PROTENSÃO DE VIGAS COM CORDOALHAS ADERIDAS R01

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PROCEDIMENTO EXECUTIVO 
PE.EST.07 
FOLHA:1/13 
REV.: 1 
SERVIÇO: PROTENSÃO DE VIGAS COM CORDOALHAS ADERIDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REGISTROS: FVS.EST.07 
 
COLABORADORES: RENAN SPEDO, CAIO 
VASCONCELOS, MARINA MAGALHÃES 
APROVADO POR: 
 
DEPTO. QUALIDADE E 
DESENVOLVIMENTO 
TECNOLÓGICO 
 
ELABORADO POR: DEPTO QUALIDADE E 
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 
 
PUBLICAÇÃO: AGOSTO/ 2018 
ÚLTIMA REVISÃO: SETEMBRO/2022 
1. OBJETIVO 
 Padronizar o controle para serviços de protensão. 
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
 Projeto de estrutura 
 PE.EST.01 – Execução de estruturas de concreto armado 
3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS 
DESCRIÇÃO 
Argamassadeira 
Discos de corte 
Fita adesiva (tipo embalagem) 
Lixadeira ou Esmerilhadeira 
Macaco 
Manômetro 
4. MATERIAIS 
CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO/FINALIDADE 
Aditivo Para calda de cimento para injeção 
Cadeirinhas, suportes metálicos ou 
caranguejos 
Conforme altura em projeto 
Cordoalhas de aço Conforme projeto 
Cimento Portland Produção de argamassa 
Graute Grauteamento 
Massa de vidro ou dureprox 
 5. CONDIÇÕES DE INÍCIO 
 Conforme sequência operacional 
 
 
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6. INFORMAÇÕES GERENCIAIS 
 A execução da protensão deverá obedecer às informações do projeto estrutural. No caso de 
necessidade de alterações no projeto ou na existência de discordâncias entre este e normas 
brasileiras, o projetista deverá ser consultado. 
 
 Realizar os ensaios de aço conforme descrito no PE.CONT.04. 
 
 Realizar no mínimo os ensaios conforme NBR 7483 das cordoalhas e /ou todo controle tecnológico de 
acordo com as orientações do projetista. 
 
 A obra deve realizar uma planilha de protensão com o acompanhamento dos alongamentos obtidos de 
acordo com os dados do projeto, para posteriormente serem enviados ao projetista responsável pela 
obra. Esta planilha deve ser armazenada no PCT da obra no Autodoc projetos. 
 
 A obra deve solicitar todos os certificados de calibração dos equipamentos (macaco, manômetros etc.) 
que serão utilizados na protensão. 
 
 Cuidados a serem tomados quanto ao recebimento, estocagem e movimentação durante a descarga, 
estocagem e movimentação das cordoalhas consultar item 7.1. deste procedimento. 
 
 Durante a concretagem são moldados corpos de prova, para acompanhamento da resistência do 
concreto. Dependendo do projeto, podem ser necessários corpos de prova para rompimento em 3,4,5 
dias ou de acordo com a orientação do projetista. 
 
Nota 1: No caso de confecção dos cabos no canteiro, a obra deve acionar o projetista e o Departamento 
de Qualidade e Desenvolvimento Tecnológico e treinar a empreiteira que realizará o serviço. 
7. SEQUÊNCIA OPERACIONAL 
7.1. CUIDADOS NO RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS 
DE PROTENSÃO 
 Deverão ser rejeitados os rolos ou bobinas de cordoalha que ao serem abertos sem tensão, 
mantenham a cordoalha com flecha superior a 15 cm em 2 metros de comprimento. 
 
 Verificar se o aço apresenta defeitos prejudiciais, tais como: esfoliações, fissuras, corrosões, cor, 
revestimentos, vestígios de chumbo. 
 
 Quanto ao armazenamento dos rolos ou bobinas, este devem ser estocados em locais que facilitem a 
sua amostragem e movimentação no canteiro de obra, em lugares secos, cobertos e ventilados. 
 
