta Corte Superior é firme quanto à
possibilidade de redirecionamento da execução ao devedor subsidiário que participou da
relação processual na fase de conhecimento, quando infrutífera a execução contra o
devedor principal, hipótese dos autos, inexistindo benefício de ordem entre o responsável
subsidiário e os sócios do devedor principal. Incólumes, portanto, os dispositivos
invocados. Agravo de
Instrumento conhecido e não provido." Considerando os termos postos pela jurisprudência
citada e os estudos realizados na disciplina Direito das Empresas Aplicado, analise as
alternativas que seguem e assinale a correta.
a. . Apenas nas sociedades constituídas com sócios de responsabilidade limitada
aplica-se o benefício de ordem.
b. .É lícita a aplicação do benefício de ordem às sociedades em comum.
c. . O benefício de ordem pode favorecer administrador condenado a ressarcir danos
causados à pessoa jurídica que por ele era administrada.
d. . Aplica-se o benefício de ordem sempre que se verificar que o sócio ou
administrador praticou atos contrários a lei ou ao ato constitutivo em detrimento de
terceiros, credores de boa-fé
e. . O benefício de ordem consiste numa regra segundo a qual os bens
particulares dos sócios só podem ser executados por dívidas da sociedade
depois de executados os bens sociais.
Considere que, hipoteticamente, três jovens almejam empreender num determinado
segmente empresarial, ocorre que um deles, apesar de possuir recursos para investir na
composição do capital social, é menor, relativamente incapaz, com 17 anos de idade.
Neste assinale a alternativa que indica a assertiva correta, segundo a qual a composição
da sociedade encontra-se:
I. obstada pela necessidade dos negócios jurídicos serem celebrados por agentes
capazes.
II. condicionada à necessidade do menor em questão ser regularmente assistido.
III. caracterizada por flagrante ilegalidade impossível de ser sanada.
IV. nula de pleno direito.
V. valida e eficaz.
a. Apenas a IV
b. II e V
c. I e III
d. Apenas a V
e. Apenas a II
"A empresa na vida moderna não tem apenas importância grande ou muito grande: tende a
tornar-se exclusivista. A vida econômica é cada vez mais palco reservado das empresas.
As pessoas vivem integradas em empresas. As empresas tornam-se cada vez mais os
sujeitos da vida social - e até da vida política, que controlam. É evidente que uma entidade
desta ordem não poderia deixar de ser de primeira importância no Direito
também." In ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito comercial. Vol. 1, Lisboa, Faculdade de
Direito de Lisboa, 1998, p.137.
A partir do raciocínio posto, assinale a alternativa correta.
a. . Empresas são instituições criadas a partir do registro de documentos em órgãos
competentes.
b. . Considera-se existente a empresa desenvolvida de forma irregular, mas só será
considerada válida e eficaz quando possuir registro realizado de forma legal.
c. . A existência da empresa está condicionada a existência de um estabelecimento
onde ela possa se desenvolver.
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Questão 8
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Questão 9
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d. . Será considerada existente de forma válida e eficiente a empresa a partir do
momento em que houver investimento de capital.
e. . A empresa é a atividade desenvolvida pelo empresário assim definido no art.
966 do Código Civil, o reconhecimento de sua existência de forma válida e
eficaz depende apenas do seu desenvolvimento de forma profissional e
economicamente organizada.
Considere uma sociedade em comandita simples, constituída por dez sócios, sendo dois
comanditados e os demais comanditários; a sociedade destina-se a atuar no segmento de
confecções de roupas, sapatos e acessórios de couro, para tanto compra o produto in
natura para emprega-lo na confecção semi-artesanal.
Apesar dos termos estabelecidos no contrato instituidor da sociedade em tela, um dos
sócios comanditários insiste em praticar atos de gestão, mesmo sendo reiteradamente
advertido sobre as consequências nas quais pode incorrer.
Em razão dos tempos de crise enfrentados, a sociedade foi demandada em ações de
cobrança movidas por credores de matéria prima, aluguel de maquinários e até
reclamações trabalhistas movidas por colaboradores da empresa dispensados
irregularmente.
Neste caso, sendo a sociedade condenada a ressarcir prejuízos e indenizar credores,
pode-se afirmar que, em relação ao referido sócio comanditário que praticou atos de
gestão:
a. . ficará sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
b. . nenhum dos efeitos patrimoniais se lhes alcançará por ser sócio comanditário.
c. . os reflexos das condenações sofridas pela sociedade só o alcançará em caso de
eventual desconsideração da personalidade jurídica.
d. . ficará sujeito apenas às responsabilidade de sócio comanditário.
 
 
e. . sendo condenado a honrar compromissos da sociedade não poderá requerer
benefício de ordem.
Ao deliberar sobre as cláusulas facultativas e obrigatórios constantes num contrato social
dois sócios chegaram ao impasse quanto a necessidade de haver uma cláusula que
determine se a sociedade será constituída por prazo indeterminado ou determinado. Um
deles argumenta que, mesmo havendo prazo de rescisão contratual previsto nada os
impede de dissolver a sociedade de pleno direito antes, uma vez que a sociedade terá
apenas dois sócios e nenhum deles pode ser impedido de exercer o direito de retirada,
argumento com o qual o outro sócio não concorda. Neste sentido, considerando os termos
da legislação vigente, podem ser consideradas verdadeiras as seguintes assertivas.
I. O direito de retirada previsto no art. 5º, inciso XX da Constituição Federal não se aplica
às relações societárias nas quais o objeto social da sociedade seja uma sociedade
empresária.
II. A cláusula prevendo o prazo de duração da sociedade é uma cláusula obrigatória.
III. Qualquer sócio pode retirar-se da sociedade.
IV. Nas sociedade de prazo indeterminado, o exercício do direito de retirada pelo sócio
deve se dar mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de
sessenta dias.
V. Nas sociedades de prazo indeterminado, o exercício do direito de retirada é obstado,
mesmo que se comprove judicialmente a existência de justa causa.
a. .
I e II
b. . II, III e IV
c. .
II e IV
d. .
I, III e V
e. .
I e V
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Questão 10
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Considere que, hipoteticamente, um casal enfrentando as adversidades financeiras
comuns dos dias atuais, descubra uma forma de sustento e crescimento sócio financeiros
a partir da confecção e manutenção de sítios eletrônicos para empresas. Todo o trabalho
que realizam é remoto, feito da própria casa deles. Com o crescimento da demanda,
optaram por ampliar o espaço, muram o local de trabalho para um escritório compartilhado
onde podem contar com o apoio de colaboradores. Instituíram-se como empresários de
fato, mas as demandas crescentes exigem deles formalização. Assim, procuraram um
profissional da área jurídica (advogado) para elaborar o contrato social.
Considerando que tratam-se de um casal, analise as alternativas que seguem e assinale a
correta.
a. Ser um casal em sí não representa óbice, mas não poderão formalizar a relação
num casamento registrado em cartório tão logo assinem o contrato social.
b. Se forem um casal legalmente registrados será necessário que se divorciem para
celebrar um contrato social entre si.
c. Só poderiam celebrar contrato social com outras pessoas, nunca entre si,
considerando que já representam um casal.
d. Só seráimpedimento a celebração de um contrato social se forem casados no
regime de separação obrigatória ou comunhão total de bens.
e. O fato de serem um casal não representa óbice a celebração de contrato social de
sociedade empresária.