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10
Universidade Estadual do Centro-Oeste. 
Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, SEHLA/I
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA, DEPED/I
CAMPUS IRATI
BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.
 
IRATI
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, SEHLA/I
DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA, DEPED/I
CAMPUS IRATI
LUCÉLIA APARECIDA DA MAIA
BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.
Projeto apresentado à Universidade Estadual do Centro-Oeste- UNICENTRO como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Metodologia de Pesquisa em Ciências da Educação II, sob a orientação da profa. Dr.ª Sandra R. G. Pietrobon. 
IRATI
2018
SUMÁRIO
1.	TÍTULO: BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.	4
2.	INTRODUÇÃO	4
3.	OBJETIVOS:	7
3.1. Geral:	7
3.2. Específicos:	7
4.	REVISÃO DE LITERATURA.	8
5.	METODOLOGIA	12
7.	REFERÊNCIAS:	15
7.1 Consultadas:	15
Universidade Estadual do Centro-Oeste. 
Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997
1. TÍTULO: BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.
2. INTRODUÇÃO
A educação, desde suas origens, sempre foi vista como o meio mais eficaz de transformação de uma sociedade, é por meio dela que o ser humano deve se apropriar de conhecimentos científicos e culturais construídos pela humanidade ao longo da historia, é o que aponta Saviani (2003). Ao darmos um olhar mais atencioso para a história da educação brasileira nos deparamos com inúmeras contrariedades, fato que ocorre desde o período de colonização do país, uma vez que a educação brasileira sempre esteve atrelada a interesses de alguns e não ao seu principio básico que é apropriação de conhecimento.
Alguns anos após o inicio de sua colonização os jesuítas chegaram à Colônia Portuguesa com o intuito de catequizar os indígenas e torna-los bons cristãos, segundo os princípios do Ratium Studiorum, de acordo com Paiva (apud Stephanou 2014), estavam cumprindo os interesses da Cora Portuguesa e da Igreja Católica, após 210 anos de catequização os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marques de Pombal, onde foi instituída a Reforma Pombalina, a qual constituiu o regime de aulas regias. Mais uma vez a educação brasileira estava atrelada aos interesses de apenas alguns, agora um interesse mercantil de abertura de portos, a fim de alcançar os objetivos econômicos projetados pelo Marques de Pombal, para a corte portuguesa.
De acordo com Piana (2009) quando em 1808 a Família Real chega ao Brasil, D. João VI se depara com uma colônia praticamente toda analfabeta, ou seja, o “sistema educacional” adotado ate então se mostrou ineficaz, e durante esse momento a educação brasileira passou por um período de extrema decadência e fragmentação. Mas esse quadro passa a se modificar com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, quando nesse período foram inauguradas inúmeras instituições educativas e culturais. Nota-se, um ensino elitizado, pois apenas as pessoas da corte tinham acesso a esse ensino.
 Após 1822, quando o Brasil deixa de ser colônia e se torna um império, é convocada a primeira assembleia constituinte, que discutiu sobre a importância da educação, para a população. Assim em 1827 é determinada a primeira lei que obriga a construção de escolas primarias nas cidades e vilas mais populosas do país. Porém, essa lei não foi implementada. Em 1834, no entanto, a responsabilidade da educação primaria passa a ser das províncias. 
Desde o inicio da historia da educação brasileira nota-se um descaso muito grande, uma vez que mesmo passando por inúmeras reformas educacionais, Benjamin Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901), Rividávia Correia (1911), Carlos Maximiliano (1915), Rocha Vaz (1925), Francisco de Campos (1931), Gustavo Capanema (1942); existia apenas uma lei geral para educação que vigorou de 15 de outubro 1827 até 1946.
	Apenas após a redemocratização do Brasil em 1945 e a constituição de 1946, é que novamente a educação brasileira entra em pauta e no ano de 1957 é encaminhada ao congresso pelo então ministro da educação Clemente Mariani a primeira lei para educação conhecida como Substitutivo Lacerda. Em 1961, é aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a Lei nº 4024/61, sendo esta a medida mais importante ate então para a educação brasileira, pois o estado assumia um importante compromisso no que tange o sistema educacional brasileiro. 
	Em 1964, com o golpe militar e a instauração de um regime autoritário, essa lei é revista, pois não atendia os interesses daquele que ocupavam o governo durante esse período. E em 1971 entra em vigor a Lei nº 5692/71, complementando e modificando alguns aspectos da lei anterior.
	Em 1985, com as Diretas Já, a eleição de Tancredo Neves, primeiro presidente civil após 21 anos de regime militar; sua morte e com José Sarney, seu vice, assumindo a presidência do país. Em 1987 é convocada uma nova assembleia constituinte, para a elaboração de uma nova constituição, esta baseada em princípios democráticos, assim 1988 entra em vigor a nova Constituição Federal Brasileira.
