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Arquitetura_Legislação - parte II

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Universidade de Pernambuco
Departamento de Engenharia Civil
2020.2
Universidade de Pernambuco
Departamento de Engenharia Civil
Disciplina: Arquitetura
LEGISLAÇÃO APLICADA AO PROJETO DE 
ARQUITETURA (PARTE II)
Profª. Drª. Bianca Vasconcelos
2021.1
Universidade de Pernambuco
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2020.2
▪ Plano Diretor - Lei nº Lei 15547/91 / Lei n. 
18.770/2020 (novo);
▪ Lei de Edificações e Instalações na Cidade do 
Recife - Lei nº 16.292/1997;
▪ Código de Segurança contra Incêndio e Pânico 
para o Estado de Pernambuco – COSCIP/1996
▪ NBR 9050/2015 - Acessibilidade
Conteúdo Programático
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Plano Diretor
“O Plano Diretor (PD) é um planejamento municipal que reúne estratégias, 
diretrizes e regras que irão dizer como a cidade deverá ser 
urbanizada. Desde 2001 foi criado o Estatuto da Cidade que diz que todo 
município com mais de 20mil habitantes precisa ter um planejamento que 
precisa ser renovado a cada 10 anos” (RECIFE, 2021).
2008 2020 2030
Lei nº 17.511/2008 Lei 18.770/2020 Próxima Revisão do PD
(Revogada) (Vigente)
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Plano Diretor
O Plano Diretor é a principal referência de ordenamento espacial da 
cidade. Ele se expressa na Lei 18.770/2020 (rev. Lei nº 17.511/2008), 
que consubstancia as diretrizes gerais da política urbana do Recife. 
Trata-se, portanto, de um instrumento normativo e estratégico de 
planejamento do desenvolvimento urbano. Com efeito, o PDC não se limita 
a ordenar as atividades no território, no espaço físico da cidade, mas 
também pretende induzir o seu desenvolvimento econômico, social e 
ambiental. Ele também trata dos serviços urbanos e sociais, da gestão 
urbana e dos sistemas de planejamento e informações, sendo, desse modo, 
um instrumento abrangente de planejamento.
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Plano Diretor
LEI Nº 18.770/2020
EMENTA: Institui O Plano Diretor do Município do Recife, revogando a Lei nº 
17.511, de 29 de dezembro de 2020.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º do Art. 1º O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento 
urbano do Município do Recife, de cumprimento obrigatório por todos os 
agentes públicos e privados que atuam em seu território, sejam pessoas 
físicas ou jurídicas. 
Art. 2º Os princípios, objetivos, diretrizes e normas do Plano Diretor do Município do
Recife devem ser observados no planejamento e na implementação de quaisquer
intervenções e obras urbanas, assim como nos usos e atividades exercidos em
todo o território municipal.
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Plano Diretor
DA COMPARTIMENTAÇÃO TERRITORIAL
Seção I
Das normas gerais
Seção II
Do Macrozoneamento 
I - Macrozona de Ambiente Natural e Cultural - MANC, que compreende os
maciços vegetais preservados, a rede hídrica principal e secundária e o patrimônio
cultural da cidade, a fim de configurar na cidade um sistema que valoriza seus
próprios atributos e qualifica os espaços;
I - Macrozona do Ambiente Construído - MAC, que compreende a porção do
território caracterizada pela predominância de um conjunto edificado com diferentes
padrões morfotipológicos e diversas formas de uso e ocupação do solo e pela maior
capacidade de suporte para adensamento construtivo e populacional.
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Plano Diretor
Em outras palavras, quanto ao Macrozoneamento: 
Primeiro, o Plano diretor divide a cidade em Macrozonas, que são uma forma de
classificar a cidade de acordo com as características principais encontradas nela.
Neste plano diretor, por exemplo, a cidade foi divida entre MANC e MAC.
A MANC é a Macrozona do Ambiente Natural e Cultural e é formada por grandes areas 
verdes protegidas, rios e o nosso patrimônio histórico e cultural.
Já a MAC, está relacionada às demais áreas urbanas, aquelas onde encontramos
mais edificações, com muito mais ocupação e usos diferentes (RECIFE, 2021).
