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Artrópodes - slide ppt

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Artrópodes
Importância dos artrópodes
• O filo Arthropode é o maior 
de todos: >80% da vida 
animal.
• Parasitas e vetores
• Transmissão mecânica ou 
biológica
• Reações de 
hipersensibilidade imediata ou 
tardia à picada
• Perda de sangue
• Infecção bacteriana 
secundária nos locais lesados 
pelas picadas
• Inoculação de toxinas ou 
venenos
Classificação dos artrópodes
Filo
□ Arthropoda
Classe
❑ Arachnida 
❑ Insecta
Ordem
❖ Acari (ácaros, carrapatos)
❖ Hemiptera (percevejos e triatomíneos)
❖ Anoplura (piolhos)
❖ Siphonaptera (pulgas)
❖ Diptera (moscas e mosquitos)
Principais diferenças 
morfológicas
• Aracnídeos: possuem
cefalotórax (fusão da cabeça
com o tórax), abdome e
4 pares de patas
(1) Patas
(2) Cefalotórax
(3) Abdome
• Insetos: possuem o corpo 
dividido em 3 partes (cabeça, 
tórax e abdome), 3 pares de 
patas, 1 par de antenas.
Classe Aracnida
• Ordem Acari: compreende os ácaros e
carrapatos
• Os ácaros são importantes causadores 
de dermatoses humanas
Ex: Sarcoptes scabiei ( causador escabiose 
ou sarna).
A Escabiose humana não é recente, 
sendo que Aristóteles (384-322 a.C.) foi a 
primeira pessoa que identificou os ácaros 
da sarna, mencionando-os como "piolho 
no corpo“.
Antigamente muito comum entre a população.
Com o advento de medicamentos mais eficazes e
 higiene mais aprimorada, ela tomou-se rara. 
Na década de 70, elevou-se o número de pessoas 
apresentando. 
Principais razões foram o aumento da população, 
facilitando o maior contato em ambientes coletivos e 
mudança no comportamento humano em geral.
Cosmopolita, 
Não tem preferência por:
▪ Sexo,
▪ Etnia,
▪ Idade,
300 milhões de casos.
Algumas pessoas com níveis socio 
econômicos mais privilegiados também 
não escaparam à doença, Napoleão I, 
parece ter sofrido de sarna (Ramos1998). 
Surtos epidêmicos (agrupamentos 
humanos):
▪ Prisioneiros,
▪ Asilos,
▪ Alojamentos,
▪ Orfanatos,
▪ Creches e outros.
Agentes etiológicos causadores da sarna dos animais domésticos 
(cão, gato, etc.), pelo fato de não se incorporarem na pele humana
e por não ocorrer multiplicação no homem, com um eventual 
contato, poderão apenas desencadear uma ligeira erupção cutânea 
(dermatite temporária) com rápido desaparecimento (zoonose, 
doença que atinge o homem e outros animais).
(Faust et al., 1987; Walton et al., 2004; Neves et al., 2005; CDC, 
2010).
Parasita de seres humanos e outros 
mamíferos (existem variedades com 
diferentes preferências: S. scabiei canis, 
S. scabiei ovis etc.).
Tamanho: 0,2 – 0,4 mm
Forma ovóide
4 pares de pernas em
forma cônica
Na extremidade dos dois
primeiros pares de pernas 
existem ventosas que estão 
fixas à apêndices 
pedunculados.
Quelíceras (apêndices 
preensores/retirar material 
biológico da pele).
Morfologia: Sarcoptes scabiei
(A) dorsal /fêmea (B) ventral
Fonte: Wall & Shearer, 2001
Sarcoptes scabiei
✔ Adulto (Ad), possui o corpo globoso, 
com cutícula estriada,
✔ 8 pernas curtas e sem garras. As 
larvas (L) permanecem nas galerias 
cutâneas ou saem para a superfície 
da pele, onde ficam nas crostas que 
recobrem as galerias, onde se 
alimenta e transforman-se em 
ninfas.(Silva, 2009)
O ovo (O) é eliminado 
após a cópula entre os 
adultos. 
