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Conforme esclarecem Pazzinato e Senise (2002), o Iluminismo baseado no racionalismo, no liberalismo, na individualidade, no universalismo e no desenvolvimento científico promoveu várias transformações culturais, dentre as quais, a separação entre Razão (ciência) e Fé (religião), o intercâmbio intelectual e o combate à intolerância religiosa e aos abusos do Estado. Apesar de ser identificado ao século XVIII, o Iluminismo teve sua origem localizada entre 1650 e 1700, a partir das ideias de diferentes filósofos como Baruch Spinoza (1632- 1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727). Firmou-se porque governantes e príncipes apoiaram e favoreceram figuras do Iluminismo e até buscaram aplicar esses conceitos ao governo, promovendo mudanças políticas, econômicas e sociais. Pazzinato e Senise (2002) afirmam que esse novo posicionamento intelectual e cultural que defendia a liberdade econômica e política possibilitou às pessoas ter novas perspectivas em relação ao modo de pensar e agir. Nos salões intelectuais da França, país considerado o centro do Iluminismo, foi gestada a Encyclopédie (1751-1772), editada por Denis Diderot e Jean Le Rond d'Alembert com contribuições de centenas de filosóficos e intelectuais, tais como Voltaire, Rousseau e Montesquieu. Esta coleção buscava reunir o máximo de conhecimento humano e compreendeu um conjunto de 28 volumes. Cerca de 25.000 cópias foram vendidas, metade delas fora da França. CURIOSIDADE Sabia que “enciclopédias” eram coleções de consulta e pesquisa dos mais variados assuntos antes da Internet? Ainda temos exemplos dessas publicações como Barsa e Mirador. Uma das edições da Barsano acervo de uma biblioteca municipal no Piauí. 2
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