Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Alceu André Badin Modelos equivalente de diodos e introdução ao cálculo térmico Parte dos slides são do material disponibilizados pelos autores do livro “Dispositivos eletrônicos e Teoria de Circuitos” Objetivos da aula • Revisar as característica dos diodos • Estudo dos modelos matemáticos dos diodos. • Análise de circuitos com diodos. Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Lembrando... VD<0V Polarização reversa ou inversa VD CátodoÂnodo + - Condições de operação do diodo • As lacunas no material do tipo p são atraídos para perto do terminal negativo da fonte de tensão. • Polarização reversa oA tensão reversa faz com que a área da região de depleção aumente. o Os elétrons no material do tipo n são atraídos para perto do terminal positivo da fonte de tensão. Condições de operação do diodo VD>0V Polarização direta VD CátodoÂnodo + - Condições de operação do diodo • Polarização direta oA tensão direta faz com que a área da região de depleção diminua. o Os elétrons e lacunas são empurrados em direção à junção p-n. • Os elétrons e lacunas têm energia suficiente para cruzar a junção p-n. Condições de operação do diodo Tensão de polarização direta • O ponto no qual o diodo muda da condição de ausente de polarização para a condição de com polarização direta ocorre quando os elétrons e as lacunas fornecem energia suficiente para cruzar a junção p-n. Essa energia vem da tensão externa aplicada ao longo do diodo. • A tensão de polarização direta necessária para um: o Diodo de arseneto de gálio 1.2 V o Diodo de silício 0.7 V o Diodo de germânio 0.3 V Efeitos da temperatura • À medida que a temperatura aumenta, é adicionada energia ao diodo. • Ela reduz a tensão de polarização direta necessária para condução de polarização direta. • Ela aumenta a quantidade de corrente reversa na condição de polarização reversa. • Ela aumenta a tensão máxima de avalanche da polarização reversa. • Os diodos de germânios são mais sensíveis a variações de temperatura que os de silício ou de arseneto de gálio. Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Modelos equivalente de circuito dos diodos Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT O que é um modelo equivalente de circuitos? É uma representação simplificada que busca representar o comportamento real de um componente sem a complexidade de sua operação física detalhada. Comummente o comportamento não-linear do componente é representado satisfatoriamente por um modelo linear de circuitos. Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Característica IFxVF VF<0V Modelos: R=Ω R=0Ω VF>0V ConduçãoBloqueio - C F vF+ A iDiodo Ideal iF vF Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Característica IFxVF VF<V(TO) Modelos: R=Ω VF>V(TO) ConduçãoBloqueio V(TO) Não idealidade: Barreira de potencial da junção PN Diodo não ideal - simplificado iF vF V(TO) Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Característica IFxVF VF<V(TO) Modelos: R=Ω VF>V(TO) ConduçãoBloqueio V(TO) Não idealidades: Barreira de potencial e resistência série rT Diodo não ideal - simplificado iF vFV(TO) 1/rT rT Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Curva real x Modelo equivalente Modelo Modelo V(TO)rT Real Capacitância do diodo • Quando reversamente polarizada, a camada de depleção fica muito grande. As fortes polaridades negativa e positiva do diodo criam capacitância (CT). A quantidade de capacitância depende da tensão reversa aplicada. • Quando polarizada diretamente, a capacidade de armazenamento ou a capacidade de difusão passa a existir à medida que a tensão do diodo aumenta. Capacitância do diodo Tempo de recuperação reversa (trr) • Tempo de recuperação reversa é o tempo necessário para um diodo para de conduzir quando sua polarização é alternada de direta para reversa. Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Tecnologias de diodos comerciais Diodos standard: transição > 0,5μs (baixa frequência) Fast recovery: transição < 250 ns Soft-recovery – transição amortecida sem pico de tensão (principalmente tecnologia Schottky) ultrafast-recovery transição < 100 ns Zero recovery (Carbeto de silicio, (SiC) – Silicon Carbide) transição em poucos ns. Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Diodo Real – comparação do bloqueio Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Diodo Real – exemplos SKN 71 Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Diodo Real – exemplos IDH10G65C5 Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Diodo Real – exemplo MUR860 (Ultrafast) Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Perdas totais no diodo: Obs.: PB são insignificantes comparadas as perdas de condução; Para operação em baixa frequência P1 e P2, na maioria dos casos, não são significativas. 2 q [ ] PD = Perdas totais no diodo. [W] PC = Perdas em condução. [W] PB = Perdas em bloqueio [W] P1 = Perdas na entrada em condução. [W] P2 = Perdas no bloqueio. [W] 1 2D CP P P P Perdas no diodo - PD [W] D CP PAssim: Perdas no diodo - PD [W] Circuito equivalente em condução Onde: Perdas em condução:- C F vF F + A i i A V(TO) + C rT -vF 2 ( )C TO Dmed T DefP V I r I VF = Tensão direta do diodo [V] PC= Perdas no diodo. [W] V(TO)= Tensão limiar de condução[V] rT = resistência série do diodo. [] IDmed = Valor médio da corrente. [A] IDef = Valor eficaz da corrente. [A] ( )F TO rTV V V C F DmedP V I OU Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Introdução ao cálculo Térmico Em semicondutores: Problemas: As perdas nos componentes produzem calor. Os componentes semicondutores possuem limites de temperaturas para o adequado funcionamento. O calor gerado deve ser transferido para o ambiente. Solução: Usar mecanismos para melhorar a transferência de calor para o ambiente. (dissipadores, ventilação forçada etc.) Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Cálculo térmico em regime permanente Circuito térmico equivalente: P Rjc Rcd Rda TaTdTcTj Tj - temperatura da junção (oC). Tc - temperatura da cápsula (oC). Td - temperatura do dissipador (oC). Ta - temperatura ambiente (oC). P - potência térmica sendo transferida ao meio ambiente (W). Rjc - resistência térmica entre a junção e cápsula (oC/W). Rcd - resistência térmica entre o componente e dissipador (oC/W). Rda - resistência térmica entre o dissipador e o ambiente (oC/W). Rja - resistência térmica entre a junção e o ambiente (oC/W). ja jc cd daR R R R Introdução ao cálculo Térmico Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Cálculo térmico em regime permanente O objetivo é evitar que a temperatura máxima da junção alcance valores próximos da máxima temperatura permitida, dada pelo fabricante. Pelo circuito térmico temos: P Rjc Rcd Rda TaTdTcTj j a ja j a ja T T R P T T R P Tj - temperatura da junção (oC). Ta - temperatura ambiente (oC). P - Perdas no componente. (W) Rja - resistência térmica entre a junção e o ambiente (oC/W). Introdução ao cálculo Térmico Prof. Alceu A. Badin UTFPR/DAELT Referências BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 11. ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, c2013. BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência; 6ª Edição, UFSC, 2006. Christian Miesner et al. “thinQ!™ Silicon Carbide Schottky Diodes: An SMPS Circuit Designer’s Dream Comes True!” (www.infineon.com) Datasheets: Vishay, Infineon e Semikron.
Compartilhar