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Sistema respiratorio Inferior -S11P2

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Sistema respiratório inferior S11P2
Objetivo 1: Compreender a anatomofofsiologia das vias respiratórias inferiores (árvore 
brônquica e membranas do pulmão)
 PULMÃO DIREITO: O pulmão direito é maior e mais curto que o esquerdo devido ao espaço 
ocupado pelo coração. Ele é dividido em três lobos:
O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior 
da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
• Lobo Superior: É o lobo mais superior e ocupa a região superior do pulmão direito.
• Lobo Médio: Localizado abaixo do lobo superior, é o menor dos três lobos do pulmão direito.
• Lobo Inferior: O maior dos três lobos, ocupa a parte inferior do pulmão direito.
PULMÃO ESQUERDO: O pulmão esquerdo é menor e mais estreito que o direito e possui uma 
concavidade chamada incisura cardíaca, que acomoda o coração. Ele é dividido em dois lobos:
• Lobo Superior: Ocupa a parte superior do pulmão esquerdo.
• Lobo Inferior: Localizado abaixo do lobo superior, ocupa a parte inferior do pulmão esquerdo.
TRAQUEIA: A traqueia é um tubo cartilaginoso e muscular que conecta a laringe aos 
brônquios principais. 
• Função: Sua principal função é conduzir o ar entre a laringe e os pulmões.
• Estrutura: A traqueia possui uma estrutura tubular, com cerca de 10 a 12 cm de 
comprimento e 2 cm de diâmetro.
Seu suporte é fornecido pelos anéis de cartilagem hialina em forma de C, que 
ajudam a manter a passagem do ar aberta.
Entre os anéis, há tecido conjuntivo e músculo liso.
O epitélio que reveste a traqueia é composto por células cilíndricas ciliadas
pseudoestratificadas, que trabalham em conjunto com células caliciformes 
produtoras de muco para remover partículas e patógenos inalados.
BRÔNQUIO: Os brônquios são tubos que se ramificam a partir da traqueia e conduzem o ar 
para os pulmões. Eles se dividem em brônquios principais, lobares e segmentares.
• Brônquios segmentares: Os brônquios lobares se dividem em brônquios segmentares, que 
fornecem ar aos segmentos broncopulmonares. Cada pulmão possui cerca de 10 segmentos 
broncopulmonares.
• Brônquios principais: São as primeiras ramificações da traqueia e conduzem o ar aos 
pulmões. Há um brônquio principal direito e um esquerdo, cada um fornecendo ar a seu 
respectivo pulmão.
• Brônquios lobares: Os brônquios principais se dividem em brônquios lobares, que entram 
nos lobos dos pulmões. Há três brônquios lobares no pulmão direito (um para cada lobo) e 
dois no pulmão esquerdo.
VASOS SANGUÍNEOS: Os vasos sanguíneos nos pulmões são responsáveis pelo transporte 
de sangue para oxigenação e remoção de dióxido de carbono. 
• Artérias pulmonares: Essas artérias transportam sangue desoxigenado do coração para os 
pulmões, onde ocorre a troca gasosa.
• Veias pulmonares: São responsáveis por transportar o sangue oxigenado dos pulmões de 
volta ao coração, para ser bombeado para o resto do corpo.
• Ácinos pulmonares: São unidades funcionais dos pulmões, compostas por bronquíolos 
terminais, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Os ácinos são o local onde 
ocorrem a troca gasosa e a absorção de oxigênio.
HISTOLOGIA
• Alvéolos: São pequenas bolsas de ar no final dos ductos alveolares, onde ocorre a troca de 
gases entre o ar e o sangue. Existem dois tipos principais de células alveolares, bem como 
macrófagos alveolares.
• Tipo I: As células alveolares tipo I são células epiteliais planas e finas, que compõem a 
maior parte da superfície interna dos alvéolos. Elas são responsáveis pela troca gasosa 
entre o ar e o sangue nos capilares.
• Tipo II: As células alveolares tipo II são células epiteliais cúbicas que secretam surfactante, 
uma substância lipoproteica que reduz a tensão superficial dentro dos alvéolos, 
facilitando a expansão pulmonar e prevenindo o colapso alveolar. -
• Macrófagos alveolares: Essas células imunológicas estão presentes nos alvéolos e são 
responsáveis pela fagocitose de partículas e microrganismos inalados, ajudando a manter 
os pulmões limpos e protegidos contra infecções.
