Buscar

ATIVIDADE 1 GAMB - QUALIDADE E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL - 512024

Prévia do material em texto

Olá, aluno(a)! Está com dificuldade ou sem tempo para elaborar 
essa atividade? Iremos te ajudar! 
Entre em contato 
 (63) 99129-5554 
ATIVIDADE 1 – GAMB - QUALIDADE E CERTIFICAÇÃO 
AMBIENTAL - 51/2024 
Olá, estudante! Seja bem-vindo(a) à Atividade de Estudo 1 da disciplina de Qualidade e 
Certificação Ambiental. 
 
A atividade tem como tema “ESG e a gestão ambiental" e está dividida em 3 (três) etapas. 
Inicialmente apresentaremos uma contextualização sobre a temática da atividade, posteriormente 
o desenvolvimento da atividade e, por fim, instruções gerais sobre a entrega da atividade. 
 
Contextualização 
 
Ambiental (meio ambiente), social e governança, é assim que se traduz do inglês a sigla ESG 
(Environmental, Social and Governance). Essas três letras praticamente substituíram a palavra 
sustentabilidade no universo corporativo. Mas, afinal, do que se trata esse novo conceito? De 
modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus 
impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os 
melhores processos de administração. 
 
O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2004, chamado Who Cares Wins (em 
português, ganha quem se importa), dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible 
 
 
Investment (PRI) (em português, Princípios para o Investimento Responsável) uma rede 
internacional de instituições financeiras apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que 
tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis. Logo, o ESG surgiu no 
mercado financeiro como uma forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram 
nos resultados das empresas. 
 
De acordo com James Gifford, economista que liderava o PRI, resumiu assim o significado de 
ESG: “O ESG é apenas um subgrupo inserido no contexto maior do investimento sustentável. O 
termo foi criado, especificamente, para focar em questões materiais. A ideia foi inverter a lógica 
do que, na época, era chamado de investimento ético, para se concentrar em fatores relevantes 
para os investidores. Se você tem uma responsabilidade fiduciária, como no caso de um fundo de 
pensão, não deveria estar pensando num horizonte de nove meses, mas sim de nove anos, ou 
de 20 anos. E quando se considera esse horizonte, temas como mudanças climáticas, riscos 
sociopolíticos etc., se tornam relevantes. Algumas pessoas usam o termo de maneira mais ampla, 
mas o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar 
riscos. Não é mais sobre ética.” 
 
Logo, junto com o tamanho e a importância das empresas, vêm também as responsabilidades. 
Se no passado uma empresa deveria estar focada no seu crescimento e na sua lucratividade, 
hoje o papel delas na sociedade é muito mais amplo. 
 
Nesse cenário, vemos o conceito do capitalismo de stakeholder ganhar espaço sobre o 
capitalismo de Milton Friedman, economista ganhador do Prêmio Nobel que pregava que o retorno 
ao acionista (lucro) deveria ser o principal objetivo de uma companhia. Esse entendimento, com 
o ESG, está mudando. A geração de valor para todas as partes interessadas na empresa, os 
chamados stakeholders (grupos de alguma forma impactados por uma empresa, e podemos 
resumir em trabalhadores, acionistas, fornecedores, clientes, investidores, comunidade, órgãos 
ambientais, dentre outros), passa a ser a razão de existir de uma empresa. 
 
Em uma de suas famosas cartas, o CEO da BlackRock, maior gestora do mundo com 9 trilhões 
de dólares em ativos, Larry Fink, definiu esse novo modelo: “Capitalismo de stakeholder não é 
sobre política. Não é uma agenda ideológica ou social. É capitalismo, impulsionado por relações 
entre a empresa e funcionários, clientes, fornecedores e comunidades, onde os dois lados se 
beneficiam e sua empresa prospera. É o poder do capitalismo.” É difícil pensar em relações 
duradouras e saudáveis, se não for bom para os dois lados. E capitalismo de stakeholder é sobre 
isso. Ao desenvolver fortes laços com seus stakeholders, as empresas reduzem o risco 
operacional e aumentam a qualidade de seus produtos e serviços. Quando pensam em relações 
frutíferas com seus stakeholders, as empresas conseguem, com seu negócio e suas práticas, 
causar um impacto social positivo na sociedade. 
 
Um dos principais motivos do crescimento do ESG é a urgência em combater as mudanças 
climáticas. De acordo com a ONU, para limitar o aquecimento global em 1,5 ºC, quando 
comparado aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono devem ser reduzidas em 45%, até 
2030, e chegar a zero até 2050. Mais de 70 países, que representam ao redor de 76% das 
emissões globais de carbono, já se comprometeram com metas net zero, ou carbono zero. 
 
Provavelmente, nos próximos anos veremos novas regulações e, nesse cenário, os maiores 
emissores terão de investir em novos processos, terão o custo de neutralizar suas emissões, ou 
vão correr o risco de perder espaço para produtos e processos menos poluentes. A regulação da 
emissão de carbono impacta de forma diferente os setores, trazendo riscos para alguns e 
oportunidades para outros. Mas carbono não é a única emergência ambiental, outros pontos 
importantes, como restrição de recursos hídricos, perda da biodiversidade e gestão de resíduos, 
também mostram porque é importante o setor privado abraçar a agenda ambiental. 
 
Nesse contexto, a sigla ESG une três preocupações que as empresas devem ter: 
 
 
 
Ambiental: refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio 
ambiente, dentre algumas das práticas ambientais, temos: 
- Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente; 
- Redução na emissão de poluentes; 
- Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; 
- Gerenciamento de resíduos sólidos. 
 