 Os cabos devem ter uma plaqueta amarrada contendo suas informações, tais como: o número de 
cabos, o seu comprimento e a partida e o lote a que pertence. 
 
 Recomenda-se as seguintes verificações no equipamento de protensão: 
o Verificar a limpeza do equipamento, especialmente as cunhas e seus apoios no macaco; 
o Verificar as condições e extensão dos cabos de força das bombas elétricas; 
o Verificar os níveis de óleo das bombas; 
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o Verificar o aterramento e a voltagem de todos os dispositivos elétricos 
o Conectar todos os cabos e mangueiras e instalar o manômetro; 
o Ligar a bomba e testar a abertura do macaco, verificando não haver vazamentos. 
 
7.2. DEMARCAÇÃO E INSTALAÇÕES DAS CORDOALHAS NA LAJE 
 Realizar a demarcação das cordoalhas no assoalho, partindo das extremidades da bainha com 2 cm 
para cada lado. Desta forma após a desforma, será possível verificar visualmente a locação das 
cordoalhas. 
 
 
Figura 1 – Pintura na laje ilustrando a locação das cordoalhas 
 
 O fornecimento de bainhas ou tubos metálicos deve ser feito em barras de 6 metros. No caso de 
emenda, deverá ser garantida a sua absoluta estanqueidade, recomenda-se a utilização das próprias 
emendas das próprias bainhas ou solda, no caso de tubos metálicos. 
Observação: Trabalhos com solda ou corte com maçarico não devem ser efetuados nas 
proximidades do aço de protensão, para não aumentar a temperatura deste e evitar que o 
material seja atingido por centelhas de solda. Caso seja indispensável à execução de soldas 
próximas ao aço de protensão, deve ser usada proteção que garanta a integridade do mesmo. 
 A operação de colocação devem seguir as seguintes orientações: 
o Locar na fôrma as cotas de posicionamento das bainhas indicadas no projeto. 
o Em lajes protendidas, os cabos devem ser colocados conforme ordens definidas em 
projeto. 
o Colocar as bainhas com fixação a cada 1,0 metro por meio de apoios, podendo ser eles: 
cadeirinhas, suportes metálicos, caranguejos etc. 
 
 
 
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Figura 2 – Detalhe 1: Exemplo de ilustração do 
detalhe de altura dos cabos no projeto 
 
Figura 3 – Suportes metálicos: as cores indicam 
a diferença de altura 
 
Nota 2: Todos os apoios para a colocação dos cabos devem ser fabricados conforme alturas definidas 
em projeto. Recomenda-se que estes apoios tenham uma identificação visual para a diferenciação das 
alturas e que sejam de preferência semi-circulares, a fim de criar uma maior superfície de contato com a 
bainha e evitar o deslocamento horizontal. Exemplo: Para cada altura realizar uma marcação com cores 
diferentes. 
o A fixação das bainhas deve ser feita com cuidado, para que, durante a concretagem, elas não 
saiam da posição originalmente estabelecidas em projeto. Recomenda-se realizar esta 
fixação com arames diretamente na armação. 
o Deve ser colocada armadura de fretagem e fendilhamento, tanto nas ancoragens ativas e 
passivas, de acordo com o especificado no projeto. 
 
 
Figuras 3, 4, 5 – Exemplo de ilustrações dos detalhes de armação das fretagens. 
 
 
 
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o Na protensão com aderência, deverão ser feitas vedações com fita adesiva nasemendas das bainhas e, com massa de vidro ou dureprox nas ancoragens ativas, 
passivas e purgadores, evitando assim, entrada de nata nos cabos, quando a 
concretagem dos mesmos. 
o Deixar purgadores para saída de ar e controle de injeção de nata, nas extremidades 
dos cabos. Em cabos longos, deixar purgadores nos pontos altos do mesmo. 
o A superfície do cabo fio ou cordoalha a ser aplicado na obra não pode conter 
qualquer lubrificante, óleo ou substância capaz de prejudicar a aderência. 
Observações: 
Fretagem – 2 tipos: Fretagem principal sempre deve ser definida pelo projetista, a que será utilizada 
na protensão para ancoragem passiva a empresa responsável pela protensão defini junto com a 
engenharia. 
Deve-se evitar que as pessoas caminhem na laje pisando nos cabos já instalados. 
 