• Tecido intersticial: É o tecido que circunda e suporta os alvéolos, os vasos sanguíneos e as 
vias aéreas. Contém fibras elásticas e colágenas que conferem resistência e elasticidade aos 
pulmões.
• Fibras elásticas: São proteínas estruturais que conferem elasticidade aos pulmões, 
permitindo que eles se expandam e contraiam durante a respiração.
• Fibras colágenas: São proteínas estruturais que conferem resistência e rigidez aos 
pulmões, ajudando a manter sua forma e integridade estrutural.
• Brônquios: São as vias aéreas que se ramificam a partir da traqueia e se estendem até os 
bronquíolos terminais. A histologia dos brônquios inclui epitélio e cartilagem.
• Epitélio: O revestimento interno dos brônquios é composto por células cilíndricas ciliadas 
pseudoestratificadas que ajudam a remover partículas e muco para fora dos pulmões. 
Também há células caliciformes que produzem muco.
• Cartilagem: Anéis de cartilagem hialina em forma de C fornecem suporte aos brônquios, 
mantendo as vias aéreas abertas e prevenindo o colapso durante a respiração.
• Cavidade pleural: É o espaço virtual entre as duas camadas da pleura (visceral e parietal), 
que contém líquido pleural. Esse líquido permite que as camadas deslizem suavemente 
uma sobre a outra durante a respiração, reduzindo o atrito e proporcionando um 
mecanismo de aderência entre os pulmões e a parede torácica.
• A pleura é uma membrana serosa que reveste os pulmões e a cavidade torácica, 
proporcionando lubrificação e reduzindo o atrito durante a respiração.
PLEURA
• Pleura visceral: É a camada da pleura que reveste a superfície externa dos pulmões.
• Pleura parietal: É a camada da pleura que reveste a cavidade torácica, incluindo as 
costelas, o esterno e o diafragma. A pleura parietal tem várias partes, como a pleura costal 
(que reveste as costelas), a pleura mediastinal (que reveste o mediastino) e a pleura 
diafragmática (que reveste a porção superior do diafragma).
 A cavidade pleural também ajuda a manter a pressão negativa dentro da cavidade
torácica, o que auxilia no processo de expansão dos pulmões durante a inspiração.
DIFUSÃO: A troca gasosa ocorre por difusão passiva, onde o oxigênio se move dos alvéolos para 
os capilares e o dióxido de carbono se move dos capilares para os alvéolos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO INFERIOR (FISIOLOGIA ) 
Objetivo 2: Explicar o mecanismo respiratório (pressão, volume e capacidade)
VENTILAÇÃO: É o processo de movimentação do ar para dentro e para fora dos pulmões, 
permitindo a troca de gases entre o ambiente e o sangue.
INSPIRAÇÃO: Durante a inspiração, o diafragma e os músculos intercostais se contraem, 
expandindo a cavidade torácica e diminuindo a pressão intrapleural. Isso faz com que os 
pulmões se expandam e o ar seja atraído para dentro deles.
EXPIRAÇÃO: Durante a expiração, o diafragma e os músculos intercostais relaxam, 
diminuindo o volume da cavidade torácica e aumentando a pressão intrapleural. 
Isso faz com que os pulmões se contraiam e o ar seja expelido.
TROCA GASOSA: É o processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são trocados entre o 
ar nos alvéolos e o sangue nos capilares pulmonares.
CENTRO RESPIRATÓRIO: Localizado no tronco cerebral, o centro respiratório recebe 
informações dos quimiorreceptores e mecanorreceptores e ajusta a frequência e a profundidade 
da respiração.
PRESSÃO INTRAPLEURAL: É a pressão dentro da cavidade pleural, geralmente menor que a 
pressão atmosférica, o que ajuda a manter os pulmões expandidos.
COMPLACÊNCIA: Refere-se à facilidade com que os pulmões e o tórax podem ser expandidos. 
Uma alta complacência indica que os pulmões e o tórax se expandem facilmente, enquanto 
uma baixa complacência indica rigidez ou dificuldade de expansão.
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS: É a força oposta ao fluxo de ar através das vias aéreas 
durante a respiração. A resistência das vias aéreas pode ser afetada por fatores como o diâmetro 
das vias aéreas,a viscosidade do muco e a presença de inflamação ou obstrução.
Um aumento na resistência das vias aéreas pode tornar a respiração mais difícil e exigir
mais esforço dos músculos respiratórios.