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Plano Diretor
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Plano Diretor
Do Zoneamento (Seção III)
ZAN - Zona de Ambiente Natural (Subseção I)
ZDS - Zona de Desenvolvimento Sustentável (Subseção II)
ZC - Zona Centro (Subseção III)
ZRU - Zona de Reestruturação Urbana (Subseção IV)
ZAC - Zona de Ambiente Construído (Subseção V)
Das Zonas Especiais (Seção IV)
ZEIS - Zona Especial de Interesse Social (Subseção I)
ZEC - Zona Especial de Centralidade (Subseção II)
ZEPH - Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (Subseção III)
IEP - Imóveis Especiais de Preservação (Subseção IV)
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Plano Diretor
Seção III
Do Zoneamento
Subseção I
Zona de Ambiente Natural – ZAN 
Art. 39. Zona de Ambiente Natural (ZAN) corresponde à porção do território do Recife
estruturada pelas bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Tejipió, com predominância
de áreas não urbanizadas, forte presença de remanescentes de mata atlântica
e seus ecossistemas associados e Unidades Protegidas, sobretudo da
categoria de Unidades de Conservação da Natureza (UCN).
Art. 42. A Zona de Ambiente Natural (ZAN) está subdividida ...
▪ ZAN Beberibe
▪ ZAN Capibaribe
▪ ZAN Tejipió
▪ ZAN Orla
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Plano Diretor
Art. 43. As Zonas de Ambiente Natural (ZAN) em função de suas diretrizes e
objetivos e a fim de resguardar suas características ambientais e promover usos
sustentáveis do território, possuem coeficientes de aproveitamento idênticos:
I - Zonas de Ambiente Natural (ZAN):
a) coeficiente de aproveitamento mínimo - não se aplica;
b) coeficiente de aproveitamento básico - 1,0;
c) coeficiente de aproveitamento máximo - 1,0.
* Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de 
construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 
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Seção III
Do Zoneamento
Subseção II
Zona de Desenvolvimento Sustentável – ZDS 
Art. 44. Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) corresponde ao território de
influência da rede hídrica principal e secundária que penetra no espaço urbano do
Recife, associada às áreas com presença de patrimônio cultural e das Unidades que
integram o Sistema Municipal de Unidades Protegidas (SMUP).
Art. 47. As ZDS estão localizadas de acordo com os corpos hídricos principais e
secundários formadores das suas respectivas bacias hidrográficas subdivididas em:
▪ ZDS Beberibe
▪ ZDS Capibaribe
▪ ZDS Tejipió
▪ ZDS Centro
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Plano Diretor
Art. 48. As Zonas de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) em função de suas diretrizes e
objetivos específicos, apresentam coeficientes de aproveitamento diferenciados
de acordo com as bacias onde se inserem:
* Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de 
construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 
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Seção III
Do Zoneamento
Subseção III
Zona Centro – ZC 
Art. 49. A Zona Centro (ZC) corresponde à região central do Recife, densamente
construída, com forte presença de elementos do patrimônio cultural da cidade,
forte incidência de usos institucionais, de comércio e serviços, baixa incidência de
usos residenciais,grande diversidade morfotipológica, dotada de infraestrutura
urbana disponível e com alta obsolescência edilícia.
Art. 52. A ZC em função de suas diretrizes e objetivos apresenta os coeficientes de
aproveitamento:
I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,5
II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0
III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0
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Seção III
Do Zoneamento
Subseção IV
Zona de Reestruturação Urbana – ZRU 
Art. 53. Zona de Reestruturação Urbana (ZRU) corresponde ao entorno imediato de
trechos dos eixos de mobilidade urbana em transporte público com aptidão
para o adensamento populacional em função de sua infraestrutura de saneamento e
mobilidade.
Parágrafo único. A ZRU subdivide-se em ZRU 1 e ZRU 2.
Art. 58. Coeficientes de aproveitamento
I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,4
II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0
III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0
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Seção III
Do Zoneamento
Subseção V
Zona de Ambiente Construído – ZAC 
Art. 59. Zona de Ambiente Construído (ZAC) corresponde às áreas de planície, orla e de
morros com diversidade morfotipológica, diferentes usos, densidades construtivas e
populacionais e assimetrias em relação às infraestruturas instaladas e equipamentos
públicos.
