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339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 GABARITO - 1º SIMULADO COMPLETO - PF 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C E E C C E C E E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E C C E C C C E E C 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E E C C E C E C E E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C E E C C E E E C E 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 C E C E C C E C E C 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 E C C E E C E C E C 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E C C E C E C C E C 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 E C E C C E C C C E 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 C E C E C E C C E C 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 E E C C E C E C E C 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 E E C E E C E C E C 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 E C E E C E C E C E 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 1 www.projetocaveira.com.br PROVA DISCURSIVA – PROJETO CAVEIRA TEMA 01 – PF TEXTO I Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram nesta quarta-feira, 19, que a emissora Jovem Pan não poderia mais abordar determinados assuntos envolvendo o candidato à presidente pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva. Imediatamente, a decisão causou muita polêmica, seja apontada como uma violação à liberdade de expressão ou como uma medida de combate a notícias falsas e desinformação. “O direito de manifestar opiniões e ideias no Brasil é um direito fundamental, garantido pela Constituição Federal (art. 5.°, IV e IX), como ocorre em qualquer país democrático”, explicou o docente de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Faculdade Sensu. “Acontece que esse direito não é absoluto, ilimitado, devendo ser limitado em situações excepcionais. Justamente para assegurar o respeito aos direitos das demais pessoas, assegurando-lhes o direito à honra e à reputação”, completou. JORNAL OPÇÃO. Entenda os limites da liberdade de expressão, segundo a Constituição Federal. 20/10/2022. Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/justica/entenda-os- limites-da-liberdade-de-expressao-segundo-a-constituicao-federal-435510/>. TEXTO II O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intensificou a sua atuação em relação às notícias falsas, denominadas de fake news, neste período eleitoral. Uma batalha que já tem vários capítulos, que foram iniciados na campanha eleitoral do pleito de 2018. A Corte Superior aprovou uma medida para tornar mais rápido o processo de remoção de fake news do ar durante a reta final desta eleição: agora, o conteúdo poderá ser excluído sem a necessidade de diversos processos judiciais. A nova regra prevê que o próprio TSE pode determinar que as notícias comprovadamente falsas sejam tiradas do ar em até duas horas. Caso isso ocorra no dia da votação, neste domingo (30), a exclusão deve ser em até uma hora. Vale destacar que a eleição é o ponto máximo da nossa democracia. E para que o Estado Democrático de Direito seja preservado existem regras a serem cumpridas. Desde a campanha presidencial de 2018 houve um avanço da propaganda eleitoral no mundo digital. CORREIO DO ESTADO. Liberdade de expressão e fake news eleitoral. 26/10/2022. Disponível em: <https://correiodoestado.com.br/opiniao/liberdade-de-expressao-e-fake-news- eleitoral/406458/>. Considerando as ideias precedentes nos fragmentos textuais apresentados anteriormente, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema: DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO x FAKE NEWS NA PROPRAGANDA ELEITORAL Ao construir seu texto, apresente as seguintes abordagens: a) Discorra sobre o conceito de fake news e informe como esse fenômeno acontece em propagandas eleitorais; b) Explique a importância do limite à liberdade de expressão no contexto do tema; c) Discuta maneiras de prevenir ou coibir a disseminação de notícias falsas, no contexto do tema. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 2 www.projetocaveira.com.br TEMA 01 – COMENTADO – PF PONTO DE IGNIÇÃO Aquecendo os motores! Olá, Caveira! Pronto para treinar para a sua discursiva? O primeiro ponto para o qual você deve voltar a sua atenção é quanto ao gênero solicitado pela banca. Com base na sua última prova, a banca solicitou um texto com o gênero dissertativo-expositivo, que, aliás, vamos treinar hoje. O gênero dissertativo-expositivo demanda que você exponha ideias sobre o tema solicitado, levando em conta os tópicos apresentados pela banca. Veja bem, Caveira: você não deve convencer ninguém sobre nada, mas falar, explicar e/ou apresentar exemplos, dados, citações e referências sobre um assunto determinado. O que o avaliador vai observar é o quanto você conhece sobre aquele tema específico, dentro dos recortes estabelecidos. Não é obrigatório, mas é extremamente recomendado que você adote a estrutura introdução-desenvolvimento-conclusão, pois os examinadores também atribuem pontos ao atendimento dessa estrutura, típica da dissertação. A banca que vem desenvolvendo a sua prova aceita duas formas de apresentação: - uma introdução geral sobre o tema e em seguida parágrafos de desenvolvimento que respondam às questões; OU - que o parágrafo introdutório responda ao primeiro quesito questionado e os demais sigam sequencialmente apresentando as respostas dos demais questionamentos solicitados. Assim, sugerimos que, ao desenvolver suas ideias, você respeite a ordem dos tópicos apresentados pela banca, uma vez que é também a ordem que será utilizada pelo examinador para procurar a “resposta” em seu texto e porque, geralmente, é a que traz o melhor encadeamento lógico. E aí, bora treinar? APONTAMENTOS PRELIMINARES Depois de aquecer os motores... aceleramos. Nada mais justo, Caveira! Na primeira parte dessa apresentação eu te mostrei como lidar com a estrutura de um texto dissertativo-expositivo. Só para ajudar a memória, você vai lidar com: introdução – desenvolvimento – conclusão. Agora nas linhas abaixo, você vai ter a chance de verificar algumas respostas possíveis para encaixar no tema proposto. Desde já, eu preciso combinar algumas coisas com você: 1. As teses e argumentos apresentados são exemplos, apenas; 2. Você não precisa concordar com nenhuma das teses/argumentos. Você é totalmente livre para desenvolver os seus! Lembre-se, contudo, de sempre embasar o seu ponto de vista. 3. Existem infindos tipos de teses e argumentos além dos apresentados aqui, e você pode usar, estes últimos, em outros tipos de teses. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 3 www.projetocaveira.com.br a) Discorra sobre o conceito de fake news e informe como esse fenômeno acontece em propagandas eleitorais; Fake News são notícias falsas publicadas por veículos de comunicação como se fossem informações reais. Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo (geralmente figuras públicas). As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo. O poder de persuasão das Fake News é maior em populações com menor escolaridade e que dependem das redes sociais para obter informações. No entanto, as notícias falsas também podem alcançar pessoas com mais estudo, já que o conteúdo está comumente ligado ao viés político. 1 Coadunando com as propagandas eleitorais, vale destacar que a eleição é o ponto máximo da nossa democracia. E, para que o Estado Democrático de Direito seja preservado, existem regras a serem cumpridas. Desde a campanha presidencial de 2018 houve um avanço da propaganda eleitoral no mundo digital. Com esse novo cenário, diversas ferramentas novas surgiram e com elas um novo desafio: evitar a disseminação de notícias falsas por perfis sociais verdadeiros ou fakes, ou ainda a disseminação por eleitores, candidatos e políticos de vários contextos e envergadura. Em contextoseleitorais, o impacto da desinformação tende a ser ainda mais lesivo, na medida em que pode deturpar a campanha eleitoral. Essa deturpação tem o condão de ferir a democracia, pois a deturpação da informação por notícias falsas em campanhas eleitorais pode ocasionar um desvirtuamento do desejo popular, atingindo o esclarecimento do eleitorado, a reputação de partidos e candidatos e a legitimidade da própria Justiça Eleitoral. 