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Introdução a AIA - História

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Prévia do material em texto

Introdução à Avaliação de Impactos 
Ambientais - Histórico
Apresentação
A espécie humana tem uma alta capacidade de promover alterações ambientais. A promoção de 
impactos ambientais compreende um processo histórico inerente à evolução (ou involução) 
humana. Portanto, foi necessário promover, ao longo dos últimos anos, a criação de processos 
capazes de identificar e de avaliar a sua magnitude.
Nesta Unidade de Aprendizagem, serão abordados os impactos ambientais, com o objetivo de se 
conhecer os principais eventos históricos que conduziram a avaliação de impactos ao seu status 
atual. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os principais elementos históricos relacionados à Avaliação de Impactos 
Ambientais.
•
Reconhecer a importância da avaliação de impactos ambientais para a promoção da 
sustentabilidade.
•
Correlacionar a influência dos grandes desastres ambientais com a evolução das metodologias 
adotadas em processos de Avaliação de Impactos Ambientais.
•
Desafio
Imagine que atualmente você ocupa o cargo de gestor ambiental de uma grande empresa, a qual 
atua no ramo de produção e transporte de derivados de petróleo.
Essa empresa tem planos de ampliar a capacidade produtiva ao longo dos próximos dois anos. Para 
isso, será necessário ampliar uma planta industrial localizada no município fictício de Verdenópolis.
Devido ao seu perfil proativo, você inicia um levantamento de acidentes ambientais mundiais que 
ocorreram nos últimos anos, a fim de se familiarizar com o tema e de compreender os impactos 
gerados por estes eventos. A partir desse levantamento, você consegue gerar um banco de dados 
relacionado aos acidentes ambientais e aos seus respectivos impactos.
Elabore uma planilha que apresente acidentes ambientais (no mínimo cinco), o país de ocorrência, o 
ano e seus respectivos impactos ambientais (no mínimo três impactos para cada acidente).
Infográfico
O infográfico a seguir apresenta-se como um mapa conceitual, demonstrando os principais pontos 
relacionados ao histórico da Avaliação de Impactos Ambientais. 
Conteúdo do livro
O item "Preocupações com as questões ambientais" do livro Ambiente: tecnologias permite uma 
interessante contextualização dos eventos históricos que promoveram o amadurecimento e a 
institucionalização da Avaliação de Impactos Ambientais.
Boa leitura!
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CIBELE SCHW
AMBIENTE
TECNOLOGIAS
Idealizado com o intuito de oferecer os subsídios 
necessários para uma formação qualificada na 
área ambiental, Ambiente: tecnologias aborda 
temáticas fundamentais para a prática profissional, 
considerando as técnicas de análise e monitoramento 
ambiental, os principais aspectos dos processos 
produtivos e a evolução das tecnologias sustentáveis.
Ambiente: tecnologias possui projeto gráfico dinâmico 
e inovador, contribuindo para o desenvolvimento 
do aluno de forma eficaz por meio de recursos que 
proporcionam o aprofundamento intelectual. Isso 
ocorre com o auxílio de exercícios práticos, leituras 
sugeridas e vídeos disponíveis em um exclusivo 
ambiente virtual de aprendizagem.
Respaldado pelo Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), 
este lançamento da série Tekne é um instrumento 
pedagógico indispensável para alunos e professores 
dos cursos do eixo Ambiente e Saúde, previstos pelo 
Ministério da Educação.
Conheça também
AMBIENTE
www.bookman.com.br/tekne
CIBELE SCHWANKE
ORGANIZADORA
Estudante: Visite o
ambiente virtual de
aprendizagem Tekne em
www.bookman.com.
br/tekne para ter acesso
a atividades interativas,
vídeos e artigos.
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www.bookman.com.br/tekne
Idealizado com o intuito de oferecer os subsídios 
necessários para uma formação qualificada na área 
ambiental, Ambiente: conhecimentos e práticas aborda 
temáticas fundamentais para o desenvolvimento 
profissional, especialmente no que diz respeito à 
capacidade de identificar, analisar e propor medidas 
de gestão que propiciem a utilização de recursos 
naturais com o compromisso ético de garantir a 
conservação e o desenvolvimento socioambiental.
Ambiente: conhecimentos e práticas possui projeto 
gráfico dinâmico e inovador, contribuindo para o 
desenvolvimento do aluno de forma eficaz por meio 
de recursos que proporcionam o aprofundamento 
intelectual. Isso ocorre com o auxílio de exercícios 
práticos, leituras sugeridas e vídeos disponíveis em 
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Respaldado pelo Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), 
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dos cursos do eixo Ambiente e Saúde, previstos pelo 
Ministério da Educação.
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CONHECIMENTOS E PRÁTICAS
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Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB10/2052
A492 Ambiente [recurso eletrônico] : tecnologias / Organizadora, 
 Cibele Schwanke. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
 Bookman, 2013.
 Editado também como livro impresso em 2013.
 ISBN 978-85-8260-012-2
 1. Meio ambiente. 2. Conservação e proteção. 
 I. Schwanke, Cibele.
CDU 502.1
OBJETIVOS
Após o estudo deste capítulo, você deverá ser capaz de:
 Explicar como foi instituída a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA).
 Identificar as etapas do processo da AIA.
 Destacar as características do Estudo de Impacto Ambiental e do 
Relatório de Impacto Ambiental.
 Relacionar as atividades que precisam apresentar o EIA/RIMA para a 
solicitação do licenciamento.
 Caracterizar os métodos utilizados para avaliar os impactos 
ambientais.
 Utilizar indicadores para o diagnóstico e/ou monitoramento.
