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(Comentado) 1 Simulado Agente PF (Pré-edital) - Projeto Caveira

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Prévia do material em texto

339212.13/05/2023
052.210.271-94.87330
GABARITO - 1º SIMULADO COMPLETO - PF 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E E C C E C E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C C E C C C E E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C E C E C E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E C C E E E C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C E C E C C E C E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E C C E E C E C E C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E C C E C E C C E C
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E C E C C E C C C E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C E C E C E C C E C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E E C C E C E C E C
101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
E E C E E C E C E C
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
E C E E C E C E C E
339212.13/05/2023
052.210.271-94.87330
1 
 
www.projetocaveira.com.br 
PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA 
 
TEMA 01 – PF 
 
TEXTO I 
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram nesta quarta-feira, 19, que a 
emissora Jovem Pan não poderia mais abordar determinados assuntos envolvendo o candidato 
à presidente pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva. Imediatamente, a 
decisão causou muita polêmica, seja apontada como uma violação à liberdade de expressão ou 
como uma medida de combate a notícias falsas e desinformação. “O direito de manifestar 
opiniões e ideias no Brasil é um direito fundamental, garantido pela Constituição Federal (art. 5.°, 
IV e IX), como ocorre em qualquer país democrático”, explicou o docente de Direito da 
Universidade Federal de Goiás (UFG) e Faculdade Sensu. “Acontece que esse direito não é 
absoluto, ilimitado, devendo ser limitado em situações excepcionais. Justamente para assegurar 
o respeito aos direitos das demais pessoas, assegurando-lhes o direito à honra e à reputação”, 
completou. 
JORNAL OPÇÃO. Entenda os limites da liberdade de expressão, segundo a Constituição 
Federal. 20/10/2022. Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/justica/entenda-os-
limites-da-liberdade-de-expressao-segundo-a-constituicao-federal-435510/>. 
 
TEXTO II 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intensificou a sua atuação em relação às notícias falsas, 
denominadas de fake news, neste período eleitoral. Uma batalha que já tem vários capítulos, 
que foram iniciados na campanha eleitoral do pleito de 2018. A Corte Superior aprovou uma 
medida para tornar mais rápido o processo de remoção de fake news do ar durante a reta final 
desta eleição: agora, o conteúdo poderá ser excluído sem a necessidade de diversos processos 
judiciais. A nova regra prevê que o próprio TSE pode determinar que as notícias 
comprovadamente falsas sejam tiradas do ar em até duas horas. Caso isso ocorra no dia da 
votação, neste domingo (30), a exclusão deve ser em até uma hora. Vale destacar que a eleição 
é o ponto máximo da nossa democracia. E para que o Estado Democrático de Direito seja 
preservado existem regras a serem cumpridas. Desde a campanha presidencial de 2018 houve 
um avanço da propaganda eleitoral no mundo digital. 
CORREIO DO ESTADO. Liberdade de expressão e fake news eleitoral. 26/10/2022. 
Disponível em: <https://correiodoestado.com.br/opiniao/liberdade-de-expressao-e-fake-news-
eleitoral/406458/>. 
 
Considerando as ideias precedentes nos fragmentos textuais apresentados anteriormente, redija 
um texto dissertativo a respeito do seguinte tema: 
 
DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO x FAKE NEWS NA PROPRAGANDA ELEITORAL 
 
Ao construir seu texto, apresente as seguintes abordagens: 
 
a) Discorra sobre o conceito de fake news e informe como esse fenômeno acontece em 
propagandas eleitorais; 
b) Explique a importância do limite à liberdade de expressão no contexto do tema; 
c) Discuta maneiras de prevenir ou coibir a disseminação de notícias falsas, no contexto 
do tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
339212.13/05/2023
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2 
 
www.projetocaveira.com.br 
 
TEMA 01 – COMENTADO – PF 
 
PONTO DE IGNIÇÃO 
 
Aquecendo os motores! 
 
Olá, Caveira! Pronto para treinar para a sua discursiva? O primeiro ponto para o qual você 
deve voltar a sua atenção é quanto ao gênero solicitado pela banca. Com base na sua última 
prova, a banca solicitou um texto com o gênero dissertativo-expositivo, que, aliás, vamos 
treinar hoje. 
 
O gênero dissertativo-expositivo demanda que você exponha ideias sobre o tema 
solicitado, levando em conta os tópicos apresentados pela banca. Veja bem, Caveira: você não 
deve convencer ninguém sobre nada, mas falar, explicar e/ou apresentar exemplos, dados, 
citações e referências sobre um assunto determinado. O que o avaliador vai observar é o quanto 
você conhece sobre aquele tema específico, dentro dos recortes estabelecidos. 
 
Não é obrigatório, mas é extremamente recomendado que você adote a estrutura 
introdução-desenvolvimento-conclusão, pois os examinadores também atribuem pontos ao 
atendimento dessa estrutura, típica da dissertação. A banca que vem desenvolvendo a sua prova 
aceita duas formas de apresentação: 
- uma introdução geral sobre o tema e em seguida parágrafos de desenvolvimento que 
respondam às questões; 
 OU 
- que o parágrafo introdutório responda ao primeiro quesito questionado e os demais sigam 
sequencialmente apresentando as respostas dos demais questionamentos solicitados. 
 
Assim, sugerimos que, ao desenvolver suas ideias, você respeite a ordem dos tópicos 
apresentados pela banca, uma vez que é também a ordem que será utilizada pelo examinador 
para procurar a “resposta” em seu texto e porque, geralmente, é a que traz o melhor 
encadeamento lógico. 
 
E aí, bora treinar? 
 
APONTAMENTOS PRELIMINARES  
Depois de aquecer os motores... aceleramos. 
Nada mais justo, Caveira! 
Na primeira parte dessa apresentação eu te mostrei como lidar com a estrutura de um 
texto dissertativo-expositivo. 
Só para ajudar a memória, você vai lidar com: introdução – desenvolvimento – 
conclusão. 
Agora nas linhas abaixo, você vai ter a chance de verificar algumas respostas possíveis 
para encaixar no tema proposto. Desde já, eu preciso combinar algumas coisas com você: 
1. As teses e argumentos apresentados são exemplos, apenas; 
2. Você não precisa concordar com nenhuma das teses/argumentos. Você é totalmente 
livre para desenvolver os seus! Lembre-se, contudo, de sempre embasar o seu ponto de 
vista. 
3. Existem infindos tipos de teses e argumentos além dos apresentados aqui, e você pode 
usar, estes últimos, em outros tipos de teses. 
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a) Discorra sobre o conceito de fake news e informe como esse fenômeno acontece em 
propagandas eleitorais; 
Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se 
fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o 
objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras 
públicas). As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As 
informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas 
consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo. 
O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade 
e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas 
também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado 
ao viés político. 1 
Coadunando com as propagandas eleitorais, vale destacar que a eleição é o ponto 
máximo da nossa democracia. E, para que o Estado Democrático de Direito seja preservado, 
existem regras a serem cumpridas. Desde a campanha presidencial de 2018 houve um avanço 
da propaganda eleitoral no mundo digital. 
Com esse novo cenário, diversas ferramentas novas surgiram e com elas um novo 
desafio: evitar a disseminação de notícias falsas por perfis sociais verdadeiros ou fakes, ou ainda 
a disseminação por eleitores, candidatos e políticos de vários contextos e envergadura. Em 
contextoseleitorais, o impacto da desinformação tende a ser ainda mais lesivo, na medida em 
que pode deturpar a campanha eleitoral. 
Essa deturpação tem o condão de ferir a democracia, pois a deturpação da informação 
por notícias falsas em campanhas eleitorais pode ocasionar um desvirtuamento do desejo 
popular, atingindo o esclarecimento do eleitorado, a reputação de partidos e candidatos e a 
legitimidade da própria Justiça Eleitoral. 2 
Vale ressaltar, ainda, que o cenário nas eleições de 2022 não é distinto daquele de 
2018. Existe uma guerra digital e de narrativas, por conta, principalmente, da polarização, na 
qual estão utilizando informações falsas para conquista de votos. No pleito atual, a briga está 
sendo para o chamado "vira voto", onde um candidato tenta convencer o eleitor de "abandonar" 
sua atual intenção de voto e, na urna, mudar de voto 3. 
 
b) Explique a importância do limite à liberdade de expressão no contexto do tema; 
O exercício da liberdade de expressão foi construído no Brasil sobre os usuais trancos 
e barrancos que sempre acompanharam o reconhecimento de direitos individuais. A relação dos 
Poderes instituídos com a livre manifestação do pensamento, em especial quando exercida pela 
imprensa, sempre foi conturbada, o que não deixa de ser um sinal de que os jornais e revistas 
em geral cumprem bem sua missão de questionar as autoridades públicas. 
Nossa Constituição atual abraçou as liberdades. Dentre uma lista delas, destaca 
expressamente a proteção à liberdade de manifestação do pensamento, da atividade intelectual, 
artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Assegura o 
sigilo de fonte aos profissionais da comunicação e veda expressamente a censura. Em outras 
palavras, após um longo caminho, consagrou-se no Brasil o direito de expressão como inerente 
à dignidade humana, à cidadania e como pilar de um Estado plural e democrático.4 
 
