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Fotobiomodulação na esporotricose canina e felina

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Fotobiomodulação na esporotricose canina e felina
INTRODUÇÃO
A esporotricose é uma doença causada por um fungo altamente resistente que pode acometer diversos animais, entre eles, o cão, o gato, o humano.
É uma micose de implantação que geralmente acomete o tecido cutâneo e subcutâneo, mas também pode comprometer o tecido linfático assumindo a forma disseminada e trazendo alterações sistêmicas.
Geralmente, quando os humanos são acometidos eles sentem dores nos linfonodos epislaterais, sendo assim, deve-se buscar imediatamente auxílio médico 
TRANSMISSÃO
O fungo está presente em terra, tecidos em decomposição, até insetos podem ser carreadores. Quando fungo entra em contato com a pele do animal ou ser humano, ele se implanta na região e desenvolve a doença 
O período de incubação pode variar de três dias até seis meses (média de 3 semanas), então é normal indicarmos ao tutor que teve contato com o animal com esporotricose que se em três semanas notar alguma diferença, buscar ajuda médica. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Gatos: Lesão cutânea localizada e disseminada, podendo ser nodulares, purulentas quando há infecções associadas, ou com presença de crostas. 
· Cães: Lesão linfo-cutânea ou cutânea localizada, são nódulos subcutâneos, com úlceras ou com crostas, importante destacar que não são lesões características como nos gatos. 
Ocorre um prurido intenso.
DIAGNÓSTICO
· Gatos: Mais simples pois as lesões são mais características 
· Citologia da lesão: Esfrega o swab na região da ferida e rola na lâmina, se suspeitar de outro fungo quando for analisar no microscópio fazer:
· Cultura fúngica: Coleta exsudato da lesão, ou, tira um pedaço de pele.
· Cães: Deve-se fazer a cultura fúngica pela biopsia obrigatoriamente pois raramente se encontra na lâmina um fungo característico ao puncionar, sempre coletar dois fragmentos um para histopatológico e outro para cultura fúngica para descartar neoplasia.
TRATAMENTO
Durante o tratamento, não é recomendado utilizar o de uso humano pois o fungo tem uma resistência maior a essas medicações.
· Protocolo 1
· Laserterapia + Itraconazol veterinário. 
· O paciente teve uma excelente melhora em 30 dias, levando em consideração também que a medicação fúngica demora de 15 a 30 dias para ter o seu pico de ação, por isso, a melhora demora mais. 
· Protocolo 2
· Laserterapia + Ozonioterapia + Itraconazol veterinário
· O paciente também teve uma excelente melhora em 30 dias, tendo involuído quase totalmente em 60 dias. 
· Protocolo 3 (para cães)
· Laserterapia + Itraconazol veterinário + Iodeto de potássio 
· O paciente já estava apresentando reações da medicação, então a laserterapia também auxilia nesses casos. 
· Paciente obteve uma excelente melhora, tendo involuído quase totalmente em 30 dias.
· Indica-se, em cães, repetir a biopsia em 30 dias e enviar para a cultura fúngica para confirmar que o animal está livre do fungo. 
· Tratamento oficial da Fiocruz para esporotricose
· Via oral: Cetoconazol, itraconazol, iodeto de potássio, terbinafina 
· Via intralesional ou intravenosa: Anfotericina B 
FOTOBIOMODULAÇÃO OU LASERTERAPIA
Terapia que utiliza o comportamento da luz (reflexão, absorção ou transmissão) para gerar efeitos no organismo, seja na pele ou sistematicamente.
É possível associar ao medicamento antifúngico e acelerar a cura do paciente com esporotricose. Também é excelente para queimaduras profundas
O laser gera uma energia luminosa (luz) que, ao ser absorvida pela pele, se transforma em energia química, esta, por sua vez, entra na célula lesionada, nesse caso é o fungo que causa o problema e multiplica a sua ação, regenerandos tecidos e secretar substâncias que auxiliam na cura como o efeito antifúngico. 
· Efeitos da Fotobiomodulação
· Antifúngico
· Antibacteriano 
· Cicatrizante
· Aumenta a imunidade, com isso, o paciente responde melhor ao tratamento
· Rápido (desde a primeira sessão)
· Não causa dor, desconforto, efeito colateral 
· Dura apenas segundos 
· Exemplos de casos em que se pode utilizar Fotobiomodulação
· Esporotricose
· Pênfigo
· Dermatite Atópica Canina
· Hiperadrenocorticismo 
CONCLUSÃO
· Investigar sempre e iniciar o tratamento somente após o diagnóstico definitivo
· Cuidado para não confundir esporotricose com neoplasias
· Conscientize tutores contra o abandono dos animais infectados, pois esporotricose tem tratamento e cura, além de orientar sobre a prevenção (gato dentro de casa), tratamento e acompanhamento da doença até o final
· Aprender que o principal é propor qualidade de vida para o paciente pois reduz o tempo de medicação e efeitos colaterais.
 
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