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Podcast 
Disciplina: Gerenciamento Estratégico de Processos 
Título do tema: Conceituando o Gerenciamento de Projetos 
Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes 
Leitura crítica: Éder Silva Frois 
 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a importância do 
gerenciamento estratégico de projetos para que as empresas diminuam a 
probabilidade de fracasso ao desenvolverem seus projetos. 
Vou usar o exemplo da Copa do Mundo de Futebol que aconteceu no Brasil em 
2014. Em agosto de 2013, quase um ano antes do evento, os jornais 
noticiavam que os estádios brasileiros já estavam custando 285% a mais do 
que a previsão inicial. Pra vocês terem uma ideia, só o Maracanã passou de 
R$400 milhões para R$1,3 bilhões. O preço médio das arenas brasileiras 
estava em R$685 milhões, sendo que na copa anterior, em 2010 na África do 
Sul, foi de R$327 milhões e R$300 milhões na Alemanha em 2006 
(praticamente a metade da nossa copa). 
Muito bem, não vamos nem falar dos números finais. Pense que estamos em 
2013, data das reportagens. Os projetos da copa estão em andamento, 
atrasados por vários motivos (licitações, greves, fraudes, corrupção, erros 
técnicos e até acidentes graves em obras). 
Imagine que você é o Gerente de um dos projetos da Copa e tem que fazer um 
registro das lições aprendidas. Ah, “lições aprendidas” é um termo utilizado no 
Guia PMBoK para que possamos registrar num documento o que deu certo 
(para repetirmos no futuro) e o que deu errado (para melhorarmos nos 
próximos projetos). Vamos então às lições aprendidas. 
Será que no início do projeto o escopo foi bem definido? As obras deveriam 
entregar além de estádios, melhorias urbanas, no trânsito e nos aeroportos. No 
meio ao caos e à necessidade de entrega, o escopo foi reduzido em alguns 
casos a entregar apenas o estádio, com o argumento de que as obras de 
infraestrutura a gente “joga pra frente”. Nas lições aprendidas então devemos 
registrar que o escopo foi diminuído, suas causas e consequências. 
Além do escopo, existem outros erros comuns em projetos e nesse sentido 
podemos falar de comunicação. Vou te fazer uma pergunta: Se eu quiser falar 
agora com você, qual canal eu devo usar? Telefone, e-mail, aplicativo de 
mensagens instantâneas, ou devo ir a sua casa? 
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Em projetos, definir o padrão de comunicação é primordial para que não ocorra 
uma situação muito comum nas empresas. Veja se o diálogo a seguir soa 
familiar para você: 
“- Fulano não leu o e-mail que mandei há dois dias. 
- Mas também, né? Ele fica sempre no chão de fábrica apagando incêndio, não 
lê e-mail quase nunca...” 
Quando um projeto estiver em sua fase de planejamento, é preciso mapear 
esses casos. Alguns canais de comunicação funcionam bem para algumas 
pessoas e setores, para outros não. 
Outra questão fundamental é a estrutura organizacional da corporação na qual 
o projeto é concebido. Se for uma estrutura do tipo funcional, geralmente os 
gerentes são responsáveis por departamentos. Risco deste cenário: os 
gerentes funcionais se preocupam com suas rotinas, com suas entregas 
cotidianas. Nem sempre se empenham em projetos pois são uma “tarefa a 
mais” e não necessariamente a mais importante para ele. 
Daí vem a importância do gerenciamento estratégico nos projetos. A alta 
direção deve legitimar a importância dos projetos, para que todos os níveis 
hierárquicos reconheçam a importância do projeto e que o sucesso desse 
projeto resulta em ganhos para a empresa. 
Sobre estruturas funcionais ainda existem as: matriciais, orientadas a projetos, 
orgânica, multidivisionais, virtuais e híbridas. Vale a pesquisa de cada uma 
delas para reconhecer suas características, não é? 
Alguns outros motivos que fazem projetos fracassarem são os conflitos mal 
resolvidos, falhas no planejamento, excesso de retrabalho, produto não 
definido, riscos não identificados, má comunicação e informação insuficiente. 
Por isso, o Gerente de projetos deve ser um grande facilitador e integrar as 
áreas de conhecimento do projeto (escopo, cronograma, custos, qualidade, 
recursos, comunicação, riscos, aquisições, partes interessadas e integração). 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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