Avaliação de impacto 
ambiental
capítulo 8
Simone Caterina Kapusta
Nelson Augusto Flores Machado
Maria Teresa Raya-Rodriguez
As questões ambientais são uma constante em nosso dia a dia. Episódios de 
secas e enchentes relacionados a eventos climáticos extremos, bem como suas 
implicações no ambiente e na população, são noticiados com frequência pelos 
meios de comunicação. Da mesma forma, assuntos relativos à qualidade da água, 
destinação de resíduos, minimização de impactos também são abordados cada 
vez mais pela sociedade e seus atores sociais.
Mas afinal, qual a definição de impacto ambiental? Qual a relação entre as 
atividades antrópicas e os impactos ambientais? Qual o papel da sociedade 
nesse processo de avaliação ambiental?
Este capítulo aborda os principais conceitos associados à avaliação ambiental, 
aos seus métodos e exigências legais, relacionando-os com a 
futura prática do profissional em meio 
ambiente.
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Preocupações com as 
questões ambientais
Você ficaria surpreso se soubesse que as primeiras leis relacionadas à poluição do 
ar datam do século XIII? De uma maneira geral, ao longo dos anos, as discussões 
e, principalmente, as decisões em relação aos problemas ambientais ocorriam 
quando estes eram sentidos pela população, quer dizer, o problema gerava uma 
resposta dos governantes, sendo os impactos de abrangência local e relacionados 
com as atividadesdesenvolvidas em uma determinada área.
Foi a partir da Revolução Industrial que os problemas ambientais começaram a 
adquirir maior proporção, visto que as atividades industriais começaram a gerar 
produtos em quantidade e com características diferentes das encontradas no 
meio ambiente.
Estabelecido o processo da industrialização, no século XIX, a sociedade, em especial 
o mundo capitalista, passou a explorar cada vez mais os recursos naturais existentes, 
produzindo os mais variados bens de consumo. Esses recursos naturais, insumos, 
eram considerados inesgotáveis e a capacidade do meio de absorver os resíduos, 
gerados por essa produção, não era foco de atenção. Os empreendedores se preocu-
pavam predominantemente com a viabilidade técnica e econômica de suas ideias.
A implementação de grandes projetos, principalmente a partir da década de 1960, 
bem como a repercussão ambiental negativa decorrente de suas atividades, tais 
como derrames de petróleo, modificações da paisagem, entre outros, motivaram a 
criação de movimentos ambientalistas (TOMMASI, 1994). A publicação do livro Prima-
vera silenciosa, de Carson (1962), também alertou a sociedade sobre as consequências 
das ações humanas sobre a natureza, considerando a biomagnificação do DDT.
A pressão dos grupos ambientalistas e a crescente conscientização social de que a 
viabilidade técnica e econômica dos projetos não deveriam ser os únicos critérios a 
serem considerados para as tomadas de decisões, levou à criação, nos EUA, da lei da 
política nacional do meio ambiente, a National Environmental Policy Act (NEPA) apro-
vada em 1969 e que entrou em vigor em 01 de janeiro de 1970 (TOMMASI, 1994).
Com essa legislação, os aspectos sociais, culturais e ambientais também deveriam 
ser considerados para a tomada de certas decisões do governo federal em relação 
a projetos que pudessem acarretar modificações ambientais significativas, tornan-
do obrigatória a realização da avaliação de impacto ambiental.
De acordo com Absy (1995), diferentemente dos países desenvolvidos, que im-
plantaram a AIA em resposta às pressões sociais e ao avanço da consciência am-
bientalista, no Brasil ela foi adotada, principalmente, por exigência dos organis-
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mos multilaterais de financiamento, Banco Interamericano de Desenvolvimento 
(BID) e Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
 PENSAMENTO CRÍTICO
Leia o livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson (1962), e reflita sobre as ações do homem sobre a na-
tureza, considerando a demanda por produtos e serviços.
Política Nacional do Meio Ambiente
A política nacional do meio ambiente, estabelecida no Brasil pela Lei Federal nº 
6.938, de 31 de agosto de 1981 (BRASIL, 1981), e regulamentada pelo Decreto nº 
99.274/1990 (BRASIL, 1990c), é de suma importância, pois tem o objetivo de pre-
servar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida, visando a as-
segurar, no país, condições para o desenvolvimento socioeconômico, os interesses 
da segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana.
Como princípios da política, pode-se destacar a racionalização do uso dos com-
partimentos ambientais, o planejamento e a fiscalização do uso dos recursos am-
bientais, a proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas, 
o controle e o zoneamento das atividades potenciais ou efetivamente poluidoras, 
entre outros (artigo 2º da Lei nº 6.938/1981).
Com o intuito de atender seus objetivos, o zoneamento ambiental, a avaliação de 
impactos ambientais (AIA) e o licenciamento ambiental são alguns dos instrumen-
tos previstos pela Política.
A Lei nº 6.938/1981 (BRASIL, 1981) destaca, em seu artigo 10, que a construção, a 
instalação, a ampliação e o funcionamento de estabelecimentos e atividades utili-
zadoras de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes 
de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.
O licenciamento ambiental, previsto pelo Decreto nº 99.274/1990 (BRASIL, 1990c) e 
regulamentado pela Resolução CONAMA nº 237/1997 (BRASIL, 1997), é um proce-
dimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a locali-
zação, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utiliza-
doras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras 
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, consi-
derando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao 
caso (artigo 1º da Resolução). Os empreendimentos e as atividades sujeitas ao licen-
ciamento ambiental encontram-se relacionados no Anexo 1 da referida Resolução.