 Após a colocação das cordoalhas, e usando a fita adesiva deve-se vedar a ligação da 
cordoalha com a trombeta (peça onde será colocado o macaco de protensão). 
 
7.2.1. Respiros de injeção 
 A disposição dos purgadores para injeção deve ficar a cargo da empresa de protensão, com 
aprovação do engenheiro da obra. 
 As mangueiras de injeção e suas conexões com as ancoragens e bainhas devem ter sido 
dimensionadas e testadas previamente para resistir às pressões da injeção 
 Devem ser instalados tubos de respiro em pontos intermediários, sempre que a distância 
estre os respiros for maior que 30 m ou quando recomendado pelo projetista. E também deve 
ser instalado respiros quando o desnível for maior que 30 cm. 
 Os respiros devem ser munidos de “dispositivos de fechamento rápido”, ou seja, no momento 
da injeção da nata as duas extremidades devem ser fechadas rapidamente para conter toda a 
nata de cimento. 
 As tubulações de respiros utilizados como purgadores, devem estar dispostos de forma tal, 
que suas extremidades fiquem situadas acima do plano da face superior da laje, pois desta 
forma garante que se no momento da injeção da nata tiver algum vazamento, seja detectado. 
 
Observação: As mangueiras dos purgadores (entrada e saída da nata) e dos respiros se 
diferenciam. Os respiros devem ser localizados nos pontos mais baixos e mais altos, 
possibilitando a verificação de eventuais obstruções. 
 
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Figura 4 – Mangueiras respiros/purgadores 
 
 
7.2.2. Verificações a serem realizadas após a colocação das bainhas e/ou tubos metálicos 
 Cuidados especiais devem ser tomados com as bainhas no que diz respeito a perfeita 
vedação de suas extremidades e rigorosa fixação das mesmas. 
 Na região das ancoragens, verificar se as placas funil estão fixas nos nichos ou rebaixos de 
acordo com o projeto, assim como a fixação das fretagens. As bainhas devem estar sempre 
ortogonais com a placa funil. 
 
 
Figura 5 – Ilustração do Funil 
 As bainhas devem ser examinadas para a localização de todos os indícios de danos na 
mesma. Caso ocorra danos seguir orientações do projetista para reparos ou conforme 
descrito no item 7.2. 
 Conferir se foram colocados todos os cabos definidos em projeto, assim como a armadura 
passiva, incluindo armadura de fretagem e fendilhamento. 
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 Verificar se há espaço suficiente para a colocação e operação do equipamento de protensão. 
7.3. CUIDADOS NA CONCRETAGEM 
7.3.1 Cuidados durante a concretagem 
 O concreto não pode ser lançado antes da inspeção das armaduras passiva e ativa. 
 
 As bainhas ou tubos metálicos devem ser estanques com relação à entrada de nata de 
cimento durante a concretagem. 
 
 O concreto a ser utilizado para estruturas protendidas deve ser plástico o suficiente para 
preencher todos os vazios em regiões de grandes concentrações de cabos e ancoragens. 
Deve ser tomado cuidado para preencher os vazios atrás e em torno das ancoragens. 
 
 Não é permitido o lançamento de concreto de grande altura (> 1 m) diretamente sobre as 
bainhas. 
 
 Os tubos da bomba de concreto, deverão ser apoiados de forma a não encostarem nas 
armaduras de protensão. Recomenda-se utilizar cavaletes. 
 
 Durante a concretagem, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que vibradores e 
a concentração de pessoas danifiquem bainhas e respiros de injeção e desloquem bainhas e 
ancoragens de suas posições definitivas. 
 
 Utilizar vibradores de pequena potência no caso de contato direto com as bainhas. 
 