1 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
2 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
3 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
4 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
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Abrigar a liberdade de expressão significa tolerar o diferente, a ideia oposta, o 
argumento contrário, o que nem sempre é agradável, ainda mais em contextos de polarização 
exacerbada, em que cada polo ideológico defende suas posições como barricadas, cuja 
derrubada poderia abrir espaço para a conquista de um território imaginário, em um jogo sem 
muitos ganhadores. 
Nesse sentido, observa-se que não há prerrogativas, de fato, absolutas. A Constituição 
prevê, ao lado da liberdade de expressão, inúmeros outros direitos, que devem ser exercidos em 
harmonia, garantindo-se o maior espaço de liberdade possível aos cidadãos. Quando tais direitos 
colidem, é preciso reduzir o âmbito de existência de cada um, de forma racional e ponderada, 
para preservar o exercício de ambos. 
É o que ocorre, por exemplo, quando a expressão do pensamento afeta a honra, a 
intimidade ou a vida privada de terceiros, direitos também protegidos pela Constituição Federal. 
Aquele que difama, calunia ou injuria outros, pode ser responsabilizado civil ou criminalmente 
pelas consequências de seus atos, embora nem nessas hipóteses seja admitida censura prévia. 
A liberdade não é um salvo conduto para a agressão, para a violação da dignidade alheia.5 
Para além da honra, a liberdade de expressão também encontra limite quando se trata 
de discursos de ódio, que incitam a violência ou a agressão. Qualquer cidadão pode expressar 
suas ideias, por mais absurdas e estapafúrdias que sejam, desde que não ameace terceiros. 
Assim, o corpo jurídico e a sociedade brasileira fixam os limites da liberdade de expressão ao 
criminalizar a incitação ao crime, a propaganda de fato criminoso e a prática ou a indução à 
discriminação e ao preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 
Admitir a difusão do ódio, a defesa da violência, a incitação ao crime é, 
paradoxalmente, um atentado à própria liberdade de expressão. Se permitirmos que alguém 
ameace publicamente a integridade de quem defende ou ataca, por exemplo, o aborto ou o uso 
de drogas, acabaremos por impedir o debate, cercear a discussão e negar a liberdade de 
expressão àqueles que são objeto das intimidações.6 
 
c) Discuta maneiras de prevenir ou coibir a disseminação de notícias falsas, no contexto 
do tema. 
O combate à disseminação de informações falsas é um dos maiores desafios das 
autoridades e da sociedade civil atualmente, e a busca de ferramentas para esse fim tem sido 
intensa.7 Existem diversas maneiras de combater as “fake news”. Com relação à pessoa, 
individualmente, os seguintes cuidados são necessários: 
 Confira a autoria do texto; 
 Cheque a data de publicação; 
 Fique atento à fonte da notícia; 
 Confirme a notícia em outros sites; 
 Leia o texto da matéria, não apenas o título; 
 Preste atenção ao endereço eletrônico da reportagem; 
 Preocupe-se com o conteúdo de sites sensacionalistas; 
 Leia com atenção e fique atento aos erros de ortografia; 
 Leia outras notícias do mesmo site para avaliar a veracidade; 
 Procure informações sobre o portal que publicou a informação. 
 
5 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
6 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
7 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
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Fonte: Tribunal Superior Eleitoral 
Mas o combate às fake news vai além de ações individuais, é preciso investir nas 
investigações criminais sobre o tema. Assim, compete às polícias especializadas e ao Ministério 
Público agir para apurar e protocolar processos criminais envolvendo condutas deliberadamente 
adotadas para difusão de dados falsos com fins eleitorais.8 
Ações específicas contra a desinformação também são práticas bem-vindas. O TSE 
criou, neste ano, o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação e a Assessoria 
Especial de Enfrentamento à Desinformação, com atuação em três vertentes: "Um eixo 
informativo, para trazer informação que dispute, no ambiente informacional, com a 
desinformação; um eixo de capacitação, para desenvolver resiliência do eleitorado em entender 
como funciona o fenômeno da desinformação; e o terceiro eixo, de resposta, para contrapor as 
desinformações". O programa da Corte tem 154 colaboradores, entre representantes do 
Legislativo, do Judiciário, de plataformas digitais e integrantes da academia. "Sem participação 
maciça, inclusive dos demais agentes da sociedade, fica difícil o enfrentamento (ao problema). 
O foco do TSE é estabelecer parcerias e ferramentas para que todos façam parte do processo 
de combate à desinformação", completou o tribunal, em nota. 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
9 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 
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EXEMPLO DE REDAÇÃO 
As notícias falsas em propagandas eleitorais têm ganhado espaço no Brasil, 
especialmente no meio digital (e pela facilidade de disseminação da informação por esse meio) 
desde o pleito eleitoral de 2018. Considerando a relevância da temática, é imperioso discutir 
sobre o tema. Assim, o presente texto tem o fulcro de demonstrar o conceito de fake news junto 
à propaganda eleitoral, a importância do limite à liberdade de expressão e maneiras de prevenir 
esse tipo de comportamento. 
 
Em primeiro lugar, é imperioso falar sobre o que são as “fake news” e como se 
correlacionam com a propaganda eleitoral. Nesse sentido, “fake news” são as notícias falsas 
publicadas por veículos de comunicaçãocomo se fossem informações reais. Geralmente 
propagadas em redes sociais (mas podendo, claro, serem disseminadas por outros meios), 
essas notícias objetivam legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo. Trata-
se de uma prática perigosa, quando aliada ao viés eleitoral, porque pode ferir a democracia. 
Notícias falsas em propagandas eleitorais deturpam a informação e podem ocasionar um 
desvirtuamento do desejo popular. 
 
Por outro lado, deve-se analisar a importância do limite à liberdade de expressão. A 
Constituição Federal de 1988 assegura o direito à liberdade de expressão, sendo vedada a 
censura, bem como o anonimato. Trata-se de um direito constitucional da população. Porém, é 
importante salientar que esse direito não é absoluto, ou seja, existem outros direitos das pessoas 
que também devem ser respeitados, como o direito a dignidade da pessoa humana. Assim, se 
uma notícia falsa denigre a dignidade de uma pessoa, isso é errado - e é um crime. Logo, faz-se 
mister que haja limite à liberdade de expressão para que ela não seja um salvo-conduto para a 
prática de ações que ferem outras pessoas. 
 
Por fim, existem diversas maneiras de coibir a prática da disseminação de notícias 
falsas. Essas práticas abrangem desde práticas pessoais (coisas que cada pessoa pode fazer, 
individualmente), até práticas que envolvem empresas e o governo. Assim, a população pode 
coibir a desinformação promovida pela disseminação de notícias falsas com simples atos, como 
ficar atento à fonte da notícia e confirma-la em outros sites. Já ações maiores podem ser 
promovidas pelo Estado, como o incentivo e investimento em frentes específicas contra a 
desinformação. 
 
 
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PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 
 
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BLOCO I 
 
Língua Portuguesa: 
 
 
Julgue os itens a seguir de acordo com os sentidos do 
texto. 
 
01. Conforme o texto, uma das principais atribuições da 
medicina legal, ao apurar as causas de uma morte, é 
determinar a ordem de acontecimento dos fatos, sem 
que, para isso, seja necessário precisar o momento de 
ocorrência de cada um deles. 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, temos essa resposta no segundo parágrafo. "A 
definição cronológica da morte, isto é, a determinação do 
momento em que ela ocorreu, é de extrema importância. 
Em termos jurídicos, é bastante relevante a 
determinação do momento de ocorrência do êxito letal ou 
de seu relacionamento com eventos não ligados 
diretamente a ele [...]", ou seja, é importante saber o 
momento de ocorrência de cada um deles. 
 
02. A determinação do momento de ocorrência da morte 
de uma pessoa tem grande relevância nos casos de 
mortes criminosas. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Novamente, Caveira, o segundo parágrafo determina a 
resposta. Vejamos "a definição cronológica da morte, isto 
é, a determinação do momento em que ela ocorreu, é de 
extrema importância [...] também na área do direito 
penal, sobretudo quando se lida com mortes 
presumivelmente criminosas [...]" 
Perceba, Futuro (a) PF, que aqui fica claro que há 
também o caso de mortes criminosas, portanto, gabarito 
correto. 
 
03. A não determinação do momento exato da morte de 
uma pessoa, em caso de morte criminosa, inviabiliza a 
identificação do autor do crime. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, em nenhum momento do texto o autor fala sobre 
a identificação do autor do crime. Fala sobre a perícia em 
si e a importância da avaliação médica, tempo e tudo 
mais, mas nada sobre a identificação. 
 
04. Por não serem precisas, as conceituações 
matemáticas e filosóficas do tempo são inócuas no 
campo jurídico. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, errado. São precisas sim, conforme o texto. 
 
“Estabelecer o momento da morte é situá-la no 
tempo, e para situar um acontecimento no tempo, é 
preciso que se tenha um conceito claro do que seja 
tempo. Fugindo das conceituações matemáticas ou 
filosóficas de tempo, pragmaticamente aceitamos a 
conceituação popular [...]” 
 
