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:: APOSTILA :: Desdobramento da estratégia e gerenciamento diário sob a ótica Lean Desenvolver uma boa estratégia e desdobrá-la é sempre um desafio para empresas dos mais diversos níveis e ramos. É um processo fundamental no Sistema Lean – filosofia de gestão originária da Toyota, adotada hoje por empresas de diversificados setores e em todo mundo –, sistema que visa identificar as atividades que agregam valor aos clientes (o que eles estão realmente dispostos a pagar) e eliminar os desperdícios (o que eles não estão dispostos a pagar). Autor: Robson Gouveia Publicado: 10/06/2013 (http://www.lean.org.br/artigos.aspx) Nesse contexto, mais do que criar uma boa estratégia, o grande desafio das lideranças é como desdobrá-la. Isso significa engajar as pessoas e gerenciar no menor espaço de tempo possível, para saber se o realizado está de acordo com o que foi planejado. No Sistema Lean, para isso acontecer, em primeiro lugar todos da empresa – do porteiro ao presidente – devem saber o que precisa ser feito, como e quando cada etapa, objetivos e indicadores devem ser cumpridos para atingir os requisitos do que fora planejado. Isso porque numa empresa realmente Lean, desenvolver uma estratégia é um esforço muito mais participativo e coordenado em grupo do que uma iniciativa de um líder isolado, por mais brilhante que ele possa ser. E para se executar isso, há um conceito fundamental: o “Gerenciamento Diário” desse desdobramento estratégico. No Sistema Lean, o desdobramento da estratégia é definido pelo termo “hoshin kanri”, expressão japonesa que significa “gerenciamento por diretrizes”. Desdobramento da estratégia e gerenciamento diário sob a ótica Lean Autor: Robson Gouveia Publicado: 10/06/2013 (http://www.lean.org.br/artigos.aspx) O Gerenciamento Diário ocorre quando no cotidiano da empresa líderes e funcionários conseguem, no menor espaço de tempo possível, acompanhar, pelos indicadores principais, se estão alcançando suas metas definidas no planejamento. Para isso é necessária a “gestão visual”: a instalação, de quadros padronizados, de fácil leitura e interpretação, em local de fácil acesso. Outro processo importante no Gerenciamento Diário é executar uma rotina de reuniões breves, diárias ou a cada turno, de 15 a 20 minutos, por exemplo, para checar se as metas estão sendo atingidas e se os problemas estão sendo resolvidos – imediatamente ou, no mínimo, encaminhados para futura resolução. Esse processo ocorre geralmente em três níveis: nas áreas (entre os colaboradores e seus supervisores), nos departamentos (entre supervisores de áreas interligadas) e na fábrica como um todo, entre a gerência e as sublideranças. Essas reuniões devem sempre ocorrer, como chamamos, no “pé do quadro”, que é onde ficam registrados os principais indicadores de produção – para se discutir, por exemplo, os resultados do dia anterior, a evolução das soluções de problemas e os realinhamentos necessários da estratégia. Corremos atrás de muitas demandas Falta de tempo para resolver Problemas Qual dos problemas precisamos resolver primeiro? Melhorias que não trazem o resultado esperado Áreas de apoio não nos ajudam Baixo envolvimento da equipe em melhorias PROBLEMAS DA ROTINA PROBLEMAS DA ROTINA Conexão entre as diretrizes da empresa e as atividades diárias não são claras. Não existe um propósito claro “de onde chegar” para cada uma das pessoas que compõe a organização. Quando não esta extremamente claro em nossas cabeças, qual é o próximo desafio e seu propósito, perdemos muita energia e nos frustramos. O processo tende a regredir, ou seja, perder o que já alcançamos com tanta dificuldade. Com isto, muitas pessoas ficam desacreditadas e apáticas, vindo para o trabalho apenas com os braços, deixando a cabeça de