Art. 62. As ZAC estão subdivididas de acordo com as especificidades geomorfológicas, de
infraestrutura, de mobilidade e saneamento ambiental, paisagísticas e urbanísticas da
ocupação em 4 (quatro) categorias:
▪ ZAC Planície 1
▪ ZAC Planície 2
▪ ZAC Morros
▪ ZAC Orla
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Plano Diretor
I - a Zona de Ambiente Construído - Planície 1 (ZAC Planície 1) corresponde às 
áreas de maior aptidão para o adensamento construtivo e populacional, 
caracterizadas por territórios dotados de infraestrutura e serviços públicos, e da 
necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a 
desastres;
II - a Zona de Ambiente Construído - Planície 2 (ZAC Planície 2) corresponde às 
áreas menos aptas ao adensamento construtivo e populacional, localizadas nas áreas 
mais distantes do centro e com infraestrutura insuficiente, e da necessidade de 
aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a desastres;
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III - a Zona de Ambiente Construído - Morros (ZAC Morros) corresponde às áreas com 
restrições ao adensamento construtivo e populacional devido a:
a) ocupações em áreas de fragilidade ambiental com risco de deslizamentos em função de 
suas características geomorfológicas;
b) carência de infraestrutura urbana; e
c) necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a 
desastres.
IV - a Zona de Ambiente Construído - Orla (ZAC Orla) corresponde à porção litorânea 
sul do Recife e é caracterizada por:
a) ocupação intensiva;
b) sistemas de infraestrutura instalados e rede de equipamentos e serviços públicos; e
c) necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a 
desastres.
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Art. 63. As Zonas de Ambiente Construído (ZAC) em função de suas diretrizes e
objetivos específicos apresentam coeficientes de aproveitamento de acordo com a
área onde se inserem:
* Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de 
construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 
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Seção IV
Das Zonas Especiais
Subseção I
Zona Especial de Interesse Social – ZEIS 
Art. 64. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) correspondem às áreas de
assentamentos habitacionais de população de baixa renda, surgidos
espontaneamente, consolidados, carentes de infraestrutura básica e passíveis de
urbanização, regularização fundiária e construção de habitação de interesse social,
como também às áreas destinadas à provisão de programas habitacionais de
interesse social pelo Poder Público.
Art. 65. As ZEIS estão subdivididas em 2 (duas) categorias:
▪ ZEIS 1
▪ ZEIS 2
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I - ZEIS 1 - caracterizada como áreas de assentamentos habitacionais de população de
baixa renda, surgidos espontaneamente, consolidados, carentes de infraestrutura
básica, que não se encontram em áreas de risco ou de proteção ambiental,
passíveis de regularização urbanística e fundiária, bem como de construção de
habitações de interesse social (HIS);
II - ZEIS 2 - caracterizada como áreas com lotes ou glebas não edificadas ou
subutilizadas, dotadas de infraestrutura e de serviços urbanos e destinadas,
prioritariamente, às famílias originárias de projetos de urbanização ou
como conjuntos habitacionais de interesse social promovidos pelo poder
público, que necessitem de regularização urbanística e fundiária, nos termos da
legislação específica.
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Art. 80. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) em função de suas
categorias, objetivos e diretrizes apresentam coeficientes de aproveitamento
diferenciados de acordo com a área onde se inserem:
II – ZEIS 2: a) Abençoada por Deus; b) Barbalho c) Lemos Torres; d) Quadra L e Quadra K; e) Souza Luna; f) Torre de
Babel; g) Vila Brasil; h) Vila Independência."
* Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de 
construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 
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Seção IV
Das Zonas Especiais
Subseção II
Zona Especial de Centralidade – ZEC 
Art. 81. As Zonas Especiais de Centralidade (ZEC) são porções do território cujo grau de
acessibilidade e conexão, concentração, intensidade e diversificação de atividades
terciárias, públicas e privadas, constituem fatores de polarização de pessoas,
bens, conhecimento e informações.
Art. 84. As ZEC deverão ser objeto de plano específico e poderão ser classificadas na
Lei de Uso e Ocupação do Solo ou em lei específica, considerando suas
características, conforme os diferentes processos de ocupação e transformação
urbana, densidade e diversidade de usos, indicadores socioeconômicos e graus de
consolidação.