As larvas se 
desenvolvem ainda no 
interior dos ovos 
(OL).(Silva 2009)
Ciclo biológico: Sarcoptes scabiei
No ciclo de vida : direto e monoxênico.
 Os ácaros migram na epiderme, depositam 
ovos,
Eclodem larvas (depois 3-4 dias), 
Se desenvolvem para ninfas que ficam adultos 
(4 dias).
Fêmea: 3-4 ovos/dia , ciclo total: 20 d
Ciclo biológico: Sarcoptes scabiei
Estágios de 
desenvolvimento: 
Ovos, larvas, duas 
gerações de ninfas e 
adultos .
Quadro clínico 
causado pela fêmea 
fecundada.
Mecanismo de transmissão: Sarcoptes 
scabiei
Transmissão por contato direto entre pessoas 
(ou objetos contaminados/ roupas).
• objetos contaminados (roupa, pentes etc.)
❖ Período de incubação depende:
 espécie,
❖ susceptibilidade do hospedeiro,
❖ número de ácaros transferidos,
❖ local de transferência.
O risco de contágio aumenta proporcionalmente com o número 
de ácaros na pessoa atingida, assim como o respectivo período 
de contato. 
Considera-se que o contato sexual constitui, provavelmente, o 
meio de transmissão maior entre os adultos.
Com ausência visual, recorre aos meios sensoriais (odor) e 
estímulos térmicos para se fixar no hospedeiro. 
Patogenia e sintomatologia
Fêmea fecundada(incentivada pelo calor do leito).
Escava á noite uma espécie de túnel(galeria scabiótica) 
na epiderme utilizando as quelíceras.
Deposita seus ovos semanas antes de morrer.
Ocorre a transformação de ovo em ácaro. 
Com ação do tipo tóxica, quer pelos metabolitos que 
produz secretados/excretados), assim como pela 
acumulação de detritos (cascas dos ovos, ácaros 
adultos mortos) que causam lesões, reações alérgicas. 
Normalmente são:
 pulsos,
 mãos ,
 pés, (patonogmônicos) 
manifestando-se como finas 
linhas sinuosas escamativas 
de diversos milímetros a 1 
cm de comprimento.
Pápulas eritematosas surgem inicialmente:
Espaços entre os dedos das mãos,
Superfícies do punho,
Cotovelos,
 axilas,
 região da cintura ou na região inferior dos glúteos.
 As pápulas podem afetar qualquer área do corpo, 
incluindo mamas e pênis.
 Nota: A face não é acometida em adultos.
Homens:
áreas ao redor do umbigo, 
Genitálias, 
joelhos,
nádegas,
coxas e pés. 
Mulheres:
Os locais mais envolvidos são:
mãos (principalmente entre os dedos), pulsos,
cotovelos, 
axilas,
mamilos. 
Crianças:
Palmas, 
Sola dos pés.
Patogenia e sintomatologia
Reação inflamatória, 
escoriações, 
vesículas, urticária e 
prurido intenso. 
Os sinais da escabiose clássica podem ser atípicos. 
Nas pessoas com pele escura, a escabiose pode se manifestar 
como nódulos granulomatosos.
 Em crianças, as palmas, plantas, face e couro cabeludo estão 
acometidos, especialmente nas dobras posteriores das orelhas.
 Em idosos, há intenso prurido com poucos achados cutâneos, 
causando um desafio para o diagnóstico. 
Em pacientes imunossuprimidos, pode haver descamação 
disseminada não pruriginosa (particularmente nas palmas e nas 
plantas dos adultos e couro cabeludo nas crianças).
Escabiose crostosa (norueguesa) decorre da alteração 
da resposta imunitária do hospedeiro, 
proliferação de até milhões de ácaros; 
manchas eritematosas escamosas frequentemente 
envolvem as mãos, pés e o couro cabeludo e podem se 
disseminar.