lado. O QUE CAUSAM? Desenvolvida no Japão, no contexto de expansão mundial da Toyota, com o objetivo de aprimorar o gerenciamento do chão de fábrica. GESTÃO ATRAVÉS DO FMDS “A busca sistemática das condições almejadas pela utilização das capacidades humanas de um modo orquestrado.” “Alcançar metas de maior segurança, melhor qualidade, menor custo e lead times menores através do engajamento das pessoas em relação as metas.” FERRAMENTA DE GESTÃO AVANÇADA do Sistema Toyota de Produção Implementação da ferramenta no Brasil. O QUE É GESTÃO? O QUE É FMDS? Mike Rother Consultor e Pesquisador da Universidade de Michigan autor – mais conhecido pelos livros “Aprendendo a Enxergar” e “Toyota Kata”. Gary Convis Primeiro Presidente americano da Toyota Motor Manufacturing em Kentucky 2006 2008 GESTÃO ATRAVÉS DO FMDSGESTÃO SEM FMDS Gestão tradicional, sem gerenciamento diário, em que há uma demora para implementar uma ação corretiva a fim de fazer retornar ao desempenho esperado. Gerenciamento diário através do FMDS: Torna contínuo o acompanhamento dos resultados; Reduz tempo para realizar as correções e para trazer o desempenho novamente ao nível esperado; Reduz perdas. CHAVE PARA: Evitar surpresas; Iniciar a solução de problemas; Aprendizado organizacional ; Sobrevivência. GESTÃO ATRAVÉS DO FMDS Gerenciamento diário através do FMDS: Torna contínuo o acompanhamento dos resultados; Reduz tempo para realizar as correções e para trazer o desempenho novamente ao nível esperado; Reduz perdas. É o acompanhamento cotidiano das ações, definidas de acordo com o desdobramento da estratégia, para verificar se os resultados esperados estão sendo atingidos e, caso negativo, sejam tomadas as ações corretivas a tempo. Permite que todos saibam claramente se o desempenho está bom ou ruim em bases diárias, se necessário horárias, ou então semanais ou mensais, se for o caso. Permite que todos em todos os níveis enxerguem rapidamente o desvio ou o problema que impede que as metas sejam atingidas. E que todos, igualmente, sejam responsáveis por tomar as providências necessárias para corrigir esses problemas rapidamente. GESTÃO ATRAVÉS DO FMDS Trabalho feito do MODO CERTO e no TEMPO CERTO para que se possa alcançar o sucesso do negócio conforme definido pela estratégia da empresa. GESTÃO ATRAVÉS DO FMDS NO “GEMBA” PORQUE É NO CHÃO DE FÁBRICA QUE O RESULTADO DA EMPRESA É GERADO Onde é feito esse gerenciamento? ? ? ? GESTÃO ATRAVÉS DO FMDS 1 2 3 4 5 LÍDER PASSOS DO FMDS PROBLEMAS EQUIPE DE TRABALHO Imagine como seria se... TODOS conhecessem a estratégia do negócio e... ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO Diretor Gerente Supervisor Membros da equipe o nível mais alto... o nível dos grupos... as pessoas no chão de fábrica... soubessem exatamente o que eles precisam fazer para atingir a estratégia. Sub KPI Dir. A Sub KPI Dir. B Sub KPI Dir. C Diretriz do Negócio Main KPI* (Principal KPI) Sub KPI Ger. A Sub KPI Ger. B Sub KPI Ger. C Diretriz da Diretoria Main KPI* (Principal KPI) Sub KPI Sup. A Sub KPI Sup. B Diretriz da Gerência Main KPI* (Principal KPI) Supervisão Main KPI* (Principal KPI) Sub KPI Sup. C Sub KPI Factor1 Sub KPI Factor2 Sub KPI Factor3 KPI processo KPI processo KPI processo Cada nível alinha a sua performance com a estratégia do negócio. Cada grupo vincula indicadores específicos para suportar a performance alinhada com a estratégia e os requisitos de negócio. CONEXÃO * KPI – Key Performance Indicators (Indicadores Chaves de Performance) ESTRUTURA FMDS GERENCIAL SEGURANÇA QUALIDADE PRODUTIVI- DADE CUSTO PESSOAS Main KPI (Principal KPI) Main KPI = diretriz desdobrada da alta administração. Mensurável e quantificável. DIRETRIZ DO NEGÓCIO DIRETRIZ DO GERENTE A3 “mãe” A3 “filho” SUSTENTA- BILIDADE FMDS GERENCIAL DIRETRIZ DO NEGÓCIO DIRETRIZ DO