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PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 
 
2 
 
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“Estando a medicina legal a serviço do direito e as 
conceituações jurídicas estando frequentemente ligadas 
às noções temporais, compreende-se que se deva 
esperar da medicina [...] Os critérios cronológicos não 
se limitam a classificar os fatos em anteriores ou 
posteriores; vão mais longe. É preciso medir o tempo 
que separa dois eventos, pois [...]”. 
 
Não fica limitado ao popular, ou seja, as conceituações 
matemáticas e filosóficas do tempo não são inócuas no 
campo jurídico. 
 
Julgue os próximos de acordo com os aspectos 
linguísticos do texto CG1A01AAA. 
 
05. Seriam mantidos o sentido original e a correção 
gramatical, caso fosse inserida uma vírgula 
imediatamente após a palavra “letal” (ℓ.23). 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Exatamente, Caveira. 
 
Vamos ao trecho: 
“É importante, pois, que o médico estabeleça o momento 
de ocorrência do êxito letal com a maior precisão 
possível.”. 
 
Pode colocar vírgula sem problema nenhum, pois o que 
temos ali é um adjunto adverbial de modo em posição 
original. Sem estar deslocado. Então a vírgula é opcional. 
 
Veja só → 
“Com a maior precisão possível, é importante, pois, 
[...]”. 
 
Nesse caso, a vírgula é obrigatória, pois é um adjunto 
adverbial deslocado com mais de três palavras. 
 
06. A oração “que sua retirada seja feita em condições 
de aproveitamento útil” (ℓ. 19 e 20) exerce a função de 
objeto direto. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Exatamente, Caveira. 
Vamos ao trecho. 
 
“De fato, a problemática ligada à separação de partes 
cadavéricas destinadas a transplantes em vivos exige 
que sua retirada seja feita em condições de 
aproveitamento útil, o que impõe [...]" 
 
EXIGE O QUÊ? 
 
QUE SUA RETIRADA [...]. 
 
Respondeu com o quê ou quem? 
Perfeito, é objeto direto. 
 
Vejamos mais sobre esse assunto. 
 
Verbo Transitivo Direto. (o complemento é direto, 
também chamado de objeto direto). 
 
Pergunte ao verbo “o quê ou quem”. 
Deu pra responder? VTD. 
Exemplo: Eu amo você. 
Pergunte ao verbo – Eu amo QUEM ou QUÊ? 
Resposta: VOCÊ. 
 
Verbo Transitivo Indireto. (o complemento é indireto, 
também chamado de objeto indireto). 
 
(Utiliza as preposições). Colocarás as preposições na 
frente de “o quê” e “quem”. 
A quem, De quem, Com quem, Para quê. 
 
Exemplo: Eu gosto de você. 
Pergunte ao verbo - Eu gosto DE QUEM? 
Resposta: DE VOCÊ. 
 
Verbo Transitivo Direto Indireto. (ocorre o 
complemento direto e o indireto). 
Verbo transitivo direto e indireto você pergunta ao verbo 
A PARTE TRANSITIVA DIRETA + A PARTE 
TRANSITIVA INDIRETA. 
Faz a seguinte pergunta: o quê a quem. 
Fiz o bolo para você. 
Fez o quê para quem? 
Fez o quê? – o bolo. 
Para quem? – para você. 
 
Verbo Intransitivo. 
O verbo não precisa de complemento, a ideia já é 
passada com o verbo. 
Apesar de não precisar de complemento, é comum o 
“complemento” (adjunto adverbial) ser colocado. 
Exemplo: 
O simulado caiu. 
Aqui não é necessário um complemento, mas se tiver, 
não há problema. 
O simulado caiu no chão. 
 
Geralmente você consegue descobrir se o verbo é 
intransitivo ao perguntar: ONDE, QUANDO e COMO. 
 
Ana e Marcos se casaram. 
Quando? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
Marcos foi correr e chegou. 
Chegou como? - pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
O simulado caiu. 
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Onde? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 
 
07. A conjunção “pois” (ℓ.22) introduz, no período em que 
ocorre, uma ideia de explicação. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Errado, Caveira. 
Cuidado! 
SEMPRE VOLTE E RELEIA O TRECHO. Essas 
pegadinhas são letais da banca. 
 
Vejamos → "É importante, pois, que o médico 
estabeleça o momento de ocorrência [...]". 
 
Está ali o pois. 
Substitua-o pela conjunção porque. Você notará que a 
frase fica sem sentido. 
 
Agora substitua pela conjunção portanto, nesse caso 
você perceberá o sentido. 
 
Temos aí, então, uma conjunção conclusiva. Ideia de 
conclusão. 
 
Vamos a uma explicação mais aprofundada dos dois. 
 
● Oração coordenada explicativa. 
É a explicação da ideia, de algo citado na oração anterior. 
Conjunções – que, porque, porquanto, pois, na verdade, 
isto é, ou seja [...] (lembre-se de que PORQUANTO tem 
o PORQUE ali → PORQUANTO). 
 
Exemplo: Marcos virou Policial Federal, porque estudou. 
(explico o porquê de ter virado Policial Federal). 
 
● Oração coordenada conclusiva. 
É a conclusão, expectativa, ideia, dedução da oração 
anterior. 
Conjunções – logo, pois, portanto, assim, por isso, de 
modo que, então. 
 
Exemplo: Estudou pra prova, portanto passou. (Conclui-
se, deduz-se, que passou por ter estudado para prova, 
cria-se uma expectativa). 
 
Atenção – o POIS também é quando fica após o verbo e 
entre vírgulas. 
Daniel estudou, pois desejava ser PF. (explicação). 
Daniel estudou, desejava, pois, ser PF. (conclusão). 
 
08. A partícula “se”, em “a grandeza que se mede em 
minutos, horas, dias, meses ou anos” (ℓ. 30 e 31), 
classifica-se como pronome apassivador. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Perfeito, Caveira. Analisemos o trecho: 
 
“Aceitamos a conceituação popular de tempo, isto é, a 
grandeza que se mede em minutos, horas, dias, meses 
ou anos”. 
 
Nesse caso, temos, sim, um pronome apassivador e, 
por esse motivo (também para tirarmos a prova!), é 
possível transpor a voz verbal passiva sintética para a 
passiva analítica: 
 
“Aceitamos a conceituação popular de tempo, isto é, a 
grandeza que é medida em minutos, horas, dias, meses 
ou anos” 
 
Já que a questão tocou no assunto de vozes verbais, 
vamos a essas dicas. 
 
Ação praticada pelo sujeito (VOZ ATIVA). 
Pode indicar uma ação sofrida pelo sujeito (VOZ 
PASSIVA). 
E também pode inferir uma ação praticada e sofrida pelo 
sujeito. (VOZ REFLEXIVA). 
 
 
VOZ ATIVA. 
Aqui o sujeito FAZ ação. 
João estudou pelo Projeto Caveira. 
Cadê o verbo? ESTUDOU, muito bem. 
Quem estudou pelo Projeto Caveira? JOÃO. – SUJEITO. 
 
Nesse caso ocorre uma ação por parte de João? Ou seja, 
ele fez algo ou sofreu algo? 
Ele fez, ele estudou pelo Projeto Caveira. 
Então a voz verbal é ATIVA. 
 
VOZ REFLEXIVA. 
Aqui o sujeito FAZ e SOFRE a ação. É formada por um 
verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo 
(me, te, se, nos, vos, se) 
Eu me barbeei. 
Cadê o verbo? Está na frase, muito bem. Mas qual é o 
verbo? BARBEEI. 
Show. Quem me barbeei? EU. 
Legal. 
Eu fiz a ação, BARBEEI-ME. E sofri a ação FUI 
BARBEADO. 
 
VOZ PASSIVA. 
Aqui o sujeito sofre a ação. 
 
Há dois tipos de voz passiva. 
Voz Passiva Analítica: sua marca principal é, 
normalmente, a locução verbal formada por 
ser/estar/ficar + particípio 
Exemplos – Eu fui vendido / Ele foi marcado / Nós 
fomos vendidos. 
 
Voz passiva sintética – Possui um verbo conjugado na 
3ª pessoa do singular ou plural juntamente com o 
pronome apassivador SE. 
 
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EXEMPLOS – Vendem-se casas / Cantam-se músicas. 
Se você quiser decorar cada uma, apenas decore: (VOZ 
PASSIVA SEntética, pois terá que ter o SE). 
Aqui você pode transpor a voz. 
Casas são vendidas. 
Músicas são cantadas. 
 
Cuidado, somente em orações que seja possível fazer 
essa troca. 
Precisa-se de garçonetes. 
Você não consegue transpor essa voz. 
De garçonetes são precisados. 
Não faz sentido. 
 
As assertivas a seguir tratam sobre a substituição de 
palavras. Julgue-as de maneira que a correção 
gramatical e o sentido sejam preservados. 
 
09. êxito (ℓ.7) por prêmio. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
“[...] é bastante relevante a determinação do momento de 
ocorrência do êxito letal ou de seu relacionamento [...]” 
 
Êxito está no sentido de conclusão, consequência. 
 
Portanto, gabarito errado. 
 
10. empírica (ℓ.31) por cientifica. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
"Essa tomada de posição, embora simplista e empírica, 
[...]" 
 