 NO SITE
Acesse o ambiente virtual 
de aprendizagem: www.
bookman.com.br/tekne, 
e leia na íntegra a Lei n
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6.938/1981.
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 PARA SABER MAIS
Verifique as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, consultando o Anexo 1 da Resolução CONA-
MA no 237/1997.
PPARA SAB
O licenciamento ambiental é composto principalmente por três licenças: Licença 
Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), sendo suas ca-
racterísticas apresentadas no Quadro 8.1.
Quadro 8.1 Características das licenças ambientais
Licença 
Prévia 
(LP)
Solicitada na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, 
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental.
Necessária para a implantação, alteração ou ampliação do empreendimento.
Estabelece os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas fases de instalação 
e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo.
É indispensável para solicitar financiamentos e incentivos fiscais.
Aprova a viabilidade ambiental do empreendimento, mas não autoriza o início das obras.
Tem prazo de validade não superior a cinco anos.
Estabelece as condições para o empreendedor prosseguir com a elaboração do projeto.
Licença 
Instalação 
(LI)
Autoriza a instalação do empreendimento ou da atividade de acordo com as 
especificações constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as 
medidas de controle ambiental e demais condicionantes.
Autoriza o início da obra/empreendimento.
É concedida após a análise e a aprovação do projeto executivo e outras condições da LP.
Tem prazo de validade de até seis anos.
Licença 
Operação 
(LO)
Autoriza a operação da atividade ou do empreendimento, após verificação do efetivo 
cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle 
ambiental e condicionantes determinados para a operação.
É concedida após vistoria e confirmação do funcionamento dos sistemas de controle 
ambiental, especificados nas fases anteriores do licenciamento (LP e LI).
Autoriza o início do funcionamento do empreendimento.
Tem prazo de validade de no mínimo 4 a no máximo 10 anos, devendo levar em 
consideração os planos de controle ambiental.
Deve ser renovada.
Fonte: Kapusta e Raya-Rodriguez (2009).
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Os empreendimentos e as atividades consideradas efetiva ou potencialmente 
causadoras de significativa degradação do meio, quando da solicitação da licença 
prévia, deverão apresentar o estudo de impacto ambiental (EIA) e o relatório de 
impacto sobre o meio ambiente (RIMA).
Processo de avaliação de impacto 
ambiental
Como visto anteriormente, a avaliação de impacto ambiental (AIA) é um dos ins-
trumentos da política nacional do meio ambiente, sendo de significativa impor-
tância para a gestão institucional de planos, programas e projetos em nível fede-
ral, estadual e municipal (ABSY, 1995).
Como instrumentos legais para a implementação da AIA, pode-se citar o estudo 
de impacto ambiental (EIA),o relatório de impacto ambiental (RIMA), bem como 
outros documentos técnicos, sejam eles o plano de controle ambiental (PCA), o re-
latório de controle ambiental (RCA) e o plano de recuperação de áreas degradadas 
(PRAD), necessários ao licenciamento ambiental (ABSY, 1995).
Definição de impacto ambiental
De uma maneira geral, as definições de impacto ambiental relacionam a altera-
ção do meio ambiente decorrente de uma atividade ou ação antropogênica, como 
pode ser verifcado em Lima (2003), Santos (2007) e Sánchez (2008). De acordo 
com a Resolução CONAMA nº 1/1986 (BRASIL, 1986a), impacto ambiental é qual-
quer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, 
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades hu-
manas que afetam direta e indiretamente a saúde, a segurança e o bem-estar da 
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e 
sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.
De acordo com a Resolução CONAMA nº 1/1986 (BRASIL, 1986a), em seu artigo 
6º, os estudos de impacto ambiental devem efetuar a avaliação dos impactos am-
bientais do projeto e de suas alternativas, por meio de identificação, previsão da 
magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, dis-
criminando os impactos:
 • positivos e negativos (benéficos e adversos);
 • diretos e indiretos;
 • imediatos, em médio e longo prazo;
 • temporários e permanentes;
 • grau de reversibilidade.
 NO SITE
Leia o artigo de Rocha, 
Canto e Pereira (2005) 
sobre a avaliação de 
impacto ambiental no 
Mercosul, disponível 
no ambiente virtual de 
aprendizagem.
NO SITE
 NO SITE
Leia na íntegra a 
Resolução CONAMA 
nº 1/1986, disponível 
no ambiente virtual 
de aprendizagem.
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Devem ser consideradas ainda, as propriedades cumulativas e sinérgicas dos im-
pactos; a distribuição dos ônus e benefícios sociais, bem como apresentadas as 
medidas mitigadoras dos impactos negativos.
Esse levantamento dos impactos é necessário e importante para avaliar a viabili-
dade ambiental do projeto, bem como medidas a serem implementadas de ma-
neira a causar o menor impacto adverso possível.
Análise de impacto ambiental
O processo de análise de impacto ambiental (AIA) pode ser dividido em três eta-
pas, cada qual com diferentes atividades. São elas: etapa inicial, análise detalhada 
e etapa pós-aprovação, caso a tomada de decisão seja favorável (SÁNCHEZ, 2008). 
De acordo com o autor, na etapa inicial verifica-se a necessidade ou não de uma 
avaliação detalhada dos impactos ambientais de uma futura ação e, em caso posi-
tivo, deve-se definir o alcance e a profundidade dos estudos necessários.
A análise detalhada é aplicada somente nos casos de atividades que tenham o po-
tencial de causar impactos significativos, neste caso, deve-se efetuar o estudo de 
impacto ambiental da atividade, com o respectivo relatório de impacto ambiental. 
Caso o empreendimento seja implantado, ocorre o monitoramento dos impactos 
causados pela atividade, bem como a aplicação das medidas de gestão ambiental.