GERENTE Sub KPIO que está impedindo você de alcançar seus objetivos? Onde? Estratificação do KPI Principal. F O C O Main KPI (Principal KPI) A3 “mãe” A3 “filho” SEGURANÇA QUALIDADE PRODUTIVI- DADE CUSTO PESSOASSUSTENTA- BILIDADE FMDS SUPERVISOR F O C O Sub KPI Process KPI Atividades Específicas Main KPI (Principal KPI) Qual é o problema? Mostre-me o GAP para a meta estabelecida. Onde podemos encontrar o problema? Equipamento, linha, processo, turno. Torne o problema menor. Localize-o. Mostre o resultado das suas atividades. O que eu estou fazendo a respeito do problema? Re-verificação do processo Fazer a condição controlável Follow-up do Supervisor (Gemba) SEGURANÇA QUALIDADE PRODUTIVI- DADE CUSTO PESSOASSUSTENTA- BILIDADE É necessário quebrar o estereótipo que “ter problemas” é um problema!com os problemas? lidamos Como = “NÃO TER PROBLEMAS É O MAIOR PROBLEMA DE TODOS.” Taiichi Ohno Como clarificar os problemas para a equipe? ? ? ? GESTÃO À VISTA X GESTÃO VISUAL X FMDS NO FMDS A GESTÃO É FEITA DE FORMA VISUAL Fácil de entender! Todos os desperdícios, problemas e anormalidades identificados com apenas um olhar! Controles Visuais eficazes devem ser posicionados no local do trabalho – GEMBA. Sem um padrão claro, o que acontece? Esclareça o padrão. Torne o anormal visível e recupere o normal IMEDIATAMENTE! ANORMAL SE TORNA NORMALANORMAL SE TORNA RECORRENTE Nível Mín. Problema ANORMAL Novo Patamar Recorrência 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Controle de consumo diário de Insumos - Kg REAL META Dias Kg 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Controle de consumo diário de Combustível - Litros REAL META Dias Litros DONO PROBLEMAS A3 N OME FOI FEITO ? ÁREA PLANO DE AÇ ÃO SEM ANA 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 N OME FOI FEITO ? ÁREA PLANO DE AÇ ÃO SEM ANA 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 N OME FOI FEITO ? ÁREA PLANO DE AÇ ÃO SEM ANA 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 N OME FOI FEITO ? ÁREA PLANO DE AÇ ÃO SEM ANA 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 REAL META JUNHO JULHO AGOSTO REAL META JUNHO JULHO AGOSTO REAL JUNHO JULHO AGOSTO META EVOLUÇÃO JUNHO JULHO AGOSTO META REAL 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª PROBLEMAS PRIORIZADOS Atuali zado na Semana JUNHO JULHO AGOSTO QUANDO HOUVER OCORRENCIAS DE CONSUMO DE INSUMOS ACIMA DE 154 Kg NA SEMANA, P INTAR O QUADRADO DO PROBLEMA "A" QUANDO HOUVER CONSUMO DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ACIMA DE 25 80 L NA SEMANA, P INTAR O QUADRADO DO PROBLEMA "B"B A A B ACOMPANHAMENTO DA SOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS (PREENCHIMENTO SEMANAL) REGRA DE PREENCHIMENTO DO ACOMPANHAMENTO DONO DONO Foi feito o A3? Foi feito o A3? A B ALTO CONSUMO DE INSUMOS ALTO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL Plano Ação OK? Plano Ação OK? DATA QUEM? QUANDO? STATUS PLANO DE AÇÃO O QUÊ? SEG TER QUA QUI SEX VERIFICAR TRABALHO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL CHECAR A ATIVIDADE DE DOSAGEM DE INSUMOS VERIFICAR TRABALHO DE INSPEÇÃO DAS VALVULAS DE COMBUSTÍVEL, QUANTO A VAZAMENTOS ACOMPANHAR ARMAZENAMENTO DE INSUMOS CHECAR TRABALHO DE RECEBIMENTO DE MATERIA IS ATIVIDADES ESPECÍFICAS SUPERVIS ÃO OPERAÇÃO 1o Passo: Clarificar o Problema Objetivo Fi nal: 4o Pass o: Anal isar Causa Raiz (5 Porquê's) Relação com o i ndi cador chave do processo: Por que o Problema Aconteceu? Materi al Mão-de-Obra Máquina Método Situação Ideal Gap Situação atual 2o Passo: Desdobrar o Problema Descrição da Causa Raiz: 5o e 6o Passos: Desenvoler, Impl ement ar e Acompanhar Contramedidas Avaliação das Contramedidas Contramedidas Potenciai s Seg Qual L/T Custo Geral Comentários 1 2 3 4 5 Ação Prazo Responsável Status 1 2 3 4 Processo: Ponto de Ocorrênci a do