PRESSÃO ALVEOLAR: É a pressão dentro dos alvéolos, que varia durante a inspiração e a 
expiração. Durante a inspiração, a pressão alveolar diminui para permitir a entrada do ar, 
enquanto na expiração, a pressão alveolar aumenta para forçar o ar para fora dos pulmões.
MECÂNICA PULMONAR: Envolve as forças e pressões que atuam nos pulmões e vias aéreas 
durante a respiração.
MECANORRECEPTORES: São células sensoriais localizadas nos pulmões e vias aéreas que 
detectam a expansão e a contração dos pulmões, ajudando a regular a respiração.
QUIMIORRECEPTORES: São células sensoriais que monitoram os níveis de oxigênio, dióxido 
de carbono e pH no sangue e enviam sinais ao centro respiratório para ajustar a frequência e a 
profundidade da respiração.
REGULAÇÃO: O sistema respiratório é regulado para manter os níveis adequados de oxigênio 
e dióxido de carbono no sangue.
TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE CARBONO: O dióxido de carbono é transportado no sangue 
de três formas: dissolvido no plasma, ligado à hemoglobina e como íons bicarbonato.
TRANSPORTE DE OXIGÊNIO: O oxigênio se liga à hemoglobina nos eritrócitos para ser 
transportado pelo sangue até as células do corpo.
INSPIRAÇÃO: A respiração envolve a inspiração (inalação).
Para o ar fluir para os pulmões, a pressão intra-alveolar tem de se tornar mais baixa do que 
a pressão atmosférica. Essa condição é alcançada aumentando o tamanho dos pulmões. 
A pressão em um recipiente fechado é inversamente proporcional ao volume do recipiente.
Logo, se o tamanho do recipiente fechado for aumentado, a pressão dentro dele vai diminuir: 
então se o tamanho do recipiente for diminuído, a pressão dentro dele vai aumentar. 
Essa relação inversa é chamada de lei de Boyle.
Pouco antes de cada inspiração, a pressão do ar dentro dos pulmões é igual à pressão do ar 
na atmosfera, que ao nível do mar é de aproximadamente 1 atm, ou 760 mmHg.
Diferenças de pressão causadas por alterações no volume do pulmão forçam o ar para dentro dos 
pulmões quando inspiramos e expiramos.
Para que a inspiração ocorra, os pulmões precisam se expandir, o que aumenta o volume 
pulmonar e, assim, diminui a pressão nos pulmões para níveis inferiores aos da pressão 
atmosférica.
O primeiro passo na expansão dos pulmões durante a inspiração tranquila normal envolve a 
contração do diafragma (principal músculo inspiratório), com a resistência dos intercostais 
externos.
O músculo mais importante da inspiração é o diafragma, um músculo esquelético em formato 
de cúpula que forma o assoalho da cavidade torácica. Ele é inervado por fibras do nervo frênico, 
que emergem da medula espinal nos níveis cervicais 3,4 e 5.
Durante a inspiração normal tranquila, os músculos diafragma e intercostais externos se 
contraem, os pulmões se expandem e o ar entra nos pulmões; durante a expiração normal 
tranquila, os músculos diafragma e intercostais externos relaxam e os pulmões recuam, 
forçando o ar para fora dos pulmões.
A contração do diafragma faz com que ele se achate, abaixando a sua cúpula. Isto aumenta o 
diâmetro vertical da cavidade torácica.
Durante a inspiração tranquila normal, o diafragma desce aproximadamente 1 cm, 
produzindo uma diferença de pressão de 1 a 3 mmHg e inspiração de aproximadamente
500 ml de ar.
Na respiração forçada, o diafragma pode descer 10 cm, o que produz uma diferença de pressão 
de 100 mmHg e a inspiração de 2 a 3l de ar.
A contração do diafragma é responsável por aproximadamente 75% do ar que entra nos 
pulmões durante a respiração tranquila.
A gravidez avançada, a obesidade excessiva ou roupas apertadas no abdome podem impedir a 
descida completa do diafragma.
Os músculos intercostais externos também são uns dos mais importantes para a inspiração. 
Quando eles se contraem, eles elevam as costelas. Com isso, ocorre um aumento nos diâmetros 
anteroposterior e lateral da cavidade torácica.
A contração dos intercostais externos é responsável por aproximadamente 25% do ar que entra 
nos pulmões durante a respiração tranquila normal.