Desde a implementação da constituição federal de 1988, o Estado brasileiro vem buscando meios para organizar seu sistema de ensino. Uma das primeiras medidas foi regulamentar uma nova lei que pudesse atender os anseios de uma nação passando por um período de redemocratização política. Após aproximadamente uma década desde a CF/88 é promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996. Dentro desse contexto a década de 1990 vem com inúmeras políticas educacionais, a maioria delas promovidas por órgãos internacionais como Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio. Assim com o apoio de influencias privadas internacionais instaura-se um processo neoliberal dentro do contexto educacional brasileiro.
Visto que o sistema educacional brasileiro nunca foi homogêneo, devido à diversidade cultural existente dentro do país, é difícil conseguir construir um currículo unificado dentro do Brasil. Assim, após algumas tentativas e muita discussão, foi elaborado um novo documento que busca essa unificação, a nova Base Nacional Comum Curricular da Educação Brasileira (BNCC), sob a Resolução Cne/Cp nº 2, De 22 De Dezembro De 2017. Esse documento abrange todos os níveis de ensino da educação básica (educação infantil, ensino fundamental anos iniciais; ensino fundamental anos finais, ensino médio e educação de jovens e adultos). Nota-se ser um campo de pesquisa muito amplo o estudo da nova BNCC, assim esta pesquisa dar-se-á somente com a implementação do documento no ensino fundamental anos iniciais.
Visto que implementar a nova BNCC nas escolas acarretará muitas mudanças, neste contexto o presente trabalho buscara fazer uma analise de como após ser colocado em pratica, esse documento afetará docentes e discentes do ensino fundamental anos iniciais e quais serão seus pros e contras?
3. OBJETIVOS:
3.1. Geral: 
· Compreender a forma como a implementação da nova BNCC afetará o cotidiano escolar após sua implementação.
3.2. Específicos:
· Identificar o posicionamento dos professores frente a essa nova perspectiva de ensino;
· Observar como os educandos do ensino fundamental anos iniciais se adaptam a implementação da nova BNCC;
· Indicar os pros e contras, após a efetivação da BNCC no cotidiano escolar.
4. REVISÃO DE LITERATURA.
A educação é processo de ensino e aprendizagem dos saberes socialmente necessários para a vida em sociedade. Sua origem se confunde com a do próprio ser humano. Este, se distingue dos demais animais pois, fundamentalmente, em lugar de se adaptarà natureza, ele tem necessidade de adaptar a natureza a si. Neste processo de transformação da natureza por meio do trabalho, o ser humano se humaniza, constitui sua existência, aprende, ensina e produz cultura. Assim, sua formação ocorre nesse processo de produção e reprodução da cultura. E nestas bases, a produção do conhecimento e a educação não estão separados da forma como se constitui a sociedade. São, portanto, historicamente produzidos. (MARSIGLIA, p. 108, 2017)
	
A educação possui como principal elemento a aquisição de conhecimento, partindo desse pressuposto Marsiglia (2017), afirma que a historia da educação se confunde com a história da humanidade, uma vez que é o próprio homem o responsável por toda a produção de cultura e conhecimento que vai se acumulando ao longo do tempo, isso devido a adaptar a natureza as suas necessidades, ou seja, o conceito de sociedade se constitui a partir da produção e reprodução cultural e de conhecimento.
Assim, com a sociedade adquirindo características cada vez mais capitalistas, as necessidades do ser humano vão se modificando, saem do campo e vão para a cidade, a agricultura passa a não ser o principal meio de sobrevivência do homem, entra em cena a indústria e dessa forma são necessários alguns conhecimentos diferenciados dos saberes adquiridos no convívio familiar, a partir daí os saberes são sistematizados e a educação formal passa a ser a dominante dentro de uma sociedade. Com a sistematização dos conhecimentos, surge a necessidade da criação de um currículo.
Trazendo essa discussão para o cenário nacional a criação de um currículo unificado vem sendo o anseio de muitos anos, pois desde a promulgação da CF/88 vem sendo feita a discussão sobre a possibilidade da existência do mesmo.
A Base Nacional Comum Curricular foi uma exigência dos organismos internacionais, da Constituição Federal de 1988, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e de três das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024. Com efeito, a BNCC começa a ser formulada no primeiro semestre de 2015, ainda no governo Dilma. (MARSIGLIA, p. 108, 2017).
	Foi durante o governo de Dilma Roussef (2011-2016), no ano de 2013 que se cria um movimento chamado “Movimento pela Base Nacional Comum” que promovia debates e pesquisas acerca da construção da base comum.