Caveira, “empírica” significa “prática”, “vivência”, ou em 
outro sentido, algo como “enganadora”, “impostora”. 
 
Aqui a banca tentou te induzir ao erro, já que o texto fala 
de perícia e ciência. 
 
11. comportam (ℓ.2) por procedem. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Aqui, Caveira, muito cuidado. 
 
“As perícias médico-legais relacionadas ao fato 
tanatológico comportam sempre forte impregnação 
cronológica.” 
 
Nesse contexto, “comportam” tem sentido de “conter em 
si” - em um termo menos preciso, “possuir”. 
 
Nenhuma semântica relacionada ao verbo “proceder” 
possui a conotação semelhante, daí o erro do item. 
 
12. progressos (ℓ.15) por desenvolvimentos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Perfeito, Caveira. Progressos pode ser substituído por 
desenvolvimentos sem problema nenhum. 
 
Progressos → melhorias, desenvolvimentos. 
 
“Por outro lado, os progressos / desenvolvimentos da 
ciência médica têm [...]” 
 
Texto CG1A01BBB. 
 
Eu a peguei de surpresa. Até a questionei “Ana, a nova 
professora, chegou?”. Levei um tapa. Até entendo, pela 
minha ignorância. Queria que ela me dissesse um porque 
dessas atitudes. Minhas, claro. Às vezes, eu não me 
controlo. Sinto uma ledice que me deixa assim. Claro, 
pois estou ao lado dela. 
 
(Velas soltas. Cristopher, M. Rolan. 2019. Com 
adaptações). 
 
Julgue os itens a seguir de acordo com os sentidos e 
aspectos linguísticos do texto CG1A01BBB. 
 
13. No oitavo período, o vocábulo ledice pode ser 
substituído, tendo sua essência contrafeita, por 
soturnidade. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, correto. A banca brincou com antônimos. 
 
Perceba que há uma mistura de palavras já na própria 
assertiva. 
 
Essência = sentido, significado. 
Contrafeita = alterada, mudada. 
 
Ou seja, alterando os sentidos. 
 
Ledice = alegria. 
Soturnidade = tristeza. 
 
Portanto, gabarito correto. 
 
14. As aspas são utilizadas no texto para identificar um 
discurso indireto. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, o que temos ali é um discurso direto. 
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O autor deixa outro falar no lugar dele, mesmo que tenha 
sido ele mesmo. 
 
As aspas indicam isso. 
 
Para ser discurso indireto, a oração seria algo como: “Até 
a questionei, se a Ana, a nova professora, tinha 
chegado”. 
 
Vamos ver mais um pouco dos tipos de discurso. 
 
● Discurso direto: o narrador “pausa” a sua narração e 
deixa o personagem falar. Geralmente é seguido de 
aspas ou travessão. Ou seja, o narrador se “exime” do 
que é dito. 
Exemplos: 
● Os estudantes falaram: “Hoje somos livres e felizes”. 
● O aluno do Caveira falou: “Amanhã serei PF”. 
 
● Discurso indireto: aqui o narrador fala pelo 
personagem. Não há o personagem falando. 
Exemplos: 
● Os estudantes falaram que seriam livres e felizes. 
● A aluna do Caveira disse eufórica que será PF. 
 
● Discurso indireto livre: ocorre uma mistura. Não 
existem sinais quemostrem as mudanças, por isso pode 
ocorrer confusão entre o que é dito pelo personagem e 
pelo narrador. 
Exemplos: 
● O dia estava cinzento. Uma chuva fina regava as rosas 
vermelhas no quintal. Não gosto de chuva, atrapalha 
meu dia. 
● Ela estava com peso na consciência. Talvez eu 
devesse ter feito barra e não treinado abdômen. 
 
15. A vírgula após professora, no segundo período do 
texto, pode ser removida sem prejuízo gramatical. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Muito cuidado, Caveira. A banca não questionou se o 
sentido seria alterado. 
 
“Ana, a nova professora, chegou?” 
 
Nesse caso, temos um aposto. Pergunto se Ana, que é a 
nova professora, chegou. 
 
Ou seja, Ana é a nova professora. 
 
-- 
 
Ao remover a vírgula após professora. → 
 
“Ana, a nova professora chegou?” 
 
Temos um vocativo, pois perguntarei para Ana, se a 
nova professora chegou. 
 
 
16. No quinto período há um erro gramatical, o vocábulo 
deveria ser assinalado como porquê. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Exatamente, Caveira. 
 
Regras dos porquês. 
 
“Queria que ela me dissesse um porque porquê dessas 
atitudes.”. 
 
Precedido de artigo ou numeral, o porquê é junto e com 
acento. 
 
Esse resumo dos porquês poderá ajudar você, Caveira. 
 
● POR QUE – pode ser usado em perguntas diretas ou 
indiretas, ou como pronome relativo. 
Em perguntas. 
É usado no início das perguntas diretas. 
Por que você não fez o simulado? 
 
Já nas frases que ocorrem perguntas indiretas é no meio. 
Eu queria saber por que você não fez o último simulado. 
 
Como pronome relativo. 
Quando pode ser substituído por (por qual, pelo qual). 
 
A razão por que faço os simulados é para passar na 
prova. 
A razão pela qual faço os simulados é para passar na 
prova. 
 
● PORQUE 
É a explicação ou a resposta da pergunta. 
É usado como conjunção explicativa ou causal. 
Pode ser substituído por – pois, para que, uma vez que 
[...]. 
 
Ela passou, porque estudou. (explicando o porquê de ter 
passado). 
 
● POR QUÊ 
É utilizado no fim das frases com perguntas diretas ou de 
maneira isolada. 
Ela estudou por simulados por quê? 
Ela estudou por simulados? Por quê? 
 
● PORQUÊ 
É o motivo, a razão. Geralmente acompanhando de um 
artigo ou numeral. 
 
Queria entender o porquê de você estudar por 
simulados. 
Ela já vai te explicar o porquê. 
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Um porquê dela ter feito isso, eu já ficaria feliz. 
 
17. No penúltimo parágrafo do texto, o vocábulo “que” 
refere-se a “ledice”. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
“Sinto uma ledice que me deixa assim.” 
 
QUEM ME deixa assim? 
Resposta → ledice. 
 
O “que”, nesse caso, é pronome relativo que, 
anaforicamente, retoma o termo que lhe é anterior – 
nesse caso, “ledice”. Portanto, gabarito correto. 
 
18. No penúltimo parágrafo do texto, o vocábulo “que” 
pode ser substituído, sem prejuízos semântico e 
gramatical, por da qual. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Errado, Caveira. Não há nada no enunciado que 
justifique a inclusão de uma preposição “de” ali. 
 
“Sinto uma ledice que me deixa assim”. 
Sinto uma ledice a qual me deixa assim. 
 
Essa é a resposta. 
 
O QUE pode ser substituído, quando possível, por alguns 
outros vocábulos, desde que concordem em gênero e 
número. 
 
Vejamos mais dessa substituição. 
 
Substituição pronome relativo. 
 
QUE → o qual / a qual / os quais / as quais. 
A QUE → ao qual / à qual / aos quais / às quais. 
EM QUE → no qual / na qual / nos quais / nas quais / 
onde. 
DE QUE → do qual / da qual / dos quais / das quais. 
 
No que tange aos aspectos gerais da redação oficial, 
julgue os próximos itens. 
 
19. Na redação oficial, quem se comunica, além do 
serviço público, é a população, a qual pode exigir e 
solicitar diversos direitos expressos na Constituição de 
1988. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveira, apesar do texto estar bonito, não tem nada a 
ver. 
 
Conforme expresso na própria redação 
 
1 Panorama da comunicação oficial: 
 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer 
pela escrita. Para que haja comunicação, são 
necessários: 
 
a) alguém que comunique; 
b) algo a ser comunicado; 
c) alguém que receba essa comunicação. No caso da 
redação oficial, quem comunica é sempre o serviço 
público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, 
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o 
que se comunica é sempre algum assunto relativo às 
atribuições do órgão que comunica; e o destinatário 
dessa comunicação é o público, uma instituição privada 
ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo 
ou dos outros Poderes. 
 
Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e 
a finalidade do documento, para que o texto esteja 
adequado à situação comunicativa. 
 
20. Redação oficial é o jeito pelo qual o Poder Público 
escreve comunicações oficiais e atos normativos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Certo, Caveira, praticamente copia e cola do Manual, 
com apenas uma e outra mudança. 
 
2 O que é redação oficial: 
 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a 
maneira pela qual o Poder Público redige 
comunicações oficiais e atos normativos. 
 
Neste Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da 
administração pública federal. 
 
A redação oficial não é necessariamente árida e contrária 
à evolução da língua. É que sua finalidade básica – 
comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe 
certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de 
maneira diversa daquele da literatura, do texto 
jornalístico, da correspondência particular etc. 
 
Apresentadas essas características fundamentais da 
redação oficial, passemos à análise pormenorizada de 
cada um de seus atributos. 
 
21. Por ter que se comunicar com objetividade e máxima 
clareza, a redação oficial é árida. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Erradíssimo, Caveira. 
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Vejamos conforme o trecho da Redação Oficial. 
 