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Plano Diretor
Art. 85. A Zona Especial de Centralidade (ZEC), em função de suas características,
objetivos e diretrizes, apresenta os seguintes parâmetros:
I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,5
II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0
III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0
* Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de 
construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 
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CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS
SEÇÃO VII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 124. A Transferência do Direito de Construir é o instrumento pelo qual o poder
público autoriza o proprietário de imóvel urbano a exercer em outro local ou alienar o
seu direito de construir até o Coeficiente de Aproveitamento Básico, em
função de restrições específicas impostas pela legislação para proteção cultural ou
ambiental ou ainda por haver destinação pública prevista para o imóvel relativa à
implantação de infraestrutura urbana, equipamentos comunitários, regularização
fundiária ou promoção de habitação de interessesocial
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CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS
SEÇÃO VIII
DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA
Art. 130. A Operação Urbana Consorciada (OUC) corresponde ao conjunto de
intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público, com a participação dos
proprietários, moradores, usuários e investidores cujo objetivo é promover
transformações urbanísticas estruturais com desenvolvimento econômico,
social e a qualificação ambiental de setores da cidade.
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Plano Diretor
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS
SEÇÃO XII
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)
Art. 153. O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV é o documento que apresenta o
conjunto de estudos e informações técnicas relativas à identificação, avaliação e
definição de medidas de adequação dos impactos urbanísticos e ambientais de
significativo impacto ou interferência na vizinhança, para subsídio ao
licenciamento ou autorização da construção, ampliação ou funcionamento de
empreendimento de impacto, de forma a possibilitar sua inserção harmônica no
ambiente urbano, promovendo a preservação dos interesses coletivos, com vistas à
justa distribuição dos ônus e bônus do processo de produção da cidade.
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Plano Diretor
Art. 154. São considerados empreendimentos de impacto aqueles, públicos ou privados,
que podem causar impacto no ambiente natural ou construído, sobrecarga
na capacidade de atendimento da infraestrutura urbana, na mobilidade
urbana ou ter repercussão ambiental significativa.
SEÇÃO XIV
DA COTA DE SOLIDARIEDADE
Art. 156. Fica estabelecida como exigência para conclusão de empreendimentos
imobiliários de grande porte ou implantação de planos e projetos urbanísticos a Cota
de Solidariedade, que consiste na produção de Habitação de Interesse Social
pelo próprio promotor, doação de terrenos para produção de HIS ou a
doação de recursos ao Município para fins de produção de Habitação de
Interesse Social e equipamentos públicos sociais complementares à moradia.
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Plano Diretor
SEÇÃO VI
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DAS LEIS DE PARCELAMENTO, USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 95. Os parâmetros de ocupação do lote, afastamentos mínimos, taxas de solo
natural, gabarito, classificação dos usos, fruição pública, fachada ativa, condições
para o parcelamento, remembramento e desmembramento, entre outros, serão
definidos nas leis de parcelamento e lei de uso e ocupação do solo.
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Plano Diretor
II. Relativamente aos afastamentos das edificações, adotar-se-ão as seguintes 
fórmulas:
a. para ZAC Controlada: 
1. Af = Afi + (n-3) 0,25;
2. Al = Ali + (n-3) 0,35;
3. Afu = Al.
b. para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente 
Natural - ZAN:
1. Af = Afi + (n-4) 0,25;
2. Al = Ali + (n-4) 0,25;
3. Afu = Al.
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Plano Diretor
III. Os afastamentos mínimos iniciais, a serem adotados nas fórmulas definidas nas 
alíneas "a“ e "b" do inciso II deste artigo, serão:
a) Para a ZAC Controlada:
1. Afi = 7,00 m;
2. Ali = 3,00 m;
3. Afu = Al.
b) Para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente Natrural – ZAN: 
1. Afi = 5,00 m; 
2. Ali = 3,00 m; 
3. Afu = Al.
IV. Os demais requisitos especiais de afastamentos aplicáveis em todas as zonas que 
integram o território do Município obedecerão ao estabelecido na Lei 16.719/01 para a 
ZAC Controlada 2 e na Lei Nº 16.176/96 para as demais zonas.