Esse movimento pela base reúne empresas, institutos, fundações, faculdades, conselhos, associações e movimentos. Nesse caso, a Base Nacional foi conduzida pela articulação entre os agentes públicos e privados, que atuaram implicitamente e explicitamente em sua construção, como o caso da Fundação Lemann. (D’AVILA, 2018, p. 67). 
	Ao abrir espaço para agentes privados participarem da organização da construção da nova base a educação passa a ficar nas mãos do Estado e dos empresários, mostrando mais uma vez que o sistema educacional atende interesses de apenas alguns. 
é importante ressaltar que mesmo com a participação das universidades públicas na construção da BNCC, os pesquisadores, especialistas e professores a elas vinculados não conseguiram garantir que a organização do documento respeitasse os anseios dos movimentos e organizações em educação. Não conseguiram porque se alinharam, em muitos momentos, ao grupo dos empresários. Desse modo, esse processo não aconteceu sem tensões e contradições. (D’AVILA, 2018, p. 70).
	A nova BNCC fica muito limitada aos agentes públicos e privados, pois estes delimitaram uma nova compreensão sobre educação e sobre as funções da escola, que está incluída no documento que está sendo discutido, mostrando exatamente o tipo de sociedade que está sendo projetado, que vai na contra mão dos anseios da classe trabalhadora.
	Dentro da nova Base objetiva-se uma educação comum a todos, e para que isso possa ocorrer ela foi dividida em competências, ao todo são dez, as quais são:
Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
Pensamento Cientifico, Critico e criativo: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Repertorio Cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;
Comunicação: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;
Cultura digital: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
Trabalho e projeto de vida: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade;
Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta;
Autoconhecimento e autocuidado: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas;
Empatia e cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza;
Responsabilidade e cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (ANDREAZZI, 2018)
	Essas competências, da base existem não como currículo, mas como um componente interdisciplinar que deve estar presente em todas as disciplinas. O novo documento traz reflexões acerca de todas as disciplinas, algumas pesquisas fazem apontamentos a retrocessos que a aprovação definitiva da base traz:
 
a aprovação definitiva do documento pode se configurar em retrocesso para as práticas de ensino do português como língua materna no território brasileiro. No eixo de conhecimentos linguísticos e gramaticais, focalizado mais diretamente neste artigo, são simplesmente listados os objetos de conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidas, trazendo inúmeros conteúdos e metalinguagens da tradição gramatical. Na ausência de encaminhamentos metodológicos, os conteúdos selecionados podem acionar as práticas pedagógicas improdutivas características das aulas tradicionais de LP. (SILVA, 2018, p.187).
	Inúmeras pesquisas apontam o quanto à nova base não contempla aspectos importantes sobre a educação, falta objetividade.Mesmo que o BNCC não contextualize os problemas enfrentados em âmbito escolar, os quais envolvem em maior medida a precariedade da profissionalização docente, a falta de infraestrutura e segurança nas escolas, a sobrecarga de trabalho extracurricular nas escolas, para citar alguns, ele aponta que é preciso avançar. Nesse seguimento, para se avançar, é preciso um ponto de partida e um objetivo de chegada – isso não ficou claro no documento. (PORTELA, 2018, p. 64).
	A nova base será um tema de muito debate, pois divides opiniões, mas de uma forma geral a opinião de especialistas em educação serão mais efeitos negativos do que positivos, acredita-se de fato que haverá um retrocesso muito grande acerca do principio básico da educação.
5. METODOLOGIA	
A realização desse projeto será feita na modalidade de pesquisa bibliográfica juntamente com a pesquisa de campo, uma vez que busca observar fatos, coletar dados e fazer uma analise dos mesmos. Pois para Lüdke (1986, p. 01) ao realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele.
	Em um primeiro momento será realizado um levantamento bibliográfico, no qual será buscado um referencial teórico para dar bases à pesquisa, assim em seguida será realizada a pesquisa de campo[footnoteRef:1], onde primeiramente serão observados alunos e professores já trabalhando com o novo currículo, e assim serão feitas anotações sobre os mesmos. Em seguida será proposto um questionário aberto, para os professores e para alguns alunos, todos pertencentes à rede municipal de ensino. [1: A pesquisa de campo será realizada através de observações e de questionário aberto a professores e para alguns alunos, os quais possuem uma previsão de serem realizados no segundo semestre de 2019 e primeiro semestre de 2020. ] 
	Após serem coletados os dados será feito um comparativo entre os dados coletados através da pesquisa bibliográfica e os dados coletados através de observações e dos questionários respondidos por professores e alunos, e dessa forma criar gráficos e tabelas para expor os resultados obtidos e assim conseguir atingir os objetivos propostos nesse projeto. 
	Pode-se dizer que é uma pesquisa de cunho qualitativo, já que serão recolhidos dados de origem bibliográfica. Segundo, Lüdke (1986, p.11) a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento.
A abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito. O conhecimento não se reduz a um rol de dados isolados, conectados por uma teoria explicativa; o sujeito-observador é parte integrante do processo de conhecimento e interpreta os fenômenos, atribuindo lhes um significado. O objeto não é um dado inerte e neutro, está possuído de significados e relações que sujeitos concretos criam em suas ações. (CHIZZOTTI, p. 79, 1995 apud PIANA, p. 168, 2009). 
	Assim este trabalho, buscará fazer uma ligação direta entre a realidade que é apresentada no cotidiano escolar e os objetivos almejados com a construção de uma Base Nacional Comum Curricular. 
6. CRONOGRAMA.
	
	2018
	2019
	ATIVIDADES
	Ag
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ag
	Elaboração do projeto de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão do projeto
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	Entrega versão final do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Definição do orientador
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
 
7. REFERÊNCIAS: 
7.1 Consultadas:
ANDREAZZI, Fernanda. Base Nacional Comum Curricular: Entenda as competências que são o “fio condutor” da BNCC. Disponível em: https://blog.sae.digital/conteudo/base-nacional-comum-curricular-competencias/. Acesso em: 12 de agosto de 2018.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: Ensino Fundamental. Material para o Professor. Editora Moderna. São Paulo, 2017. Disponível em: https://web.moderna.com.br/documents/3901628/0/BNCC+-+Material+para+o+professor/01f4c4f9-7774-4e0d-bedb-565635b3294c. Acesso em: 01 de agosto de 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017
BRASIL, Ministério Da Educação. Conselho Nacional De Educação. Conselho Pleno. Resolução Cne/Cp nº 2, De 22 De Dezembro De 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf. Acesso em: 12 de julho de 2018. 
D'AVILA, Jaqueline Boeno. As Influências Dos Agentes Públicos E Privados No Processo De Elaboração Da Base Nacional Comum Curricular. 2018. 131 f. Tese (Mestrado) - Curso de Mestrado em Educação, Universidade Estadual do Centro Oeste, Guarapuava, 2018.
LEÃO, Silse Teixeira de Freitas Lemos. Breve Análise Sócio-Histórica Da Política Educacional Brasileira: ensino fundamental. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos2/Silse_Teixeira_Freitas_Lemos_Le%C3%A3o175.pdf. Acesso em 20 de Setembro de 2018. 
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARSIGLIA, Ana Carolina Galvão. ET.al. A base nacional comum curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p. 107-121, abr. 2017. Germinal: Marx. Educ. em Debate – Salvador- Ba ISSN: 2175- 5604. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/21835/14343. Acesso em: 01 de agosto de 2018.
MALERBA, Jurandir. Uma análise da Base Nacional Comum Curricular. Café Historia, Historia feita com cliques. Abril. 2017. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/uma-analise-da-base-nacional-comum-curricular/. Acesso em: 01 de agosto de 2018.
PIANA, Maria Cristina. As políticas educacionais: dos princípios de organização à proposta da democratização. Disponível em: http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-03.pdf. Acesso em: 20 de setembro de 2018.
PIANA, Maria Cristina. A Pesquisa de Campo. Disponível em: http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-06.pdf. Acesso em: 13 de outubro de 2018. 
PORTELA, Mugiany Oliveira Brito. A Bncc Para O Ensino De Geografia: A Proposta Das Ciências Humanas E Da Interdisciplinaridade. Revista Okara: Geografia em Debate, João Pessoa, v. 12, n. 1, p.48-68, 2018. Acesso em 01 de agosto de 2018. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/okara/article/view/38216/0. Acesso em 01 de agosto de 2018.
SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da educação. In: __________. Pedagogia histórico - crítica. 8. ed. rev. ampl. Campinas (SP): Autores Associados, 2003. p. 11-22.
SILVA, Wagner Rodrigues; ET.al. Construção de objetos de conhecimento para aulas de língua portuguesa na abordagem do letramento científico. Rbla Belo Horizonte, v. 18, n. 1, p.159-191, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v18n1/1984-6398-rbla-18-01-159.pdf. Acesso em 01 de agosto de 2018.
SOUZA, João Paulo Nogueira de. Análise Crítica Sobre A Base Nacional Comum- Bncc. Webartigos janeiro de 2018. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/analise-critica-sobre-a-base-nacional-comum-bncc/155624. Acesso em: 01 de agosto de 2018.
STEPHANOU, Maria. BASTOS, Helena C. Historias e Memórias da Educação no Brasil. Vol. II. Século XIX. 5ª edição. Petrópolis: Vozes, 2014.
VALENTE, Nelson. As Principais Reformas na Educação Brasileira. Disponível em: https://gibanet.com/2012/10/03/as-principais-reformas-na-educacao-brasileira/. Acesso em: 20 de setembro de 2018.
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