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Teste Aula 06

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1.
		Em 2009, o Senado Federal do Brasil aprovou o Projeto de Lei 6.715 que exclui a ilicitude da ortotanásia do Código Penal, mas respeitando algumas circunstâncias. São elas:
	
	
	
	desde que o médico possua o consentimento explícito do paciente ou de seu representante legal.
	
	
	desde que a família já revele sinais de cansaço e impaciência com o doente.
	
	
	desde que o paciente sofra de doença crônica em fase terminal.
	
	
	desde que o paciente já esteja em coma por mais de cinco anos.
	
	
	desde que o paciente, ao adoecer gravemente, tenha manifestado medo de morrer.
	
Explicação:
O CFM, em 2006, aprovou a Resolução 1.805 que regulamentava e autorizava aos médicos a prática da ortotanásia (interrupção de terapêuticas que já não surtem mais efeitos em pacientes terminais) como forma de desestimular a distanásia (sustentação artificial da vida por tratamentos desproporcionais à condição de recuperação). A Justiça Federal, no entanto, entendeu que o Conselho de Medicina não teria autoridade para legislar em relação a esta questão e, apenas em 2009, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 6.715 que exclui a ilicitude da ortotanásia do Código Penal, desde que o médico possua o consentimento explícito do paciente ou de seu representante legal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A palavra eutanásia tem origem grega e representa, literalmente:
	
	
	
	boa morte
	
	
	morte fácil
	
	
	morte ruim
	
	
	morte com prazer
	
	
	felicidade de morte
	
Explicação:
Entende-se por boa morte a contenção dos limites de dor, num processo terminal de doença, e a oferta máxima de conforto enquanto isto é possível.
 
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Eutanásia de duplo efeito é quando a morte é promovida indiretamente pelas ações médicas executadas com o objetivo de aliviar o sofrimento de um paciente terminal, como, por exemplo, a morfina que administrada para a dor pode provocar depressão respiratória e morte. É correto afirmar que:
	
	
	
	A eutanásia de duplo efeito é mais invasiva do que a eutanásia ativa e, portanto, é menos aceita pela comunidade médica mundial.
	
	
	A eutanásia de duplo efeito é o mais agressivo tipo de eutanásia e o mais repudiado pelos médicos e pacientes.
	
	
	O objetivo da ação médica não é promover o óbito, mas assume-se seu risco em prol da amenização do sofrimento.
	
	
	A eutanásia de duplo efeito se dá em função de uma decisão do paciente e, portanto, nunca pode ser revogada.
	
	
	O objetivo da ação médica é promover o óbito de forma direta e, portanto, todas as consequências são assumidas.
	
Explicação:
Quando nos referimos a duplo efeito devemos entender que a ferramenta e/ou medicação administrada é sempre para promover as melhores condições possíveis para o doente, muito embora possam existir efeitos adversos, (sobre os quais a família é informada). 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Julgue os itens abaixo, referentes a alguns dos temas correntes da bioética e marque a alternativa correta.
	
	
	
	a) O termo distanásia designa uma conduta médica que visa prolongar a vida humana para além de seus limites biológicos.
	
	
	e) No Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é o órgão que analisa as possibilidades de liberação de organismos geneticamente modificados no meio ambiente.
	
	
	b) No Brasil, a pesquisa com seres humanos é coordenada por comitês de ética em pesquisas locais, que atuam de forma independente, sem a existência de um órgão coordenador central de âmbito nacional.
	
	
	d) O Projeto Genoma Humano dedicou cerca de 10% de seu orçamento para as discussões dos temas éticos, sociais e legais que surgiram durante a sua realização.
	
	
	c) De acordo com a legislação vigente no território nacional, caso seja solicitado pelo paciente terminal, uma equipe médica pode realizar imediatamente a eutanásia.
	
