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Aspectos taxonômicos e ecológicos de vertebrata

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Aspectos taxonômicos e ecológicos chordata (subfilo vertebrata)
Os cordados constituem um filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes. São animais que ocorrem nos oceanos, rios, lagos e ecossistemas terrestres. As ascídias e os anfioxos são considerados grupos de cordados primitivos e são menos familiares do que os grupos de animais vertebrados, como os peixes, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos. Esse agrupamento de animais tão diversos em um único filo baseia-se principalmente em aspectos do desenvolvimento embrionário.
Durante o desenvolvimento dos diferentes grupos de cordados, na fase de nêurula, que é o momento do surgimento do sistema nervoso, eles exibem o mesmo padrão básico de organização, sendo possível identificar as principais estruturas que caracterizam o grupo: a notocorda, o tubo nervoso dorsal, as fendas branquiais e uma cauda pós-anal. Com relação à origem da cavidade do corpo, os cordados são enterocelomados e quanto à origem e formação do tubo digestivo, são deuterostômios – o blastóporo torna-se o ânus, e a boca é uma abertura secundária. Por isso, possuem relações de parentesco com equinodermados, pois, apesar da simetria pentâmera das estrelas-do-mar, suas larvas são bilaterais e compartilham as demais características embrionárias dos cordados.
O nome cordados vem da presença da notocorda, que é um bastão longitudinal de sustentação estrutural, derivado da mesoderme da parede dorsal do tubo digestivo embrionário. As células que formam a notocorda são exclusivas nessa estrutura e envolvidas por uma bainha de tecido conjuntivo que conecta o cérebro com a musculatura e outros órgãos. O cordão nervoso dorsal, derivado da ectoderme e suportado pela notocorda, é o tronco principal do sistema nervoso dos cordados. Nos vertebrados, o conjunto de notocorda e coluna vertebral forma o eixo central de sustentação do corpo.
A última característica comum a todos os cordados é a presença de fendas branquiais com arcos arteriais, que ocorrem na parte anterior do tubo digestivo ou da faringe, geralmente próximas ou logo a seguir da região da cabeça. A água que entra pela boca passa para o exterior através das fendas, banhando os filamentos branquiais ricamente irrigados de sangue e promovendo as trocas gasosas. Em alguns grupos, como nos peixes em geral, as fendas branquiais estão presentes até nos adultos; nos embriões humanos, elas aparecem apenas no início do desenvolvimento.
Os vertebrados são os animais que possuem um esqueleto interno de base cartilaginosa e óssea, e as partes principais são a coluna dorsal composta de vértebras e um crânio ósseo. A coluna dá a sustentação ao corpo, e o crânio protege o cérebro, que é o centro nervoso do animal. Nos vertebrados, observa-se um aumento do volume cerebral com a presença de um cerebelo, um teto ótico e um bulbo; com isso ganharam um grande aperfeiçoamento dos mecanismos sensoriais para perceber o ambiente com alta precisão (visão, olfato e audição). Nos mamíferos, particularmente no caso dos primatas, o volume do cérebro aumentou muito à medida que a evolução levou ao desenvolvimento das capacidades intelectuais. Evidentemente, ao longo da evolução dos vertebrados, também ocorreram especializações dos processos fisiológicos, reprodutivos e comportamentais.

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