Social: diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno, dentre algumas 
das práticas sociais, temos: 
- Aderência aos direitos trabalhistas; 
- Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho; 
- Apoio à diversidade e inclusão; 
- Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; 
- Atuação com a comunidade. 
 
Governança: é a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na 
transparência, dentre algumas as práticas de governança, temos: 
- Adoção de políticas para o controle dos processos; 
- Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de 
dinheiro e trabalho escravo, por exemplo; 
- Transparência na política de remuneração dos diretores; 
- Valores, postura moral e ética nos negócios; 
- Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; 
- Veracidade das informações de produtos e processos da empresa. 
 
Portanto, para deixar mais tangível a metodologia do ESG, recomenda-se a utilização de 
indicadores que norteiem as organizações sobre o desempenho de suas ações gerenciais e 
operacionais. Esses indicadores devem abordar temas tais como: 
Ambiental: aquecimento global e emissão de carbono; poluição do ar, da água e do solo; 
biodiversidade; desmatamento; eficiência energética; gestão de resíduos; escassez de água. 
Social: nível de satisfação dos clientes; segurança de dados e privacidade; diversidade étnica da 
equipe; engajamento de colaboradores; relacionamento com a comunidade; respeito aos direitos 
humanos e às leis trabalhistas. 
Governança: composição do Conselho da organização; estrutura do comitê de auditoria; conduta 
corporativa; remuneração dos executivos; relação com entidades do governo e políticos; 
existência de um canal de denúncias. 
 Além de ser um diferencial competitivo e de atrair investidores para o seu negócio, as boas 
práticas ESG trazem as seguintes vantagens: 
- Empresas com ações de ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, 
trabalhistas e fraudes; 
- Redução dos custos operacionais e ganhosde produtividade; 
- Fidelização de clientes que valorizam o consumo de produtos e serviços sustentáveis; 
- Melhoria na imagem e reputação da marca; 
- Dentre outros. 
 
No Brasil, visando a implantação de práticas ESG, a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), em 2022, criou a norma ABNT PR 2030: ambiental, social e governança (ESG): 
conceitos, diretrizes e modelo de avaliação e direcionamento para organizações. Esta 
Prática Recomendada (PR) alinha os principais conceitos e princípios ESG, orientando os passos 
necessários para incorporá-los na organização, bem como propõe critérios Ambientais, Sociais e 
de Governança que servem como ponto de partida para as organizações identificarem os 
possíveis temas ESG materiais ao seu negócio 
 
 
 
Portanto, mais do que uma tendência, as práticas de ESG são fatores de competitividade no 
ambiente de negócios em geral. A sociedade e o mercado veem com bons olhos empresas que 
praticam ações de ESG e se preocupam com as questões ambientais, sociais e de governança. 
 
ABNT CATÁLOGO. ABNT PR 2030: ambiental, social e governança (ESG): conceitos, diretrizes 
e modelo de avaliação e direcionamento para organizações. Rio de Janeiro: ABNT, 2023. 
Disponível em: 
https://www.abntcatalogo.com.br/pnm.aspx?Q=ZWcvVjhseTQydmFjQ3JmQVZtb2RGMjlNb2FsV
3REeXpWZ0g4UmlnV2ZMTT0=. Acesso em: 13 fev. 2024. 
 
EXAME. O que é ESG, a sigla que virou sinônimo de sustentabilidade. 2023. Disponível em: 
https://exame.com/esg/o-que-e-esg-a-sigla-que-virou-sinonimo-de-sustentabilidade/. Acesso em: 
13 fev. 2024. 
 
SEBRAE. Entenda o que são as práticas de ESG. 2023. Disponível em: 
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-que-sao-as-praticas-de-
esg,66c7e3ac39f52810VgnVCM100000d701210aRCRD. Acesso em: 13 fev. 2024. 
 
 
Desenvolvimento 
 
Considerando o texto sobre ESG apresentado, redija um texto dissertativo de até 25 linhas, 
abordando os seguintes itens: 
 
a) Apresente 3 (três) práticas de ESG citadas no texto, sendo uma para cada pilar, E - 
Environmental ou Ambiental, S – Social; e G - Governance ou Governança, e cite para cada uma 
das práticas, uma ou mais medidas (ações) que uma organização por realizar para implantar essa 
prática 
 
b) Explique como um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) com base na norma ISO 14001 
implementado em uma organização pode contribuir e/ou complementar as práticas de ESG, bem 
como explique o que o SGA e o ESG têm em comum. 
 
 
Instruções para entrega 
 
- Esta é uma atividade individual, portanto, trabalhos com plágios, copiados da internet ou de 
outros alunos(as) serão zerados; 
- Para suporte no desenvolvimento da atividade, você pode consultar o vídeo orientativo com 
maiores orientações sobre a atividade. 
- Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa como o livro da disciplina, artigos, materiais extras 
disponibilizados pela mediação, sites da internet e outros, apresente as referências no final do 
trabalho conforme as normas da ABNT NBR 6023:2018; 
- Essa atividade deve ser redigida em seu Studeo, no campo logo abaixo do enunciado; 
- Cuidado ao escrever um texto muito longo e ultrapassar a quantidade de linhas possíveis para 
envio, aconselhamos um texto de até 20 linhas; 
- Orientamos que você faça um "rascunho" do seu texto em seu caderno ou no Word, para 
correção ortográfica e verificação da escrita em geral, antes de inserção de seu texto no Studeo; 
- Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez finalizado, 
você não poderá alterar sua resposta; 
- A qualidade do trabalho será considerada na hora da avaliação, então, escreva com cuidado. 
Alguns dos critérios de avaliação são: o atendimento ao tema; constituição dos argumentos e 
organização das ideias; correção gramatical e atendimento às normas ABNT. 
 
Boa atividade!

Continue navegando