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Plano Diretor
VII. Em relação à taxa de solo natural, aplicável às Zonas de Ambiente Natural - ZAN 
e Zonas de Ambiente Construído - ZAC, aplicam-se os seguintes parâmetros:
a) 50% (cinqüenta por cento) para as ZAN; 
b) 20% (vinte por cento) na ZAC RESTRITA; e,
c) 25% (vinte e cinco por cento) nas demais ZAC, exceto na ZAC Controlada 2, que 
permanecerá o estabelecido no inciso V.
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Plano Diretor
Art. 206. Fica determinado o gabarito de altura de 42,00m (quarenta e dois
metros) para os lotes lindeiros à Av. Boa Viagem e 24,00m (vinte e quatro
metros) para os lotes lindeiros ao Rio Capibaribe, em caráter transitório, até a
revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo único. O gabarito referido no caput deste artigo consiste na altura máxima
permitida, medida a partir da cota de piso fornecida pelo órgão competente do
Município até o ponto máximo da edificação, excetuados o reservatório superior e a
casa de máquinas.
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LEI Nº 16.292 /97
EMENTA: Regula as atividades de Edificações e Instalações, no Município do Recife, e 
dá outras providências.
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 1º. As edificações e instalações no Município do Recife obedecerão às disposições 
desta Lei, em consonância com as diretrizes estabelecidas no Plano Setorial de 
Edificações e Instalações, e com as normas pertinentes da Lei de Uso e Ocupação 
do Solo – LUOS.
Edificações e Instalações
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Art. 2º. Esta Lei se aplicará aos projetos, construções, reformas, reconstruções, 
demolições e instalações em todas as zonas definidas na LUOS, salvo aquelas 
sujeitas à legislação específica.
Art. 3º. Para efeito desta Lei, considera-se:
Edificação - estrutura física e rígida para abrigar e acomodar pessoas, animais ou 
equipamentos;
Instalação - sistema composto por materiais e equipamentos necessários para assegurar 
o funcionamento e a segurança dos edifícios.
Edificações e Instalações
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CAPÍTULO III
DOS LOTES E TERRENOS EDIFICADOS
Art. 27. Os lotes e terrenos edificados serão devidamente demarcados ou fechados 
no(s) alinhamento(s).
Art. 28. Os muros divisórios, quando houver, deverão ter uma altura máxima de 
3,50m (três metros e cinquenta centímetros), medidos a partir do nível do meio-fio, e 
serão feitos em alvenaria ou outro material, a critério do órgão competente da 
Prefeitura.
Edificações e Instalações
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CAPÍTULO IV
DAS PARTES COMUNS DAS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I 
DAS CIRCULAÇÕES
Art. 99. As circulações terão as dimensões mínimas definidas no Anexo II, Tabela 01, desta 
Lei e podem ser: 
Horizontal - quando estabeleceram ligações num mesmo pavimento.
Vertical - quando estabelecerem ligações entre 2 (dois) ou mais pavimentos.
Art. 100. As circulações são destinadas a:
Uso privativo - relativo ao uso de uma única unidade.
Uso coletivo - quando utilizadas por várias unidades.
Art. 101. Será obrigatória a comunicação entre o hall social e o hall de serviço, interligando 
as circulações verticais constituídas de escadas e elevadores sociais e de serviços.
Parágrafo Único. A comunicação entre Halls será dimensionada de acordo com o Anexo II, 
tabela 01, desta Lei.
Edificações e Instalações
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SEÇÃO V
DAS GUARITAS 
Art. 118. Será permitida a construção de guaritas na área “non aedificandi” das 
edificações, desde que observadas as condições estabelecidas no Anexo II, Tabela 
01, desta Lei.
Parágrafo Único. A construção de mais de uma guarita numa mesma edificação, será 
objeto de análise especial pela Comissão de Controle Urbanístico – CCU.
Art. 119. A existência de guarita, mesmo dotada de sanitário,não dispensa a 
obrigatoriedade da zeladoria prevista nesta lei. 
Art. 120. A existência de guarita torna dispensável a portaria.