Patogenia e sintomatologia
Prurido (principalmente 
noturno),
causa ferimentos 
secundários na pele e 
infecções bacterianas são 
frequentes.
Em aidéticos ou 
imunossuprimidos, ocorre 
dermatite generalizada 
com grandes areas de 
pele comprometidas. 
Quando abandona o hospedeiro, poderá 
sobreviver no meio ambiente por um 
período de tempo estimado de 24 a 36 
horas, à temperatura ambiente (21°C) e 
com uma umidade normal (40 a 80% de 
umidade relativa) .
África, Nova Zelândia :crianças devido principalmente 
aos níveis de pobreza e sobre crescimento demográfico 
evidenciados.
 Nestas zonas a sarna é um fator predisponente para o 
desenvolvimento de infeções secundárias do tipo 
bacteriano por Streptococcus pyogenes, registando-se, 
uma taxa elevada de glomerulonefrite 
pós-estreptocócica aguda e febre reumática (cardiopatia 
reumática), aumentando o risco de falha renal (doença 
renal crônica) na vida adulta.
Reações imunes que se produzem na escabiose são:
Reação tipo I
São o eritema e o edema local discreto; a introdução do antígeno no 
hospedeiro é muito lenta e leva algum tempo para encontrar os mastócitos 
sensibilizados com IgE específico. 
A urticária generalizada tem sido associada à infestação porém fenômenos 
anafiláticos não foram relatados. As evidências que sugerem esse mecanismo 
são:
✔aumento do IgE específico, particularmente na sarna norueguesa;
✔níveis altos de IgE voltam a normalidade logo após o tratamento.
Reação tipo II
Interação de anticorpos IgG e IgM com os antígenos,
 em geral mediada por complementoe fagócitos.
Níveis dos IgG e IgM aumentam com a infestação.
Voltando à normalidade após o tratamento.
Diagnóstico
❖ Clínico: 
❑ localização das crostas ,
❑ prurido constante e principalmente noturno,
❑ história de outros casos na família e 
referências a surtos epidêmicos.
Diagnóstico
❖ Parasitológico:
• Aplicação de fita gomada sobre as crostas para 
adesão do S. scabiei (lâmina) 
microscópio (10 e 40X)
• Raspagem profunda da epiderme no limite das 
crostas e pele sã. 
Lâmina e lamínula (solução de potassa/para 
clarificar).
microscópio (10 e 40X)
Raspados são obtidos colocando-se:
 glicerol,
 óleo mineral,
Sobre o túnel ou pápula (para prevenir a dispersão 
de ácaros e materiais durante a raspagem) e 
removendo com a borda de uma lâmina de bisturi.
O material é então colocado em uma lâmina 
microscópica e recoberto por uma lamínula.
Tratamento
Tópico
✔ Creme com permetrina 5%,
✔ Deltametrina,tiabendazol e pasta de água com enxofre 
de 5% a 10%.
Modo de utilização: aplica-se 1x dia(3 a 5 dias),pausa de 5 
dias e repetição do tratamento.
Tratamento
Oral
Ivermectina (adultos / crianças) acima de 5 anos.
Dose única. Eficaz, por via oral, cuja eficiência é 
demonstrada tanto nos pacientes comuns, como nos 
imunodeprimidos.
A cura é obtida com dose única de 200mg/kg, para adultos 
e crianças acima de 5 anos.
Em casos de infecções secundárias das lesões, uso de 
antibióticos se torna necessário.
Profilaxia
Tratamento da roupa contaminada: Lavar 
e secar por 10 min a 50°C.
Tratamento simultâneo de todas as 
pessoas envolvidas com o paciente.
Um surto de sarna humana fechará o Núcleo 
de Educação Infantil Doralice Dias, em 
Florianópolis (SC), depois que dezesseis 
crianças e dois professores foram 
contaminados com a doença.