7.3.2. Cuidados após a concretagem 
 Deve-se verificar se ocorreu à entrada de concreto nas bainhas. Para isso realizar a lavagem 
das bainhas durante a concretagem ou imediatamente após esta. 
 
 As extremidades dos cabos devem ser protegidas para evitar deterioração até a protensão. 
 Caso a limpeza das bainhas seja feita com água, deve ser seguida da aplicação de jato de ar 
nas bainhas, para garantir a retirada completa da água. Verificar se a rede de água não está 
contaminada com óleo. 
 
7.4. VERIFICAÇÕES ANTES DE REALIZAR A PROTENSÃO 
 A protensão deve seguir a sequência determinada pelo projetista em plano de protensão 
contendo os seguintes itens básicos: 
o Módulo de elasticidade e seção transversal do aço considerando em projeto; 
o Valor da acomodação do sistema da ancoragem; 
o Coeficiente de atrito cabo-bainha; 
o Coeficiente de perdas devido às ondulações parasitas; 
o Resistência mínima do concreto, necessária para o início das operações de proteção; 
o Fases de protensão (em relação à força total); 
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o Sequência de proteção dos cabos a serem protendidos em cada fase; 
o Comprimento teórico de cada cabo adotado no cálculo dos alongamentos; 
o Força de protensão a ser aplicada em casa cabo e seu respectivo alongamento 
teórico. 
Nota 3: No caso de condição para protensão, deve-se verificar a particularidade estabelecida por 
cada projetista. Ex.: Só poderá ser realizada a protensão com os resultados do ensaio de fck 
obtido e com os pilares do próximo pavimento concretados. 
 
Figura 6 – Exemplo de ilustração de identificação da sequência em projeto 
 
 
 
 
Figura 7 – Exemplo de ilustração da orientação do projetista sobre as condições de início para protensão 
 
 Preparar como será realizada a suspensão e transporte dos equipamentos de protensão até o 
local dos serviços. 
 Efetuar o reparo de eventuais falhas de concretagem da estrutura, conforme descrito no 
PE.EST.01. 
 Os lugares da obra onde trabalharão os operadores dos macacos devem estar limpos, 
organizado e protegidos (quando necessário). 
 Determinar áreas de segurança e garantir a não permanência de pessoas nas mesmas 
durante as operações necessárias à protensão. 
 Verificar se as placas de funil estão limpas de quaisquer impurezas, com as inclinações 
especificadas e sem irregularidades. 
 Verificar a integridade do concreto nos nichos e em todas as superfícies aparentes. Se for 
detectada qualquer anormalidade como vazios ou porosidade anormal no concreto, a 
operação de protensão deve ser suspensa até o problema ser solucionado. 
 Fazer anumeração clara e visível dos cabos juntos às ancoragens passivas e ativas, para 
evitar protender cabo fora de sequência estipulada em projeto. 
 
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7.5. PROTENSÃO 
 Antes de iniciar a protensão, as extremidades das cordoalhas e superfície de apoio do 
macaco devem ser limpas. 
 Durante a protensão deve ter uma equipe acompanhando no andar inferior o posicionamento 
dos reescoramentos para devido ajustes de altura. 
 Verificar se todos os blocos de ancoragens estão colocados com todos os seus clavetes 
(cunhas). 
 
Figura 8 – Clavetes (conhecidas popularmente como “cunha”) 
 