Estudo de impacto ambiental (EIA) e o Relatório de impacto 
ambiental (RIMA)
A elaboração do estudo de impacto ambiental (EIA) e o relatório de impacto am-
biental (RIMA) são exigências para o licenciamento de diversas atividades conside-
radas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio 
(Resolução CONAMA nº 1/1986). Sua obrigatoriedade foi fixada pela Constituição 
Federal de 1988, artigo 225, inciso IV (BRASIL, 1988).
Conforme consta nas Resoluções CONAMA nº 1/1986 e nº 11/1986 (BRASIL, 1986a, 
1986b), nº 6/1987 (BRASIL, 1987), nº 9/1990 e nº 10/1990 (BRASIL, 1990a, 1990b), 
as atividades que devem apresentar o EIA/RIMA, quando na solicitação da licença 
prévia, são:
 1. Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento.
 2. Ferrovias.
 3. Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos.
 4. Aeroportos.
 5. Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgo-
tos sanitários.
 6. Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KV.
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 7. Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem 
para fins hidrelétricos, acima de 10 MW, de saneamento ou de irrigação, aber-
tura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos 
d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques.
 8. Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão).
 9. Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração.
 10. Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos.
 11. Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia pri-
mária, acima de 10 MW.
 12. Complexo e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos, siderúrgicos, 
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos).
 13. Distritos industriais e zonas estritamente industriais (ZEI).
 14. Exploração econômica de madeira ou lenha em áreas acima de 100 hectares 
ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de 
importância do ponto de vista ambiental.
 15. Projetos urbanísticos em áreas acima de 100 ha ou em áreas consideradas de 
relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos estaduais ou 
municipais. Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou pro-
dutos similares, em quantidade superior a 10 toneladas por dia.
 16. Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou menores, 
quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de impor-
tância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
 17. Empreendimento potencialmente lesivo ao patrimônio espeleológico nacional.
O órgão ambiental pode solicitar o EIA/RIMA de outros ramos, quando julgar ne-
cessário.
O EIA/RIMA é baseado no termo de referência e deve ser realizado por profissio-
nais legalmente habilitados, a custa do empreendedor. O empreendedor e os pro-
fissionais que subscrevem os estudos serão responsáveis pelas informações apre-
sentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais, conforme artigo 
11 da Resolução CONAMA nº 237/1997 (BRASIL, 1997).
De acordo com Absy (1995), o termo de referência estabelece as diretrizes orien-
tadoras, o conteúdo e a abrangência do estudo exigido do empreendedor, sendo 
elaborado pelo órgão de meio ambiente a partir das informações prestadas pelo 
empreendedor na fase de pedido de licenciamento ambiental. Em alguns casos, o 
órgão de meio ambiente solicita que o empreendedor elabore o termo de referên-
cia, reservando-se apenas o papel de julgá-lo e aprová-lo.
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Os custos e as despesas referentes ao EIA/RIMA, tais como: coleta e aquisição dos 
dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, es-
tudos técnicos e científicos, bem como acompanhamento e monitoramento dos 
impactos, elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos cinco cópias, corre-
rão por conta do proponente do projeto (Resolução CONAMA nº 1/1986, artigo 8º).
Os conteúdos mínimos que devem ser apresentados no estudo de impacto am-
biental, conforme a Resolução CONAMA nº 1/1986 (BRASIL, 1986a), podem ser 
observados no Quadro 8.2.
Conforme consta na Resolução, o relatório de impacto ambiental (RIMA) deve re-
fletir as conclusões do estudo de impacto ambiental, devendo ser elaborado em 
linguagem acessível, ilustrado e de fácil compreensão para que a sociedade en-
tendavantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências 
ambientais de sua implementação. O RIMA deverá conter, no mínimo: os objetivos 
e justificativas do projeto; a descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas 
e locacionais; a síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da 
área de influência do projeto; a descrição dos prováveis impactos ambientais da 
implantação e operação da atividade; a caracterização da qualidade ambiental fu-
tura da área de influência; a descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras 
previstas em relação aos impactos negativos; o programa de acompanhamento e 
monitoramento dos impactos; recomendação quanto à alternativa mais favorável 
(conclusões e comentários de ordem geral).
O EIA e o RIMA devem ser submetidos à análise técnica pelo órgão competente 
municipal, estadual ou federal (BRASIL, 1986a), conforme verificado no processo 
de avaliação ambiental.
Sempre que julgar necessário, o órgão de Meio Ambiente promoverá a realização 
de audiência pública ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministério 
Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos (BRASIL, 1987).
O objetivo da audiência pública é o de apresentar o projeto proposto e os impac-
tos ambientais associados, discutir e dirimir dúvidas em relação ao RIMA, bem 
como fornecer subsídios para a análise e o parecer final do órgão licenciador sobre 
o empreendimento proposto. Após esse procedimento, o empreendimento pode 
ou não ser aprovado pelo órgão ambiental.
Utilização dos métodos de avaliação 
ambiental
Como visto anteriormente, a avaliação dos impactos ambientais decorrentes do 
projeto e de suas alternativas é uma exigência legal. Para auxiliar nessa avaliação, 
existem diversos métodos para comparar, organizar e analisar informações sobre 
impactos ambientais de uma proposta, incluindo os meios de apresentação escri-
ta e visual dessas informações (BASTOS; ALMEIDA, 2007).
 DICA
Acesse o site do IBAMA, 
selecione um EIA/RIMA 
para consulta e verifique o 
conteúdo do documento e os 
tópicos estudados. 