Probl ema Priorizado 5 6 7 3o Passo: Defi nir a Meta 8 Descrição do Probl ema Definição da Meta 9 10 11 12 13 DONO(S) DO PROBLEMA: PROBLEMA: Atualizações feitas pelo executante sendo diárias, horárias ou semanais, se for o caso. O A3 deve ser feito por pessoas da base. Atividades diárias, feitas no Gemba, que contribuam para atingimento da meta e/ou a não ocorrência dos problemas priorizados A visualização deve ser simples para garantir a clareza, foco e facilitar o entendimento de todos. Ex.: dentro da meta = verde, fora da meta = vermelho. Qual é a situação no momento? Expectativa clara sobre o que fazer agora e depois; programação (adiantado/atrasado); quaisquer problemas; condições do grupo em relação ao padrão; etc. O que aconteceu desde a última vez que eu estive na área? Quais são os problemas; Quando aconteceram; Existem ações em andamento; Quem é o responsável na solução dos problemas; Informações de produtividade; etc. Qual é a tendência dos indicadores chave? Como estão os resultados atuais comparados com os resultados planejados? Eu fiz o serviço certo, na quantidade certa e na hora certa? Qual é o problema? Por que houve desvio do planejado? Qual foi a causa? Que tipos de melhorias são necessárias? Como pode ser a minha contribuição? Que tipo de ajuda será necessária? >> Para assegurar que todos na organização estejam comprometidos com a melhoria dos negócios e tenham uma base comum de interação, o gerenciamento diário deve ser visível no nível operacional. >> Os componentes do gerenciamento diário devem estar visivelmente expostos dentro da área de produção ou próximo ao equipamento. Isto garante que todos possam entender e quantificar o impacto nas melhorias dos negócios diariamente. >> Esta exposição visual da informação necessária para executar gerenciamento diário dentro da área de produção garante que todos observem no local como fazer as coisas “certas” e que possam ser comparadas no próprio local ao invés de se discutir em uma sala de reunião. >> Todos os componentes de gerenciamento diário devem ser visivelmente observados no quadro para que todos os empregados interajam com os Requisitos de Negócio, produção alvo ligada aos Requisitos de Negócio, atividades de trabalho padronizado que auxiliem o alcance do alvo de produção, o desempenho de operador atingido contra o padrão combinado, problemas identificados, problemas sendo trabalhados e problemas sendo resolvidos, vistoria do processo de gerenciamento, etc. Como clarificar os problemas para a equipe? ? ? ? A B C Sub KPI Process ESTRATIFICADO PROBLEMA QUAL? Estamos perdendo? É representativo? Temos autonomia? 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª JUNHO JULHO AGOSTO QUANDO HOUVER OCORRENCIAS DE CONSUMO DE INSUMOS ACIMA DE 154 Kg NA SEMANA, PINTAR O QUADRADO DO PROBLEMA "A" QUANDO HOUVER CONSUMO DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL ACIMA DE 2580 L NA SEMANA, PINTAR O QUADRADO DO PROBLEMA "B"B A A B ACOMPANHAMENTO DA SOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS (PREENCHIMENTO SEMANAL) REGRA DE PREENCHIMENTO DO ACOMPANHAMENTO DONO DONO Foi feito o A3? Foi feito o A3? A B ALTO CONSUMO DE INSUMOS ALTO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL Plano Ação OK? Plano Ação OK? PROBLEMAS PRIORIZADOS MAIN: GASTO TOTAL SUB: PRINCIPAIS TIPOS DE GASTO PROCESS: CONSUMO DIÁRIO INSUMOS Clarifica os problemas para a equipe A3 - PDCA Foco da rota kamishibai para manutenção dos padrões criados e acompanhamento das ações em implantação, por exemplo. Supervisores executam atividades específicas voltadas para os problemas priorizados Executantes aplicam método para Solução de Problemas Executantes registram melhorias implantadas (Kaizen) Executantes acionam cadeia de ajuda para causas que não são de autonomia deles ou para solicitar