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Aula 11 - contabilidade geral

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE 
 
Vimos que a DRE traz o cálculo do resultado (lucro ou prejuízo) de determinado exercício, analisando sua estrutu-
ra básica. 
 
Trataremos agora sobre o cálculo do IRPJ e da CSLL e após sobre o cálculo das participações. 
 
 
 
CÁLCULO DO IRPJ E DA CSLL 
 
A base de cálculo do IRPJ e da CSLL é sempre o lucro do período, que pode ser apurado de três formas distintas: 
lucro real, lucro presumido ou lucro arbitrado. Feito o cálculo de uma dessas três formas, a empresa aplicará as 
alíquotas dos tributos. 
 
Dependendo do regime de tributação utilizado, o período de apuração poderá ser trimestral (deve-se apurar e 
recolher o imposto a cada trimestre) ou anual (o contribuinte apura o imposto anualmente). 
 
LUCRO REAL 
 
Qualquer empresa pode apurar o IRPJ e a CSLL pelo lucro real, sendo que algumas estão obrigados a fazê-lo. 
 
Seu período de apuração pode ser anual ou trimestral, a critério da empresa. Se optar pelo período de apuração 
anual, terá que mensalmente recolher estimativas calculadas sobre a receita bruta. 
 
No cálculo pelo lucro real, a empresa apura o Resultado Antes do Imposto de Renda e, em caso de lucro, nor-
malmente chamado de Lucro Antes do Imposto de Renda – LAIR, ajusta-o de acordo com a legislação fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As empresas obrigadas a pagar IRPJ pelo Lucro Real estão no art. 14 da Lei 9.718/98: 
 
“Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: 
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões 
de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; 
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de 
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta; 
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do 
imposto; 
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma 
do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996; 
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercado-
lógica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos cre-
ditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.” 
 
O cálculo do IRPJ pelo Lucro Real é feito em três etapas: 
 
1º passo: cálculo do lucro contábil 
Calcula-se o Lucro Antes do Imposto de Renda – LAIR. 
 
2º passo: ajuste pelas adições e exclusões determinadas pela legislação fiscal 
a) Adições: a empresa deve adicionar ao LAIR: 
• os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apura-
ção do lucro que não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; 
• os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro que devam 
ser computados no cálculo do lucro real. 
 
b) Exclusões: a empresa pode excluir do LAIR: 
• os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação fiscal e que não tenham sido computados na apuração 
do lucro do período de apuração. 
• os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro que, de acordo 
com as normas fiscais, não sejam computados no lucro real. 
 
3º passo: compensação com prejuízos acumulados 
Após a efetivação das adições e exclusões, havendo resultado positivo, o contribuinte poderá compensar o valor 
do lucro líquido ajustado com o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada, porém, essa 
compensação, a 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões. 
 
EXEMPLO: Em sua DRE, a empresa LUCRO CERTO S/A, que adota o lucro real, evidenciou um Lucro Antes do 
Imposto de Renda – LAIR, de R$ 900.000,00. 
 
Na apuração do imposto, foram verificados os seguintes ajustes a serem feitos: 
a) Foram deduzidas despesas com multas e provisões que são indedutíveis para fins do imposto de renda, no 
valor de R$ 200.000,00 
b) Na apuração do LAIR, somaram-se receitas com dividendos recebidos, no valor de R$ 100.000,00. 
c) A empresa possui prejuízos acumulados de R$ 500.000,00. 
Calcule a base de cálculo do IRPJ. 
 
Primeiramente, calculemos o lucro ajustado pelas adições e exclusões: 
 
Lucro Ajustado = 900.000 + 200.000 – 100.000 = 1.000.000 
Assim, o valor a ser compensado é de R$ 300.000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ou seja, o lucro real será: 
Lucro Real = 1.000.000 – 300.000 = 700.000,00. 
 
Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR 
 
A demonstração do cálculo do Lucro Real, com as adições, exclusões e a compensação de prejuízos anteriores 
devem ser registrados no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, o qual possui 2 partes: 
a) Parte A, destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do período (adições, exclusões e compensa-
ções), tendo como fecho a transcrição da demonstração do lucro real; e 
b) Parte B, destinada exclusivamente ao controle dos valores que não constem da escrituração comercial, mas 
que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros. 
 
