Buscar

Trabalho de Gestão de Resíduos Sólidos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Maceió - AL 
2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Resíduos 
Sólidos e Operação de 
Aterros Sanitários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Universitário Mario Pontes Jucá 
Por Sarah Roberta Sarmento Rosa Siqueira 
Sob as orientações do Professor Roberto Monteiro
Maceió - AL 
2024 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Resíduos 
Sólidos e Operação de 
Aterros Sanitários 
 
 
Resumo: Operação de aterros sanitários, funcionamento de serviço de triagem, a 
existência de outros tipos de aterros, a adoção de cinturão verde e compostagem, bem 
como destinação final para resíduos animais e a implicação de seu descarte inadequado. 
Sendo esses regidos pelas classificações de Resíduos Sólidos segundo a NBR ABNT 
10.004/2004 e a Resolução CONAMA 307/2002, respeitando o que prevê a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei 12.305/2010. 
Palavras-chave: aterro sanitário; cinturão verde; compostagem; lixão. 
 
 
 
3 
 
Sumário 
NBR ABNT 10004/2004 4 
Resolução CONAMA 307/2002 5 
Aterros Sanitários 6 
Compostagem 8 
Considerações Finais 9 
Referências Bibliográficas 10 
 
4 
 
1. NBR ABNT 10004/2004 
Essa norma objetiva a classificação dos resíduos sólidos tendo como primícia os 
riscos potenciais que esses oferecem não só ao meio ambiente, como também à saúde 
pública. Dessa forma, conhecida a devida classificação, os resíduos podem ser 
gerenciados da melhor maneira possível, seja a sua destinação final o 
reaproveitamento – reuso ou reciclagem –, ou o descarte adequado de maneira a 
minimizar as possíveis consequências danosas. Vale ressaltar que os resíduos 
radioativos não são objeto de estudo desta Norma, visto que compete a Comissão 
Nacional de Energia Nuclear o seu estudo. 
Segundo a Norma resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido e semissólido, 
que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços e de varrição. Incluindo-se também nesta definição os lodos 
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e 
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas 
características tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos 
de água. 
Quanto aos riscos que esses resíduos podem apresentar, a Norma estabelece: 
a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou 
acentuando seus índices; 
b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. 
Através do que é estabelecido pela Norma, busca-se identificar a origem 
processual e química dos resíduos, bem como compará-los com listagens de resíduos 
e substâncias cujo impacto, de um modo geral, já é conhecido. Para que isso aconteça, 
foram estabelecidas classificações para esses resíduos, visando universalizar e 
facilitar o processo de destinação final deles. A Norma determina: 
a) resíduos classe I - Perigosos; 
Além da periculosidade já citada anteriormente – risco à saúde pública e ao 
meio ambiente –, a Norma também designa como periculoso o resíduo que 
apresentar quaisquer um dos seguintes atributos1: 
i) inflamabilidade 
ii) corrosividade 
iii) reatividade 
iv) toxicidade 
 
1 a Norma estabelece a(s) característica(s) que o resíduo precisa ter para se encaixar nos atributos 
citados. 
 
 
5 
 
v) patogenicidade 
b) resíduos classe II – Não perigosos; 
É citado pela norma alguns exemplos desses resíduos2: resíduo de restaurante 
(restos de alimentos), resíduo de madeira, sucata de metais ferrosos, resíduo de 
materiais têxteis, sucata de metais não ferrosos (latão etc.), resíduos de minerais não-
metálicos, resíduo de papel e papelão, areia de fundição, resíduos de plástico 
polimerizado, bagaço de cana, resíduos de borracha e outros resíduos não perigosos. 
i) Resíduos classe II A – não inertes: 
Esses resíduos podem apresentar características como: 
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 
ii) Resíduos classe II B – inertes: 
A Norma diz: “Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma 
forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos 
a um contato dinâmico e estático com água destilada ou 
desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 
10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a 
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, 
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.” 
 
2. Resolução CONAMA 307/2002 
Em seu Art. 1º, a Resolução fixa o estabelecimento de diretrizes, critérios e 
procedimentos para gerir os resíduos gerado pela Construção Civil, fazendo o 
necessário para minimizar os impactos ambientais causados por eles. 
No Art. 3º, a Resolução expõe a seguinte classificação dos resíduos: 
i) Resíduos Classe A: resíduos para os quais ainda é possível o reuso, 
seja através da reciclagem ou do reaproveitamento, na própria 
construção civil. Ex.: agregados 
ii) Resíduos Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, 
que não a construção civil. Ex.: plásticos, papel/papelão, metais, 
vidros, madeiras e outros. 
iii) Resíduos Classe C: resíduos para os quais ainda não foram 
desenvolvidas tecnologias economicamente viáveis que 
possibilitam o seu reuso e/ou recuperação. Ex.: gesso 
iv) Resíduos Classe D: são os resíduos da construção civil que 
possuem periculosidade. Ex.: tintas, solventes, óleos e outros, ou 
aqueles resíduos contaminados como os de reformas de clínicas 
radiológicas, por exemplo. 
 