 A protensão é feita com o macaco conforme tensões de projeto. O macaco deve ser 
posicionado sem carga na cordoalha a ser tracionada, assentando-se devidamente sobre a 
ancoragem. Se houver alguma falha no seu posicionamento, retirar o macaco e posicioná-lo. 
 A pressão deve ter sua subida lenta, com paradas e intervalos iguais (com exceção do último 
intervalo), para a leitura dos alongamentos. Esses intervalos devem ser de 5MPa ou 10MPa. 
 Durante a protensão devem ser medidos na obra os alongamentos dos cabos e as 
correspondentes pressões hidráulicas nos manômetros, cujos valores deverão ser 
apresentados em planilha. Se as cordoalhas forem tracionadas pelas duas extremidades, os 
alongamentos deverão ser somados, para se obter o alongamento total do cabo. A seguir 
temos os dados necessários que devem constar na planilha: 
o Elemento da estrutura (vão, viga, laje e etc.); 
o Número do cabo; 
o Tipo de cabo; 
o Pressão manométrica teórica a aplicar; 
o Alongamento teórico total previsto, corrigido em função dos valores reais da seção 
transversal e do módulo de elasticidade. 
 Quando a protensão é feita pelas duas extremidades, o aumento da pressão nos dois 
macacos deve ser feito simultaneamente e em intervalos iguais. Após a operação, 
recomenda-se que o alívio dos macacos seja feito um após o outro. 
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 Após a cravação, deve ser examinada a existência de eventuais escorregamentos de fios. 
Através destes controles, o engenheiro junto ao projetista poderá decidir sobre a aceitação ou 
não das peças. 
7.6. APROVAÇÃO DOS RESULTADOS DE PROTENSÃO 
 Os alongamentos obtidos na protensão de cada cabo devem ser lançados em uma planilha e 
enviada ao projetista e a empresa que está executando o serviço de protensão, para a devida 
aprovação. 
 No caso de não aprovação dos resultados de protensão, deverão ser tomadas medidas de 
correção com a colaboração do Departamento de Qualidade e Desenvolvimento Tecnológico, 
projetista e o engenheiro da obra, que poderão solicitar desde a reprotensão dos cabos até 
sua substituição conforme a gravidade do problema encontrado. 
 Após a aprovação da protensão, deverão ser iniciados os trabalhos para corte das pontas das 
cordoalhas e injeção dos cabos. 
Observação: Conforme descrito na NBR 14931, a injeção dos cabos deve ser efetuada o mais 
rapidamente possível após a protensão dos cabos. O prazo máximo recomendável entre a 
colocação em tensão e a injeção é de 15 dias. 
7.7. CORTE DAS EXTREMIDADES DAS CORDOALHAS E FECHAMENTO DOS NICHOS 
 As pontas das cordoalhas devem ser cortadas junto ao bloco, ficando aproximadamente 3 cm para 
fora do clavete (cunha). 
 O corte das cordoalhas para a confecção dos cabos deve ser feito a frio, por tesouras ou 
esmerilhadeiras (fixa ou manual). 
 Após o corte das cordoalhas, deve ser feito um apicoamento na superfície de concreto, limpeza 
dos blocos, execução da ferragem (quando aplicável) e colocação de forma juntamente com as 
mangueiras para injeção. 
 Na sequência, o nicho de ancoragem deve ser concretado ou grauteado. 
7.8. INJEÇÃO DOS CABOS DE PROTENSÃO 
 Imediatamente antes da concretagem, todas as bainhas, seus suportes, os respiros e tubos de 
injeção e as junções devem ser inspecionados para se detectar eventuais defeitos, tais como 
desalinhamentos no traçado das bainhas, mossas, rupturas, orifícios ou deficiências de rigidez ou 
vedação. 
 Devem ser colocados gabaritos internamente aos tubos de injeção e respiros para evitar a 
obstrução de sua seção. 
 Todos os defeitos devem ser reparados. Todo trecho de bainha deformada transversalmente deve 
ser substituído e as bainhas perfuradas devem ser tornadas estanques. O responsável pela obra 
pode requerer nova inspeção após efetuado o reparo. 
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 Após a análise da protensão e liberação dos cabos, deve ser feita a lavagem dos cabos, secagem 
com ar comprimido e logo em seguida realizar a operação de injeção de nata de cimento nas 
bainhas. 
 Devem ser feitos os seguintes ensaios para controle tecnológico neste momento: 