Períodos de Apuração do Lucro Real 
 
O IRPJ apurado pelo Lucro Real pode ser pago pela empresa trimestral ou anualmente, sendo a opção feita pela 
entidade todo exercício, de forma irretratável. 
 
Se optar pelo período de apuração trimestral, a entidade deve recolher o IRPJ e a CSLL ao final de cada trimestre 
civil. 
 
Se optar pelo período de apuração anual, a entidade deve recolher mensalmente estimativas (antecipações) sobre 
a receita bruta (o cálculo é semelhante do feito para o lucro presumido), e ao final do ano, deverá fazer a apura-
ção do imposto, comparando o valor devido com o recolhido mensalmente. 
 
OBSERVAÇÃO: ao optar pelo lucro real, período de apuração anual, a entidade somente poderá deixar de reco-
lher antecipações mensais se demonstrar, através de balanço de suspensão, que até o mês em questão já tem 
pago mais do que o valor que seria devido, também até aquele mês. 
 
LUCRO PRESUMIDO 
 
Nesse regime, presume-se que o contribuinte obteve um determinado um certo valor lucro no período de apura-
ção, que é sempre trimestral. Assim, a base de cálculo do IRPJ não o lucro de fato obtido, mas assume-se como 
tal um valor determinado pela legislação. 
 
Ninguém é obrigado a usar esse regime, ou seja, ele é optativo. A opção pelo lucro presumido deve ser feita no 
início do exercício, e valerá para todo o ano. 
 
Optando pelo lucro presumido, mesmo que a empresa tenha tido prejuízo contábil no trimestre terá que recolher o 
IRPJ, somente podendo alterar a forma de cálculo no exercício seguinte. 
 
O montante do lucro presumido é calcula-
do a partir da aplicação de um percentual 
sobre a receita bruta, percentual esse que 
varia de acordo com a atividade exercida 
pela pessoa jurídica, conforme tabela a 
seguir: 
 
Da receita bruta poderão ser deduzidas 
as vendas canceladas, os descontos in-
condicionalmente concedidos e os impos-
tos não cumulativos cobrados destaca-
damente do comprador ou contratante, e 
do qual o vendedor dos bens ou prestador 
dos serviços seja mero depositário (IPI e 
ICMS Substituição Tributária). 
No caso da pessoa jurídica auferir receita 
de atividades sujeitasa percentuais dife-
 
 
 
 
 
 
 
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rentes, o lucro presumido deverá ser calculado para cada uma das receitas dessas atividades, aplicando-se os 
percentuais respectivos. 
 
As demais receitas que não sejam de vendas deverão ser somadas posteriormente ao valor obtido pela aplicação 
dos percentuais acima sobre a receita bruta. 
 
EXEMPLO: A empresa GANHO CERTO REVENDA DE COMBUSTÍVEIS LTDA apura seu IRPJ pelo lucro presu-
mido. 
 
No 1º trimestre de X1, obteve as seguintes receitas de vendas: 
- Vendas de combustíveis: R$ 1.000.000. 
- Vendas de mercadorias da loja de conveniência: R$ 100.000. 
- Prestação de serviços automotivos: R$ 50.000. 
- Ganho de capital na alienação de veículo: R$ 10.000. 
Como ficaria o cálculo de seu lucro? 
 
Primeiramente, aplicamos os percentuais da tabela de presunção de lucro sobre cada uma das receitas, e após, 
somamos o valor do ganho de capital. 
 
Assim: 
Lucro = 1.000.000 X 1,6% + 100.000 X 8% + 50.000 X 32% + 10.000 
Lucro = 50.000,00. 
 
LUCRO ARBITRADO 
 
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda que pode ser utilizada 
pela autoridade tributária ou pelo contribuinte, quando ocorrida uma das hipóteses legais, as quais impedem ou 
dificultam o cálculo exato do lucro real ou presumido. 
 