 NO SITE
Acesse o ambiente virtual 
de aprendizagem e leia 
a Resolução CONAMA 
nº 9/1987, que regula a 
audiência pública.
 DICA
Acompanhe no site do órgão 
ambiental do seu estado, 
as datas das audiências 
públicas e participe!
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Quadro 8.2 Conteúdo mínimo a ser apresentado no estudo de impacto ambiental
Informações gerais do empreendedor: identificação, localização, entre outros.
Caracterização do empreendimento: objetivos, porte, etapas de implantação, entre outros.
Área de influência do empreendimento:
 • área de impacto direto;
 • área de influência direta;
 • área de influência indireta;
Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto
Completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo 
a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:
a) Meio físico: o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, 
os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as 
correntes atmosféricas.
b) Meio biológico e os ecossistemas naturais: a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras 
da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as 
áreas de preservação permanente.
c) Meio socioeconômico: o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconomia, destacando 
os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de 
dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura 
desses recursos.
Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas:
Por meio de identificação, previsão da 
magnitude e interpretação da importância dos 
prováveis impactos relevantes, discriminando:
 • os impactos positivos e negativos 
(benéficos e adversos);
 • diretos e indiretos;
 • imediatos e a médio e longo prazo;
 • temporários e permanentes;
 • seu grau de reversibilidade;
 • suas propriedades cumulativas e sinérgicas;
 • a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos: entre elas os equipamentos de 
controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e 
negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
Fonte: Brasil (1986a).
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De acordo com os autores, ainda não existe uma metodologia completa e ideal que 
atenda a todos os diferentes EIAs e suas respectivas fases. Além de atender aos requi-
sitos e às normas legais, a seleção da metodologia dependerá de diversos fatores, tais 
como o tempo para o desenvolvimento do estudo, dos recursos financeiros disponí-
veis, da existência de informações ou dados existentes, da adaptação/adequação do 
método às condições específicas de cada atividade e área de estudo analisada.
Como principais métodos de avaliação de impacto ambiental, pode-se citar o ad 
hoc (grupo multidisciplinar); listagens (check list); matrizes de interação (matriz de 
Leopold); redes de interação (networks); superposição de cartas (overlays); modelos 
de simulação; projeção de cenários; análise custo-benefício; análise multiobjetivo.
 PARA SABER MAIS
Leia o artigo Uso das metodologias de avaliação de impacto ambiental em estudos realizados no Ceará, de 
Oliveira e Moura (2009), disponível no ambiente virtual de aprendizagem.
PPARA SAB
Algumas das características dos métodos podem ser observadas no Quadro 8.3.
Quadro 8.3 Principais métodos de avaliação de impacto ambiental e suas 
características
Método Características
Método ad 
hoc (grupo 
multidisciplinar) 
1) Reúne uma equipe multidisciplinar de especialistas no assunto e/ou na área 
em questão, que desenvolve a avaliação de forma simples, objetiva e dissertativa.
2) É utilizado em casos com escassez de dados, fornecendo orientação para 
outras avaliações. 
Método das 
listagens 
(check list)
1) Trata-se de um dos métodos mais utilizados em AIA, na etapa inicial.
2) É adequado somente para avaliações preliminares.
3) Identifica e enumera os impactos, a partir do diagnóstico ambiental feito por 
especialistas dos meios físico, biótico e socioeconômico.
4) Relaciona-se os impactos decorrentes das fases de implantação e operação do 
empreendimento, categorizando-os em positivos ou negativos, conforme o tipo 
da modificação antrópica a ser introduzida no sistema analisado.
5) Existem diversas listas padronizadas por tipo de projetos (projetos hídricos, 
autoestradas, etc.), além de listas computadorizadas. Mais conhecida é a de 
Battelle Columbus.
(continua)
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Quadro 8.3 Principais métodos de avaliação de impacto ambiental e suas 
características (Continuação)
Método Características
Método das 
matrizes de 
interação (matriz 
de Leopold) 
1) Consiste em uma análise bidimensional, organizada em um quadro onde são 
listados horizontal e verticalmente os fatores ambientais e as ações de projeto. 
Métodos basicamente de identificação.
2) Tem maior destaque a matriz de Leopold (1971), que completa considera 100 
ações que podem causar impactos e 88 características e condições ambientais.
Método das 
redes de 
interação 
(networks)
1) Procura estabelecer a sequência de impactos ambientais a partir de uma 
determinada intervenção, utilizando método gráfico.
2) Utiliza diagramas,gráficos ou fluxogramas, mostrando a cadeia de 
modificações que ocorrem, ou seja, os impactos diretos e indiretos que podem 
resultar de um empreendimento. Abrange efeitos secundários e terciários.
3) Tem maior destaque Sorensen (1974).
Método da 
superposição de 
cartas (overlays)
1) Confecciona cartas temáticas relativas aos fatores ambientais potencialmente 
afetados, tais como: embasamento geológico, tipo de solo, declividades.
2) Faz a superposição das imagens segundo conceito de fragilidade (cartas de 
restrição) e potencial de uso (cartas de aptidão).
3) É bastante utilizado na escolha de traçado de projetos lineares: rodovias, dutos, 
linhas de transmissão e em diagnósticos ambientais.
Método dos 
modelos de 
simulação
1) Trabalha com modelos matemáticos.
2) É estruturado com base na definição dos objetivos, escolha de variáveis e 
estabelecimento de suas inter-relações, discussão e interpretação dos resultados.
3) Simula várias alternativas do projeto.
4) Pode ser necessário utilizar alguns dos modelos de ponderação já 
apresentados para a comparação e a ordenação das alternativas.
