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Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Arquitetura LEGISLAÇÃO APLICADA AO PROJETO DE ARQUITETURA (PARTE II) Profª. Drª. Bianca Vasconcelos 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 ▪ Plano Diretor - Lei nº Lei 15547/91 / Lei n. 18.770/2020 (novo); ▪ Lei de Edificações e Instalações na Cidade do Recife - Lei nº 16.292/1997; ▪ Código de Segurança contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco – COSCIP/1996 ▪ NBR 9050/2015 - Acessibilidade Conteúdo Programático 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor “O Plano Diretor (PD) é um planejamento municipal que reúne estratégias, diretrizes e regras que irão dizer como a cidade deverá ser urbanizada. Desde 2001 foi criado o Estatuto da Cidade que diz que todo município com mais de 20mil habitantes precisa ter um planejamento que precisa ser renovado a cada 10 anos” (RECIFE, 2021). 2008 2020 2030 Lei nº 17.511/2008 Lei 18.770/2020 Próxima Revisão do PD (Revogada) (Vigente) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor O Plano Diretor é a principal referência de ordenamento espacial da cidade. Ele se expressa na Lei 18.770/2020 (rev. Lei nº 17.511/2008), que consubstancia as diretrizes gerais da política urbana do Recife. Trata-se, portanto, de um instrumento normativo e estratégico de planejamento do desenvolvimento urbano. Com efeito, o PDC não se limita a ordenar as atividades no território, no espaço físico da cidade, mas também pretende induzir o seu desenvolvimento econômico, social e ambiental. Ele também trata dos serviços urbanos e sociais, da gestão urbana e dos sistemas de planejamento e informações, sendo, desse modo, um instrumento abrangente de planejamento. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor LEI Nº 18.770/2020 EMENTA: Institui O Plano Diretor do Município do Recife, revogando a Lei nº 17.511, de 29 de dezembro de 2020. TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS § 1º do Art. 1º O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano do Município do Recife, de cumprimento obrigatório por todos os agentes públicos e privados que atuam em seu território, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Art. 2º Os princípios, objetivos, diretrizes e normas do Plano Diretor do Município do Recife devem ser observados no planejamento e na implementação de quaisquer intervenções e obras urbanas, assim como nos usos e atividades exercidos em todo o território municipal. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor DA COMPARTIMENTAÇÃO TERRITORIAL Seção I Das normas gerais Seção II Do Macrozoneamento I - Macrozona de Ambiente Natural e Cultural - MANC, que compreende os maciços vegetais preservados, a rede hídrica principal e secundária e o patrimônio cultural da cidade, a fim de configurar na cidade um sistema que valoriza seus próprios atributos e qualifica os espaços; I - Macrozona do Ambiente Construído - MAC, que compreende a porção do território caracterizada pela predominância de um conjunto edificado com diferentes padrões morfotipológicos e diversas formas de uso e ocupação do solo e pela maior capacidade de suporte para adensamento construtivo e populacional. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Em outras palavras, quanto ao Macrozoneamento: Primeiro, o Plano diretor divide a cidade em Macrozonas, que são uma forma de classificar a cidade de acordo com as características principais encontradas nela. Neste plano diretor, por exemplo, a cidade foi divida entre MANC e MAC. A MANC é a Macrozona do Ambiente Natural e Cultural e é formada por grandes areas verdes protegidas, rios e o nosso patrimônio histórico e cultural. Já a MAC, está relacionada às demais áreas urbanas, aquelas onde encontramos mais edificações, com muito mais ocupação e usos diferentes (RECIFE, 2021). 