Edificações e Instalações
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SEÇÃO II
DOS ESTACIONAMENTOS E GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 124. As dimensões das vagas, de acordo com o tipo de estacionamento, estão 
definidas no inciso III, do art. 76 da LUOS, aplicando-se a tabela abaixo indicada:
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Edificações e Instalações
90º 45º 30º
60ºParalelo
Fonte: Sterling Codifiers, Inc.
TIPOS DE ESTACIONAMENTO
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Art. 125. Nas edificações de uso habitacional, a largura das circulações e dos acessos, 
considerando-se o número de vagas em cada pavimento, obedecerá às condições 
abaixo indicadas: 
I - até 50 (cinquenta) vagas, serão admitidas:
a) largura mínima de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) para a circulação dos 
veículos em sentido único ou duplo de tráfego, independente do tipo de 
estacionamento;
b) largura mínima de 3,00m (três metros) para rampas e portões;
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SEÇÃO III
DAS OBRAS DE ARTE
Art. 129. Toda edificação, com área igual ou superior a 1.000m2 (um mil metros 
quadrados), deverá conter, em lugar de destaque, obra de arte executada em 
escultura, pintura, mural ou relevo escultórico.
SEÇÃO I
DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO
Art. 133. As edificações deverão dispor de reservatórios superior e inferior, destinados 
a acumular a água necessária ao consumo dos seus ocupantes.
Parágrafo Único. Para cálculo do volume dos reservatórios, deve ser tomado por base 
o estabelecido no Anexo III, Tabela 01, da presente Lei.
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SEÇÃO V
DA INSTALAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ELEVADORES DE 
PASSAGEIROS, CARGAS, MONTA-CARGAS E ESCADAS ROLANTES
SUBSEÇÃO I
DA INSTALAÇÃO
Art. 149. Deverão ter, no mínimo, 01 (um) elevador, as edificações com até 7 (sete) 
pavimentos e/ou que apresentem desnível, entre o piso da parada extrema superior 
e o piso da parada extrema inferior, igual a 16,50m (dezesseis metros e cinquenta 
centímetros).
Art. 150. Deverão ter, no mínimo, 2 (dois) elevadores, as edificações com mais de 7 
(sete) pavimentos e/ou que apresentem desnível superior a 16,50m (dezesseis 
metros e cinquenta centímetros), excluídos os pavimentos destinados a 
estacionamento e lazer do condomínio, nas condições indicadas no § 2º do artigo 
anterior.
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SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES DE PARA RAIOS
Art. 169. As edificações de qualquer natureza, com altura igual ou superior a 20,00m 
(vinte metros), serão providas de instalações de para-raios.
Art. 171. As instalações de para-raios deverão ser aprovadas pelo Corpo de Bombeiros 
de Pernambuco.
SEÇÃO VIII
DAS INSTALAÇÕES DE LIXO
Art. 173. As edificações de uso habitacional, não habitacional e misto, deverão possuir 
compartimentos ou espaços destinados à guarda temporária de recipientes 
acondicionadores de lixo.
Parágrafo Único. Excetuam-se do disposto no “caput” deste artigo, as habitações de 
uso unifamiliar isoladas de até 02 (dois) pavimentos.
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SEÇÃO IX
DAS INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
Art. 182. Será obrigatória a instalação de central de gás liquefeito de petróleo - GLP, 
nas edificações que:
possuam mais de 8 (oito) pavimentos ou altura superior a 20,00m (vinte metros);
sejam destinadas a hospitais ou escolas, com área de construção superior a 750,00m² 
(setecentos e cinquenta metros quadrados);
sejam destinadas a hotéis e restaurantes com área de construção superior a 500,00m² 
(quinhentos metros quadrados).
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SEÇÃO IV 
DOS PASSEIOS
Art. 220. É obrigatória a construção de passeio em toda(s) a(s) testada(s) do(s) 
terreno(s) localizado(s) em logradouro(s) provido(s) de meio-fio.
Art. 221. As rampas destinadas à entrada de veículos não poderão ocupar mais de 1/3 
(um terço) da largura do passeio, com o máximo de um metro, no sentido da sua 
largura. 