recursos Supervisores dão suporte necessário ou acionam a cadeia deajuda Gerentes dão suporte necessário ou acionam a cadeia de ajuda = = GENCHI GENBUTSU PROBLEMA GRANDE E VAGO Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? INVESTIGAÇÃO DO PROBLEMA (entenda a situação: Real Padrão Atual Ideal) INVESTIGAÇÃO DA CAUSA = SOMENTE UM FATO PONTO DE OCORRÊNCIA (ponto ou localização onde ocorrem os eventos que resultam na situação anormal) Porque aconteceu Porque passou MÉTODO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS >> A solução de problemas é a ação-chave que conduz à melhoria dos negócios. Não é suficiente apenas reconhecer quando as coisas deram “erradas” por meio da identificação de que um padrão pré-especificado não foi atingido. Saber claramente quando um problema ocorreu é essencial como um primeiro passo para a melhoria, mas não procurar a causa do problema tornará a gestão diária através do FMDS inútil. >> O gerenciamento diário deve ter um claro e ativo componente de solução embutido em sua estrutura. Deverá estar claro para todos os envolvido quais problemas surgiram, quais problemas estão sendo trabalhados e quais foram solucionados. >> Os problemas que estão sendo trabalhados devem estar claramente baseados no não atendimento do padrão pré-especificado que foi definido para chegar a melhoria dos negócios. É necessário que os problemas que foram solucionados sejam “amarrados” às melhorias da produção padrão e que sejam quantificadas para que qualquer pessoa possa entender e demonstrar o progresso da organização. Solução de Problemas + Cadeia de Ajuda + Atividades Específicas Quanto mais distante você está do espaço, do tempo e da pessoa da ocorrência do problema, mais difícil será para identificar as suas causas. Sub KPI Dir. A Sub KPI Dir. B Sub KPI Dir. C Diretriz do Negócio Main KPI (Principal KPI) Sub KPI Ger. A Sub KPI Ger. B Sub KPI Ger. C Diretriz da Diretoria Main KPI (Principal KPI) Sub KPI Sup. A Sub KPI Sup. B Diretriz da Gerência Main KPI (Principal KPI) Supervisão Main KPI (Principal KPI) Sub KPI Sup. C Sub KPI Factor1 Sub KPI Factor2 Sub KPI Factor3 KPI processo KPI processo KPI processo CONEXÃO O resultado somente surge com ações. Atividade Ações Atividade Ações Atividade Ações CHÃO DE FÁBRICA SUPERVISÃO GERÊNCIA DIRETORIA FMDS – ORIENTADO PARA AS PESSOAS Suporte Suporte SuporteSuporte Suporte Suporte DIRETORIA GERÊNCIA SUPERVISÃO CHÃO DE FÁBRICA MODELO ORIENTADO POR COBRANÇA >> Problemas acontecem o tempo todo e quanto mais tempo se gastar para entendê- los e resolvê-los, maiores serão as consequências. Para que o gerenciamento diário possa ser eficaz, os problemas precisam ser, então, resolvidos. Mas nem sempre as soluções são imediatas ou estão no nível de conhecimento e habilidade dos envolvidos. >> Por isso, é fundamental estruturar a cadeia de ajuda, o acionamento de pessoas especialistas para resolver problemas, de nível em nível, cada um com sua responsabilidade e tempo para resolução do problema definidos. Cada indivíduo deve saber o que fazer, como, quando e para quem pedir ajuda quando algo está fora do esperado. >> Desse modo, cada colaborador deve ser capaz de ao menos tentar resolver os problemas que atrapalham seu desempenho. Se não conseguir, ele deve chamar um líder, que também deve tentar resolver. Se não conseguir dentro de determinado tempo, deve chamar um outro nível, talvez de supervisão, ou um grupo externo como de manutenção ou qualidade. Se o problema persistir, o gerente é chamado a intervir e, se não for capaz de solucionar, ele pode chamar o diretor ou mesmo o presidente no caso de algo muito sério acontecer. >> A cadeia de ajuda inverte, portanto, a organização piramidal tradicional, que se torna uma cadeia de apoio a agregação de valor e a resolução de problemas. A