Nos dois dias seguintes será fechada para 
passar por processo de desinfecção.
Materiais como colchões e almofadas muito 
usados deverão ser descartados, enquanto 
objetos como brinquedos passarão por 
esterilização. No total, 266 crianças estão 
matriculadas na creche catarinense.
Fonte: Redação com Diário Catarinense 
 25/10/2011 - 23h46min
As duas alas de internação 
do Hospital Bethesda, no 
distrito de Pirabeiraba, zona 
Norte de Joinville, estão 
interditadas pela Vigilância 
Sanitária e Epidemiológica 
do Estado por causa de um 
surto de escabiose. conhecida 
popularmente como sarna, 30 
pessoas, entre pacientes e 
funcionários, apresentaram os 
sintomas da 
doença.( 29/03/2014)
Surto de sarna atinge escola de Chapecó e 40 pessoas pegam a doença
Ao todo, 500 alunos ficarão sem aula entre terça-feira (11) até sexta-feira (14).
Por G1 SC
10/06/2019
Foto: Reprodução/NSC TV
Classe Insecta
• Ordem Anoplura (piolhos sugadores de 
sangue):
Pediculus capitis – Piolho-da cabeça
Pediculus humanus – Piolho-do-corpo
Pthirus pubis – Piolho-dos-pêlos-pubianos
Ordem Anoplura
Ectoparasitos do Homem - Piolhos 
Sugadores/Cosmopolitas
Introdução da pediculose na humanidade 
ocorreu cerca de 1.300 a.C, os primeiros 
registros de sua existência.
Indícios comprovaram a história narrada, 
pois estudos apontaram a existência de 
Pediculus humanus infestando múmias do 
Peru.
Adultos
• Presença de antenas
• Inseto sem asas
• Corpo (achatado 
dorso-ventralmente):
cabeça, tórax e abdome.
Pediculus capitis
✔ corpo alongado. 
✔ O corpo é dividido em cabeça (C), 
tórax (T) e abdome (Ab). 
✔ A extremidade abdominal do macho 
é pontiaguda, enquanto da fêmea é 
arredondada. (Silva, 2009)
Pthirus pubis.
✔ Corpo apresenta cabeça (C) e tórax 
fundido com o abdome (TA), sendo 
este conjunto mais largo ao nível 
do tórax.
Pernas (P) sendo o 2º e 3º pares 
maiores que o 1º.
 Espiráculos (E)3, 4 e 5 em 
linha.Na região posterior possui os 
metapódios (M), que são tubérculos 
salientes com cerdas. (Silva, 2009)
Morfologia
Ovos (lêndeas)
✔ ovais, pequenas, de 
coloração 
branco-amarelada, 
✔ se fixam próximas ao 
couro cabeludo pela ação 
de uma substância 
quitinosa de difícil 
remoção.•
Pediculose
• Agentes etiológicos: 
P. capitis (piolho da 
cabeça);
P. corporis (piolho do 
corpo ou muquirana)
Doenças: Pediculose e Ftiríase
Ectoparasitos cosmopolitas 
exclusivamente de humanos
Em todas as classes 
sócio-econômicas
Hemimetábolos (ovo, larva, ninfa, 
adulto)
Todos os estádios hematófagos
A fase reprodutiva da fêmea pode durar 
várias semanas. Ela costuma botar, em 
média, de dez a doze ovos por dia. 
Os ovos de piolho (lêndeas). Estes ovos 
costumam ficar grudados nas raizes do 
cabelo. Costumam eclodir em cinco ou seis 
dias. 
São conhecidas e catalogadas mais de 200 
espécies de piolhos 
Possuem garras nas pernas que possibilitam 
grudar no corpo do hospedeiro. 