SEÇÃO V
DO ALINHAMENTO E DA COTA DE PISO
Art. 231. As cotas de piso dos pavimentos térreos serão, no mínimo, as seguintes:
para os prédios de uso habitacional , 0,50m (cinquenta centímetros) acima do meio-fio; 
para os prédios de uso não habitacional e misto 0,10 (dez centímetos) acima do meio-
fio.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA O ESTADO DE 
PERNAMBUCO
TÍTULO I
DA FINALIDADE, DA ABRANGÊNCIA E DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO I
Da Finalidade e da Abrangência
Art. 1º. Este Código tem por finalidade estabelecer as condições mínimas de segurança 
contra incêndio e pânico em edificações, determinar o seu cumprimento e fiscalizar 
sua execução.
Art. 2º. Os dispositivos constantes deste Código abrangem todas as edificações construídas, em 
construção e a construir que se localizem na área do Estado de Pernambuco.
Parágrafo único Ficam isentas das exigências deste Código as edificações residenciais 
privativas unifamiliares, salvo dentro das condições previstas no artigo 8º e seus parágrafos.
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COSCIP
CAPÍTULO II
Da Classificação das Ocupações
Art.7º. Para a determinação das exigências de sistemas de segurança contra incêndio e pânico, as 
edificações serão classificadas pelas ocupações seguintes:
I - Tipo A Residencial Privativa Unifamiliar;
II - Tipo B Residencial Privativa Multifamiliar;
III - Tipo C Residencial Coletiva;
IV - Tipo D Residencial Transitória;
V - Tipo E Comercial;
VI - Tipo F Escritório;
VII - Tipo G Mista;
VIII - Tipo H Reunião de Público;
IX - Tipo I Hospitalar;
X - Tipo J Pública;
XI - Tipo K Escolar;
XII - Tipo L Industrial;
XIII - Tipo M Garagem;
XIV - Tipo N Galpão ou Depósito;
XV - Tipo O Produção, manipulação, armazenamento e distribuição de derivados
de petróleo e/ou álcool e/ou produtos perigosos;
XVI - Tipo P Templos Religiosos;
XVII - Tipo Q Especiais.
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CAPÍTULO II
Dos Sistemas Fixos Automáticos e Sob Comando
Subseção II
Dos Reservatórios
Art. 57. A reserva mínima para combate a incêndios deverá ser dimensionada em 
função da classe de ocupação do risco correspondente, em conformidade com o disposto 
na tabela abaixo
De acordo 
com o TSIB
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TÍTULO III
DOS SISTEMAS E DISPOSITIVOS PARA EVACUAÇÃO DE EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
Dos Sistemas e dos Dispositivos
Seção II
Dos Acessos
Art. 145. Acessos são os caminhos a serem percorridos pela população do
pavimento de uma edificação para alcançar a saída de emergência, e podem ser 
constituídos de:
I - corredores;
II - passagens;
III - vestíbulos;
IV - antecâmaras;
V - balcões;
VI - varandas;
VII – terraços.
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§ 1º Entende-se como antecâmara o recinto que antecede a caixa da escada a prova
de fumaça, com dispositivo que garanta ventilação efetiva e exaustão de gases e fumaça 
para o exterior.
Art. 148. As antecâmaras para ingresso nas escadas a prova de fumaça devem:
I - ser dotadas de portas corta-fogo na entrada e na saída;
II - ter ventilação efetiva, permitindo perfeita exaustão dos gases e fumaças para o
exteriordas edificações;
III - não ter comunicação com tubos de lixo, galerias de dutos de qualquer natureza,
caixas de distribuição de energia elétrica ou telefone e portas de elevadores, salvo quando 
for elevador de emergência;
IV - ter área mínima de 2,40 m2.
Art. 150. Será obrigatório acesso entre o hall social e o hall de serviço com a 
caixa de escada de emergência.
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Seção III
Das Escadas de Emergência
Art. 154. Os degraus das escadas de emergência devem ter altura e largura 
adequadas a um caminhamento normal de uma pessoa, sem que tenha a necessidade 
de se desenvolver esforços físicos desnecessários, e sem expô-la a riscos de queda, 
quando de sua utilização em emergências.
§ 6º A largura e a altura dos degraus, em uma mesma escada, devem ser 
uniformes em toda a sua extensão.
Art. 155. Quando um mesmo lance de uma escada interligar dois pisos que entre si
guardem uma altura superior a 3,00 m, deve ser dotado de patamares intermediários.