Está nesse item: 
 
2 O que é redação oficial: 
 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a 
maneira pela qual o Poder Público redige comunicações 
oficiais e atos normativos. Neste Manual, interessa-nos 
tratá-la do ponto de vista da administração pública 
federal. 
 
A redação oficial não é necessariamente árida e 
contrária à evolução da língua. É que sua finalidade 
básica – comunicar com objetividade e máxima 
clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz 
da língua, de maneira diversa daquele da literatura, 
do texto jornalístico, da correspondência particular 
etc. 
 
Apresentadas essas características fundamentais da 
redação oficial, passemos à análise pormenorizada de 
cada um de seus atributos. 
 
22. Entre outros, os atributos da redação oficial são a 
clareza e a precisão, a destreza, coesão e coerência, 
impessoalidade e concisão. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Cuidado, Caveira. 
Leitura rápida, questão errada. 
 
Destreza? 
Não é um atributo da redação oficial. 
 
Os atributos são: 
•clareza e precisão; 
• objetividade; 
• concisão; 
• coesão e coerência; 
• impessoalidade; 
• formalidade e padronização; 
• uso da norma padrão da língua portuguesa. 
 
23. A necessidade de empregar determinado nível de 
linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, 
de um lado, do próprio caráter público desses atos e 
comunicações; de outro, de sua finalidade. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Perfeito, Caveira. 
 
Texto copia e cola do Manual. 
 
1 Panorama dacomunicação oficial: 
 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer 
pela escrita. Para que haja comunicação, são 
necessários: 
 
a) alguém que comunique; 
b) algo a ser comunicado; 
c) alguém que receba essa comunicação. 
 
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o 
serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, 
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o 
que se comunica é sempre algum assunto relativo às 
atribuições do órgão que comunica; e o destinatário 
dessa comunicação é o público, uma instituição privada 
ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo 
ou dos outros Poderes. 
 
Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e 
a finalidade do documento, para que o texto esteja 
adequado à situação comunicativa. 
 
A necessidade de empregar determinado nível de 
linguagem nos atos e nos expedientes oficiais 
decorre, de um lado, do próprio caráter público 
desses atos e comunicações; de outro, de sua 
finalidade. 
 
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter 
normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos 
cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e 
entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua 
elaboração, for empregada a linguagem adequada. O 
mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade 
precípua é a de informar com clareza e objetividade. 
 
24. A finalidade precípua da redação oficial é a de 
informar com clareza e objetividade. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Exatamente, Caveira. 
 
Não tem o que fazer, texto do próprio Manual. Em 
questões, geralmente, a banca copia o Manual ou 
remexe em uma ou outra palavra. 
 
1 Panorama da comunicação oficial: 
 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer 
pela escrita. Para que haja comunicação, são 
necessários: 
 
a) alguém que comunique; 
b) algo a ser comunicado; 
c) alguém que receba essa comunicação. 
 
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o 
serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, 
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o 
que se comunica é sempre algum assunto relativo às 
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atribuições do órgão que comunica; e o destinatário 
dessa comunicação é o público, uma instituição privada 
ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo 
ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar 
a intenção do emissor e a finalidade do documento, para 
que o texto esteja adequado à situação comunicativa. 
 
A necessidade de empregar determinado nível de 
linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, 
de um lado, do próprio caráter público desses atos e 
comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos 
oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, 
ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou 
regulam o funcionamento dos órgãos e entidades 
públicos, o que só é alcançado se, em sua elaboração, 
for empregada a linguagem adequada. 
 
O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja 
finalidade precípua é a de informar com clareza e 
objetividade. 
 
Direito Administrativo: 
 
Com relação aos princípios que regem o Direito 
Administrativo, julgue o próximo item. 
 
25. O princípio da sindicabilidade prega que o 
administrador público não esteja restrito apenas às leis 
em sentido formal, mas também aos demais 
mandamentos do ordenamento jurídico. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, temos uma pegadinha aqui: 
 
A descrição do item remete ao princípio da 
juridicidade, o qual, segundo Marcelo Alexandrino e 
Vicente Paulo, determina que o administrador público 
não esteja restrito apenas às leis em sentido formal, mas 
também aos demais mandamentos do ordenamento 
jurídico, tais como princípios, atos normativos infralegais, 
etc. 
 
Por sua vez, o princípio da sindicabilidade defende a 
ideia de que todo ato administrativo é passível de 
controle. No Brasil vigora a inafastabilidade de jurisdição, 
prevista no art. 5º, XXXV, da CF/88, de modo que 
qualquer lesão ou ameaça de lesão a algum direito 
tutelado pode ser levada ao Poder Judiciário. 
 
A doutrina majoritária estabelece que a sindicabilidade 
tem íntima relação com o princípio da autotutela, de 
modo que a Administração pode anular seus atos ilegais 
e revogar os atos legais, mas inconvenientes e 
inoportunos. 
 
Sobre o assunto, não esqueçam do entendimento 
basilado pelo STF: 
 
Súmula nº 473, STF: A administração pode anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em 
todos os casos, a apreciação judicial. 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Com base nos poderes administrativos, julgue o item 
subsequente. 
 
26. O poder discricionário confere ao administrador 
liberdade de atuação, porém sempre dentro dos limites 
expressamente estabelecidos em lei, ou dela 
decorrentes. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Futuros e futuras Policiais Federais, sabemos que há 
nítida diferença entre o poder vinculado (não há 
liberdade de ação, devendo seguir exatamente o 
disposto em lei) e o poder discricionário (há margem 
de liberdade, para que se utilize o critério de 
conveniência e oportunidade). 
 
Assim, de acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente 
Paulo, a discricionariedade realmente implica mais 
liberdade no atuar, porém sempre dentro dos limites da 
lei ou decorrentes dela. 
 
Ex.: se uma lei prevê punição para determinada 
transgressão administrativa de suspensão de atividades 
entre 30 e 90 dias, não pode o administrador público, 
considerando a gravidade do fato, aplicar 100 dias de 
suspensão. 
 
Pelo exposto, o gabarito está certo. 
 
Julgue o item seguinte, acerca do processo licitatório, do 
controle da administração pública e da responsabilidade 
civil do Estado. 
 
27. A responsabilidade civil do Estado apoia-se, via de 
regra, na teoria do risco integral. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Galera, a responsabilidade civil tem sua origem no direito 
civil e consubstancia-se na obrigação de indenizar um 
dano patrimonial, moral ou estético causado ou 
possibilitado por um fato humano. 
 
A própria CF/88 trabalha a responsabilidade objetiva 
do Estado em seu texto: 
 
Art. 37 (...) 
 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
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causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
Segundo a doutrina, trata-se de materialização da teoria 
do risco administrativo. No entanto, há uma forte 
oposição dessa teoria com a teoria do risco integral. 
Diante disso, vejamos breve resumo com base nas lições 
de Matheus Carvalho: 
 
1) Teoria do risco administrativo (teoria adotada, via 
de regra, no Brasil): por reconhecer que o Estado é 
economicamente mais poderoso que o administrado, 
essa teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, 
pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. 
Contudo, admite a exclusão da responsabilidade em 
determinadas situações em que haja a exclusão de 
alguns dos elementos componentes desta 
responsabilidade (conduta, dano e nexo de causalidade). 
 
São exemplos de excludentes de responsabilização a 
culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior. 
 
A atividade administrativaé potencialmente danosa. 
Assim, há a obrigação de o Estado indenizar o dano 
economicamente pelo simples fato de ter assumido o 
risco de exercer tal atividade, independentemente da má 
prestação do serviço ou de culpa do agente público 
faltoso. 
 
 
2) Teoria do risco integral: na teoria do risco 
administrativo, pode ser que o Estado não precise 
indenizar o particular, tendo em vista que há as 
excludentes como culpa exclusiva da vítima, etc. 
 
No entanto, na teoria do risco integral, há uma majoração 
da responsabilidade civil objetiva, de modo que basta a 
ocorrência do evento danoso e do nexo causal para que 
haja a obrigação de indenizar. 
 
Não há consenso doutrinário sobre exemplos de 
aplicação dessa teoria, mas costuma-se elencar como a 
possibilidade de aplicação dela na ocorrência de danos 
nucleares (art. 21, XXIII, CF/88). 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Direito constitucional: 
 
Acerca dos direitos e garantias fundamentais, julgue os 
próximos itens. 
 
28. O direito de não ser torturado é visto por parcela 
crescente da doutrina como um direito fundamental 
absoluto. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, vamos jogar pesado contra o CEBRASPE, ok? 
 
Inicialmente, a CF/88 dispõe que: 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
 
(...) 
 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento 
desumano ou degradante. 
 
Além disso, sabemos também que, dentre as 
características dos direitos fundamentais, está a 
relatividade, a qual determina que não há direitos 
absolutos. Se houver um choque entre os direitos 
fundamentais, será resolvido por um juízo de ponderação 
ou pela aplicação do princípio da proporcionalidade. 
 
De acordo com o visto acima, a questão estaria incorreta, 
mas vamos fugir do “basicão”: 
 
Parcela da doutrina constitucionalista, a exemplo do 
professor Thimotie Aragon Heemann, defende que há 
03 direitos fundamentais que seriam absolutos: 
 
1) Direito de não ser torturado; 
2) Direito de não ser escravizado; 
3) Direito de não ser compulsoriamente associado em 
uma associação. 
 