Durante inspirações tranquilas, a pressão entre as duas camadas pleurais na cavidade pleural, 
chamada de pressão intrapleural é sempre inferior à pressão atmosférica (sub-atmosférica).
Pouco antes da inspiração, ela mede aproximadamente 4mmHg a menos do que a pressão 
atmosférica, ou aproximadamente 756 mmHg a uma pressão atmosférica de 760 mmHg.
À medida que o diafragma e os músculos intercostais externos se contraem e o tamanho 
global da cavidade torácica aumenta, o volume da cavidade pleural também cresce, o que faz 
com que a pressão intrapleural diminua para aproximadamente 754 mmHg.
Durante a expansão do tórax, as pleuras parietal e visceral normalmente estão firmemente 
aderidas uma à outra, em decorrência da pressão sub-atmosférica entre elas e da tensão 
superficial criada pelas suas superfícies úmidas adjacentes. Conforme a cavidade torácica se 
expande, a pleura parietal que reveste a cavidade é "puxada" para fora em todas as direções, e a 
pleura visceral e os pulmões são puxados com ela.
Conforme o volume dos pulmões aumenta desta maneira, a pressão no interior dos pulmões, a 
chamada pressão alveolar (intrapulmonar), cai de 760 para 758 mmHg.
 Uma diferença de pressão é então estabelecida entre a atmosfera e os alvéolos. 
Como o ar flui sempre da região de pressão mais alta para a região de pressão mais baixa, 
ocorre a inspiração, o que significa que o ar continua fluindo para os pulmões enquanto 
existir diferença de pressão.
Durante inspirações profundas e forçadas, os músculos acessórios da inspiração
também atuam no aumento do tamanho da cavidade torácica.
Os músculos acessórios da inspiração incluem os músculos esternocleidomastóideos, que 
elevam o esterno; os músculos escalenos, que elevam as duas primeiras costelas; e o músculo 
peitoral menor, que eleva as costelas III a V.
Os músculos são assim chamados porque têm pouca contribuição, se é que têm alguma, 
durante a inspiração tranquila normal, mas durante o exercício ou ventilação forçada podem 
se contrair vigorosamente.
Como tanto a inspiração tranquila normal quanto a inspiração durante o exercício ou 
ventilação forçada envolvem a contração muscular, o processo de inspiração é dito ativo.
EXPIRAÇÃO: A expiração (exalação) é o ato de soprar o ar, sendo decorrente de um gradiente 
de pressão, no sentido oposto ao da inspiração: a pressão nos pulmões é maior do que a pressão 
atmosférica. 
Estes movimentos reduzem os diâmetros vertical, lateral e anteroposterior da cavidade 
torácica, o que diminui o volume do pulmão.
A expiração normal durante a respiração tranquila, ao contrário da inspiração, é um processo 
passivo, pois não há contrações musculares envolvidas. 
Em vez disso, a expiração resulta da retração elástica da parede torácica e dos pulmões, sendo 
que ambos têm uma tendência natural de retornar à posição inicial depois de terem sido 
distendidos.
Duas forças dirigidas para dentro contribuem para a retração elástica: 
• A retração das fibras elásticas que foram distendidas durante a inspiração.
• A força para dentro da tensão superficial decorrente da película de líquido alveolar.
A medida que o diafragma relaxa, sua cúpula se move superiormente, graças a sua 
elasticidade. Conforme os músculos intercostais externos relaxam, as costelas são deprimidas.
A expiração torna-se ativa apenas durante a respiração forçada, como ocorre ao tocar um 
instrumento de sopro ou durante o exercício.
Por sua vez, a pressão alveolar aumenta para aproximadamente 762 mmHg. O ar então flui 
da área de pressão mais elevada nos alvéolos para a área de pressão mais baixa na atmosfera.
Nestes momentos, os músculos expiratórios (abdominais e intercostais internos) se 
contraem, o que aumenta a pressão nas regiões abdominal e torácica.
A contraçãodos músculos abdominais move as costelas inferiores para baixo e comprime as 
vísceras abdominais, forçando assim o diafragma superiormente.
A contração dos músculos intercostais internos, que se estendem inferior e posteriormente 
entre as costelas adjacentes, puxa as costelas inferiormente.
Embora a pressão pleural seja sempre menor do que a pressão alveolar, pode exceder brevemente 
a pressão atmosférica durante uma expiração forçada, como a tosse.
Objetivo 3: Conhecer a estrutura da caixa torácica (esquelética e muscular)

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