2 exclui-se aqueles que forem contaminados com substâncias que os torne periculosos. 
 
6 
 
 
3. Aterros Sanitários 
A Lei 12.305/2010, no Art. 7º, inciso II, estabelece que é objetivo da Política 
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) a não geração, redução, reaproveitamento e o 
tratamento dos resíduos sólidos, bem como a disposição ambientalmente adequada 
dos rejeitos3. Sendo assim, o que a PNRS entende por disposição ambientalmente 
adequada dos rejeitos4, são os chamados Aterros Sanitários. 
O Aterro Sanitário é a infraestrutura utilizada para a disposição final dos resíduos 
sólidos mais conhecida ao redor do mundo. Em seu projeto, faz-se necessária a 
previsão do recebimento e do tratamento do lixo produzido pela população de uma 
cidade, intencionando a preservação da saúde pública e a redução máxima dos 
impactos causados ao meio ambiente. 
É exatamente a rigorosidade com a qual os aterros sanitários são planejados, 
operados e regulamentados que garante que o funcionamento no que concerne à 
preservação da saúde pública e à minimização dos impactos ambientais. 
a. Operação Rotineira do Aterro Sanitário 
Os resíduos são coletados e depositados no solo anteriormente preparado 
e impermeabilizado – para que o chorume5 não contamine o solo nem o lençol 
freático –, periodicamente são realizadas compactações desses resíduos, 
deposição de mais terra6 e mais compactações desse solo. Essas compactações 
frequentes permitem que o solo se torne menos poroso, com isso, reduz-se a 
infiltração de água da chuva, a proliferação de vetores e o espalhamento de 
materiais leves. 
Além disso, nos aterros existem drenos responsáveis por drenar o 
chorume, que são depositados em reservatórios para posteriormente serem 
tratados e despejados nas lagoas sem os componentes poluentes, e as águas 
superficiais residuais, que são as águas que infiltrou, mesmo com a compactação 
adequada. 
Ademais, os aterros possuem tubos de captação de gás metano (CH4); para 
esse gás existem duas destinações possíveis: ou ele é encaminhado para um local 
onde possa ser queimado, ou ele pode ser utilizado como Biogás para a geração 
de energia. 
 
3resíduos os quais já foram esgotadas as possibilidades de reaproveitamento 
4Lei 12.305/2010, Art. 3º, Inciso VII 
5líquido proveniente da decomposição de matéria orgânico 
6o material de cobertura, geralmente, é obtido na própria área a ser aterrada, buscando economia e 
agilidadepara a obra. 
 
7 
 
Por fim, quando o aterro atinge sua capacidade máxima de resíduos, 
recomenda-se que haja uma cobertura final com 60 cm de espessura e plantação 
de grama nos taludes definitivos e platôs, servindo essa, como proteção contra a 
erosão. 
b. Triagem 
Alguns aterros podem contar com o serviço de triagem, que consiste na 
prévia separação de materiais recicláveis ou perigosos, para que sejam destinados 
para células adequadas. 
Esse tipo de serviço, além de fazer com que o rejeito siga para sua 
destinação final adequada, possibilita que os resíduos que ainda possam ser 
reciclados, de fato sejam. 
c. Cinturão Verde 
De grosso modo, trata-se de uma área verde que cerca áreas urbanas. 
Podem ser chácaras, reservas ambientais, parques, jardins, corredores ecológicos 
ou até uma mistura de vários desses. Essa medida também costuma ser adotada 
para o derredor de Aterros Sanitários, servindo como uma barreira de poluição 
visual e minimiza os impactos causados pelos odores provenientes do aterro. 
(Meinerz et al., 2009). 
 
Por outro lado, sua importância não se resume a apenas isso, existindo 
motivos ambientais, sociais ou científicos para adoção de um cinturão verde: 
 
i) Funciona como um filtro de poluição, já que as plantas “respiram” 
CO2 e expelem O2. Isso possibilita a melhoria da qualidade do ar 
nas cidades; 
ii) Estabiliza o clima, impedindo as ilhas de calor. Isso ocorre porque 
as plantas “transpiram” vapor d’água no processo de fotossíntese; 
iii) Controlam deslizamentos, erosões, inundações e assoreamento dos 
rios. Isso se dá, pois, as raízes das plantas drenam e absorvem água, 
impedindo seu acúmulo; 
iv) Ecoturismo: maior contato do homem com a natureza, melhorando 
a qualidade de vida; 
v) Recursos biológicos para a área científica; 
vi) Solos férteis para cultivo. 
 
d. Resíduos de Serviços de Saúde: Animais Mortos 
É de pouco conhecimento da população, mas os Aterros Sanitários 
costumam ter uma área disponível para a designação de resíduo animal. Acontece 
que, por falta da desinformação da população, esse serviço é pouco requisitado e 
a célula disponibilizada para esse tipo de resíduo, majoritariamente, fica ociosa. 
 