Método de 
projeção de 
cenários
1) Proporciona uma análise de situações ambientais prováveis em termos 
de evolução de um ambiente (cada situação corresponde a um cenário) e/
ou de situações hipotéticas, referentes a situações diferenciadas geradas por 
proposição de alternativas de projetos e programas.
Método 
da análise 
benefício-custo
1) Computa custos e benefícios de um projeto ou de suas alternativas, visando 
compará-los e ordená-los por meio da relação custo-benefício ou do benefício 
líquido.
(continua)
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Utilização de indicadores para o 
diagnóstico e/ou monitoramento
O diagnóstico e o monitoramento ambiental são de fundamental importância no 
processo de avaliação ambiental, tanto para verificar a adesão às normas regula-
doras como para apoiar o sistema de gestão. A utilização de indicadores assegu-
ra que um processo de avaliação aborde as principais variáveis associadas com 
a degradação ou com os impactos ambientais significativos. Também melhora a 
comunicação entre os atores envolvidos.
Quadro 8.3 Principais métodos de avaliação de impacto ambiental e suas 
características (Continuação)
Método Características
Método 
da análise 
multiobjetivo
1) É estruturado, em geral, na forma de uma hierarquia:
 • Meta: intenção ou objetivo muito genérico e que pode ser atendido por 
objetivos mais específicos que são quantificados por atributos.
 • Objetivos: refletem as aspirações do decisor em relação ao atendimento de uma 
determinada meta. Pode ser alcançado pela sua maximização ou minimização.
 • Atributos: permitem avaliar como um determinado objetivo está sendo 
alcançado. Aspecto mensurável (reais, metros ou ordinal – alto, médio, baixo).
Fonte: Braga et al. (2005), Oliveira e Moura (2009), Sánchez (2008), Santos (2007) e Tommasi (1994).
Agora é a sua vez!
Considerando o EIA/RIMA consultado no site do IBAMA, verifique o método utilizado para a avaliação do 
impacto, utilizado pela equipe técnica responsável pelo estudo.
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Indicadores são bits de informação que resumem as características de um sistema, 
ou o que está acontecendo no mesmo, simplificando fenômenos complexos.
É importante destacar que os indicadores, se bem selecionados, indicam diversas 
tendências, porém não revelam toda a verdade. Um indicador é, portanto, rara-
mente “perfeito” no sentido de revelar todas as informações necessárias para as 
decisões a serem tomadas. Em vez disso, fornece sinais para futuras investigações.
No contexto de um projeto, os indicadores ambientais são usados como uma fer-
ramenta de gestão para prever alterações ambientais, mitigar ou promover as al-
terações, bem como acompanhar o desenvolvimento, a fim de gerir o projeto de 
maneira ideal frente à perspectiva ambiental.
O “método” para identificar e desenvolver indicadores é, portanto, o mais impor-
tante no contexto. Nesse estudo não foram incluídos exemplos de indicadores, no 
entanto, serão fornecidas algumas ideias sobre os indicadores relevantes.
Os indicadores selecionados devem ser de fácil compreensão e utilização por 
todas as partes envolvidas. Para essa seleção é importante a consulta aos atores 
locais, o que também representa uma oportunidade para levantamento de estu-
dos já existentes relacionados com outros projetos ou atividades, e para discutir 
a divisão de responsabilidades. Ainda, os atores locais devem ser continuamente 
informados e envolvidos nesse processo.
Por exemplo, a avaliação do estado ambiental de uma determinada bacia hidro-
gráfica envolve os diferentes usos e não somente a atividade que está requerendo 
o licenciamento. No mercado de trabalho, essa avaliação deveria ser de responsa-
bilidade de instituições oficiais e não de um determinado empreendimento.
Contudo, na prática, o que acontece é que uma empresa, que apresenta um EIA/
RIMA, muitas vezes precisa avaliar a bacia de uma maneira sistêmica, pois ciclos, 
processos, serviços ambientais estão interligados. Quando a atividade está em 
funcionamento por vários anos, com passivo ambiental associado, deve-se ana-
lisar os diversos usos da bacia, sob pena do estado do ambiente encontrado, ser 
creditado nas responsabilidades exclusivamente daquela atividade, uma vez que 
as demais não foram estudadas.
Uma avaliação completa dos links causais, isto é, a identificação das relações de 
causa e efeito das atividades, na área de influência do estudo, é um importante 
passo na identificação de indicadores.
Na análise das relações de causa e efeito, um aspecto ambiental pode ser dividido 
em cinco elementos diferentes (Figura 8.1):
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FORÇA MOTRIZ
Tendências ambiental-
mente relacionadas,
por exemplo, pressão
populacional
A sociedade estabelece a
proteção de áreas 
consideradas importantes a
processos ecológicos para
solucionar o problema.
Mudanças observáveis no
ambiente, por exemplo,
ameaça ou extinção de
uma parte do total de
espécies.
Efeitos de uma mudança
no ambiente, por exemplo,
aumento da ameaça ou
extinção de espécies
Atividades antropogênicas
afetando diretamente o
meio, por exemplo, a
alteração de habitat.
RESPOSTA ESTADO
IMPACTO
PRESSÃO
Figura 8.1 Modelo Força Motriz-Pressão-
Estado-Impacto-Resposta.
Fonte: Organisation for Economic Co-operation and Deve-
lopment (1999).
 1. Tendência subjacente, que está dirigindo o problema ambiental (força motriz).
 2. Tendência subjacente que provoca uma mudança de comportamento, o que 
coloca uma pressão sobre o ambiente (pressão).
 3. Pressão da mudança comportamental que resulta em um estado de ambiente 
transformado (estado).