Formato do corpo: achatado, ficando 
arredondado após a alimentação com 
sangue
Cor: marrom
Ciclo biológico: Pediculus humanus
ovos ninfa 1 ninfa 2 
ninfa 3 adulto
Hemimetábolos: 
metamorfose 
incompleta
 Mecanismo de transmissão
Piolho da cabeça: diretamente de pessoa 
para pessoa.
Piolho do corpo: transmissão pelas 
roupas.
Todo ciclo no hospedeiro.
 Alimenta-se de sangue e resíduos da epiderme 
. 
Para sugar o sangue humano utilizam uma boca 
adaptada para perfurar a pele e sugar o sangue. 
Podem transmitir doenças ao homem como, por 
exemplo o tifo( bactérias do gênero Rickettsia).
Patogenia e sintomatologia
Reação inflamatória discreta à picada
 do piolho, com formação de pequenas 
pápulas pruriginosas.
P. capitis lesões no couro cabeludo
(prurido :couro cabeludo,nuca,pescoço,ombro)
P. corporis lesões no dorso, axilas, 
nádegas e coxas.
Geralmente seus ovos são encontrados 
nas regiões preferenciais da cabeça: na 
nuca atrás das orelhas por serem locais 
mais quentinhos e ao apresentarem 
condições favoráveis de temperatura, 
umidade no hospedeiro, funcionando 
como verdadeiros berçários para eclosão 
dos seus ovos.
A medida que os cabelos crescem, as Iêndeas
a eles aderidas vão também se afastando cada vez
mais para a extremidade, de modo que as situadas além
de 0,7cm da base do cabelo seriam lêndeas mortas ou já 
eclodidas, uma vez que os ovos necessitam do calor da 
cabeça para eclodir.
 
Pediculus capitis
 Durante a alimentação uma substância 
(anestésica/anticoagulante)=coceira.
Pode sobreviver até 3 dias sem se alimentar, o 
que pode explicar a sua fácil transmissão. 
A coceira é o primeiro sintoma da manifestação da pediculose e 
acontece devido à reação do corpo à alimentação do piolho.
 Para conseguir se alimentar do nosso sangue, o piolho utiliza duas 
substâncias presentes em sua saliva.
 Ao encontrar um vaso sanguíneo, o inseto injeta saliva naquele local.
 Uma enzima anestésica impede que o homem sinta dor no momento 
em que o aparelho bucal do inseto penetra no couro cabeludo.
 Durante a alimentação, outra enzima entra em ação: com função 
anticoagulante, ela evita que o sangue coagule no intestino do piolho.
 A combinação destas substâncias promove uma reação do corpo 
humano, manifestando-se na forma de coceira intensa.
A espécie que parasita a cabeça do homem 
(Pediculus capitis) necessita de calor para 
eclodir seus ovos e assim ter sucesso no seu 
ciclo biológico.
 Os estímulos para que os piolhos mudem de 
hospedeiro são: temperatura, umidade e odor 
(LINARDI, 2010). 
Formas de contágio as que mais favorecem a disseminação e proliferação 
 do Pediculus capitis:
Contato cabeça com cabeça ,
Compartilhamento de objetos pessoais pelas vias fômites (que são qualquer 
objeto ou utensílio que transporte germes patogênicos), tais como:
✔ boné, 
✔chapéu,
✔escovas e pente de cabelo,
✔roupas, 
✔presilhas,
✔ celulares e outros aparelhos eletrônicos via portáteis contaminados,
✔ entre outros.
Diagnóstico
• Encontro de ovos 
(lêndeas) ou os 
insetos adultos nos 
cabelos (P. capitis) ou 
roupas (P. corporis)
Deposição de ovos 
junto à base dos fios
 de cabelos.
Pediculose do couro cabeludo parece não estar relacionada com o 
tamanho dos cabelos, mais simcom o diâmetro e espaçamento 
entre os fios de cabelo, preferindo os mais espessos e mais 
densamente implantados. 
Contrário da falsa crença de que”quanto mais cabelos mais 
piolhos”, é um habitante normal do couro cabeludo e não dos 
cabelos.