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Do Zoneamento (Seção III) ZAN - Zona de Ambiente Natural (Subseção I) ZDS - Zona de Desenvolvimento Sustentável (Subseção II) ZC - Zona Centro (Subseção III) ZRU - Zona de Reestruturação Urbana (Subseção IV) ZAC - Zona de Ambiente Construído (Subseção V) Das Zonas Especiais (Seção IV) ZEIS - Zona Especial de Interesse Social (Subseção I) ZEC - Zona Especial de Centralidade (Subseção II) ZEPH - Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (Subseção III) IEP - Imóveis Especiais de Preservação (Subseção IV) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção III Do Zoneamento Subseção I Zona de Ambiente Natural – ZAN Art. 39. Zona de Ambiente Natural (ZAN) corresponde à porção do território do Recife estruturada pelas bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Tejipió, com predominância de áreas não urbanizadas, forte presença de remanescentes de mata atlântica e seus ecossistemas associados e Unidades Protegidas, sobretudo da categoria de Unidades de Conservação da Natureza (UCN). Art. 42. A Zona de Ambiente Natural (ZAN) está subdividida ... ▪ ZAN Beberibe ▪ ZAN Capibaribe ▪ ZAN Tejipió ▪ ZAN Orla 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 43. As Zonas de Ambiente Natural (ZAN) em função de suas diretrizes e objetivos e a fim de resguardar suas características ambientais e promover usos sustentáveis do território, possuem coeficientes de aproveitamento idênticos: I - Zonas de Ambiente Natural (ZAN): a) coeficiente de aproveitamento mínimo - não se aplica; b) coeficiente de aproveitamento básico - 1,0; c) coeficiente de aproveitamento máximo - 1,0. * Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção III Do Zoneamento Subseção II Zona de Desenvolvimento Sustentável – ZDS Art. 44. Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) corresponde ao território de influência da rede hídrica principal e secundária que penetra no espaço urbano do Recife, associada às áreas com presença de patrimônio cultural e das Unidades que integram o Sistema Municipal de Unidades Protegidas (SMUP). Art. 47. As ZDS estão localizadas de acordo com os corpos hídricos principais e secundários formadores das suas respectivas bacias hidrográficas subdivididas em: ▪ ZDS Beberibe ▪ ZDS Capibaribe ▪ ZDS Tejipió ▪ ZDS Centro 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 48. As Zonas de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) em função de suas diretrizes e objetivos específicos, apresentam coeficientes de aproveitamento diferenciados de acordo com as bacias onde se inserem: * Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção III Do Zoneamento Subseção III Zona Centro – ZC Art. 49. A Zona Centro (ZC) corresponde à região central do Recife, densamente construída, com forte presença de elementos do patrimônio cultural da cidade, forte incidência de usos institucionais, de comércio e serviços, baixa incidência de usos residenciais,grande diversidade morfotipológica, dotada de infraestrutura urbana disponível e com alta obsolescência edilícia. Art. 52. A ZC em função de suas diretrizes e objetivos apresenta os coeficientes de aproveitamento: I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,5 II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0 III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção III Do Zoneamento Subseção IV Zona de Reestruturação Urbana – ZRU Art. 53. Zona de Reestruturação Urbana (ZRU) corresponde ao entorno imediato de trechos dos eixos de mobilidade urbana em transporte público com aptidão para o adensamento populacional em função de sua infraestrutura de saneamento e mobilidade. Parágrafo único. A ZRU subdivide-se em ZRU 1 e ZRU 2. Art. 58. Coeficientes de aproveitamento I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,4 II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0 III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção III Do Zoneamento Subseção V Zona de Ambiente Construído – ZAC Art. 59. Zona de Ambiente Construído (ZAC) corresponde às áreas de planície, orla e de morros com diversidade morfotipológica, diferentes usos, densidades construtivas e populacionais e assimetrias em relação às infraestruturas instaladas e equipamentos públicos. Art. 62. As ZAC estão subdivididas de acordo com as especificidades geomorfológicas, de infraestrutura, de mobilidade e saneamento ambiental, paisagísticas e urbanísticas da ocupação em 4 (quatro) categorias: ▪ ZAC Planície 1 ▪ ZAC Planície 2 ▪ ZAC Morros ▪ ZAC Orla 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor I - a Zona de Ambiente