 4. Mudanças no estado do ambiente que resultam em impactos e degradação 
sobre o meio ambiente e pessoas (impacto).
 5. A parte final do aspecto ambiental de uma avaliação, é a resposta das pes-
soas, da sociedade. Essa resposta pode atingir qualquer uma das partes cita-
das, mas é, preferencialmente com vista para a tendência subjacente, ou pelo 
menos as pressões que essas tendências causam (a resposta). Essas respostas 
surgem por meio de leis, programas, políticas privadas ou públicas ou até 
mesmo por meio do princípio da precaução.
É importante lembrar, no entanto, que muitas ligações causais já foram estabe-
lecidas por meio de pesquisa e experiências anteriores (p. ex., a ligação entre 
agricultura intensiva e o potencial de erosão do solo que tem sido observado em 
numerosas ocasiões).
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159Escolha dos indicadores
Deve-se estabelecer um conjunto limitado de indicadores, visando a facilitar a in-
terpretação dos resultados. Deve-se levar em consideração que muitos indicado-
res estão correlacionados, portanto, a escolha de bons indicadores é mais eficaz do 
que um grande número de indicadores.
O principal objetivo dos indicadores ambientais selecionados é permitir o acom-
panhamento dos impactos ambientais diretos e indiretos. É importante lembrar 
que esses impactos podem ser tanto negativos como positivos. No entanto, a 
identificação e/ou o monitoramento (e controle) dos impactos ambientais adver-
sos é de extrema relevância, pois estes podem afetar negativamente o bem-estar 
das pessoas e os meios de subsistência e, no pior dos casos, há o risco de esses 
impactos se tornarem irreversíveis.
Nesse sentido, as relações de causa e efeito, são, portanto, instrumentos vitais para 
definir os impactos e assim orientar e subsidiar a seleção dos indicadores.
Enquanto as relações de causa e efeito são estabelecidas, é possível selecionar 
indicadores de pressão para monitorar a causa do impacto, ou da degradação, 
ou um indicador de impacto para monitorar o efeito real. Um exemplo disso é o 
indicador “mudança de uso da terra”, que é um indicador de uma pressão sobre 
o sistema natural. Essa pressão pode resultar em vários impactos diferentes, tais 
como erosão do solo, perda da biodiversidade, migração, entre outros.
Ao observarem-se alterações no uso do solo, pode-se, portanto, obter um primeiro 
sinal (ou indicação) de uma mudança que deve ser monitorada e mitigada.
Os indicadores devem ser relevantes ao longo de todo o ciclo de vida da atividade 
estudada, isto é, busca-se a rastreabilidade, permitindo, dessa forma, o acompa-
nhamento, em qualquer tempo, das degradações e dos impactos projetados.
O monitoramento é, portanto, intimamente ligado aos elementos da atividade e 
de seu desenvolvimento. Esses elementos e as medidas de monitoração associa-
das são ilustrados na Figura 8.2.
 PARA SABER MAIS
Para aprofundar seu conhecimento, recomenda-se a leitura dos livros Avaliação de impacto ambiental, de 
Sánchez (2008) e Planejamento ambiental: teoria e prática, de Santos (2007).
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Atividade finalizada
Estudos de
pré-viabilidade
Estabelecer valores de
referência a serem usados:
• na área ambiental de influências;
• para comparações com
 atividades futuras.
Monitorar Estado
do Meio durante
a implementação
• Efeitos adversos
 mitigados.
• Se os impactos
 positivos são
 menores do que
 o previsto, imple-
 mentar ações.
Monitorar Estado
do Meio durante
a implementação
• Efeitos adversos
 mitigados.
• Se os impactos
 positivos são
 menores do que
 o previsto, imple-
 mentar ações.
Estudos de
viabilidade
Ideias
Trazendo de volta
conhecimentos e
experiência
Avaliação da atividade
e operação
Implementação
de atividade
ou atividade já
implementada com
passivo ambiental
Problemas:
necessidade 
de avaliar
Figura 8.2 Monitoramento dos 
impactos ou degradação ambientais 
de um projeto ou de uma atividade, 
visando a avaliação ambiental. 
Fonte: Organisation for Economic Co-opera-
tion and Development (1999).
Os indicadores não precisam ser necessariamente quantitativos, sendo que os 
qualitativos também podem ser selecionados para acompanhamento e facilidade 
de comunicação aos atores.
A seleção de indicadores também deve considerar o custo da amostragem. Se dois 
indicadores apontam a mesma coisa, é muito natural que o menos caro deva ser 
escolhido. No entanto, é importante considerar não só os custos de um indicador, 
mas também o benefício de ter a informação fornecida pelo mesmo.
Pode-se recorrer a listas existentes de indicadores e utilizá-las como se fossem lis-
tas de compras, selecionando aqueles indicadores na lista que são mais apropria-
dos para a avaliação.
Aspectos como credibilidade, custo e eficácia dos indicadores determinam não só 
a qualidade do sistema de monitoramento, estado do ambiente, como também a 
sua sustentabilidade e as possibilidades de integrá-lo em relevantes processos de 
tomada de decisão.
É de extrema relevância que os resultados do monitoramento sejam confiáveis e 
que a equipe responsável pelo estudo tenha a capacidade adequada para desen-
volver e analisar os indicadores, para que não ocorram distorções ou interpreta-
ções errôneas das informações.
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Após os indicadores terem sido desenvolvidos e os dados coletados, ainda é neces-
sário interpretar os resultados. O estabelecimento prévio de um valor de referência é 
essencial para a comparação dos resultados. Sem esse valor não é possível interpretar 
se os resultados indicam uma melhora ou uma deterioração da qualidade ambiental.