Seu período de apuração é sempre trimestral, e poderá ser utilizado somente em um ou alguns trimestres do ano. 
 
No arbitramento do lucro, o mesmo pode ser apurado de diversas formas, sendo que quando for conhecida a re-
ceita bruta, será ele calculado de forma semelhante ao lucro presumido, com a diferença de que os percentuais de 
presunção serão acrescidos em 20%. 
 
As hipóteses de arbitramento do lucro estão previstas no art. 606 do Decreto 9.580/18 (RIR): 
 
“Art. 603. O imposto sobre a renda, devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário, será determinado com 
base nos critérios do lucro arbitrado, quando: 
I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis co-
merciais e fiscais ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; 
II - o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou os registros auxiliares 
de que trata o § 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; 
III - a escrituração a que o contribuinte estiver obrigado revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, 
erros ou deficiências que a tornem imprestável para: 
a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou 
b) determinar o lucro real; 
IV - o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e os documentos da escrituração comercial 
e fiscal, ou o livro-caixa, na hipótese prevista no parágrafo único do art. 600 [lucro presumido]; 
V - o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido; 
VI - o comissário ou o representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua 
atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior (...); e 
VII - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e de acordo com as normas contábeis recomendadas, livro-razão 
ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro diário.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ALÍQUOTAS DO IRPJ E DA CSLL 
 
Apurada a base de cálculo do IRPJ e da CSLL por uma das formas já vistas, devem-se aplicar as alíquotas a fim 
de encontrar-se o IRPJ e a CSLL a pagar. 
 
As alíquotas do IRPJ são: 
a) Alíquota básica: 15%, que incide sobre todo o lucro calculado; 
b) Alíquota adicional: 10%, que incide somente sobre o valor do lucro que ultrapassar o valor de R$ 20.000 X 
número de meses do período de apuração. Assim, se a empresa for Lucro Real período de apuração anual, paga-
rá 10% sobre o que ultrapassar R$ 240.000. Se for Lucro Real período de apuração trimestral, Lucro Presumido 
ou Lucro Arbitrado, pagará 10% sobre o que ultrapassar R$ 60.000. 
 
A alíquota da CSLL é de 9%, exceto no caso de instituições financeiras, que pagam 15%. 
 
EXEMPLO: Da escrituração da empresa comercial ABC Ltda, que apura o IRPJ pelo Lucro Real, período de apu-
ração anual, foram extraídos os seguintes dados: 
 
- Lucro Antes do Imposto de Renda: R$ 500.000 
- Adições exigidas pela legislação fiscal: R$ 100.000 
- Exclusões admitidas pela legislação: R$ 50.000. 
- Saldo na conta “Prejuízos Acumulados”: R$ 150.000. 
 
Nesse caso, qual será o IRPJ e a CSLL devidos no ano pela empresa? 
 
Primeiramente, devemos calcular o lucro real. Para isso, vamos antes calcular o lucro ajustado pelas adições e 
exclusões: 
 
Lucro Ajustado = 500.000 + 100.000 – 50.000 = 550.000 
 
A empresa pode compensar somente 30% desse valor, o que dá R$ 165.000. Ocorre, no entanto, que ela só pos-
sui R$ 150.000 em Prejuízos Acumulados, estando, então, a compensação limitada a esse valor. 
 
Assim, para acharmos o lucro real (LR), abatemos R$ 150.000 de R$ 550.000: 
LR = 550.000 – 150.000 = 400.000 
 
Agora, calcularemos o valor dos IRPJ e da CSLL: 
 
Primeiramente, o IRPJ: 
- Pela alíquota básica: R$ 400.000 X 15% = 60.000. 
- Pela alíquota adicional de 10% (só o que ultrapassar R$ 240.000, valor obtido pela multiplicação de R$ 20.000 
pelo número de meses do período de apuração, que é de 12 meses): (400.000 – 240.000) X 10% = 16.000. 
 
Ou seja, o valor devido de IRPJ será de R$ 60.000 + R$ 16.000 = 76.000. 
 