reunião deve ser rápida e objetiva com todos focados e concentrados para dar suas contribuições em relação aos problemas revelados no quadro e às lacunas que deverão ser trabalhadas através de rápidos ciclos de PDCA (A3 – Solução de Problemas). Essa reunião deve ser conduzida pela liderança da área de acordo com os diferentes níveis da organização. A partir do quadro, preenchido com base nos dados atualizados todos os dias ou na frequência necessária, o time da área se reúne para discutir os números que foram alcançados em comparação ao que se esperava, ou se um determinado plano de ação foi executado da forma prevista. A liderança, durante a reunião, deve atuar como um “maestro”, sendo capaz de envolver adequadamente todos os membros da equipe. O foco deverá ser na avaliação e comparação do planejado com o realizado. O líder deve saber perguntar, procurando ajudar a esclarecer a situação com perguntas exploratórias como “O que aconteceu?” até sentir que o grupo tem um bom entendimento da situação e passar a explorar as causas raízes perguntando os porquês. :: A REUNIÃO :: VOCÊS VÃO QUERER JOGAR COM OS RESULTADOS? $ :: A REUNIÃO :: O líder deve evitar fornecer as respostas ou sugerir, mesmo que ele tenha uma boa ideia do que poderia ser tentado, pois igualmente importante é capacitar os colaboradores. Essa atividade torna-se um meio de desenvolver as pessoas, mudar o modo como pensam, como resolvem os problemas e como trabalham em equipe. As discussões deverão estar concentradas nos pontos vermelhos e na busca por contramedidas eficazes. E não procurar apontar os culpados, eventuais responsáveis ou, então, gerar discussões intermináveis, sem objetividade e foco. Todos são responsáveis para que os números estejam dentro do previsto e para que os problemas sejam corrigidos rapidamente. VOCÊS VÃO QUERER JOGAR COM OS RESULTADOS? $ Espera-se que os participantes não tragam respostas superficiais sem uma boa análise das causas raízes e contramedidas para os problemas. Estes devem ser analisados previamente, pois espera-se uma tomada de decisões e consenso em relação às contramedidas na própria reunião, para que o resultado seja recuperado em seguida. LÍDER NO GEMBA >> Para que a gestão através do FMDS aconteça, deve-se deve ter um claro e definido processo de supervisão que assegure que os trabalhadores do nível operacional sejam monitorados e assistidos no esforço de atingir os objetivos pré- especificados. >> A falta de participação da gerência seria um claro sinal de que o processo de melhoria definido não é importante e digno da atenção da organização. >> O processo de supervisão deve ser feito, no mínimo, pela interação diária com os resultados dos desempenhos e deve assegurar que o pessoal do nível operacional obtenha os recursos necessários que os permitam continuar melhorando a produção padrão que direciona os negócios. >> Este processo de vistoria é normalmente pré-especificado assim como seu conteúdo e pode ser feito através de um simples checklist. Manter a Vitalidade do Chão de Fábrica Qual é o próximo desafio? “Minha maior preocupação, são as pessoas acharem que FMDS é aquele monte de papel colado na parede. Não é! FMDS é como traduzir para a base o que eles têm que fazer para poder contribuir para o atingimento da meta: otimizar, melhorar a comunicação líder-subordinado; reforçar o trabalho em equipe (não adianta ter uma ilha de excelência); liderança, inversão da pirâmide, como o líder ajuda a equipe a resolver os problemas”. Marcelo Takahashi KPIs devem direcionar as equipes a eliminar os desperdícios, sempre! Foco nos problemas para desenvolver as pessoas. Planejado vs Realizado não mostra eficiência! Genchi Gembutsu! NÃO SE ESQUEÇA! As pessoas são o recurso de maior valor!
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