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Efeitos biológicos das radiações ionizantes

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RADIOPROTEÇÃO
EPI
PROF.: RAFAEL SCIAMMARELLA
INTERAÇÕES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES COM O ORGANISMO HUMANO
· Interações físicas.
· Reações físico-químicas.
· Reações bioquímicas.
INTERAÇÕES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES COM O ORGANISMO HUMANO
· Interações físicas
É a etapa inicial da interação do feixe de radiação com o meio. Nela, ocorre a transferência total ou parcial da energia do feixe de radiação para o meio, em um tempo muito curto.
INTERAÇÕES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES COM O ORGANISMO HUMANO
· Reações físico-químicas
Os elétrons secundários dissipam sua energia cinética essencialmente por meio de colisões e provocam nos átomos e moléculas do meio:
· Ionizações: quando um ou mais elétrons são ejetados.
· Excitações: quando um elétron é transferido para um nível maior de energia.
CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS DA INTERAÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
· Reações bioquímicas
· Efeito direto: consiste na ruptura de uma ou várias ligações químicas das moléculas, que podem provocar sua dissociação e a formação de radicais livres. É uma consequência da ionização ou da excitação de uma molécula.
· Efeito indireto: é o resultado da ação à distância dos radicais livres.
CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS DA INTERAÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
Fatores da radiossensibilidade celular
· Natureza da energia do feixe de radiação.
· Dose absorvida.
· Tipo de organismo: quanto mais evoluído for o organismo, mais radiossensível será.
· Características celulares: as diferenças da radiossensibilidade observadas em células, tecidos e órgãos seguem a “lei de Bergonie e Tribondeau”, que diz: “a radiossensibilidade das células é diretamente proporcional à sua capacidade de proliferação e inversamente proporcional ao seu grau de especialização.
EFEITOS PATOLÓGICOS NO SER HUMANO
As manifestações patológicas de uma radioexposição são classificadas em função de leis que regem seu aparecimento em efeitos determinísticos (principalmente tissulares) e estocásticos (randômicos). Quando transmitidas a gerações futura, são denominados efeitos hereditários e, quando não são transmitidas a gerações futuras, efeitos somáticos.
EFEITOS PATOLÓGICOS NO SER HUMANO
- Efeitos determinísticos: são caracterizados por uma relação determinada entre dose e efeito. Esses efeitos variam muito pouco de uma pessoa para a outra e aparecem quando a dose alcança ou ultrapassa determinado valor, denominado “limiar”.
· Efeitos de uma exposição global:
- Síndrome aguda da radiação (SAR): manifesta-se por sinais hematológicos, gastrintestinais e cerebrovasculares.
EFEITOS PATOLÓGICOS NO SER HUMANO
· Efeitos de uma exposição localizada:
· Testículos e ovários: Esterilidade temporária com uma dose de 0,15Sv e definitiva com uma dose de 3,5 a 6Sv.
· Pele: eritema, descamação seca, flictenas; descamação úmida e necrose.
· Cristalino: Opacidades com uma dose de 0,5Sv a 2,0Sv e catarata com uma dose de 5,0Sv.
· Efeitos sobre o desenvolvimento do embrião e do feto: podem ocorrer a partir da exposição em embriões ou fetos à radiação, o que determina alterações na formação do organismo. Quanto mais precoce for o crescimento, maior a nocividade dos efeitos.
EFEITOS PATOLÓGICOS NO SER HUMANO
- Efeitos estocásticos: são caracterizados por uma relação probabilística entre dose e efeito. O grau de gravidade do efeito independe da dose recebida. São efeitos tardios que aparecem apenas após um período de latência, que pode variar de alguns anos a algumas décadas. Como exemplos, podem ser citados as leucemias e alguns tumores malignos.
· Efeitos carcinogênicos: são conhecidos depois de muito tempo.
· Efeitos hereditários: são efeitos resultantes de alterações introduzidas na molécula de DNA de células reprodutivas e que, portanto, são transmitidos aos descendentes dos indivíduos irradiados.
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