Pelo exposto, o gabarito está certo. 
 
29. São gratuitas, além das ações de habeas corpus e 
habeas data, o mandado de segurança e, na forma da 
lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Questão baseada na literalidade da CF/88: 
 
Art. 5º (...) 
 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e 
habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao 
exercício da cidadania. 
 
Notem que, em juízo de eliminação, o mandado de 
segurança não está abarcado no rol das ações 
constitucionais gratuitas. 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Com base no tema segurança pública, analise o próximo 
item. 
 
30. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador 
do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, 
cabem a polícia ostensiva, a preservação da ordem 
pública e a segurança dos estabelecimentos penais. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, aqui houve mistura de atribuições das polícias 
militares e das polícias penais: 
 
Art. 144 (...) 
 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; aos corpos de 
bombeiros militares, além das atribuições definidas em 
lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão 
administrador do sistema penal da unidade federativa a 
que pertencem, cabe a segurança dos 
estabelecimentos penais. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 104, de 2019). 
 
Destaque para as policiais penais, posto que, por serem 
“novidade” na CF/88 (introduzidas em 2019), podem ser 
objeto de cobrança em sua prova. 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Direito Penal e Processual Penal: 
 
Acerca da aplicação da lei penal, julgue o item que se 
segue. 
 
31. O instituto da continuidade típico-normativa se perfaz 
quando há apenas a supressão formal do fato criminoso, 
de modo que a conduta delituosa continua sendo punida, 
porém em outro artigo. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Exatamente, Caveiras. 
 
Segundo Rogério Sanches, a continuidade típico-
normativa promove a supressão “formal” da conduta 
criminosa de um artigo e insere o comportamento 
delituoso em outro artigo diverso (notem que em 
momento algum a conduta deixou de ser incriminada). 
 
Para fins didáticos, temos como exemplo a supressão 
formal do crime de atentado violento ao pudor (art. 214, 
CP) pela Lei nº 12.015/2009, a qual inseriu a conduta 
típica dentro do delito de estupro (art. 213, CP). 
 
Pelo exposto, o gabarito está certo. 
 
Acerca do crime e seus elementos, julgue o próximo item. 
 
32. Com relação à punição da tentativa, o código penal 
adota, como regra, a teoria subjetiva, também 
denominada de voluntarística ou monista. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Futuros e futuras Federais, vejamos esse resumo: 
 
São várias as teorias que cuidam da punição da tentativa: 
 
1) Teoria subjetiva, voluntarística ou monista: 
 
A punição da tentativa deve observar o aspecto subjetivo 
do delito, da perspectiva do dolo do agente. Ou seja, a 
tentativa merece a mesma pena do crime consumado. 
 
2) Teoria da impressão ou objetivo-subjetiva: 
 
Tem por escopo limitar o alcance da teoria subjetiva, 
evitando a punição irrestrita de atos preparatórios, 
porque permite apenas a punição da tentativa quando a 
conduta criminosa for capaz de abalar a confiança na 
vigência do ordenamento jurídico. 
 
3) Teoria sintomática: 
 
A punição da tentativa tem lastro na periculosidade do 
agente, o que possibilita a penalização inclusive de atos 
preparatórios. 
 
4) Teoria objetiva ou realística (adotada pelo CP): 
 
A punição da tentativa deve observar o aspecto objetivo 
do delito. Apesar de a consumação e a tentativa serem 
subjetivamente completas, a tentativa (ao contrário da 
consumação) é objetivamente inacabada, autorizando a 
punição menos rigorosa. 
 
Excepcionalmente, adota-se a teoria subjetiva nos casos 
em que se pune a tentativa da mesma forma do crime 
consumado (ex.: crimes de atentado ou de 
empreendimento, art. 352 CP). 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Com relação à prisão em flagrante e à prisão preventiva, 
julgue o item subsequente. 
 
33. Considere que um indiciado preso pelo crime de 
tráfico de drogas tenha sido apresentado para audiência 
de custódia, ocasião em que o juiz, de ofício, converteu 
a prisão em flagrante em prisão preventiva. Nessa 
situação, dada a gravidade do crime, é legal o 
procedimento adotado pelo magistrado. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
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Galera, em razão da afirmação do legislador ao inserir no 
CPP o mandamento de que no processo penal possui 
estrutura acusatória (art. 3º-A, CPP), nós já acertaríamos 
a questão, tendo em vista que, nesse sistema 
processual, o juiz deve ficar equidistante das partes e 
somente deve agir por provocação delas. 
 
Além disso, o CPP também dispõe: 
 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do 
processo penal, caberá a prisão preventiva decretada 
pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do 
querelante ou do assistente, ou porrepresentação da 
autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, 
de 2019). 
 
Ou seja, após a vigência do Pacote Anticrime, o juiz não 
mais pode decretar a prisão de ofício (precisa ser 
provocado pelo MP ou Delegado). 
 
Por fim, vejam a jurisprudência: 
 
Informativo nº 686, 2021, STJ: Após o advento da Lei n. 
13.964/2019, não é possível a conversão ex offício da 
prisão em flagrante em preventiva, mesmo nas situações 
em que não ocorre audiência de custódia. 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Legislação Especial: 
 
De acordo com a Lei nº 12.037/09, a qual dispõe sobre 
a identificação criminal do civilmente identificado, analise 
o próximo item. 
 
34. É possível ocorrer a identificação criminal quando se 
apresente documento de identificação com rasura. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Literalidade do dispositivo, galera. 
 
Vejamos as hipóteses em que isso pode ocorrer: 
 
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, 
poderá ocorrer identificação criminal quando: 
 
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de 
falsificação; 
 
II – o documento apresentado for insuficiente para 
identificar cabalmente o indiciado; 
 
III – o indiciado portar documentos de identidade 
distintos, com informações conflitantes entre si; 
 
IV – a identificação criminal for essencial às 
investigações policiais, segundo despacho da autoridade 
judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante 
representação da autoridade policial, do Ministério 
Público ou da defesa; 
 
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes 
ou diferentes qualificações; 
 
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou 
da localidade da expedição do documento apresentado 
impossibilite a completa identificação dos caracteres 
essenciais. 
 
Parágrafo único. As cópias dos documentos 
apresentados deverão ser juntadas aos autos do 
inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que 
consideradas insuficientes para identificar o indiciado. 
 
Pelo exposto, o gabarito está certo. 
 
No que se refere ao Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei n.º 8.069/1990), julgue o item a seguir. 
 
35. O adolescente de treze anos de idade que cometer 
ato infracional estará sujeito à internação em 
estabelecimento educacional. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Futuros (as) Policiais Federais, vejamos o que dispõe o 
ECA: 
 
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a 
autoridade competente poderá aplicar ao adolescente 
as seguintes medidas: 
 
I - advertência; 
 
II - obrigação de reparar o dano; 
 
III - prestação de serviços à comunidade; 
 
IV - liberdade assistida; 
 
V - inserção em regime de semi-liberdade; 
 
VI - internação em estabelecimento educacional; 
 
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 
 
Além disso, sabemos que o ECA considera “adolescente” 
aquela pessoa entre doze e dezoito anos de idade (art. 
2º). 
 
 
Pelo exposto, o gabarito está certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tendo como base as disposições estabelecidas na Lei 
n.º 10.826/2003 e a jurisprudência do STJ e do STF 
acerca da matéria, julgue o item a seguir. 
 
36. Não afasta a tipicidade da conduta criminosa o fato 
de a arma de fogo apreendida ter sido declarada 
absolutamente ineficaz por meio de perícia realizada no 
curso da ação penal. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Caveiras, a questão versa sobre a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça: 
 
Jurisprudência em teses, nº 108, STJ: Demonstrada 
por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o 
disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma 
de fogo, diante da ausência de afetação do bem jurídico 
incolumidade pública, tratando-se de crime impossível 
pela ineficácia absoluta do meio. 
 
Pelo exposto, o gabarito está errado. 
 
Estatística: 
 
A média aritmética simples das idades de Tício e de 
Mévio é 45 anos. 
 
37. Se Mévio é 6 anos mais novo do que Tício, então é 
correto afirmar que Tício tem 47 anos. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
DICA: Dados importantes sobre a média: 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Supondo que M seja a idade de Mévio, é possível afirmar 
que a idade de Tício será igual a: 
 
T = M + 6 
 
Isso se deve ao fato de a banca afirmar que: “Mévio é 6 
anos mais novo do que Tício”. 
 
Dessa forma, calculando a média, temos que: 
 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑀 + 𝑀 + 62 
Onde: 
 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 45. 
 
Assim: 45 = 𝑀 + 𝑀 + 62 
 45 · (2) = 𝑀 + 𝑀 + 6 
 90 = 𝑀 + 𝑀 + 6 
 90 = 2𝑀 + 6 
 2𝑀 = 90 − 6 
 2𝑀 = 84 
 𝑀 = 842 = 42 𝑎𝑛𝑜𝑠 
 
Como Mévio é 6 anos mais novo que Tício, temos o 
seguinte cálculo para a idade de Tício: 
 
T = M + 6 
T = 42 + 6 = 48 anos 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 
 
 
Considerando que o diagrama de ramos-e-folhas acima 
mostra a distribuição das idades (em anos) dos 
servidores de determinada repartição pública, julgue os 
próximos itens (38 e 39). 
 