§ 1º A altura máxima, de piso a piso entre patamares consecutivos, deverá ser de 3,00 
m.
§ 2º O comprimento dos patamares das escadas de emergência deverá ser, no mínimo, 
igual à largura da escada.
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Seção IX
Dos Elevadores de Emergência
Art. 188. Será exigida a instalação de elevadores de emergência para todas as
edificações classificadas neste Código com mais de 20 (vinte) pavimentos.
CAPÍTULO IV
Helipontos
Seção II
Dos Sistemas de Combate a Incêndios
Subseção IV
Das Exigências
Art. 228. Exigir-se-á a instalação de helipontos nas seguintes situações:
I - acima de 40 (quarenta) pavimentos, para as edificações do Tipo B;
II - acima de 30 (trinta) pavimentos, para as demais edificações.
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TÍTULO IV
DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS
CAPÍTULO I
Das Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo e/ou Gás Natural
Seção I
Do Sistema Centralizado de GLP
Subseção IV
Das Exigências
Art. 241. Será exigida a instalação de sistema centralizado de GLP:
I - nas edificações classificadas neste Código, salvo as do Tipo A, com mais de 8 (oito) pavimentos, 
ou altura superior a 20,0 m;
II - nos hotéis, restaurantes, panificadoras e estabelecimentos congêneres, com área construída 
superior a 500,0 m²;
III - hospitais, clínicas, escolas e estabelecimentos congêneres, com área construída superior a 750,0 
m².
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CAPÍTULO II
Dos Dispositivos Contra Descargas Atmosféricas
Seção I
Da Definição e Constituição
Art. 247. Os dispositivos contra descargas atmosféricas têm como objetivo principal o 
estabelecimento de meios para as descargas atmosféricas se dirigirem, pelo menor 
percurso possível, para a terra.
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NBR 9050 / 2015
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao 
projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edifcações às 
condições de acessibilidade. 
3.1 Termos e defnições 
3.1.1 acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento 
para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos 
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e 
tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou 
privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência 
ou mobilidade reduzida 
3.1.4 adaptado: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas 
características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis
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3.1.9 área de descanso: área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou 
externa às edifacações, destinada a usuários que necessitem de paradas temporárias para 
posterior continuação do trajeto 
3.1.10 área de refúgio ou resgate: área com acesso direto para uma saída, destinada 
a manter em segurança pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, enquanto 
aguardam socorro em situação de sinistro 
3.1.11 área de transferência: espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a 
um módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência 
ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra
3.1.16 desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a 
serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto 
específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva 
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6.4 Rotas de fuga – Condições gerais 
6.4.5 A área de resgate deve: 
 a) estar localizada fora do fuxo principal de circulação;  
b) garantir área mínima de circulação e manobra para rotação de 180°, conforme 4.3.3, e, 
quando localizada em nichos, devem ser respeitados os parâmetros mínimos defnidos em 
4.3.6; 
 c) ser ventilada;  
d) ser provida de dispositivo de emergência ou intercomunicador;  
e) deve ter o M.R. sinalizado conforme 5.5.2.2. 
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6.6 Rampas 
6.6.1 Gerais: São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou 
superior a 5 % (...) 
6.6.2.1 (...) Para inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de 
descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso (...) 
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6.14 Vagas reservadas para veículos 
Há dois tipos de vagas reservadas:  
a)para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e  
b)b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência. 
6.14.3 Previsão de vagas reservadas 
Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou 
naqueles localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e 
com deficiência. 
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Referências
CAMPOS FILHO, Candido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. 4 ed. São Paulo: Studio 
Nobel, 2001.
PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. http://www2.recife.pe.gov.br/.
RECIFE - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. CARTILHA POR DENTRO DO PLANO DIRETOR. Disponível 
em: https://planodiretor.recife.pe.gov.br/plano-de-ordenamento-territorial. Acesso em: Mar. 2021.
SABOYA, Renato (2008). O que é Especulação Imobiliária? Disponível em: 
http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/. Acesso em: Jan. 2012.
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http://www2.recife.pe.gov.br/
https://planodiretor.recife.pe.gov.br/plano-de-ordenamento-territorial
http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/

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