o Ensaio de teor de sulfetos do cimento; 
o Ensaio de teor de cloretos solúveis do cimento; 
o Índice de fluidez; 
o Vida útil; 
o Índice de exsudação; 
o Índice de expansão; 
o Resistência a compressão. 
 Todos os cabos aderentes devem ser injetados a fim de proteger a armadura de protensão e 
garantir seu funcionamento como peça aderente. 
 A injeção deve ser feita de modo contínuo e sem golpes. Deve ser suficientemente lenta para não 
provocar a segregação da pasta de cimento. 
 As injeções serão realizadas a partir do ponto mais baixo de cada cabo, com calda de injeção, 
devidamente ensaiada e aprovada pelo engenheiro da obra. 
 Não é recomendável realizar a injeção com temperatura ambiente acima de 30° C. Se a operação 
for assim mesmo necessária, deve ser utilizada água. Á agua a ser utilizada deve ser potável, não 
conter impurezas, pode ser armazenada em tambores limpos ou em reservatórios tipo caixa 
d’água, que permitam a introdução de barras de gelo para conservá-la e resfriada à temperatura 
desejada. 
 O cimento da nata de injeção deve ser Portland comum, sem adições, ou cimento de alta 
resistência inicial. 
 Os aditivos a serem utilizados na calda devem ser plastificantes, recomenda-se de 0,3 a 1% do 
peso do cimento utilizado. Validar com o projetista e com a empresa que está executando o 
serviço, os aditivos que deverão ser utilizados. 
 A ordem para introdução dos materiais na misturadora deve seguir as orientações do fabricante do 
aditivo. Consultar o projetista no caso de dúvidas. Recomenda-se: 
1. Água 
2. Aproximadamente 2/3 cimento 
3. Aditivos 
4. Restante do cimento 
 A mistura deve ser feita mecanicamente. Não é admitida mistura manual. O equipamento para 
mistura deve ter rotação superior a 1.000 rpm. 
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 A calda, logo depois de fabricada, deve escoar para o recipiente de recepção e estocagem, onde 
deve permanecer continuamente em movimento, inclusive durantea operação de injeção. 
Observação: Em hipótese alguma pode ser acrescentada água nesse recipiente, para melhorar a 
fluidez. 
 Durante a injeção de cabos com várias curvaturas, quando a pasta de injeção sai em um purgador 
com consistência idêntica à da pasta de entrada, ele deverá ser fechado e deve-se continuar a 
injeção até o próximo purgador, e assim por diante. 
 Para realizar o fechamento dos purgadores, deverá ser feito um dobramento e amarração nos 
purgadores, após verificar que a nata escoa em cada um deles sem bolhas de ar e com fluidez 
idêntica àquela nata da entrada. 
 Após o fechamento de todos os respiros, deve-se manter a calda com a pressão de trabalho 
determinada em projeto acrescida em 10 MPa durante pelo menos 30 segundos. 
 Após 24 horas do término da injeção e após a verificação do completo preenchimento do tubo e 
respiros de injeção, estes devem ser cortados cuidadosamente e protegidos com concreto ou 
argamassa. Em casos de locais com água, deve ser protegido com material de base epóxi para 
proteção. 
 Durante a injeção deve ser realizado os seguintes registros: 
o Data e hora de início e termino de cada injeção; 
o Composição dos materiais e da calda; 
o Temperatura ambiente dos materiais e da calda; 
o Pressões manométricas da bomba durante a injeção; 
o Volume injetado, a ser comparado com o volume teórico de vazio do cabo; 
o Índices de fluidez na entrada e saída das bainhas; 
o Registro de qualquer anomalia. 
Obs.: Optar sempre que possível para calda com aditivo expansor para compensar a exsudação, caso não 
seja possível, entrar em contato com o departamento da Qualidade. 
8. RESULTADO ESPERADO 
 Protensão concluída e aceita pelo projetista responsável pela obra. 
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SERVIÇO: PROTENSÃO DE VIGAS COM CORDOALHAS ADERIDAS 
 
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ANTES DE UTILIZAR ESTE PROCEDIMENTO, VERIFIQUE A REVISÃO CORRETA NO AUTODOC. 
 
 
Figura 9 – Protensão concluída 
9. ANEXOS/FLUXOGRAMAS 
 Não há. 
 
Documento impresso para Obra Cyrela Moema By Yoo em 06/08/2023 16:28:40 - Cópia não controlada.