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Brazilian Journal of Development 64980 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 O uso da eletroestimulação neuromuscular (EENM) em extensores de cotovelo no tratamento coadjuvante de paciente hemiparético com espasticidade (estudo de caso) The use of neuromuscular electrical stimulation (NMES) in elbow extensors in the coadjuvant treatment of hemiparetic patient with spasticity (case study) DOI:10.34117/bjdv7n6-746 Recebimento dos originais: 30/05/2021 Aceitação para publicação: 30/06/2021 Davi Valois Cardoso Graduado em Fisioterapia pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), especialista em Reabilitação Neurofuncional pela Universidade Social da Bahia (UNISBA), pós-graduado em Docência do Ensino Superior e em Traumato-ortopedia pela Faculdade FUTURA. Teve experiências no campo docente como preceptor de estágio e residência multiprofissionais na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Estadual da Bahia (UNEB) respectivamente. Atualmente, os atendimentos particulares em QUIROPRAXIA CLÍNICA a domicílio com pacientes neurológicos, ortopédicos e geriátricos, ditam sua atuação profissional. Instituição: Faculdade Social da Bahia Endereço: Rua Parambú, nº 347 edfº Residencial Veneza, Aptº 101, Luis Anselmo. Salvador, Bahia, Brasil. CEP: 40265-060. E-mail: davi.valois@gmail.com RESUMO O presente estudo de caso teve como objetivo mensurar, em um único paciente, a diminuição da espasticidade, o aumento da amplitude de movimento ativa para extensão de cotovelo e a aplicação funcional destes resultados. Para tanto foram utilizadas, respectivamente, aplicação da escala Ashworth modificada, mensuração goniométrica e aplicação da escala Fugl-Meyer. A pesquisa foi realizada com um paciente hemiparético com espasticidade e postura hipertônica de flexão de cotovelo no membro superior atendido a domicílio por um dos autores. O participante foi submetido à aplicação da EENM em 10 sessões de 20 minutos cada, na musculatura antagonista à espástica (tríceps braquial) sempre antecedendo os atendimentos em fisioterapia neurológica convencional. Os parâmetros utilizados para aplicação foram: largura de pulso de 240ms, tempo de sustentação de contração em 5s (on), tempo de relaxamento em 10s (off), freqüência de pulso em 60 Hz e intensidade suficiente para realização de contração muscular visível e adequada à tolerância do paciente. Os resultados observados foram o aumento médio da ADM ativa para extensão de cotovelo em 29,0º (17,6%) com 5% de nível de significância (p-valor= 0,0025) e diminuição do tônus muscular do membro superior no momento após a cessação da aplicação seguindo a classificação categórica da escala Ashworth modificada (p-valor=0,002). Os valores observados variaram de acordo com as interferências emocionais de cada sessão. O recurso mencionado mostrou-se eficaz no tratamento coadjuvante deste paciente, pois, a adequação do tônus e a melhora da movimentação ativa do membro superior, facilitaram a terapêutica conseguinte melhorando a funcionalidade do mesmo. mailto:davi.valois@gmail.com Brazilian Journal of Development 64981 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Palavras-Chave: Eletroestimulação Neuromuscular, Espasticidade, Musculatura Antagonista. ABSTRACT This case study aimed to measure, in a single patient, the reduction of spasticity, increased active range of motion for elbow extension and functional application of these results. For that were used, respectively, applying the modified Ashworth scale, goniometric measurement and application of Fugl-Meyer scale. The survey was conducted with a hemiparetic patient with spasticity and hypertonic posture of elbow flexion in upper limb treated at home by one of the authors. The participant underwent application of NMES in 10 sessions of 20 minutes each, in the spastic antagonist muscles (triceps) always preceding the conventional neurological physiotherapy attendances. The parameters used for application were: pulse width of 240ms, time of sustained contraction in 5s (on), relaxation time in 10s (off), pulse frequency of 60 Hz and intensity sufficient to perform visible muscle contraction and proper the tolerance of the patient. Results were the average increase in active ROM for elbow extension in 29.0 ° (14.8%) at 5% significance level (p-value = 0.0025) and decrease in muscle tone of the upper limb in time after the cessation of application following the categorical classification of the modified Ashworth scale (p-value = 0.002). The observed values varied with the emotional interference of each session. The feature mentioned was effective in the adjuvant treatment of this patient, therefore, the appropriateness of tone and improves the active movement of the upper limb, facilitated therapy thus improving the functionality of it. Keywords: Spasticity, Neuromuscular Electrical, Antagonist Muscles. 