Explicação:
Distanásia é o prolongamento da vida por meio de recursos artificiais e, muitas vezes, desproporcionais à condição de recuperação do doente. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em abril de 2010 o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou uma nova versão do Código de Ética Médica. No Capítulo I - Princípios Fundamentais, lê-se, no item XII:
"Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados".
A disposição acima refere-se ao processo conhecido por:
	
	
	
	mistanásia
	
	
	obstinação terapêutica
	
	
	ortotanásia
	
	
	distanásia
	
	
	suicídio assistido
	
Explicação:
A ortonásia pode ser chamada, ainda, de eutanásia passiva. Isso pressupõe que o paciente está num estado de doença incurável e que não há mais a utilização de ferramentas e/ou tratamentos que prolonguem a vida em estado tão precário. Neste período são administrados analgésicos na medida em que o paciente precisa para suportar dores.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com Corrêa, nos dias atuais a evolução em curso na área dos conhecimentos médicos e biológicos, acena para a humanidade com a possibilidade cada vez maior de cura de doenças crônicas e degenerativas e, em consequência o prolongamento da vida, aumentando as esperanças de, se não de vencer a morte, situá-la num horizonte cada vez mais longínquo. Em relação a isso, marque a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	A prática do máximo de esforço terapêutico, se configura toda vez que, confirmada a irreversibilidade do processo de morte iminente, o corpo clínico passa a efetuar tentativas de reanimação do paciente.
	
	
	O termo eutanásia é utilizado para designar o ato de provocar, deliberadamente, a morte de uma pessoa.
	
	
	Ortotanásia se refere à utilização de meios corretos para tratar de uma pessoa que está morrendo.
	
	
	Para os defensores dos cuidados paliativos, a conduta a ser adotada e seguida diante de um paciente em fase terminal é prolongar o sofrimento e as dores evitando proporcionar conforto ao paciente.
	
	
	O termo distanásia é empregado para falar da sistentação artificial da vida por tratamentos desproporcionais à condição de recuperação.
	
Explicação:
Em cuidados paliativos, a atenção se amplia aos horizonte da dor e do conforto.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A eutanásia pode ocorrer de algumas formas distintas e, para cada uma destas formas, considera-se uma tipologia com características específicas. Assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	Eutanásia passiva: Onde é produzida uma ação que objetiva provocar deliberadamente a morte sem sofrimento.
	
	
	Eutanásia de duplo efeito: É quando a morte é promovida indiretamente pelas ações médicas executadas com o objetivo de aliviar o sofrimento de um paciente terminal, como, por exemplo, a morfina que administrada para a dor pode provocar depressão respiratória e morte.
	
	
	Eutanásia ativa: Onde é produzida uma ação que objetiva provocar deliberadamente a morte sem sofrimento.
	
	
	Eutanásia de duplo efeito: quando o objetivo da ação médica não é promover o óbito, mas assume-se seu risco em prol da amenização do sofrimento.
	
	
	Eutanásia passiva: Caracteriza-se pela interrupção de uma terapêutica que atuava na sustentação artificial da vida.
	
Explicação:
Eutanásia passiva: 
Caracteriza-se pela interrupção de uma terapêutica que atuava na sustentação artificial da vida. A principal distinção em relação a eutanásia ativa é que nessa é cometida uma ação (injeção letal, por exemplo), enquanto que na eutanásia passiva há uma omissão como a não instalação de um procedimento terapêutico ou seu encerramento.
A eutanásia passiva e a de duplo efeito tem recebido maior condescendência tanto pela maioria das sociedades médicas quanto por correntes religiosas em função do princípio de ¿morte com dignidade¿.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No Brasil se um homem solicita ao médicoque lhe dê uma injeção Letal para antecipar sua morte:
	
	
	
	Não é permitido.
	
	
	É permitido livremente.
	
	
	Com a autorização da família, é permitido.
	
	
	A injeção só pode ser aplicada com consentimento escrito.
	
	
	Se o homem tiver mais de 60 anos, é permitido.
	
Explicação:
Eutanásia sempre gerou muita polêmica no Brasil, pois inflama paixões de ambos os lados, porquanto aqueles que a defendem, esgrimam com argumentos que são relevantes, todavia jamais decisivos, de forma a trazer segurança, inclusive jurídica para sua prática.
	
	
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