2 Vale ressaltar, ainda, que o cenário nas eleições de 2022 não é distinto daquele de 2018. Existe uma guerra digital e de narrativas, por conta, principalmente, da polarização, na qual estão utilizando informações falsas para conquista de votos. No pleito atual, a briga está sendo para o chamado "vira voto", onde um candidato tenta convencer o eleitor de "abandonar" sua atual intenção de voto e, na urna, mudar de voto 3. b) Explique a importância do limite à liberdade de expressão no contexto do tema; O exercício da liberdade de expressão foi construído no Brasil sobre os usuais trancos e barrancos que sempre acompanharam o reconhecimento de direitos individuais. A relação dos Poderes instituídos com a livre manifestação do pensamento, em especial quando exercida pela imprensa, sempre foi conturbada, o que não deixa de ser um sinal de que os jornais e revistas em geral cumprem bem sua missão de questionar as autoridades públicas. Nossa Constituição atual abraçou as liberdades. Dentre uma lista delas, destaca expressamente a proteção à liberdade de manifestação do pensamento, da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Assegura o sigilo de fonte aos profissionais da comunicação e veda expressamente a censura. Em outras palavras, após um longo caminho, consagrou-se no Brasil o direito de expressão como inerente à dignidade humana, à cidadania e como pilar de um Estado plural e democrático.4 1 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 2 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 3 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 4 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 4 www.projetocaveira.com.br Abrigar a liberdade de expressão significa tolerar o diferente, a ideia oposta, o argumento contrário, o que nem sempre é agradável, ainda mais em contextos de polarização exacerbada, em que cada polo ideológico defende suas posições como barricadas, cuja derrubada poderia abrir espaço para a conquista de um território imaginário, em um jogo sem muitos ganhadores. Nesse sentido, observa-se que não há prerrogativas, de fato, absolutas. A Constituição prevê, ao lado da liberdade de expressão, inúmeros outros direitos, que devem ser exercidos em harmonia, garantindo-se o maior espaço de liberdade possível aos cidadãos. Quando tais direitos colidem, é preciso reduzir o âmbito de existência de cada um, de forma racional e ponderada, para preservar o exercício de ambos. É o que ocorre, por exemplo, quando a expressão do pensamento afeta a honra, a intimidade ou a vida privada de terceiros, direitos também protegidos pela Constituição Federal. Aquele que difama, calunia ou injuria outros, pode ser responsabilizado civil ou criminalmente pelas consequências de seus atos, embora nem nessas hipóteses seja admitida censura prévia. A liberdade não é um salvo conduto para a agressão, para a violação da dignidade alheia.5 Para além da honra, a liberdade de expressão também encontra limite quando se trata de discursos de ódio, que incitam a violência ou a agressão. Qualquer cidadão pode expressar suas ideias, por mais absurdas e estapafúrdias que sejam, desde que não ameace terceiros. Assim, o corpo jurídico e a sociedade brasileira fixam os limites da liberdade de expressão ao criminalizar a incitação ao crime, a propaganda de fato criminoso e a prática ou a indução à discriminação e ao preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Admitir a difusão do ódio, a defesa da violência, a incitação ao crime é, paradoxalmente, um atentado à própria liberdade de expressão. Se permitirmos que alguém ameace publicamente a integridade de quem defende ou ataca, por exemplo, o aborto ou o uso de drogas, acabaremos por impedir o debate, cercear a discussão e negar a liberdade de expressão àqueles que são objeto das intimidações.6 c) Discuta maneiras de prevenir ou coibir a disseminação de notícias falsas, no contexto do tema. O combate à disseminação de informações falsas é um dos maiores desafios das autoridades e da sociedade civil atualmente, e a busca de ferramentas para esse fim tem sido intensa.7 Existem diversas maneiras de combater as “fake news”. Com relação à pessoa, individualmente, os seguintes cuidados são necessários: Confira a autoria do texto; Cheque a data de publicação; Fique atento à fonte da notícia; Confirme a notícia em outros sites; Leia o texto da matéria, não apenas o título; Preste atenção ao endereço eletrônico da reportagem; Preocupe-se com o conteúdo de sites sensacionalistas; Leia com atenção e fique atento aos erros de ortografia; Leia outras notícias do mesmo site para avaliar a veracidade; Procure informações sobre o portal que publicou a informação. 5 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 6 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 7 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 5 www.projetocaveira.com.br Fonte: Tribunal Superior Eleitoral Mas o combate às fake news vai além de ações individuais, é preciso investir nas investigações criminais sobre o tema. Assim, compete às polícias especializadas e ao Ministério Público agir para apurar e protocolar processos criminais envolvendo condutas deliberadamente adotadas para difusão de dados falsos com fins eleitorais.8 Ações específicas contra a desinformação também são práticas bem-vindas. O TSE criou, neste ano, o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação e a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, com atuação em três vertentes: "Um eixo informativo, para trazer informação que dispute, no ambiente informacional, com a desinformação; um eixo de capacitação, para desenvolver resiliência do eleitorado em entender como funciona o fenômeno da desinformação; e o terceiro eixo, de resposta, para contrapor as desinformações". O programa da Corte tem 154 colaboradores, entre representantes do Legislativo, do Judiciário, de plataformas digitais e integrantes da academia. "Sem participação maciça, inclusive dos demais agentes da sociedade, fica difícil o enfrentamento (ao problema). O foco do TSE é estabelecer parcerias e ferramentas para que todos façam parte do processo de combate à desinformação", completou o tribunal, em nota. 9 8 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 9 Leia mais sobre esse assunto clicando aqui [link]. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 6 www.projetocaveira.com.br EXEMPLO DE REDAÇÃO As notícias falsas em propagandas eleitorais têm ganhado espaço no Brasil, especialmente no meio digital (e pela facilidade de disseminação da informação por esse meio) desde o pleito eleitoral de 2018. Considerando a relevância da temática, é imperioso discutir sobre o tema. Assim, o presente texto tem o fulcro de demonstrar o conceito de fake news junto à propaganda eleitoral, a importância do limite à liberdade de expressão e maneiras de prevenir esse tipo de comportamento. Em primeiro lugar, é imperioso falar sobre o que são as “fake news” e como se correlacionam com a propaganda eleitoral. Nesse sentido, “fake news” são as notícias falsas publicadas por veículos de comunicaçãocomo se fossem informações reais. Geralmente propagadas em redes sociais (mas podendo, claro, serem disseminadas por outros meios), essas notícias objetivam legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo. Trata- se de uma prática perigosa, quando aliada ao viés eleitoral, porque pode ferir a democracia. Notícias falsas em propagandas eleitorais deturpam a informação e podem ocasionar um desvirtuamento do desejo popular. Por outro lado, deve-se analisar a importância do limite à liberdade de expressão. A Constituição Federal de 1988 assegura o direito à liberdade de expressão, sendo vedada a censura, bem como o anonimato. Trata-se de um direito constitucional da população. Porém, é importante salientar que esse direito não é absoluto, ou seja, existem outros direitos das pessoas que também devem ser respeitados, como o direito a dignidade da pessoa humana. Assim, se uma notícia falsa denigre a dignidade de uma pessoa, isso é errado - e é um crime. Logo, faz-se mister que haja limite à liberdade de expressão para que ela não seja um salvo-conduto para a prática de ações que ferem outras pessoas. Por fim, existem diversas maneiras de coibir a prática da disseminação de notícias falsas. Essas práticas abrangem desde práticas pessoais (coisas que cada pessoa pode fazer, individualmente), até práticas que envolvem empresas e o governo. Assim, a população pode coibir a desinformação promovida pela disseminação de notícias falsas com simples atos, como ficar atento à fonte da notícia e confirma-la em outros sites. Já ações maiores podem ser promovidas pelo Estado, como o incentivo e investimento em frentes específicas contra a desinformação. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 1 www.projetoCaveira.com.br BLOCO I Língua Portuguesa: Julgue os itens a seguir de acordo com os sentidos do texto. 01. Conforme o texto, uma das principais atribuições da medicina legal, ao apurar as causas de uma morte, é determinar a ordem de acontecimento dos fatos, sem que, para isso, seja necessário precisar o momento de ocorrência de cada um deles. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, temos essa resposta no segundo parágrafo. "A definição cronológica da morte, isto é, a determinação do momento em que ela ocorreu, é de extrema importância. Em termos jurídicos, é bastante relevante a determinação do momento de ocorrência do êxito letal ou de seu relacionamento com eventos não ligados diretamente a ele [...]", ou seja, é importante saber o momento de ocorrência de cada um deles. 02. A determinação do momento de ocorrência da morte de uma pessoa tem grande relevância nos casos de mortes criminosas. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Novamente, Caveira, o segundo parágrafo determina a resposta. Vejamos "a definição cronológica da morte, isto é, a determinação do momento em que ela ocorreu, é de extrema importância [...] também na área do direito penal, sobretudo quando se lida com mortes presumivelmente criminosas [...]" Perceba, Futuro (a) PF, que aqui fica claro que há também o caso de mortes criminosas, portanto, gabarito correto. 03. A não determinação do momento exato da morte de uma pessoa, em caso de morte criminosa, inviabiliza a identificação do autor do crime. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, em nenhum momento do texto o autor fala sobre a identificação do autor do crime. Fala sobre a perícia em si e a importância da avaliação médica, tempo e tudo mais, mas nada sobre a identificação. 04. Por não serem precisas, as conceituações matemáticas e filosóficas do tempo são inócuas no campo jurídico. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, errado. São precisas sim, conforme o texto. “Estabelecer o momento da morte é situá-la no tempo, e para situar um acontecimento no tempo, é preciso que se tenha um conceito claro do que seja tempo. Fugindo das conceituações matemáticas ou filosóficas de tempo, pragmaticamente aceitamos a conceituação popular [...]” 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 2 www.projetoCaveira.com.br “Estando a medicina legal a serviço do direito e as conceituações jurídicas estando frequentemente ligadas às noções temporais, compreende-se que se deva esperar da medicina [...] Os critérios cronológicos não se limitam a classificar os fatos em anteriores ou posteriores; vão mais longe. É preciso medir o tempo que separa dois eventos, pois [...]”. Não fica limitado ao popular, ou seja, as conceituações matemáticas e filosóficas do tempo não são inócuas no campo jurídico. Julgue os próximos de acordo com os aspectos linguísticos do texto CG1A01AAA. 05. Seriam mantidos o sentido original e a correção gramatical, caso fosse inserida uma vírgula imediatamente após a palavra “letal” (ℓ.23). Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Exatamente, Caveira. Vamos ao trecho: “É importante, pois, que o médico estabeleça o momento de ocorrência do êxito letal com a maior precisão possível.”. Pode colocar vírgula sem problema nenhum, pois o que temos ali é um adjunto adverbial de modo em posição original. Sem estar deslocado. Então a vírgula é opcional. Veja só → “Com a maior precisão possível, é importante, pois, [...]”. Nesse caso, a vírgula é obrigatória, pois é um adjunto adverbial deslocado com mais de três palavras. 06. A oração “que sua retirada seja feita em condições de aproveitamento útil” (ℓ. 19 e 20) exerce a função de objeto direto. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Exatamente, Caveira. Vamos ao trecho. “De fato, a problemática ligada à separação de partes cadavéricas destinadas a transplantes em vivos exige que sua retirada seja feita em condições de aproveitamento útil, o que impõe [...]" EXIGE O QUÊ? QUE SUA RETIRADA [...]. Respondeu com o quê ou quem? Perfeito, é objeto direto. Vejamos mais sobre esse assunto. Verbo Transitivo Direto. (o complemento é direto, também chamado de objeto direto). Pergunte ao verbo “o quê ou quem”. Deu pra responder? VTD. Exemplo: Eu amo você. Pergunte ao verbo – Eu amo QUEM ou QUÊ? Resposta: VOCÊ. Verbo Transitivo Indireto. (o complemento é indireto, também chamado de objeto indireto). (Utiliza as preposições). Colocarás as preposições na frente de “o quê” e “quem”. A quem, De quem, Com quem, Para quê. Exemplo: Eu gosto de você. Pergunte ao verbo - Eu gosto DE QUEM? Resposta: DE VOCÊ. Verbo Transitivo Direto Indireto. (ocorre o complemento direto e o indireto). Verbo transitivo direto e indireto você pergunta ao verbo A PARTE TRANSITIVA DIRETA + A PARTE TRANSITIVA INDIRETA. Faz a seguinte pergunta: o quê a quem. Fiz o bolo para você. Fez o quê para quem? Fez o quê? – o bolo. Para quem? – para você. Verbo Intransitivo. O verbo não precisa de complemento, a ideia já é passada com o verbo. Apesar de não precisar de complemento, é comum o “complemento” (adjunto adverbial) ser colocado. Exemplo: O simulado caiu. Aqui não é necessário um complemento, mas se tiver, não há problema. O simulado caiu no chão. Geralmente você consegue descobrir se o verbo é intransitivo ao perguntar: ONDE, QUANDO e COMO. Ana e Marcos se casaram. Quando? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. Marcos foi correr e chegou. Chegou como? - pergunta de curioso. Verbo intransitivo. O simulado caiu. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA01º SIMULADO - PF 2023 3 www.projetoCaveira.com.br Onde? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo. 07. A conjunção “pois” (ℓ.22) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de explicação. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Errado, Caveira. Cuidado! SEMPRE VOLTE E RELEIA O TRECHO. Essas pegadinhas são letais da banca. Vejamos → "É importante, pois, que o médico estabeleça o momento de ocorrência [...]". Está ali o pois. Substitua-o pela conjunção porque. Você notará que a frase fica sem sentido. Agora substitua pela conjunção portanto, nesse caso você perceberá o sentido. Temos aí, então, uma conjunção conclusiva. Ideia de conclusão. Vamos a uma explicação mais aprofundada dos dois. ● Oração coordenada explicativa. É a explicação da ideia, de algo citado na oração anterior. Conjunções – que, porque, porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja [...] (lembre-se de que PORQUANTO tem o PORQUE ali → PORQUANTO). Exemplo: Marcos virou Policial Federal, porque estudou. (explico o porquê de ter virado Policial Federal). ● Oração coordenada conclusiva. É a conclusão, expectativa, ideia, dedução da oração anterior. Conjunções – logo, pois, portanto, assim, por isso, de modo que, então. Exemplo: Estudou pra prova, portanto passou. (Conclui- se, deduz-se, que passou por ter estudado para prova, cria-se uma expectativa). Atenção – o POIS também é quando fica após o verbo e entre vírgulas. Daniel estudou, pois desejava ser PF. (explicação). Daniel estudou, desejava, pois, ser PF. (conclusão). 08. A partícula “se”, em “a grandeza que se mede em minutos, horas, dias, meses ou anos” (ℓ. 30 e 31), classifica-se como pronome apassivador. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Perfeito, Caveira. Analisemos o trecho: “Aceitamos a conceituação popular de tempo, isto é, a grandeza que se mede em minutos, horas, dias, meses ou anos”. Nesse caso, temos, sim, um pronome apassivador e, por esse motivo (também para tirarmos a prova!), é possível transpor a voz verbal passiva sintética para a passiva analítica: “Aceitamos a conceituação popular de tempo, isto é, a grandeza que é medida em minutos, horas, dias, meses ou anos” Já que a questão tocou no assunto de vozes verbais, vamos a essas dicas. Ação praticada pelo sujeito (VOZ ATIVA). Pode indicar uma ação sofrida pelo sujeito (VOZ PASSIVA). E também pode inferir uma ação praticada e sofrida pelo sujeito. (VOZ REFLEXIVA). VOZ ATIVA. Aqui o sujeito FAZ ação. João estudou pelo Projeto Caveira. Cadê o verbo? ESTUDOU, muito bem. Quem estudou pelo Projeto Caveira? JOÃO. – SUJEITO. Nesse caso ocorre uma ação por parte de João? Ou seja, ele fez algo ou sofreu algo? Ele fez, ele estudou pelo Projeto Caveira. Então a voz verbal é ATIVA. VOZ REFLEXIVA. Aqui o sujeito FAZ e SOFRE a ação. É formada por um verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se) Eu me barbeei. Cadê o verbo? Está na frase, muito bem. Mas qual é o verbo? BARBEEI. Show. Quem me barbeei? EU. Legal. Eu fiz a ação, BARBEEI-ME. E sofri a ação FUI BARBEADO. VOZ PASSIVA. Aqui o sujeito sofre a ação. Há dois tipos de voz passiva. Voz Passiva Analítica: sua marca principal é, normalmente, a locução verbal formada por ser/estar/ficar + particípio Exemplos – Eu fui vendido / Ele foi marcado / Nós fomos vendidos. Voz passiva sintética – Possui um verbo conjugado na 3ª pessoa do singular ou plural juntamente com o pronome apassivador SE. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 4 www.projetoCaveira.com.br EXEMPLOS – Vendem-se casas / Cantam-se músicas. Se você quiser decorar cada uma, apenas decore: (VOZ PASSIVA SEntética, pois terá que ter o SE). Aqui você pode transpor a voz. Casas são vendidas. Músicas são cantadas. Cuidado, somente em orações que seja possível fazer essa troca. Precisa-se de garçonetes. Você não consegue transpor essa voz. De garçonetes são precisados. Não faz sentido. As assertivas a seguir tratam sobre a substituição de palavras. Julgue-as de maneira que a correção gramatical e o sentido sejam preservados. 09. êxito (ℓ.7) por prêmio. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: “[...] é bastante relevante a determinação do momento de ocorrência do êxito letal ou de seu relacionamento [...]” Êxito está no sentido de conclusão, consequência. Portanto, gabarito errado. 10. empírica (ℓ.31) por cientifica. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: "Essa tomada de posição, embora simplista e empírica, [...]" Caveira, “empírica” significa “prática”, “vivência”, ou em outro sentido, algo como “enganadora”, “impostora”. Aqui a banca tentou te induzir ao erro, já que o texto fala de perícia e ciência. 11. comportam (ℓ.2) por procedem. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Aqui, Caveira, muito cuidado. “As perícias médico-legais relacionadas ao fato tanatológico comportam sempre forte impregnação cronológica.” Nesse contexto, “comportam” tem sentido de “conter em si” - em um termo menos preciso, “possuir”. Nenhuma semântica relacionada ao verbo “proceder” possui a conotação semelhante, daí o erro do item. 12. progressos (ℓ.15) por desenvolvimentos. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Perfeito, Caveira. Progressos pode ser substituído por desenvolvimentos sem problema nenhum. Progressos → melhorias, desenvolvimentos. “Por outro lado, os progressos / desenvolvimentos da ciência médica têm [...]” Texto CG1A01BBB. Eu a peguei de surpresa. Até a questionei “Ana, a nova professora, chegou?”. Levei um tapa. Até entendo, pela minha ignorância. Queria que ela me dissesse um porque dessas atitudes. Minhas, claro. Às vezes, eu não me controlo. Sinto uma ledice que me deixa assim. Claro, pois estou ao lado dela. (Velas soltas. Cristopher, M. Rolan. 2019. Com adaptações). Julgue os itens a seguir de acordo com os sentidos e aspectos linguísticos do texto CG1A01BBB. 13. No oitavo período, o vocábulo ledice pode ser substituído, tendo sua essência contrafeita, por soturnidade. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, correto. A banca brincou com antônimos. Perceba que há uma mistura de palavras já na própria assertiva. Essência = sentido, significado. Contrafeita = alterada, mudada. Ou seja, alterando os sentidos. Ledice = alegria. Soturnidade = tristeza. Portanto, gabarito correto. 14. As aspas são utilizadas no texto para identificar um discurso indireto. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, o que temos ali é um discurso direto. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 5 www.projetoCaveira.com.br O autor deixa outro falar no lugar dele, mesmo que tenha sido ele mesmo. As aspas indicam isso. Para ser discurso indireto, a oração seria algo como: “Até a questionei, se a Ana, a nova professora, tinha chegado”. Vamos ver mais um pouco dos tipos de discurso. ● Discurso direto: o narrador “pausa” a sua narração e deixa o personagem falar. Geralmente é seguido de aspas ou travessão. Ou seja, o narrador se “exime” do que é dito. Exemplos: ● Os estudantes falaram: “Hoje somos livres e felizes”. ● O aluno do Caveira falou: “Amanhã serei PF”. ● Discurso indireto: aqui o narrador fala pelo personagem. Não há o personagem falando. Exemplos: ● Os estudantes falaram que seriam livres e felizes. ● A aluna do Caveira disse eufórica que será PF. ● Discurso indireto livre: ocorre uma mistura. Não existem sinais quemostrem as mudanças, por isso pode ocorrer confusão entre o que é dito pelo personagem e pelo narrador. Exemplos: ● O dia estava cinzento. Uma chuva fina regava as rosas vermelhas no quintal. Não gosto de chuva, atrapalha meu dia. ● Ela estava com peso na consciência. Talvez eu devesse ter feito barra e não treinado abdômen. 15. A vírgula após professora, no segundo período do texto, pode ser removida sem prejuízo gramatical. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Muito cuidado, Caveira. A banca não questionou se o sentido seria alterado. “Ana, a nova professora, chegou?” Nesse caso, temos um aposto. Pergunto se Ana, que é a nova professora, chegou. Ou seja, Ana é a nova professora. -- Ao remover a vírgula após professora. → “Ana, a nova professora chegou?” Temos um vocativo, pois perguntarei para Ana, se a nova professora chegou. 16. No quinto período há um erro gramatical, o vocábulo deveria ser assinalado como porquê. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Exatamente, Caveira. Regras dos porquês. “Queria que ela me dissesse um porque porquê dessas atitudes.”. Precedido de artigo ou numeral, o porquê é junto e com acento. Esse resumo dos porquês poderá ajudar você, Caveira. ● POR QUE – pode ser usado em perguntas diretas ou indiretas, ou como pronome relativo. Em perguntas. É usado no início das perguntas diretas. Por que você não fez o simulado? Já nas frases que ocorrem perguntas indiretas é no meio. Eu queria saber por que você não fez o último simulado. Como pronome relativo. Quando pode ser substituído por (por qual, pelo qual). A razão por que faço os simulados é para passar na prova. A razão pela qual faço os simulados é para passar na prova. ● PORQUE É a explicação ou a resposta da pergunta. É usado como conjunção explicativa ou causal. Pode ser substituído por – pois, para que, uma vez que [...]. Ela passou, porque estudou. (explicando o porquê de ter passado). ● POR QUÊ É utilizado no fim das frases com perguntas diretas ou de maneira isolada. Ela estudou por simulados por quê? Ela estudou por simulados? Por quê? ● PORQUÊ É o motivo, a razão. Geralmente acompanhando de um artigo ou numeral. Queria entender o porquê de você estudar por simulados. Ela já vai te explicar o porquê. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 6 www.projetoCaveira.com.br Um porquê dela ter feito isso, eu já ficaria feliz. 17. No penúltimo parágrafo do texto, o vocábulo “que” refere-se a “ledice”. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: “Sinto uma ledice que me deixa assim.” QUEM ME deixa assim? Resposta → ledice. O “que”, nesse caso, é pronome relativo que, anaforicamente, retoma o termo que lhe é anterior – nesse caso, “ledice”. Portanto, gabarito correto. 18. No penúltimo parágrafo do texto, o vocábulo “que” pode ser substituído, sem prejuízos semântico e gramatical, por da qual. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Errado, Caveira. Não há nada no enunciado que justifique a inclusão de uma preposição “de” ali. “Sinto uma ledice que me deixa assim”. Sinto uma ledice a qual me deixa assim. Essa é a resposta. O QUE pode ser substituído, quando possível, por alguns outros vocábulos, desde que concordem em gênero e número. Vejamos mais dessa substituição. Substituição pronome relativo. QUE → o qual / a qual / os quais / as quais. A QUE → ao qual / à qual / aos quais / às quais. EM QUE → no qual / na qual / nos quais / nas quais / onde. DE QUE → do qual / da qual / dos quais / das quais. No que tange aos aspectos gerais da redação oficial, julgue os próximos itens. 19. Na redação oficial, quem se comunica, além do serviço público, é a população, a qual pode exigir e solicitar diversos direitos expressos na Constituição de 1988. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveira, apesar do texto estar bonito, não tem nada a ver. Conforme expresso na própria redação 1 Panorama da comunicação oficial: A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique; b) algo a ser comunicado; c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação comunicativa. 20. Redação oficial é o jeito pelo qual o Poder Público escreve comunicações oficiais e atos normativos. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Certo, Caveira, praticamente copia e cola do Manual, com apenas uma e outra mudança. 2 O que é redação oficial: Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. Neste Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da administração pública federal. A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada um de seus atributos. 21. Por ter que se comunicar com objetividade e máxima clareza, a redação oficial é árida. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Erradíssimo, Caveira. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 7 www.projetoCaveira.com.br Vejamos conforme o trecho da Redação Oficial. Está nesse item: 2 O que é redação oficial: Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos. Neste Manual, interessa-nos tratá-la do ponto de vista da administração pública federal. A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada um de seus atributos. 22. Entre outros, os atributos da redação oficial são a clareza e a precisão, a destreza, coesão e coerência, impessoalidade e concisão. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Cuidado, Caveira. Leitura rápida, questão errada. Destreza? Não é um atributo da redação oficial. Os atributos são: •clareza e precisão; • objetividade; • concisão; • coesão e coerência; • impessoalidade; • formalidade e padronização; • uso da norma padrão da língua portuguesa. 23. A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Perfeito, Caveira. Texto copia e cola do Manual. 1 Panorama dacomunicação oficial: A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique; b) algo a ser comunicado; c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação comunicativa. A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade. 24. A finalidade precípua da redação oficial é a de informar com clareza e objetividade. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Exatamente, Caveira. Não tem o que fazer, texto do próprio Manual. Em questões, geralmente, a banca copia o Manual ou remexe em uma ou outra palavra. 1 Panorama da comunicação oficial: A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique; b) algo a ser comunicado; c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 8 www.projetoCaveira.com.br atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação comunicativa. A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade. Direito Administrativo: Com relação aos princípios que regem o Direito Administrativo, julgue o próximo item. 25. O princípio da sindicabilidade prega que o administrador público não esteja restrito apenas às leis em sentido formal, mas também aos demais mandamentos do ordenamento jurídico. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveiras, temos uma pegadinha aqui: A descrição do item remete ao princípio da juridicidade, o qual, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, determina que o administrador público não esteja restrito apenas às leis em sentido formal, mas também aos demais mandamentos do ordenamento jurídico, tais como princípios, atos normativos infralegais, etc. Por sua vez, o princípio da sindicabilidade defende a ideia de que todo ato administrativo é passível de controle. No Brasil vigora a inafastabilidade de jurisdição, prevista no art. 5º, XXXV, da CF/88, de modo que qualquer lesão ou ameaça de lesão a algum direito tutelado pode ser levada ao Poder Judiciário. A doutrina majoritária estabelece que a sindicabilidade tem íntima relação com o princípio da autotutela, de modo que a Administração pode anular seus atos ilegais e revogar os atos legais, mas inconvenientes e inoportunos. Sobre o assunto, não esqueçam do entendimento basilado pelo STF: Súmula nº 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá- los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Pelo exposto, o gabarito está errado. Com base nos poderes administrativos, julgue o item subsequente. 26. O poder discricionário confere ao administrador liberdade de atuação, porém sempre dentro dos limites expressamente estabelecidos em lei, ou dela decorrentes. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Futuros e futuras Policiais Federais, sabemos que há nítida diferença entre o poder vinculado (não há liberdade de ação, devendo seguir exatamente o disposto em lei) e o poder discricionário (há margem de liberdade, para que se utilize o critério de conveniência e oportunidade). Assim, de acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a discricionariedade realmente implica mais liberdade no atuar, porém sempre dentro dos limites da lei ou decorrentes dela. Ex.: se uma lei prevê punição para determinada transgressão administrativa de suspensão de atividades entre 30 e 90 dias, não pode o administrador público, considerando a gravidade do fato, aplicar 100 dias de suspensão. Pelo exposto, o gabarito está certo. Julgue o item seguinte, acerca do processo licitatório, do controle da administração pública e da responsabilidade civil do Estado. 27. A responsabilidade civil do Estado apoia-se, via de regra, na teoria do risco integral. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Galera, a responsabilidade civil tem sua origem no direito civil e consubstancia-se na obrigação de indenizar um dano patrimonial, moral ou estético causado ou possibilitado por um fato humano. A própria CF/88 trabalha a responsabilidade objetiva do Estado em seu texto: Art. 37 (...) § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 9 www.projetoCaveira.com.br causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Segundo a doutrina, trata-se de materialização da teoria do risco administrativo. No entanto, há uma forte oposição dessa teoria com a teoria do risco integral. Diante disso, vejamos breve resumo com base nas lições de Matheus Carvalho: 1) Teoria do risco administrativo (teoria adotada, via de regra, no Brasil): por reconhecer que o Estado é economicamente mais poderoso que o administrado, essa teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. Contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de alguns dos elementos componentes desta responsabilidade (conduta, dano e nexo de causalidade). São exemplos de excludentes de responsabilização a culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior. A atividade administrativaé potencialmente danosa. Assim, há a obrigação de o Estado indenizar o dano economicamente pelo simples fato de ter assumido o risco de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou de culpa do agente público faltoso. 2) Teoria do risco integral: na teoria do risco administrativo, pode ser que o Estado não precise indenizar o particular, tendo em vista que há as excludentes como culpa exclusiva da vítima, etc. No entanto, na teoria do risco integral, há uma majoração da responsabilidade civil objetiva, de modo que basta a ocorrência do evento danoso e do nexo causal para que haja a obrigação de indenizar. Não há consenso doutrinário sobre exemplos de aplicação dessa teoria, mas costuma-se elencar como a possibilidade de aplicação dela na ocorrência de danos nucleares (art. 21, XXIII, CF/88). Pelo exposto, o gabarito está errado. Direito constitucional: Acerca dos direitos e garantias fundamentais, julgue os próximos itens. 