38. O primeiro quartil e o terceiro quartil são, 
respectivamente, 34 e 46 anos de idade. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Dica: Como encontrar a posição dos quartis: 
 
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É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Perceba que, no diagrama de folhas fornecido pela 
banca, temos uma linha vertical que apresenta dados do 
lado direito e dados do lado esquerdo, veja: 
 
 
>> Dados à direita representam os algarismos das 
dezenas de cada observação. 
 
>> Dados à esquerda representam os algarismos das 
unidades de cada observação. 
 
Dessa forma, os elementos dessa amostra estão 
descritos a seguir: 
 
{21, 23, 22, 26, 34, 33, 35, 38, 37, 46, 42, 41, 49, 46, 54, 
52, 50, 55} 
 
Organizando os dados de forma crescente, temos: 
 
{21, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 37, 38, 41, 42, 46, 46, 49, 50, 
52, 54, 55} 
 
Logo, note que temos um total de 18 elementos, assim: 𝑛 = 18. Dessa maneira é possível calcular as posições 
do primeiro quartil, segundo quartil (mediana) e do 
terceiro quartil. Veja: 
 
>> Posição do 1º Quartil: 
 𝑄1 = 𝑛 + 14 = 18 + 14 = 194 = 4,75 
 
>> Posição do 2º Quartil (Mediana): 
 𝑄2 = 𝑛 + 12 = 18 + 12 = 192 = 9,5 
 
>> Posição do 3º Quartil: 
 𝑄3 = 3 · 𝑛 + 14 = 3 · 18 + 14 = 3 · 194 = 3 · (4,75) = 14,25 
 
Perceba que, em nenhum caso, foram encontradas as 
posições exatas, dessa forma devemos calcular a média 
aritmética das posições anterior e posterior. Assim, 
temos: 
 
>> Para o 1º Quartil: 26 + 342 = 602 = 30 
 
>> Para o 2º Quartil: 38 + 412 = 792 = 39,5 
 
>> Para o 3º Quartil: 49 + 502 = 992 = 49,5 
 
Portanto, o primeiro quartil e o terceiro quartil são, 
respectivamente, 30 e 49,5 anos de idade. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 
 
39. A mediana das idades dos servidores é igual a 39,5 
anos. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Dica: Como encontrar a posição dos quartis: 
 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Perceba que, no diagrama de folhas fornecido pela 
banca, temos uma linha vertical que apresenta dados do 
lado direito e dados do lado esquerdo, veja: 
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>> Dados à direita representam os algarismos das 
dezenas de cada observação. 
 
>> Dados à esquerda representam os algarismos das 
unidades de cada observação. 
 
Dessa forma, os elementos dessa amostra estão 
descritos a seguir: 
 
{21, 23, 22, 26, 34, 33, 35, 38, 37, 46, 42, 41, 49, 46, 54, 
52, 50, 55} 
 
Organizando os dados de forma crescente, temos: 
 
{21, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 37, 38, 41, 42, 46, 46, 49, 50, 
52, 54, 55} 
 
Logo, note que temos um total de 18 elementos, assim: 𝑛 = 18. Dessa maneira é possível calcular as posições 
do primeiro quartil, segundo quartil (mediana) e do 
terceiro quartil. Veja: 
 
>> Posição do 1º Quartil: 
 𝑄1 = 𝑛 + 14 = 18 + 14 = 194 = 4,75 
 
>> Posição do 2º Quartil (Mediana): 
 𝑄2 = 𝑛 + 12 = 18 + 12 = 192 = 9,5 
 
>> Posição do 3º Quartil: 
 𝑄3 = 3 · 𝑛 + 14 = 3 · 18 + 14 = 3 · 194 = 3 · (4,75) = 14,25 
 
Perceba que, em nenhum caso, foram encontradas as 
posições exatas, dessa forma devemos calcular a média 
aritmética das posições anterior e posterior. Assim, 
temos: 
 
>> Para o 1º Quartil: 26 + 342 = 602 = 30 
 
>> Para o 2º Quartil (MEDIANA): 38 + 412 = 792 = 39,5 
 
>> Para o 3º Quartil: 49 + 502 = 992 = 49,5 
Portanto, de fato o segundo quartil = mediana 
corresponde 39,5 anos. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
Considerando que X seja uma variável aleatória 
contínua, tal que 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4, julgue os itens 
seguintes (40 e 41). 
 
40. 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 2. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Dica: Fórmula para calcular a variância para uma 
variável aleatória contínua: 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Para calculara variância de uma variável aleatória 
contínua, utiliza-se a seguinte fórmula: 
 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 
 
De acordo com a banca, temos os seguintes dados: 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4. Assim, substituindo os dados 
fornecidos na fórmula, temos: 
 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − (1)2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − 1 = 3 
 
Portanto, a 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 3. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 
 
41. O coeficiente de variação de 𝑋 é inferior a 2. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
DICA: Resumo sobre variância e desvio padrão: 
 
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DICA: Como calcular o coeficiente de variação: 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Lembre-se de que, para calcular o coeficiente de 
variação, é necessário ter o valor do desvio padrão e da 
média. 
 
>> Com relação à média: Veja que o valor da média já 
foi fornecido pela banca: 𝐸(𝑋) = 1. 
 
 
>> Com relação ao desvio padrão: Corresponde a raiz 
quadrada da variância. 
 
Dessa forma, a primeira coisa a ser feita é calcular a 
variância. 
 
Para calcular a variância de uma variável aleatória 
contínua, utiliza-se a seguinte fórmula: 
 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 
 
De acordo com a banca, temos os seguintes dados: 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4. Assim, substituindo os dados 
fornecidos na fórmula, temos: 
 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − (1)2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − 1 = 3 
 
Portanto, a 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 3. 
 
Assim, o desvio padrão será igual a: 
 𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 = √𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = √3 ≈ 1,73 
 
 
>> Com relação ao coeficiente de variação: 
Lembre-se de que o coeficiente de variação corresponde 
a razão entre o desvio padrão e a média. Assim, temos: 
 𝐶𝑉 = 𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 1,731 = 1,73 
 
Portanto, de fato o coeficiente de variação de 𝑋 é inferior 
a 2. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
Um estudo mostra que 20% de todos os candidatos que 
estão prestando determinado concurso público possuem 
doutorado em determinada área do conhecimento. 
 
42. Selecionando-se ao acaso e com reposição 4 desses 
candidatos, a probabilidade de que exatamente 2 
possuam doutorado é igual a 13,24%. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
DICA: Resumo sobre distribuição binomial: 
 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Perceba que estamos diante de uma distribuição 
binomial de probabilidade, onde a chance de sucesso, ou 
seja, ter doutorado, corresponde a p = 20%, já com 
relação a probabilidade de fracasso, temos q = 80%, 
veja: 
100% - 20% = 80% = q 
 
Dessa forma, aplicando a fórmula da função de 
probabilidade para uma distribuição binomial, temos: 
 𝑃 (𝑘, 𝑛, 𝑝) = 𝐶(𝑛, 𝑘) · 𝑝𝑘 · (1 − 𝑝)𝑛−𝑘 
 
Onde: 
 𝑘 = 2 (queremos que dois casos apresentem sucesso) 
 𝑛 = 4 (número de tentativas = 4 extrações) 
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 𝑝 = 2 (chance de sucesso a cada extração) 
 
Dessa forma, temos o seguinte cálculo: 
 𝑃 (2,4,2) = 𝐶(4,2) · 0,22 · (1 − 0,2)4−2 
 = 4 x 3 x 2!2! (4 − 2)! · (0,04) · (0,8)2 
 = 4 x 3 x 2!2x 1 x 2! · (0,04) · (0,64) 
 = 122 · (0,0256) = 0,30722 = 0,1536 = 15,36% 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 
 
43. Se X for a soma dos quadrados de n variáveis 
aleatórias N(0,1) independentes, então X é uma variável 
qui-quadrado com n graus de liberdade. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Dica: Distribuição Qui-quadrado: 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Lembre-se de que uma variável aleatória qui-quadrado, 
expressa por 𝑋2, é formada pela soma dos quadrados de 
outras variáveis aleatórias com distribuição normal, 
assim, temos: 
 𝑋𝑛2 = 𝑋12 + 𝑋22 + 𝑋32 + 𝑋42 + 𝑋52 + … + 𝑋𝑛2 
 
Dessa forma, como a variável X expressa no enunciado 
representa a soma dos quadrados de n variáveis 
aleatórias com distribuição normal padrão, ou seja, 
N(0,1), podemos afirmar que ela possui distribuição qui-
quadrado com n graus de liberdade. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
A respeito de probabilidade, julgue o item. 
 
