4 Sinais e Sensibilidade

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MED FASA 2021.1 Bruna Brigth
sensibilidade 
Sensibilidade é uma percepção periférica que entende determinado tipo de sinal. 
Existem alguns trajeto dos sinais até chegarem ao córtex (vias), no entanto, o que 
é percebido na direita, chega no córtex à esquerda (devido ao cruzamento). 
➡ As sensações de tato fino, posição e vibração cruzam no bulbo inferior. 
➡ As sensações de tato grosseiro, dor e temperatura cruzam na medula. 
Tipos de Sensibilidade 
➡ Há a sensibilidade objetiva, onde consegue-se testar o paciente (subdividida 
em geral ou especial; mensura pelos sentidos) e sensibilidade subjetiva, onde 
não consegue-se testar o paciente no exame físico (percepção pessoal). EX: 
Saudade (não consigo testar). 
Rafael Luna
Sinais e Sensibilidade
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➡ Há a sensibilidade geral (subdivide-se em profunda e superficial) e 
sensibilidade especial, que está relacionada com os sentidos (olfação, visão, 
gustação, audição). 
➡ Tem-se a sensibilidade profunda (subdivide-se em vibratória, pressórica - ao 
apertar sente uma pressão, cinético postural - capacidade de dizer onde o 
corpo está, e dolorosa - dor profunda). Já a sensibilidade superficial é 
percebida na região epidérmica da pele (subdivide-se em tátil, térmica e 
dolorosa). 
Homúnculo de Penfield 
Rafael Luna
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Dermátomos 
A partir da medula espinal saem raizes que inervam regiões especificas do corpo. 
O nível de uma lesão não é diretamente relacionado com as vértebras e onde elas 
mandam os nervos, logo, o dermátomo não corresponde ao nível vertebral 
numérico. 
➡ Exemplo: Em uma lesão no nível T 10, o individuo não irá mais sentir as regiões 
da seta vermelha e da verde, 
✕ Importante Lembrar ✕ 
T4 / T5 - Nível dos mamilos; 
T 10 - Nível do umbigo; 
L 1 - Nível inguinal; 
L2 / L4 - Nível das pernas; 
S 1 - Nível do pé. 
Se existir uma lesão no nível T1 (começo do 
tórax), perde-se quase completamente o 
movimento dos braços e pernas, podendo ainda 
mexer os ombros, polegares, mas não a parte 
inferior dos braços/pernas. Em uma lesão 
cervical, o indivíduo pode ficar tetraplégico 
(perde movimentos dos braços e pernas). 
Rafael Luna
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Sensibilidades 
 Sensibilidade Superficial 
➡ Tátil 
➡ Térmica 
➡ Dolorosa 
 Profunda 
➡ Palestesia 
➡ Barestesia 
➡ Batiestesia 
➡ Dolorosa 
Exame físico 
➡ Sensibilidade Tátil: Com os olhos do paciente fechados, passa-se um algodão 
em algumas partes do corpo, e pergunta-se à ele onde está o algodão 
(extremidade do braço, ombro, raiz da coxa, joelho, pés, três níveis torácicos). 
➡ Sensibilidade Térmica: Utiliza-se dois tubos com temperaturas diferentes (água 
quente e fria), ou na ausência desses tubos, utiliza-se uma superfície metálica 
(frio) e uma caneta (quente). 
➡ Sensibilidade Dolorosa: Utiliza-se uma agulha (disponível no martelo de toque) 
ou uma espátula de madeira (quebrada ao meio, gerando uma área 
pontiaguda). Deve-se perguntar ao paciente o que ele está sentindo, e não se 
está doendo. Ele deve responder algo tipo “pontada" etc. Lembre-se de testar 
sempre em locais diferentes. 
Rafael Luna
MED FASA 2021.1 Bruna Brigth
➡ Palestesia (sensibilidade vibratória): Utiliza-se um diapasão, e o percute em 
cima do osso da mão, perguntando o que o paciente está sentindo. 
➡ Barestesia (sensibilidade pressórica): Com os olhos do paciente fechados, o 
examinador deve colocar os dedos (dos pés ou mãos) para cima e para baixo, 
e perguntar ao mesmo se os dedos estão para cima ou para baixo naquele 
momento. Testa-se nas duas mãos/pés. 
➡ Batiestesia (cinética postural): Sensibilidade profunda (propriocepção). 
➡ Sensibilidade Dolorosa. 
Anestesia: Não sensibilidade. 
Sensibilidades Especiais 
➡ Estereognosia: Coloca-se um objeto na mão do paciente e pede-o para falar o 
que é. Portanto, a estereognosia trata-se de reconhecer o objeto pela sua 
forma. 
➡ Grafestesia: Trata-se de escrever algo nas mãos do paciente, com os olhos 
fechados (número 3, uma letra). 
➡ Localização: Parece com a sensibilidade tátil, de forma que o paciente 
responde onde está sentindo (e não sim ou não), por exemplo, onde está a 
sensação (mão esquerda). 
➡ Distinção entre dois pontos: Toca-se em dois lugares e pergunta ao paciente, 
em quantos locais você está tocando. 
Sinal x sintoma 
➡ Sinal: Pode ser identificado pelo examinador (vômito, febre, diarréia). 
➡ Sintoma: Não pode ser identificado pelo examinador (dor de cabeça, coceira). 
Rafael Luna
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➡ Meningismo: Rigidez de nuca, fotofobia e dor de cabeça. 
SINAIS MENÍNGEOS 
➡ Sinal de Brudzinski: Há a flexão de quadril e joelhos enquanto flexiona a nuca 
do paciente. Brudzinski positivo é quando ao levantar o pescoço, o paciente 
flexiona os membros inferiores. [Foto 1] 
➡ Sinal de Kerning: Existe uma dor ao flexionar a perna do paciente tanto na 
altura do quadril como joelho e depois, esticar o joelho. [Fotos 3/4] 
➡ Sinal de Lasègue: Estende-se a perna >30 graus, e se o paciente sentir dor é um 
sinal de lasègue positivo (lesão meningea). Geralmente, o paciente sente uma 
dor na região inferior das costas, e não no joelho em si. [Foto 2] 
➡ Rigidez de Nuca: Tem-se uma irritação meningea (dobra-se o pescoço até o 
tórax), com a rigidez, ao levantar a cabeça, o pescoço levanta todo o tronco. 
[Foto 5] 
Se a sensibilidade estiver prejudicada, o padrão anatômico sugere a localização 
da lesão. 
Rafael Luna
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Atenção 
➡ Sempre desligue o DEA antes de conectar as pás; 
➡ Após o choque, retorne as compressões; 
➡ Se o ritmo for não chocável, analise o pulso do paciente; 
➡ Ritmos chocáveis: FV e TV sem pulso. 
➡ Se não puder testar um ponto no Glasgow, coloque NT (e se possível, descreva 
o que não foi testado). 
➡ Pupilas ambas reagentes = 0. 
Kerning - Lesão meningea. 
Lasègue - Lesão radicular (raiz do nervo).
Rafael Luna