Já a CSLL é obtida multiplicando-se o valor do lucro real (R$ 400.000) pela alíquota de 9%: 
CSLL devida = 400.000 X 9% 
CSLL devida = 32.000,00. 
 
EXEMPLO PRÁTICO: A Cia. Arco-Íris optou por ser tributada pelo Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas 
(IRPJ) com base no lucro real anual, no período de apuração, referente ao ano- calendário de 2017. Os seguintes 
dados foram extraídos de sua Declaração de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas de 2018, em R$: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sabe-se que: 
 
I. o coeficiente de presunção de lucro da Cia. Arco Íris é de 8%. 
II. as vendas brutas foram idênticas e iguais a R$ 100.000,00, por trimestre. 
III. O único tipo de receita auferida pela Companhia nesse ano foi a proveniente das vendas. 
IV. Não há prejuízos fiscais a compensar de períodos anteriores. 
 
Nesse caso, compare a tributação a que foi submetida a empresa com aquela que seria aplicável pelo lucro pre-
sumido. 
 
EXEMPLO PRÁTICO: A empresa Atividade Tributada S/A apurou, ao fim do exercício social, os seguintes compo-
nentes de resultados: 
 
Receitas tributáveis 80.000,00 
Despesas dedutíveis 58.200,00 
Receitas Não Tributáveis 9.600,00 
Despesas não dedutíveis 4.600,00 
CSLL 2.400,00 
Imposto de Renda 15% 
 
O saldo de prejuízos fiscais a compensar, conforme apuração na demonstração do lucro real de períodos anterio-
res e registrado no livro próprio, monta a R$ 10.000,00. 
 
Com base nas informações acima, calcule o imposto de renda a provisionar e indique o seu valor: 
 
a) R$ 3.360,00 
b) R$ 3.270,00 
c) R$ 2.541,00 
d) R$ 2.289,00 
e) R$ 1.770,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PÍLULAS 
 
Formas de Apuração do Lucro Real 
 
A empresa pode apurar o imposto de renda por três formas: 
 
a) Lucro Real; 
b) Lucro Presumido; 
c) Lucro Arbitrado. 
 
a) Lucro Real 
 
O cálculo é feito em 3 etapas: 
1º - Cálculo do Lucro Antes do Imposto de Renda 
2º - Adições e Exclusões previstas na legislação tributária; 
3º - Compensação com prejuízos fiscais anteriores. 
 
O período de apuração pode ser anual ou mensal. Se o contribuinte optar pelo anual, deverá recolher estimativas 
mensais. 
 
b) Lucro Presumido 
Sempre de apuração trimestral, nele o lucro assumido é um valor calculado sobre a receita bruta da entidade, 
somados ainda outros ganhos e receitas. 
 
c) Lucro Arbitrado 
Sempre de apuração trimestral, somente pode ser utilizado nos casos previstosna legislação. 
Pode ser calculado de várias formas, sendo a principal a que usa a receita bruta e percentuais semelhantes aos 
utilizados pelo lucro presumido, acrescidos de 20%. 
 
Depreciação Acelerada Incentivada 
 
A depreciação acelerada incentivada é aquela prevista na legislação fiscal, normalmente de forma temporária e 
voltada para estimular a aquisição de determinados bens, permitindo a depreciação do bem em um prazo menor 
do que o geralmente utilizado. 
 
Não afeta o cálculo da depreciação contábil, e o ajustes para fins do cálculo do imposto de renda devem ser de-
monstrados no LALUR. 
 
EXEMPLO: Considere que a legislação fiscal permita que as empresas que importarem, durante determinado 
período, bens de capital para serem utilizados no setor audiovisual depreciem tais bens em apenas 5 anos, ao 
invés de em 10, que seria o normal. 
 
Formas de Cálculo do CMV 
O Custo das Mercadorias Vendidas – CMV, pode ser calculado por meio do inventário periódico ou por meio do 
inventário permanente. 
 
a) Inventário Periódico: CMV = Ei + CL - Ef 
 
b) Inventário Permanente: utiliza-se de fichas de controle de estoques, e pode ser feito por vários métodos, entre 
eles: 
 
- PEPS 
- UEPS 
- Média Ponderada Móvel

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