Construído - Planície 1 (ZAC Planície 1) corresponde às áreas de maior aptidão para o adensamento construtivo e populacional, caracterizadas por territórios dotados de infraestrutura e serviços públicos, e da necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a desastres; II - a Zona de Ambiente Construído - Planície 2 (ZAC Planície 2) corresponde às áreas menos aptas ao adensamento construtivo e populacional, localizadas nas áreas mais distantes do centro e com infraestrutura insuficiente, e da necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a desastres; 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor III - a Zona de Ambiente Construído - Morros (ZAC Morros) corresponde às áreas com restrições ao adensamento construtivo e populacional devido a: a) ocupações em áreas de fragilidade ambiental com risco de deslizamentos em função de suas características geomorfológicas; b) carência de infraestrutura urbana; e c) necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a desastres. IV - a Zona de Ambiente Construído - Orla (ZAC Orla) corresponde à porção litorânea sul do Recife e é caracterizada por: a) ocupação intensiva; b) sistemas de infraestrutura instalados e rede de equipamentos e serviços públicos; e c) necessidade de aplicação de conceitos de adaptação climática e gestão de riscos a desastres. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 63. As Zonas de Ambiente Construído (ZAC) em função de suas diretrizes e objetivos específicos apresentam coeficientes de aproveitamento de acordo com a área onde se inserem: * Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção IV Das Zonas Especiais Subseção I Zona Especial de Interesse Social – ZEIS Art. 64. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) correspondem às áreas de assentamentos habitacionais de população de baixa renda, surgidos espontaneamente, consolidados, carentes de infraestrutura básica e passíveis de urbanização, regularização fundiária e construção de habitação de interesse social, como também às áreas destinadas à provisão de programas habitacionais de interesse social pelo Poder Público. Art. 65. As ZEIS estão subdivididas em 2 (duas) categorias: ▪ ZEIS 1 ▪ ZEIS 2 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor I - ZEIS 1 - caracterizada como áreas de assentamentos habitacionais de população de baixa renda, surgidos espontaneamente, consolidados, carentes de infraestrutura básica, que não se encontram em áreas de risco ou de proteção ambiental, passíveis de regularização urbanística e fundiária, bem como de construção de habitações de interesse social (HIS); II - ZEIS 2 - caracterizada como áreas com lotes ou glebas não edificadas ou subutilizadas, dotadas de infraestrutura e de serviços urbanos e destinadas, prioritariamente, às famílias originárias de projetos de urbanização ou como conjuntos habitacionais de interesse social promovidos pelo poder público, que necessitem de regularização urbanística e fundiária, nos termos da legislação específica. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 80. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) em função de suas categorias, objetivos e diretrizes apresentam coeficientes de aproveitamento diferenciados de acordo com a área onde se inserem: II – ZEIS 2: a) Abençoada por Deus; b) Barbalho c) Lemos Torres; d) Quadra L e Quadra K; e) Souza Luna; f) Torre de Babel; g) Vila Brasil; h) Vila Independência." * Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Seção IV Das Zonas Especiais Subseção II Zona Especial de Centralidade – ZEC Art. 81. As Zonas Especiais de Centralidade (ZEC) são porções do território cujo grau de acessibilidade e conexão, concentração, intensidade e diversificação de atividades terciárias, públicas e privadas, constituem fatores de polarização de pessoas, bens, conhecimento e informações. Art. 84. As ZEC deverão ser objeto de plano específico e poderão ser classificadas na Lei de Uso e Ocupação do Solo ou em lei específica, considerando suas características, conforme os diferentes processos de ocupação e transformação urbana, densidade e diversidade de usos, indicadores socioeconômicos e graus de consolidação. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 85. A Zona Especial de Centralidade (ZEC), em função de suas características, objetivos e diretrizes, apresenta os seguintes parâmetros: I - coeficiente de aproveitamento mínimo - 0,5 II - coeficiente de aproveitamento básico - 1,0 III - coeficiente de aproveitamento máximo - 5,0 * Coeficiente de Aproveitamento: é o índice que, multiplicado pela área do terreno, resulta na área de construção permitida em cada lote (Inciso I, §1º do art. 37) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS SEÇÃO VII DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 124. A Transferência do Direito de Construir é o instrumento pelo qual o poder público autoriza o proprietário de imóvel urbano a exercer em outro local ou alienar o seu direito de construir até o Coeficiente de Aproveitamento Básico, em função de restrições específicas impostas pela legislação para proteção cultural ou ambiental ou ainda por haver destinação pública prevista para o imóvel relativa à implantação de infraestrutura urbana, equipamentos comunitários, regularização fundiária ou promoção de habitação de interessesocial 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS SEÇÃO VIII DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA Art. 130. A Operação Urbana Consorciada (OUC) corresponde ao conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público, com a participação dos proprietários, moradores, usuários e investidores cujo objetivo é promover transformações urbanísticas estruturais com desenvolvimento econômico, social e a qualificação ambiental de setores da cidade. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS SEÇÃO XII DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) Art. 153. O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV é o documento que apresenta o conjunto de estudos e informações técnicas relativas à identificação, avaliação e definição de medidas de adequação dos impactos urbanísticos e ambientais de significativo impacto ou interferência na vizinhança, para subsídio ao licenciamento ou autorização da construção, ampliação ou funcionamento de empreendimento de impacto, de forma a possibilitar sua inserção harmônica no ambiente urbano, promovendo a preservação dos interesses coletivos, com vistas à justa distribuição dos ônus e bônus do processo de produção da cidade. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 154. São considerados empreendimentos de impacto aqueles, públicos ou privados, que podem causar impacto no ambiente natural ou construído, sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura urbana, na mobilidade urbana ou ter repercussão ambiental significativa. SEÇÃO XIV DA COTA DE SOLIDARIEDADE Art. 156. Fica estabelecida como exigência para conclusão de empreendimentos imobiliários de grande porte ou implantação de planos e projetos urbanísticos a Cota de Solidariedade, que consiste na produção de Habitação de Interesse Social pelo próprio promotor, doação de terrenos para produção de HIS ou a doação de recursos ao Município para fins de produção de Habitação de Interesse Social e equipamentos públicos sociais complementares à moradia. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor SEÇÃO VI DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DAS LEIS DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Art. 95. Os parâmetros de ocupação do lote, afastamentos mínimos, taxas de solo natural, gabarito, classificação dos usos, fruição pública, fachada ativa, condições para o parcelamento, remembramento e desmembramento, entre outros, serão definidos nas leis de parcelamento e lei de uso e ocupação do solo. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor II. Relativamente aos afastamentos das edificações, adotar-se-ão as seguintes fórmulas: a. para ZAC Controlada: 1. Af = Afi + (n-3) 0,25; 2. Al = Ali + (n-3) 0,35; 3. Afu = Al. b. para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente Natural - ZAN: 1. Af = Afi + (n-4) 0,25; 2. Al = Ali + (n-4) 0,25; 3. Afu = Al. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor III. Os afastamentos mínimos iniciais, a serem adotados nas fórmulas definidas nas alíneas "a“ e "b" do inciso II deste artigo, serão: a) Para a ZAC Controlada: 1. Afi = 7,00 m; 2. Ali = 3,00 m; 3. Afu = Al. b) Para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente Natrural – ZAN: 1. Afi = 5,00 m; 2. Ali = 3,00 m; 3. Afu = Al. IV. Os demais requisitos especiais de afastamentos aplicáveis em todas as zonas que integram o território do Município obedecerão ao estabelecido na Lei 16.719/01 para a ZAC Controlada 2 e na Lei Nº 16.176/96 para as demais zonas. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor VII. Em relação à taxa de solo natural, aplicável às Zonas de Ambiente Natural - ZAN e Zonas de Ambiente Construído - ZAC, aplicam-se os seguintes parâmetros: a) 50% (cinqüenta por cento) para as ZAN; b) 20% (vinte por cento) na ZAC RESTRITA; e, c) 25% (vinte e cinco por cento) nas demais ZAC, exceto na ZAC Controlada 2, que permanecerá o estabelecido no inciso V. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Plano Diretor Art. 206. Fica determinado o gabarito de altura de 42,00m (quarenta e dois metros) para os lotes lindeiros à Av. Boa Viagem e 24,00m (vinte e quatro metros) para os lotes lindeiros ao Rio Capibaribe, em caráter transitório, até a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo. Parágrafo único. O gabarito referido no caput deste artigo consiste na altura máxima permitida, medida a partir da cota de piso fornecida pelo órgão competente do Município até o ponto máximo da edificação, excetuados o reservatório superior e a casa de máquinas. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 LEI Nº 16.292 /97 EMENTA: Regula as atividades de Edificações e Instalações, no Município do Recife, e dá outras providências. TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS Art. 1º. As edificações e instalações no Município do Recife obedecerão às disposições desta Lei, em consonância com as diretrizes estabelecidas no Plano Setorial de Edificações e Instalações, e com as normas pertinentes da Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Art. 2º. Esta Lei se aplicará aos projetos, construções, reformas, reconstruções, demolições e instalações em todas as zonas definidas na LUOS, salvo aquelas sujeitas à legislação específica. Art. 3º. Para efeito desta Lei, considera-se: Edificação - estrutura física e rígida para abrigar e acomodar pessoas, animais ou equipamentos; Instalação - sistema composto por materiais e equipamentos necessários para assegurar o funcionamento e a segurança dos edifícios. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 CAPÍTULO III DOS LOTES E TERRENOS EDIFICADOS Art. 27. Os lotes e terrenos edificados serão devidamente demarcados ou fechados no(s) alinhamento(s). Art. 28. Os muros divisórios, quando houver, deverão ter uma altura máxima de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros), medidos a partir do nível do meio-fio, e serão feitos em alvenaria ou outro material, a critério do órgão competente da Prefeitura. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 CAPÍTULO IV DAS PARTES COMUNS DAS EDIFICAÇÕES SEÇÃO I DAS CIRCULAÇÕES Art. 99. As circulações terão as dimensões mínimas definidas no Anexo II, Tabela 01, desta Lei e podem ser: Horizontal - quando estabeleceram ligações num mesmo pavimento. Vertical - quando estabelecerem ligações entre 2 (dois) ou mais pavimentos. Art. 100. As circulações são destinadas a: Uso privativo - relativo ao uso de uma única unidade. Uso coletivo - quando utilizadas por várias unidades. Art. 101. Será obrigatória a comunicação entre o hall social e o hall de serviço, interligando as circulações verticais constituídas de escadas e elevadores sociais e de serviços. Parágrafo Único. A comunicação entre Halls será dimensionada de acordo com o Anexo II, tabela 01, desta Lei. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO V DAS GUARITAS Art. 118. Será permitida a construção de guaritas na área “non aedificandi” das edificações, desde que observadas as condições estabelecidas no Anexo II, Tabela 01, desta Lei. Parágrafo Único. A construção de mais de uma guarita numa mesma edificação, será objeto de análise especial pela Comissão de Controle Urbanístico – CCU. Art. 119. A existência de guarita, mesmo dotada de sanitário,não dispensa a obrigatoriedade da zeladoria prevista nesta lei. Art. 120. A existência de guarita torna dispensável a portaria. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO II DOS ESTACIONAMENTOS E GUARDA DE VEÍCULOS Art. 124. As dimensões das vagas, de acordo com o tipo de estacionamento, estão definidas no inciso III, do art. 76 da LUOS, aplicando-se a tabela abaixo indicada: Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Edificações e Instalações 90º 45º 30º 60ºParalelo Fonte: Sterling Codifiers, Inc. TIPOS DE ESTACIONAMENTO 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Art. 125. Nas edificações de uso habitacional, a largura das circulações e dos acessos, considerando-se o número de vagas em cada pavimento, obedecerá às condições abaixo indicadas: I - até 50 (cinquenta) vagas, serão admitidas: a) largura mínima de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) para a circulação dos veículos em sentido único ou duplo de tráfego, independente do tipo de estacionamento; b) largura mínima de 3,00m (três metros) para rampas e portões; ... Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO III DAS OBRAS DE ARTE Art. 129. Toda edificação, com área igual ou superior a 1.000m2 (um mil metros quadrados), deverá conter, em lugar de destaque, obra de arte executada em escultura, pintura, mural ou relevo escultórico. SEÇÃO I DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO Art. 133. As edificações deverão dispor de reservatórios superior e inferior, destinados a acumular a água necessária ao consumo dos seus ocupantes. Parágrafo Único. Para cálculo do volume dos reservatórios, deve ser tomado por base o estabelecido no Anexo III, Tabela 01, da presente Lei. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO V DA INSTALAÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ELEVADORES DE PASSAGEIROS, CARGAS, MONTA-CARGAS E ESCADAS ROLANTES SUBSEÇÃO I DA INSTALAÇÃO Art. 149. Deverão ter, no mínimo, 01 (um) elevador, as edificações com até 7 (sete) pavimentos e/ou que apresentem desnível, entre o piso da parada extrema superior e o piso da parada extrema inferior, igual a 16,50m (dezesseis metros e cinquenta centímetros). Art. 150. Deverão ter, no mínimo, 2 (dois) elevadores, as edificações com mais de 7 (sete) pavimentos e/ou que apresentem desnível superior a 16,50m (dezesseis metros e cinquenta centímetros), excluídos os pavimentos destinados a estacionamento e lazer do condomínio, nas condições indicadas no § 2º do artigo anterior. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO VI DAS INSTALAÇÕES DE PARA RAIOS Art. 169. As edificações de qualquer natureza, com altura igual ou superior a 20,00m (vinte metros), serão providas de instalações de para-raios. Art. 171. As instalações de para-raios deverão ser aprovadas pelo Corpo de Bombeiros de Pernambuco. SEÇÃO VIII DAS INSTALAÇÕES DE LIXO Art. 173. As edificações de uso habitacional, não habitacional e misto, deverão possuir compartimentos ou espaços destinados à guarda temporária de recipientes acondicionadores de lixo. Parágrafo Único. Excetuam-se do disposto no “caput” deste artigo, as habitações de uso unifamiliar isoladas de até 02 (dois) pavimentos. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO IX DAS INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) Art. 182. Será obrigatória a instalação de central de gás liquefeito de petróleo - GLP, nas edificações que: possuam mais de 8 (oito) pavimentos ou altura superior a 20,00m (vinte metros); sejam destinadas a hospitais ou escolas, com área de construção superior a 750,00m² (setecentos e cinquenta metros quadrados); sejam destinadas a hotéis e restaurantes com área de construção superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados). Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 SEÇÃO IV DOS PASSEIOS Art. 220. É obrigatória a construção de passeio em toda(s) a(s) testada(s) do(s) terreno(s) localizado(s) em logradouro(s) provido(s) de meio-fio. Art. 221. As rampas destinadas à entrada de veículos não poderão ocupar mais de 1/3 (um terço) da largura do passeio, com o máximo de um metro, no sentido da sua largura. SEÇÃO V DO ALINHAMENTO E DA COTA DE PISO Art. 231. As cotas de piso dos pavimentos térreos serão, no mínimo, as seguintes: para os prédios de uso habitacional , 0,50m (cinquenta centímetros) acima do meio-fio; para os prédios de uso não habitacional e misto 0,10 (dez centímetos) acima do meio- fio. Edificações e Instalações 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO TÍTULO I DA FINALIDADE, DA ABRANGÊNCIA E DA COMPETÊNCIA CAPÍTULO I Da Finalidade e da Abrangência Art. 1º. Este Código tem por finalidade estabelecer as condições mínimas de segurança contra incêndio e pânico em edificações, determinar o seu cumprimento e fiscalizar sua execução. Art. 2º. Os dispositivos constantes deste Código abrangem todas as edificações construídas, em construção e a construir que se localizem na área do Estado de Pernambuco. Parágrafo único Ficam isentas das exigências deste Código as edificações residenciais privativas unifamiliares, salvo dentro das condições previstas no artigo 8º e seus parágrafos. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP CAPÍTULO II Da Classificação das Ocupações Art.7º. Para a determinação das exigências de sistemas de segurança contra incêndio e pânico, as edificações serão classificadas pelas ocupações seguintes: I - Tipo A Residencial Privativa Unifamiliar; II - Tipo B Residencial Privativa Multifamiliar; III - Tipo C Residencial Coletiva; IV - Tipo D Residencial Transitória; V - Tipo E Comercial; VI - Tipo F Escritório; VII - Tipo G Mista; VIII - Tipo H Reunião de Público; IX - Tipo I Hospitalar; X - Tipo J Pública; XI - Tipo K Escolar; XII - Tipo L Industrial; XIII - Tipo M Garagem; XIV - Tipo N Galpão ou Depósito; XV - Tipo O Produção, manipulação, armazenamento e distribuição de derivados de petróleo e/ou álcool e/ou produtos perigosos; XVI - Tipo P Templos Religiosos; XVII - Tipo Q Especiais. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP CAPÍTULO II Dos Sistemas Fixos Automáticos e Sob Comando Subseção II Dos Reservatórios Art. 57. A reserva mínima para combate a incêndios deverá ser dimensionada em função da classe de ocupação do risco correspondente, em conformidade com o disposto na tabela abaixo De acordo com o TSIB 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP TÍTULO III DOS SISTEMAS E DISPOSITIVOS PARA EVACUAÇÃO DE EDIFICAÇÕES CAPÍTULO I Dos Sistemas e dos Dispositivos Seção II Dos Acessos Art. 145. Acessos são os caminhos a serem percorridos pela população do pavimento de uma edificação para alcançar a saída de emergência, e podem ser constituídos de: I - corredores; II - passagens; III - vestíbulos; IV - antecâmaras; V - balcões; VI - varandas; VII – terraços. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP § 1º Entende-se como antecâmara o recinto que antecede a caixa da escada a prova de fumaça, com dispositivo que garanta ventilação efetiva e exaustão de gases e fumaça para o exterior. Art. 148. As antecâmaras para ingresso nas escadas a prova de fumaça devem: I - ser dotadas de portas corta-fogo na entrada e na saída; II - ter ventilação efetiva, permitindo perfeita exaustão dos gases e fumaças para o exteriordas edificações; III - não ter comunicação com tubos de lixo, galerias de dutos de qualquer natureza, caixas de distribuição de energia elétrica ou telefone e portas de elevadores, salvo quando for elevador de emergência; IV - ter área mínima de 2,40 m2. Art. 150. Será obrigatório acesso entre o hall social e o hall de serviço com a caixa de escada de emergência. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP Seção III Das Escadas de Emergência Art. 154. Os degraus das escadas de emergência devem ter altura e largura adequadas a um caminhamento normal de uma pessoa, sem que tenha a necessidade de se desenvolver esforços físicos desnecessários, e sem expô-la a riscos de queda, quando de sua utilização em emergências. § 6º A largura e a altura dos degraus, em uma mesma escada, devem ser uniformes em toda a sua extensão. Art. 155. Quando um mesmo lance de uma escada interligar dois pisos que entre si guardem uma altura superior a 3,00 m, deve ser dotado de patamares intermediários. § 1º A altura máxima, de piso a piso entre patamares consecutivos, deverá ser de 3,00 m. § 2º O comprimento dos patamares das escadas de emergência deverá ser, no mínimo, igual à largura da escada. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP Seção IX Dos Elevadores de Emergência Art. 188. Será exigida a instalação de elevadores de emergência para todas as edificações classificadas neste Código com mais de 20 (vinte) pavimentos. CAPÍTULO IV Helipontos Seção II Dos Sistemas de Combate a Incêndios Subseção IV Das Exigências Art. 228. Exigir-se-á a instalação de helipontos nas seguintes situações: I - acima de 40 (quarenta) pavimentos, para as edificações do Tipo B; II - acima de 30 (trinta) pavimentos, para as demais edificações. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP TÍTULO IV DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CAPÍTULO I Das Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo e/ou Gás Natural Seção I Do Sistema Centralizado de GLP Subseção IV Das Exigências Art. 241. Será exigida a instalação de sistema centralizado de GLP: I - nas edificações classificadas neste Código, salvo as do Tipo A, com mais de 8 (oito) pavimentos, ou altura superior a 20,0 m; II - nos hotéis, restaurantes, panificadoras e estabelecimentos congêneres, com área construída superior a 500,0 m²; III - hospitais, clínicas, escolas e estabelecimentos congêneres, com área construída superior a 750,0 m². 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 COSCIP CAPÍTULO II Dos Dispositivos Contra Descargas Atmosféricas Seção I Da Definição e Constituição Art. 247. Os dispositivos contra descargas atmosféricas têm como objetivo principal o estabelecimento de meios para as descargas atmosféricas se dirigirem, pelo menor percurso possível, para a terra. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 NBR 9050 / 2015 Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edifcações às condições de acessibilidade. 3.1 Termos e defnições 3.1.1 acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida 3.1.4 adaptado: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 NBR 9050 / 2015 3.1.9 área de descanso: área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às edifacações, destinada a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto 3.1.10 área de refúgio ou resgate: área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro 3.1.11 área de transferência: espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra 3.1.16 desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 NBR 9050 / 2015 6.4 Rotas de fuga – Condições gerais 6.4.5 A área de resgate deve: a) estar localizada fora do fuxo principal de circulação; b) garantir área mínima de circulação e manobra para rotação de 180°, conforme 4.3.3, e, quando localizada em nichos, devem ser respeitados os parâmetros mínimos defnidos em 4.3.6; c) ser ventilada; d) ser provida de dispositivo de emergência ou intercomunicador; e) deve ter o M.R. sinalizado conforme 5.5.2.2. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 NBR 9050 / 2015 6.6 Rampas 6.6.1 Gerais: São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 % (...) 6.6.2.1 (...) Para inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso (...) 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 NBR 9050 / 2015 6.14 Vagas reservadas para veículos Há dois tipos de vagas reservadas: a)para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e b)b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência. 6.14.3 Previsão de vagas reservadas Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência. 2021.1 Universidade de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil 2020.2 Referências CAMPOS FILHO, Candido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. 4 ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001. PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. http://www2.recife.pe.gov.br/. RECIFE - PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. CARTILHA POR DENTRO DO PLANO DIRETOR. Disponível em: https://planodiretor.recife.pe.gov.br/plano-de-ordenamento-territorial. Acesso em: Mar. 2021. SABOYA, Renato (2008). O que é Especulação Imobiliária? Disponível em: http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/. Acesso em: Jan. 2012. 2021.1 http://www2.recife.pe.gov.br/ https://planodiretor.recife.pe.gov.br/plano-de-ordenamento-territorial http://urbanidades.arq.br/2008/09/o-que-e-especulacao-imobiliaria/
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