28. O direito de não ser torturado é visto por parcela crescente da doutrina como um direito fundamental absoluto. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveiras, vamos jogar pesado contra o CEBRASPE, ok? Inicialmente, a CF/88 dispõe que: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Além disso, sabemos também que, dentre as características dos direitos fundamentais, está a relatividade, a qual determina que não há direitos absolutos. Se houver um choque entre os direitos fundamentais, será resolvido por um juízo de ponderação ou pela aplicação do princípio da proporcionalidade. De acordo com o visto acima, a questão estaria incorreta, mas vamos fugir do “basicão”: Parcela da doutrina constitucionalista, a exemplo do professor Thimotie Aragon Heemann, defende que há 03 direitos fundamentais que seriam absolutos: 1) Direito de não ser torturado; 2) Direito de não ser escravizado; 3) Direito de não ser compulsoriamente associado em uma associação. Pelo exposto, o gabarito está certo. 29. São gratuitas, além das ações de habeas corpus e habeas data, o mandado de segurança e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Questão baseada na literalidade da CF/88: Art. 5º (...) LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Notem que, em juízo de eliminação, o mandado de segurança não está abarcado no rol das ações constitucionais gratuitas. Pelo exposto, o gabarito está errado. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 10 www.projetoCaveira.com.br Com base no tema segurança pública, analise o próximo item. 30. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabem a polícia ostensiva, a preservação da ordem pública e a segurança dos estabelecimentos penais. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveiras, aqui houve mistura de atribuições das polícias militares e das polícias penais: Art. 144 (...) § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019). Destaque para as policiais penais, posto que, por serem “novidade” na CF/88 (introduzidas em 2019), podem ser objeto de cobrança em sua prova. Pelo exposto, o gabarito está errado. Direito Penal e Processual Penal: Acerca da aplicação da lei penal, julgue o item que se segue. 31. O instituto da continuidade típico-normativa se perfaz quando há apenas a supressão formal do fato criminoso, de modo que a conduta delituosa continua sendo punida, porém em outro artigo. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Exatamente, Caveiras. Segundo Rogério Sanches, a continuidade típico- normativa promove a supressão “formal” da conduta criminosa de um artigo e insere o comportamento delituoso em outro artigo diverso (notem que em momento algum a conduta deixou de ser incriminada). Para fins didáticos, temos como exemplo a supressão formal do crime de atentado violento ao pudor (art. 214, CP) pela Lei nº 12.015/2009, a qual inseriu a conduta típica dentro do delito de estupro (art. 213, CP). Pelo exposto, o gabarito está certo. Acerca do crime e seus elementos, julgue o próximo item. 32. Com relação à punição da tentativa, o código penal adota, como regra, a teoria subjetiva, também denominada de voluntarística ou monista. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Futuros e futuras Federais, vejamos esse resumo: São várias as teorias que cuidam da punição da tentativa: 1) Teoria subjetiva, voluntarística ou monista: A punição da tentativa deve observar o aspecto subjetivo do delito, da perspectiva do dolo do agente. Ou seja, a tentativa merece a mesma pena do crime consumado. 2) Teoria da impressão ou objetivo-subjetiva: Tem por escopo limitar o alcance da teoria subjetiva, evitando a punição irrestrita de atos preparatórios, porque permite apenas a punição da tentativa quando a conduta criminosa for capaz de abalar a confiança na vigência do ordenamento jurídico. 3) Teoria sintomática: A punição da tentativa tem lastro na periculosidade do agente, o que possibilita a penalização inclusive de atos preparatórios. 4) Teoria objetiva ou realística (adotada pelo CP): A punição da tentativa deve observar o aspecto objetivo do delito. Apesar de a consumação e a tentativa serem subjetivamente completas, a tentativa (ao contrário da consumação) é objetivamente inacabada, autorizando a punição menos rigorosa. Excepcionalmente, adota-se a teoria subjetiva nos casos em que se pune a tentativa da mesma forma do crime consumado (ex.: crimes de atentado ou de empreendimento, art. 352 CP). Pelo exposto, o gabarito está errado. Com relação à prisão em flagrante e à prisão preventiva, julgue o item subsequente. 33. Considere que um indiciado preso pelo crime de tráfico de drogas tenha sido apresentado para audiência de custódia, ocasião em que o juiz, de ofício, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. Nessa situação, dada a gravidade do crime, é legal o procedimento adotado pelo magistrado. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 11 www.projetoCaveira.com.br Galera, em razão da afirmação do legislador ao inserir no CPP o mandamento de que no processo penal possui estrutura acusatória (art. 3º-A, CPP), nós já acertaríamos a questão, tendo em vista que, nesse sistema processual, o juiz deve ficar equidistante das partes e somente deve agir por provocação delas. Além disso, o CPP também dispõe: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou porrepresentação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019). Ou seja, após a vigência do Pacote Anticrime, o juiz não mais pode decretar a prisão de ofício (precisa ser provocado pelo MP ou Delegado). Por fim, vejam a jurisprudência: Informativo nº 686, 2021, STJ: Após o advento da Lei n. 13.964/2019, não é possível a conversão ex offício da prisão em flagrante em preventiva, mesmo nas situações em que não ocorre audiência de custódia. Pelo exposto, o gabarito está errado. Legislação Especial: De acordo com a Lei nº 12.037/09, a qual dispõe sobre a identificação criminal do civilmente identificado, analise o próximo item. 34. É possível ocorrer a identificação criminal quando se apresente documento de identificação com rasura. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Literalidade do dispositivo, galera. Vejamos as hipóteses em que isso pode ocorrer: Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado. Pelo exposto, o gabarito está certo. No que se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990), julgue o item a seguir. 35. O adolescente de treze anos de idade que cometer ato infracional estará sujeito à internação em estabelecimento educacional. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Futuros (as) Policiais Federais, vejamos o que dispõe o ECA: Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semi-liberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. Além disso, sabemos que o ECA considera “adolescente” aquela pessoa entre doze e dezoito anos de idade (art. 2º). Pelo exposto, o gabarito está certo. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 12 www.projetoCaveira.com.br Tendo como base as disposições estabelecidas na Lei n.º 10.826/2003 e a jurisprudência do STJ e do STF acerca da matéria, julgue o item a seguir. 36. Não afasta a tipicidade da conduta criminosa o fato de a arma de fogo apreendida ter sido declarada absolutamente ineficaz por meio de perícia realizada no curso da ação penal. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Caveiras, a questão versa sobre a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: Jurisprudência em teses, nº 108, STJ: Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de afetação do bem jurídico incolumidade pública, tratando-se de crime impossível pela ineficácia absoluta do meio. Pelo exposto, o gabarito está errado. Estatística: A média aritmética simples das idades de Tício e de Mévio é 45 anos. 37. Se Mévio é 6 anos mais novo do que Tício, então é correto afirmar que Tício tem 47 anos. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR DICA: Dados importantes sobre a média: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Supondo que M seja a idade de Mévio, é possível afirmar que a idade de Tício será igual a: T = M + 6 Isso se deve ao fato de a banca afirmar que: “Mévio é 6 anos mais novo do que Tício”. Dessa forma, calculando a média, temos que: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝑀 + 𝑀 + 62 Onde: 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 45. Assim: 45 = 𝑀 + 𝑀 + 62 45 · (2) = 𝑀 + 𝑀 + 6 90 = 𝑀 + 𝑀 + 6 90 = 2𝑀 + 6 2𝑀 = 90 − 6 2𝑀 = 84 𝑀 = 842 = 42 𝑎𝑛𝑜𝑠 Como Mévio é 6 anos mais novo que Tício, temos o seguinte cálculo para a idade de Tício: T = M + 6 T = 42 + 6 = 48 anos • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. Considerando que o diagrama de ramos-e-folhas acima mostra a distribuição das idades (em anos) dos servidores de determinada repartição pública, julgue os próximos itens (38 e 39). 38. O primeiro quartil e o terceiro quartil são, respectivamente, 34 e 46 anos de idade. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Dica: Como encontrar a posição dos quartis: 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 13 www.projetoCaveira.com.br É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Perceba que, no diagrama de folhas fornecido pela banca, temos uma linha vertical que apresenta dados do lado direito e dados do lado esquerdo, veja: >> Dados à direita representam os algarismos das dezenas de cada observação. >> Dados à esquerda representam os algarismos das unidades de cada observação. Dessa forma, os elementos dessa amostra estão descritos a seguir: {21, 23, 22, 26, 34, 33, 35, 38, 37, 46, 42, 41, 49, 46, 54, 52, 50, 55} Organizando os dados de forma crescente, temos: {21, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 37, 38, 41, 42, 46, 46, 49, 50, 52, 54, 55} Logo, note que temos um total de 18 elementos, assim: 𝑛 = 18. Dessa maneira é possível calcular as posições do primeiro quartil, segundo quartil (mediana) e do terceiro quartil. Veja: >> Posição do 1º Quartil: 𝑄1 = 𝑛 + 14 = 18 + 14 = 194 = 4,75 >> Posição do 2º Quartil (Mediana): 𝑄2 = 𝑛 + 12 = 18 + 12 = 192 = 9,5 >> Posição do 3º Quartil: 𝑄3 = 3 · 𝑛 + 14 = 3 · 18 + 14 = 3 · 194 = 3 · (4,75) = 14,25 Perceba que, em nenhum caso, foram encontradas as posições exatas, dessa forma devemos calcular a média aritmética das posições anterior e posterior. Assim, temos: >> Para o 1º Quartil: 26 + 342 = 602 = 30 >> Para o 2º Quartil: 38 + 412 = 792 = 39,5 >> Para o 3º Quartil: 49 + 502 = 992 = 49,5 Portanto, o primeiro quartil e o terceiro quartil são, respectivamente, 30 e 49,5 anos de idade. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 39. A mediana das idades dos servidores é igual a 39,5 anos. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Dica: Como encontrar a posição dos quartis: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Perceba que, no diagrama de folhas fornecido pela banca, temos uma linha vertical que apresenta dados do lado direito e dados do lado esquerdo, veja: 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA01º SIMULADO - PF 2023 14 www.projetoCaveira.com.br >> Dados à direita representam os algarismos das dezenas de cada observação. >> Dados à esquerda representam os algarismos das unidades de cada observação. Dessa forma, os elementos dessa amostra estão descritos a seguir: {21, 23, 22, 26, 34, 33, 35, 38, 37, 46, 42, 41, 49, 46, 54, 52, 50, 55} Organizando os dados de forma crescente, temos: {21, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 37, 38, 41, 42, 46, 46, 49, 50, 52, 54, 55} Logo, note que temos um total de 18 elementos, assim: 𝑛 = 18. Dessa maneira é possível calcular as posições do primeiro quartil, segundo quartil (mediana) e do terceiro quartil. Veja: >> Posição do 1º Quartil: 𝑄1 = 𝑛 + 14 = 18 + 14 = 194 = 4,75 >> Posição do 2º Quartil (Mediana): 𝑄2 = 𝑛 + 12 = 18 + 12 = 192 = 9,5 >> Posição do 3º Quartil: 𝑄3 = 3 · 𝑛 + 14 = 3 · 18 + 14 = 3 · 194 = 3 · (4,75) = 14,25 Perceba que, em nenhum caso, foram encontradas as posições exatas, dessa forma devemos calcular a média aritmética das posições anterior e posterior. Assim, temos: >> Para o 1º Quartil: 26 + 342 = 602 = 30 >> Para o 2º Quartil (MEDIANA): 38 + 412 = 792 = 39,5 >> Para o 3º Quartil: 49 + 502 = 992 = 49,5 Portanto, de fato o segundo quartil = mediana corresponde 39,5 anos. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. Considerando que X seja uma variável aleatória contínua, tal que 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4, julgue os itens seguintes (40 e 41). 40. 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 2. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Dica: Fórmula para calcular a variância para uma variável aleatória contínua: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Para calculara variância de uma variável aleatória contínua, utiliza-se a seguinte fórmula: 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 De acordo com a banca, temos os seguintes dados: 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4. Assim, substituindo os dados fornecidos na fórmula, temos: 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − (1)2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − 1 = 3 Portanto, a 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 3. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 41. O coeficiente de variação de 𝑋 é inferior a 2. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: DICA: Resumo sobre variância e desvio padrão: 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 15 www.projetoCaveira.com.br DICA: Como calcular o coeficiente de variação: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Lembre-se de que, para calcular o coeficiente de variação, é necessário ter o valor do desvio padrão e da média. >> Com relação à média: Veja que o valor da média já foi fornecido pela banca: 𝐸(𝑋) = 1. >> Com relação ao desvio padrão: Corresponde a raiz quadrada da variância. Dessa forma, a primeira coisa a ser feita é calcular a variância. Para calcular a variância de uma variável aleatória contínua, utiliza-se a seguinte fórmula: 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 De acordo com a banca, temos os seguintes dados: 𝐸(𝑋) = 1 e 𝐸(𝑋2) = 4. Assim, substituindo os dados fornecidos na fórmula, temos: 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 𝐸(𝑋2) − [𝐸(𝑋)]2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − (1)2 𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = 4 − 1 = 3 Portanto, a 𝑉𝑎𝑟(𝑋) = 3. Assim, o desvio padrão será igual a: 𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 = √𝑉𝑎𝑟 (𝑋) = √3 ≈ 1,73 >> Com relação ao coeficiente de variação: Lembre-se de que o coeficiente de variação corresponde a razão entre o desvio padrão e a média. Assim, temos: 𝐶𝑉 = 𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 1,731 = 1,73 Portanto, de fato o coeficiente de variação de 𝑋 é inferior a 2. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. Um estudo mostra que 20% de todos os candidatos que estão prestando determinado concurso público possuem doutorado em determinada área do conhecimento. 42. Selecionando-se ao acaso e com reposição 4 desses candidatos, a probabilidade de que exatamente 2 possuam doutorado é igual a 13,24%. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR DICA: Resumo sobre distribuição binomial: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Perceba que estamos diante de uma distribuição binomial de probabilidade, onde a chance de sucesso, ou seja, ter doutorado, corresponde a p = 20%, já com relação a probabilidade de fracasso, temos q = 80%, veja: 100% - 20% = 80% = q Dessa forma, aplicando a fórmula da função de probabilidade para uma distribuição binomial, temos: 𝑃 (𝑘, 𝑛, 𝑝) = 𝐶(𝑛, 𝑘) · 𝑝𝑘 · (1 − 𝑝)𝑛−𝑘 Onde: 𝑘 = 2 (queremos que dois casos apresentem sucesso) 𝑛 = 4 (número de tentativas = 4 extrações) 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 16 www.projetoCaveira.com.br 𝑝 = 2 (chance de sucesso a cada extração) Dessa forma, temos o seguinte cálculo: 𝑃 (2,4,2) = 𝐶(4,2) · 0,22 · (1 − 0,2)4−2 = 4 x 3 x 2!2! (4 − 2)! · (0,04) · (0,8)2 = 4 x 3 x 2!2x 1 x 2! · (0,04) · (0,64) = 122 · (0,0256) = 0,30722 = 0,1536 = 15,36% • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. 43. Se X for a soma dos quadrados de n variáveis aleatórias N(0,1) independentes, então X é uma variável qui-quadrado com n graus de liberdade. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Dica: Distribuição Qui-quadrado: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Lembre-se de que uma variável aleatória qui-quadrado, expressa por 𝑋2, é formada pela soma dos quadrados de outras variáveis aleatórias com distribuição normal, assim, temos: 𝑋𝑛2 = 𝑋12 + 𝑋22 + 𝑋32 + 𝑋42 + 𝑋52 + … + 𝑋𝑛2 Dessa forma, como a variável X expressa no enunciado representa a soma dos quadrados de n variáveis aleatórias com distribuição normal padrão, ou seja, N(0,1), podemos afirmar que ela possui distribuição qui- quadrado com n graus de liberdade. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. A respeito de probabilidade, julgue o item. 44. Se 𝐹(𝑥) = 11+𝑒−𝑥 for a função de distribuição acumulada da variável aleatória X, então a função densidade de probabilidade será 𝑓(𝑥) = 𝑒−𝑥1+𝑒−𝑥. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: Dica: Regra do quociente É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Lembre-se de que a função densidade de probabilidade corresponde à derivada da função de distribuição acumulada: 𝑓(𝑥) = 𝐹′(𝑥) Veja que a banca forneceu o valor da distribuição acumulada: 𝑓(𝑥) = 𝑑𝑑𝑥 ( 11 + 𝑒−𝑥) Aplicando a regra do quociente: 𝑓(𝑥) = (1)′ (1 + 𝑒−𝑥) − 1(1 + 𝑒−𝑥)′(1 + 𝑒−𝑥)2 𝑓(𝑥) = 0 − (−𝑒−𝑥)(1 + 𝑒−𝑥)2 = 𝑒−𝑥(1 + 𝑒−𝑥)2 Portanto, é possível notar que a função densidade de probabilidade será 𝑓(𝑥) = 𝑒−𝑥(1+𝑒−𝑥)2. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 17 www.projetoCaveira.com.br • 2ª Etapa: Análise final: Diante do exposto, a alternativa encontra-se errada. Seja 𝑥 uma variável aleatória contínua com função de probabilidade 𝑓(𝑥). 45. A esperança(ou média ou valor esperado) de 𝑥 é definido como: 𝐸(𝑋) = ∫ 𝑥𝑓(𝑥) 𝑑𝑥.∞−∞ Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª Etapa: Análise do item: Lembre-se de que, em uma função densidade de probabilidade, a área total do gráfico deve ser igual a 1. Assim: ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 1 ∞ −∞ Já com relação à esperança (média ou valor esperado) de 𝑓(𝑥), temos a seguinte equação: 𝐸(𝑋) = ∫ 𝑥 · 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 ∞ −∞ • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. Na construção de um intervalo de confiança para a média, conhecida a variância, considerando o intervalo na forma [x+ε; x−ε], sendo x o valor do estimador da média e ε a semi-amplitude do intervalo de confiança ou, como é mais popularmente conhecida, a margem de erro do intervalo de confiança. Considere que, para uma determinada peça automotiva, um lote de 100 peças tenha apresentado espessura média de 4,561 polegadas, com desvio padrão de 1,125 polegadas. Um intervalo de confiança de 95% para a média apresentou limite superior de 4,7815 e limite inferior de 4,3405. 46. Nessa situação, a margem de erro do intervalo é de, aproximadamente, ε=0,2205. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª etapa: Analisando o item: A primeira coisa a ser feita é compreender que estamos tratando de um intervalo de confiança para a média, conhecida, assim, temos as seguintes fórmulas: Contudo, a banca apenas pediu do candidato a margem de erro do intervalo, logo, temos a seguinte fórmula: ε = 𝑍∝/2 · 𝜎√𝑛 Onde: 𝑍∝/2 = 𝑍0,05/2 = 𝑍0,025 = 1,96 - Para um intervalo de confiança de 95%, temos 𝑍∝/2 = 1,96. (Infelizmente a banca muita das vezes não fornece o valor de 𝑍∝/2. Logo, lembre-se que para um intervalor de 95% de confiança o valor de 𝑍∝/2 = 1,96); 𝜎 = 1,125 - Desvio padrão; 𝑛 = 100 – Tamanho da amostra. Assim: ε = 𝑍∝/2 · 𝜎√𝑛 ε = 1,96 · 1,125√100 = 1,96 · 1,12510 = 1,96 · (0,1125) ε = 0,2205 • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 18 www.projetoCaveira.com.br A seguinte figura ilustra o diagrama de dispersão das grandezas X e Y. 47. Empregando regressão linear simples baseada no método mínimos quadrados, a reta de regressão para os dados apresentados no diagrama de dispersão é 𝑌 = 𝑋 + 2. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: DICA: Regressão linear: DICA: Dados importantes: Regressão Linear Simples: Pode ser expressa da seguinte maneira: 𝑌𝑖 = 𝛼 + 𝛽𝑋𝑖 + µ𝑖 Onde: 𝑌𝑖 = Variável dependente; 𝛼 = Intercepto populacional = Coeficiente linear; 𝛽 = Inclinação populacional = Coeficiente Angular; 𝑋𝑖 = Variável Independente; µ𝑖 = Erro Aleatório. É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª etapa: Analisando o item: Note que podemos traçar duas retas ortogonais a X e Y, assim, verificando uma reta que passa pelo aglomerado de pontos, ou seja, a reta de regressão para os dados apresentados no diagrama de dispersão. Veja: Dessa forma, podemos utilizar como pontos de referência: P(-1,0) e Q(0,1). Como a reta de regressão é dada por 𝑌 =∝ + 𝛽𝑋, e considerando que a reta passa pelos pontos P e Q, temos que: >> Para x = -1, teremos y=0, logo, ∝ + 𝛽(1) → ∝= 𝛽 >> Para x = 0, teremos y=1, logo, 1 =∝ + 𝛽(0) → ∝= 1 Portanto, se ∝= 1 e ∝= 𝛽, teremos ∝= 𝛽 = 1, assim: 𝑌 =∝ + 𝛽𝑋 𝑌 = 1 + 1𝑋 𝑌 = 1 + 𝑋 𝑌 = 𝑋 + 1 • 2ª Etapa: Análise final: Diante do exposto, a alternativa encontra-se errada. Para ilustrar a importância da análise gráfica em análises de regressão linear, F. J. Anscombe produziu quatro conjuntos de pares (x, y) a partir das mesmas estatísticas suficientes, como: coeficientes linear e angular; soma dos quadrados dos resíduos e da regressão; e número de observações. Os diagramas de dispersão para as quatro bases de dados, juntamente com a reta da regressão (y = 4 + 0,5 x), encontram-se abaixo. 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 19 www.projetoCaveira.com.br Com base nesses gráficos, considere as seguintes afirmativas: I – O gráfico B mostra um valor influente para gerar uma regressão linear. II – O gráfico C mostra uma possível observação outlier na regressão linear. III – O gráfico D mostra uma possível observação outlier na regressão linear. 48. Está correto somente o que se afirma na alternativa II. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª etapa: Analisando o item: Vamos analisar cada alternativa de forma individual: >> I) ERRADO: A regressão linear não se adequa ao gráfico B. >> II) CERTO: De fato há um ponto destoante dos demais, ou seja, outlier. Os demais pontos estão próximos da reta de regressão. >> III) ERRADO: Não há um outlier no gráfico D, note que o ponto isolado está em cima da reta de regressão. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra correta. Raciocínio Lógico: A lógica clássica possui princípios fundamentais que servem de base para a produção de raciocínios válidos. 49. Tais princípios são os da identidade, da inferência e da não contradição. Gabarito: E COMENTÁRIO DO PROFESSOR: DICA: Princípios do Raciocínio Lógico: É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª etapa: Análise do item: Veja que, de acordo com a dica acima, os princípios da lógica clássica são: da identidade, da não contradição e do terceiro excluído. • 2ª etapa: Análise final Diante do exposto, a alternativa se encontra errada. As proposições A, B e C são proposições lógicas simples, e a tabela abaixo representa a tabela verdade da proposição [A→B]∧[B∨C]: 50. Diante do exposto, é correto afirmar que os elementos da coluna correspondente à proposição [A→B]∧[B∨C], considerando os elementos de cima para baixo corresponde a: V, V, F, F, V, V, V e F. Gabarito: C COMENTÁRIO DO PROFESSOR Dica: Resumo da tabela verdade: 339212.13/05/2023 052.210.271-94.87330 PROJETO CAVEIRA 01º SIMULADO - PF 2023 20 www.projetoCaveira.com.br É necessário seguir as seguintes etapas: • 1ª etapa: Analisando a proposição: • Proposição: [A→B]∧[B∨C] A banca quer saber qual das alternativas representa a tabela-verdade correspondente à proposição [A→B]∧[B∨C], de cima para baixo. Com isso, analisando a proposição [A→B]∧[B∨C], notamos a presença dos conectivos: “∧” = “e”, “∨” = “ou” e do “→” = “se, então”. • Conjunção: Analisando: “∧” = “e”: Quando o conectivo é o “∧” = “e”, será possível as seguintes hipóteses: • Disjunção: Analisando: “∨” = “ou”: Quando o conectivo é o “∨” = “ou”, será possível as seguintes hipóteses: • Condicional: Analisando: “→” = “se, então”: Quando o conectivo é o “→” = “se, então”, será possível as seguintes hipóteses: • 2ª etapa: Com isso, o resultado da resolução [[A→B]∧[B∨C], pode ser visto na tabela abaixo: Portanto, ao analisar a última coluna da tabela
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