Para simplificar e minimizar o risco de erros na interpretação dos indicadores, 
deve-se considerar que:
 • O plano de atividades para o projeto ou as atividades deve ser claramente de-
finido. Quanto mais específica a atividade, mais fácil a detecção do impacto ou a 
degradação com esta, bem como a sua mitigação.
 • A proposta do projeto deve, na medida do possível, identificar claramente os im-
pactos ambientais do projeto. Descrições vagas ou demasiado amplas, tais como 
“prejuízo na biodiversidade” são de pouca utilidade na seleção de indicadores.
 • A alternativa zero, que é o cenário no qual se deve considerar o meio sem as ativi-
dades projetadas ou já em andamento, deve ser pensada e desenvolvida com mui-
to cuidado. Sem uma alternativa zero, a interpretação dos indicadores fica muito 
difícil, devido à falta de um importante componente de comparação.
 JUNTANDO TUDO!
1) Efetue uma análise crítica do EIA/RIMA consultado no site do IBAMA, destacando no documento os 
conceitos abordados ao longo do capítulo.
2) Pesquise, conceitue e diferencie a avaliação de impacto ambiental e a avaliação ambiental estratégica.
REFERÊNCIAS
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tuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 1995. Disponível em: �http://www.hidro.
ufcg.edu.br/twiki/pub/Disciplinas/SistemasAmb/AIA.pdf�. Acesso em: 07 nov. 2012.
BASTOS, A. C. S.; ALMEIDA, J. R. Licenciamento ambiental brasileiro no contexto da avaliação de impactos am-
bientais. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Diário Oficial da União, 
17 fev. 1986a. Seção 1, n. 31, p. 2.548.
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 11, de 18 de março de 1986. Diário Oficial da União, 
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 6, de 16 de setembro de 1987. Diário Oficial da 
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 10, de 6 de dezembro de 1990. Diário Oficial da 
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Diário Oficial da 
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BRASIL. Decreton° 99.274, de 6 de junho de 1990. Diário Oficial da União, 7 jun. 1990c. Seção 1, n. 109, p. 10887.
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CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1962.
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LIMA, A. L. Impactos ambientais associados à usina hidrelétrica de Três Irmãos: o fenômeno de ação e reação. 2003. 
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Dica do professor
O vídeo a seguir apresenta uma breve apresentação desta unidade de aprendizagem, assim como 
uma contextualização relacionada aos impactos ambientais. Em um segundo momento, 
apresentam-se alguns marcos históricos relacionados à Análise de Impactos Ambientais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) Em que década as avaliações de impactos ambientais ganharam caráter legal nos Estados 
Unidos? 
A) 1950
B) 1960
C) 1970
D) 1980
E) 1990
2) A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) 
promoveu a construção de inúmeros documentos de referência, os quais promoveram a 
difusão do processo de Avaliação de Impacto Ambiental. Em um desses documentos, pode-
se encontrar a seguinte orientação: "Certificar-se que as decisões relevantes sejam 
precedidas por avaliações de impacto ambiental e que, além disso elas levem em conta os 
custos das eventuais consequências ecológicas". Qual documento elaborado durante a 
conferência apresenta esta orientação? 
A) Agenda 21
B) Carta da Terra
C) Declaração do Rio sobre ambiente e desenvolvimento
D) Convenção sobre Diversidade Biológica
E) Convenção de Mudanças Climáticas
3) Qual das opções a seguir não compreende um agente promotor da institucionalização da 
Avaliação de Impactos Ambientais? 
A) Criação de legislação específica
B) Exigência de organismos multilaterais de financiamento
C) Exigência da população devido à preocupação com a crescente ocorrência de acidentes 
ambientais
D) Crescimento da conscientização ambiental
E) Agilidade em processos de licenciamento ambiental
4) Não há uma única metodologia adotada para a execução de uma Avaliação de Impactos 
Ambientais. Esta constatação deve-se a qual das seguintes características? 
A) Muitas das ações impactantes ocorrem em razão de projetos que são propostos para 
ambientes diferentes, gerando uma relação única de causa e efeito.
B) Formação diversificada de profissionais capazes de realizar uma avaliação de impactos 
ambientais.
C) Utilização de dados primários e secundários.
D) Avaliação de impactos realizada durante as etapas de planejamento, implantação, operação e 
desativação de um empreendimento.
E) Avaliação de impactos deve abranger diferentes ambientes, ultrapassando a divisão política 
de municípios, estados ou países.
5) Qual das seguintes opções NÃO compreende uma característica relacionada à Avaliação de 
Impactos Ambientais? 
A) A avaliação de impactos deve abranger as etapas de planejamento, implantação, operação e 
desativação de um empreendimento.
B) A avaliação de impactos deve ser realizada por equipe interdisciplinar.
C) A avaliação de impactos deve abranger os meios físico, biótico e socioeconômico.
D) A metodologia adotada na avaliação de impactos deve ser adequada ao processo, ao produto 
ou à instalação que será implantada.
E) A avaliação de impactos deve ser realizada apenas com base em dados secundários (baseados 
em bibliografia).
Na prática
O resgate histórico possibilita o entendimento de que a Avaliação de Impactos Ambientais evoluiu 
ao longo do tempo de maneira a contemplar a própria evolução dos impactos, os quais se tornaram 
mais complexos desde a década de 70. 
Na prática, o resgate histórico da avaliação dos impactos ambientais possibilita o entendimento e o 
acompanhamento da sua evolução , e é possível notar ver que os impactos se tornaram mais 
complexos a partir da Revolução Industrial.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Meio Ambiente e Sustentabilidade
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RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986
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