44. Se 𝐹(𝑥) = 11+𝑒−𝑥 for a função de distribuição 
acumulada da variável aleatória X, então a função 
densidade de probabilidade será 𝑓(𝑥) = 𝑒−𝑥1+𝑒−𝑥. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
Dica: Regra do quociente 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Lembre-se de que a função densidade de probabilidade 
corresponde à derivada da função de distribuição 
acumulada: 
 𝑓(𝑥) = 𝐹′(𝑥) 
 
Veja que a banca forneceu o valor da distribuição 
acumulada: 𝑓(𝑥) = 𝑑𝑑𝑥 ( 11 + 𝑒−𝑥) 
 
 
Aplicando a regra do quociente: 
 𝑓(𝑥) = (1)′ (1 + 𝑒−𝑥) − 1(1 + 𝑒−𝑥)′(1 + 𝑒−𝑥)2 
 𝑓(𝑥) = 0 − (−𝑒−𝑥)(1 + 𝑒−𝑥)2 = 𝑒−𝑥(1 + 𝑒−𝑥)2 
 
 
Portanto, é possível notar que a função densidade de 
probabilidade será 𝑓(𝑥) = 𝑒−𝑥(1+𝑒−𝑥)2. 
 
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 • 2ª Etapa: Análise final: 
Diante do exposto, a alternativa encontra-se errada. 
 
Seja 𝑥 uma variável aleatória contínua com função de 
probabilidade 𝑓(𝑥). 
 
45. A esperança(ou média ou valor esperado) de 𝑥 é 
definido como: 𝐸(𝑋) = ∫ 𝑥𝑓(𝑥) 𝑑𝑥.∞−∞ 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª Etapa: Análise do item: 
 
Lembre-se de que, em uma função densidade de 
probabilidade, a área total do gráfico deve ser igual a 1. 
Assim: ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 1 ∞
−∞ 
 
Já com relação à esperança (média ou valor esperado) 
de 𝑓(𝑥), temos a seguinte equação: 
 𝐸(𝑋) = ∫ 𝑥 · 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 ∞
−∞ 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
Na construção de um intervalo de confiança para a 
média, conhecida a variância, considerando o intervalo 
na forma [x+ε; x−ε], sendo x o valor do estimador da 
média e ε a semi-amplitude do intervalo de confiança ou, 
como é mais popularmente conhecida, a margem de erro 
do intervalo de confiança. Considere que, para uma 
determinada peça automotiva, um lote de 100 peças 
tenha apresentado espessura média de 4,561 polegadas, 
com desvio padrão de 1,125 polegadas. Um intervalo de 
confiança de 95% para a média apresentou limite 
superior de 4,7815 e limite inferior de 4,3405. 
 
46. Nessa situação, a margem de erro do intervalo é de, 
aproximadamente, ε=0,2205. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando o item: 
 
A primeira coisa a ser feita é compreender que estamos 
tratando de um intervalo de confiança para a média, 
conhecida, assim, temos as seguintes fórmulas: 
 
 
 
Contudo, a banca apenas pediu do candidato a margem 
de erro do intervalo, logo, temos a seguinte fórmula: 
 ε = 𝑍∝/2 · 𝜎√𝑛 
Onde: 
 𝑍∝/2 = 𝑍0,05/2 = 𝑍0,025 = 1,96 - Para um intervalo de 
confiança de 95%, temos 𝑍∝/2 = 1,96. (Infelizmente a 
banca muita das vezes não fornece o valor de 𝑍∝/2. Logo, 
lembre-se que para um intervalor de 95% de confiança o 
valor de 𝑍∝/2 = 1,96); 
 𝜎 = 1,125 - Desvio padrão; 
 𝑛 = 100 – Tamanho da amostra. 
 
Assim: ε = 𝑍∝/2 · 𝜎√𝑛 
 ε = 1,96 · 1,125√100 = 1,96 · 1,12510 = 1,96 · (0,1125) 
 ε = 0,2205 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A seguinte figura ilustra o diagrama de dispersão das 
grandezas X e Y. 
 
 
47. Empregando regressão linear simples baseada no 
método mínimos quadrados, a reta de regressão para os 
dados apresentados no diagrama de dispersão é 𝑌 = 𝑋 + 2. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
DICA: Regressão linear: 
 
 
DICA: Dados importantes: 
 
Regressão Linear Simples: 
Pode ser expressa da seguinte maneira: 𝑌𝑖 = 𝛼 + 𝛽𝑋𝑖 + µ𝑖 
 
Onde: 
 𝑌𝑖 = Variável dependente; 
 𝛼 = Intercepto populacional = Coeficiente linear; 
 𝛽 = Inclinação populacional = Coeficiente Angular; 
 𝑋𝑖 = Variável Independente; 
 µ𝑖 = Erro Aleatório. 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando o item: 
 
Note que podemos traçar duas retas ortogonais a X e Y, 
assim, verificando uma reta que passa pelo aglomerado 
de pontos, ou seja, a reta de regressão para os dados 
apresentados no diagrama de dispersão. Veja: 
 
 
 
Dessa forma, podemos utilizar como pontos de 
referência: P(-1,0) e Q(0,1). 
 
Como a reta de regressão é dada por 𝑌 =∝ + 𝛽𝑋, e 
considerando que a reta passa pelos pontos P e Q, 
temos que: 
 
>> Para x = -1, teremos y=0, logo, ∝ + 𝛽(1) → ∝= 𝛽 
>> Para x = 0, teremos y=1, logo, 1 =∝ + 𝛽(0) → ∝= 1 
 
Portanto, se ∝= 1 e ∝= 𝛽, teremos ∝= 𝛽 = 1, assim: 
 𝑌 =∝ + 𝛽𝑋 𝑌 = 1 + 1𝑋 𝑌 = 1 + 𝑋 𝑌 = 𝑋 + 1 
 
 • 2ª Etapa: Análise final: 
Diante do exposto, a alternativa encontra-se errada. 
 
Para ilustrar a importância da análise gráfica em análises 
de regressão linear, F. J. Anscombe produziu quatro 
conjuntos de pares (x, y) a partir das mesmas estatísticas 
suficientes, como: coeficientes linear e angular; soma 
dos quadrados dos resíduos e da regressão; e número 
de observações. Os diagramas de dispersão para as 
quatro bases de dados, juntamente com a reta da 
regressão (y = 4 + 0,5 x), encontram-se abaixo. 
 
 
 
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Com base nesses gráficos, considere as seguintes 
afirmativas: 
 
I – O gráfico B mostra um valor influente para 
gerar uma regressão linear. 
 
II – O gráfico C mostra uma possível observação 
outlier na regressão linear. 
 
III – O gráfico D mostra uma possível observação 
outlier na regressão linear. 
 
48. Está correto somente o que se afirma na alternativa 
II. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Analisando o item: 
 
Vamos analisar cada alternativa de forma individual: 
 
>> I) ERRADO: A regressão linear não se adequa ao 
gráfico B. 
 
>> II) CERTO: De fato há um ponto destoante dos 
demais, ou seja, outlier. Os demais pontos estão 
próximos da reta de regressão. 
 
>> III) ERRADO: Não há um outlier no gráfico D, note 
que o ponto isolado está em cima da reta de regressão. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 
 
Raciocínio Lógico: 
 
A lógica clássica possui princípios fundamentais que 
servem de base para a produção de raciocínios válidos. 
 
49. Tais princípios são os da identidade, da inferência e 
da não contradição. 
 
Gabarito: E 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
 
DICA: Princípios do Raciocínio Lógico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É necessário seguir as seguintes etapas: 
 
 • 1ª etapa: Análise do item: 
 
Veja que, de acordo com a dica acima, os princípios da 
lógica clássica são: da identidade, da não contradição e 
do terceiro excluído. 
 
 • 2ª etapa: Análise final 
Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 
 
As proposições A, B e C são proposições lógicas simples, 
e a tabela abaixo representa a tabela verdade da 
proposição [A→B]∧[B∨C]: 
 
 
 
50. Diante do exposto, é correto afirmar que os elementos 
da coluna correspondente à proposição [A→B]∧[B∨C], 
considerando os elementos de cima para baixo 
corresponde a: V, V, F, F, V, V, V e F. 
 
Gabarito: C 
 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR 
 
Dica: Resumo da tabela verdade: 
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É necessário seguir as seguintes etapas: 
 • 1ª etapa: Analisando a proposição: 
 • Proposição: [A→B]∧[B∨C] 
 
A banca quer saber qual das alternativas representa a 
tabela-verdade correspondente à proposição 
[A→B]∧[B∨C], de cima para baixo. 
 
Com isso, analisando a proposição [A→B]∧[B∨C], 
notamos a presença dos conectivos: “∧” = “e”, “∨” = “ou” 
e do “→” = “se, então”. 
 
 • Conjunção: Analisando: “∧” = “e”: 
Quando o conectivo é o “∧” = “e”, será possível as 
seguintes hipóteses: 
 
 
 • Disjunção: Analisando: “∨” = “ou”: 
Quando o conectivo é o “∨” = “ou”, será possível as 
seguintes hipóteses: 
 
 
 • Condicional: Analisando: “→” = “se, então”: 
Quando o conectivo é o “→” = “se, então”, será possível 
as seguintes hipóteses: 
 
 
 • 2ª etapa: Com isso, o resultado da resolução 
[[A→B]∧[B∨C], pode ser visto na tabela abaixo: 
 
 
Portanto, ao analisar a última coluna da tabela

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