Pediculus humanus :
✔ corpo achatado dorsoventralmente, 
✔ pernas robustas 
✔ garras para se fixar nos pelos ou pernas.
Nota: mantém-se nas fibras e dobras das vestes, 
principalmente nas linhas de costura.
O conjunto garra (G) e processo tibial (Pt) 
forma uma pinça com a qual o inseto fica 
firmemente aderido ao pêlo.
P. humanus coloca os ovos nas fibras da 
roupa que está em contato com a pele fica 
agarrado às fibras da roupa, inclusive quando 
se alimenta.
Abandona seu hospedeiro quando ele está 
com febre ou quando morre. 
Ftirose (Pediculose pubiana)
• Agente etiológico: 
Pthirus pubis (“chato”)
• Tórax e abdome 
com aspecto 
fusionado
• 3 pares de pernas 
com ganchos
• Sem asas
Mecanismo de transmissão
 contato sexual.
 Patogenia e sintomatologia: irritação 
mecânica devida à picada do P. pubis, com 
intenso prurido na região pubiana.
 Diagnóstico: encontro de P. pubis na 
região pubiana.
Semelhante ao P. capitis e vive nos pelos 
da região pubiana.
Em infestações maciças, podem ser 
encontrados em pelos:
✔ axilares, 
✔ sobrancelhas,
✔ Cílios, 
✔ barba,
✔ bigode. 
Tratamento
Tópico
❖ Pediculose da cabeça
o Raspagem do cabelo
o Outra abordagens:
✔ Uso de xampus,cremes,loções contendo 
inseticidas(lidano ou piretrina).
✔ Permetrina mais utilizado(efeito ovicida). 
Tratamento
Piolhos pubianos
Xampu lindano (5 minutos).
Após o tratamento piolhos as lêndeas são 
removidas por pente fino e num pedação 
de algodão, embebido em vinagre 
(mesma proporção de vinagre e 
água).Uso que não ocorre riscos à saúde.
Tratamento
Oral
Pediculose de cabeça
Ivermectina dose única(reavaliar e 2 
semanas).
Quando infecção secundária usar 
antibióticos sistêmicos dependendo da 
situação.
Prevenção
Evitar contato físico com 
pessoas infestadas,suas 
roupas e objetos de uso 
pessoal.
Casos de surtos comuns:
❖ escolas ,
❖ Instituições fechadas
 Fazer inspeção periódica dos 
cabelos.
Hábito de trocar de roupa de 
dormir contribui para diminuir a 
incidência.
O aquecimento das roupas de corpo e de cama a 70°C durante uma 
hora, mata todos os piolhos encontrados.
Para P.capitis, controvérsias sobre o uso de medicamentos no seu 
controle.
✔ Drogas utilizadas sendo quase todas tóxicas, terão que ser 
utilizadas na cabeça que é altamente vascularizadas.
✔ No público infantil (que coça instintiva e frequentemente a cabeça e
 ainda leva os dedos a boca), poderá provocar ferimentos no
 couro cabeludo, facilitando ainda mais a absorção de inseticidas.
P.capitis, escovação frequentes com pente fino: retirada de 
adultos e ninfas. Este método mutila grande parte desses 
ectoparasitos.
Quando utilizado para retirada das lêndeas, deve ser 
movimentado no sentido da extremidade para a base dos 
cabelos. Lesionando as lêndeas, impedindo-as de 
desenvolvimento.
Óleos, cremes, vaselina: quando usados 
nos cabelos dificultam a sobrevivência do 
inseto, porque os fios de cabelo tornam-se 
escorregadios, agindo como obstáculo a 
aderência por parte das garras de adultos 
e ninfas.
Quando o pente-fino for utilizado em cabelos 
previamente massageados em óleos e azeites, a 
eficácia será aumentada porque tais substâncias 
imobilizam os insetos.

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