8 
 
Atrelado a desinformação, existe o aspecto emocional de quem conviveu 
com o animal durante toda vida e não quer que o seu amigo pet seja enterrado 
junto aos resíduos de origem doméstica. Com isso, a população tende a enterrar 
os seus animais mortos por conta própria, em terrenos baldios ou, até mesmo, no 
quintal de casa. 
Acontece que, a decomposição de matéria orgânica proveniente de 
cadáveres o chamado necrochorume. Esse é o principal risco ambiental causado 
por essa prática de enterro inadequado de animais, já que a decomposição 
cadavérica produz substâncias altamente tóxicas e nocivas, que são a cadaverina 
e a putrescina. 
O perigo reside no fato de que, quando o resíduo animal tem sua destinação 
final inadequada – isto é, sem respeitar as regras ambientais – traz consigo vários 
tipos de poluição: atmosférica, hídrica e do solo. Em conseguinte a isso, fica fácil 
que vários tipos de doenças atinjam às pessoas que residam no local de onde esse 
animal foi enterrado inadequadamente, sendo algumas delas: amebíase, 
leptospirose, febre tifoide, cólera, meningite, hepatite e outras... 
e. Outros Tipos de Aterros 
i. Aterro Controlado: é uma solução prevista por lei para 
substituição dos lixões. No aterro controlado não é obrigatório que 
haja impermeabilização de base e são feitas coberturas diárias dos 
resíduos com terra 
ii. Lixões: prática de depositar o lixo em determinado local sem a 
preparação prévia do solo e sem tratamento de efluentes, o que 
além de gerar poluição do meio ambiente e dos lençóis freáticos, 
atrai animais, vetores de doenças e pessoas economicamente 
marginalizadas, que vê no lixão uma oportunidade de encontrar 
benefícios para sua subsistência. 
4. Compostagem: uma alternativa para os resíduos 
orgânicos 
Já foi notado que a melhor destinação para os resíduos orgânicos, de fato 
são os aterros sanitários. Por outro lado, a Lei 12.305/2010, no Art. 36, inciso V, 
prevê a implementação de sistemas de compostagem para os resíduos sólidos 
orgânicos, de modo a utilizar o composto produzido. 
Esse tratamento é uma alternativa viável, pois não utiliza muitos recursos 
tecnológicos. Consiste em criar condições para que organismos decompositores 
degradem os resíduos orgânicos. A maneira correta de fazer uma composteira 
ocorro de modo que as condições sejam controladas e seguras para a saúde 
humana. 
 
9 
 
O resultado disso são fertilizantes e condicionadores de solo que, se 
utilizados, não provocam danos ao meio ambientes como os fertilizantes minerais 
provocariam. 
5. Considerações Finais 
Exposto isso, fica fácil perceber que a operação de aterros sanitários exige grande 
competência técnica e profissional, além do que, devemos nos conscientizar 
enquanto cidadãos a respeito do reaproveitamento dos resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
6. Referências Bibliográficas 
• NBR ABNT NBR 10.004. 30 jan. 2004. Disponível em: 
https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-
Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf. Acesso em: 16 mar. 2024. 
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307. 5 jul. 2002. Disponível em: 
https://cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/2002_Res_CONAMA_307.p
df. Acesso em: 16 mar. 2024. 
• LEI 12.305: Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2 ago. 2010. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. 
Acesso em: 16 mar. 2024. 
• DICIONÁRIO Ambiental: Aterro Sanitário. 4 jul. 2023. Disponível em: 
https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/aterro-sanitario/. 
Acesso em: 16 mar. 2024. 
• TEIXEIRA, Silvana. Na prática, como funcionam os aterros sanitários?. 26 
maio 2021. Disponível em: https://www.cpt.com.br/artigos/na-pratica-como-
funcionam-os-aterros-
sanitarios#:~:text=As%20camadas%20de%20res%C3%ADduos%20depositadas
,a%20drenagem%20desse%20l%C3%ADquido%20captado. Acesso em: 16 mar. 
2024. 
• O QUE é um ATERRO SANITÁRIO?. 2020. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=dPgTphrtxo8. Acesso em: 16 mar. 2024. 
• HISATOMI, Carolina. Cinturão verde: definição e importância. Disponível 
em: https://www.ecycle.com.br/cinturao-verde/. Acesso em: 16 mar. 2024.

Outros materiais