1 INTRODUÇÃO As doenças cérebro-vasculares (DCV) constituem a terceira causa de morte no mundo atrás somente das cardiopatias em geral e do câncer. Dentre as seqüelas mais comuns que os pacientes acometidos por DCV com hemiplegia/hemiparesia apresentam estão: a espasticidade (hipertonia elástica), diminuição da coordenação e déficits de sensibilidade11. A hipertonia é um fenômeno clínico intrigante associado a danos do sistema nervoso central (SNC) como, por exemplo: traumatismos cranianos, doenças cérebro-vasculares e doenças da medula. Em geral, a hipertonia é considerada como o resultado do desequilíbrio do balanço normal de entradas neurais aos motoneurônios alfa; podendo ser o resultado da diminuição de entradas inibitórias centrais ou periféricas desses motoneurônios, aumento das entradas excitatórias dos neurônios gama ou alguma combinação das duas coisas. Assim, após transcorrido um longo período de hipertonia muscular e sabendo-se que a tensão oferecida pelo músculo é o estímulo para perda ou ganho de sarcômeros; tem-se a espasticidade quando já ocorrem alterações nas propriedades elásticas e contráteis das fibras musculares13. Com isso, as mais diversas Brazilian Journal of Development 64982 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 técnicas são utilizadas na busca do tratamento adequado desta complicação e dentre elas está a Eletroestimulação Neuromuscular (EENM). A estimulação elétrica já havia sido usada no controle da espasticidade antes de 1971 por Duchene, quando relatou a respeito dos efeitos da ativação elétrica do antagonista ao músculo espástico e suas perspectivas de redução do tônus agonista13. A EENM é uma técnica de ativação neural que objetiva a obtenção de contrações musculares mediante a utilização de baixos níveis de corrente após identificação adequada do ponto motor no ventre muscular com uso de gel próprio e fixação do eletrodo na pele. Essa técnica não espera, a princípio, o retorno da função neurológica e sim o fornecimento de restauração artificial da função motora para que, através da ativação controlada de fibras nervosas que inervam determinados grupos musculares se tenha a reintegração de membros e o retorno a atividades comuns do cotidiano9. A EENM para controle da espasticidade pode ser aplicada na musculatura antagonista à espástica, diretamente no músculo espástico, de forma combinada em agonista e antagonista, a nível sensório apenas, Epidural da medula espinhal e Transretal13. Alguns estudos foram avaliados mundialmente e mostraram que a utilização deste recurso em musculatura antagonista à espástica é sempre benéfica, variando apenas com relação ao nível de resultados positivos obtidos de paciente para paciente4. A estimulação aplicada à inervação periférica do músculo antagonista temsua efetividade explicada no fato de que gera excitação das fibras do fuso muscular aferentes de grande diâmetro, assim os potenciais de ação gerados nessa fibra são transmitidos á medula espinhal e excitam interneurônios medulares que, por sua vez, inibem a ação do motoneurônio do músculo espástico (princípio de inibição recíproca)3. SANTANA, em 200514, num estudo aleatório de sete casos, trabalhou numa amostra de pacientes acometidos por DCV e com quadro de hemiparesia espástica atendidos em três sessões semanais com uma hora de duração. Para aplicação da EENM exigiu-se existência de dois canais: um para estimulação do grupo muscular extensor de cotovelo e outro para o grupo muscular extensor de punho e dedos simultaneamente. Os parâmetros utilizados foram: largura de pulso de 270ms, tempo de sustentação de contração em 5 s, tempo de relaxamento em 10 s, freqüência de pulso em 50 Hz, intensidade adequada à tolerância do paciente e duração de 30 minutos. Após o período de aplicação do protocolo, os resultados obtidos foram bastante significativos para contratilidade tanto de extensores de cotovelo como de punho e dedos com aumento do Brazilian Journal of Development 64983 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 controle motor, redução da espasticidade e melhora na capacidade funcional para atividades diárias14. Desta forma, este estudo tem uma relevante importância acadêmica, pois se trata de um tema desafiador, com lacunas não descritas anteriormente na literatura científica e com extrema importância na população mundial. Contudo, o objetivo e enfoque principal da presente pesquisa é afirmar que o recurso da EENM; aplicado na musculatura antagonista à espástica, pode diminuir transitoriamente o tônus do músculo agonista e, sendo realizado anteriormente ao atendimento convencional de fisioterapia neurológica, pode fazer com que o paciente tenha um melhor rendimento nas atividades solicitadas pelo terapeuta. Assim, poderá ser incluído nos protocolos de atendimento neurológico dos pacientes hemiparéticos com espasticidade. E, somando-se o fato de que ainda hoje existem poucos estudos que descrevam acerca do tema proposto, a presente pesquisa ainda colaborará com o acervo já existente independentemente dos resultados obtidos. 2 MATERIAL E MÉTODOS A presente pesquisa, após tentativa de constituição de grupo,configurou-se como um estudo de caso de um paciente branco, 58 anos, casado, residente na cidade de Salvador, atendido à domicílio desde de novembro de 2011 em conseqüência de DCVi emcórtex parieto-occiptal direito em abril/2011. A seleção do paciente aconteceu mediante observação de outros com a mesma seqüela e aplicação dos critérios inclusivos e/ou exclusivos da pesquisa. O paciente possui diagnóstico clínico de DCVi à direita (dado pela medicina), com seqüela hemiparética evidenciada em hemisfério corporal esquerdo e com postura tendendo à flexão de cotovelo devido à hipertonia predominante de bíceps braquial (seguindo avaliação inicial realizada pelo autor). O paciente teve que apresentar algum tipo de movimentação voluntária eficaz (extensão ativa de cotovelo), após comando, sem levar em consideração a amplitude de movimento no membro parético (grau de força muscular superior a 2). Foi necessário ter na classificação do seu tônus muscular, segundo a escala Ashworth modificada, grau 1 a 3. Para a seleção deste paciente não houve restrições com relação ao tempo de lesão e à faixa etária do mesmo e este se encontrava na sua maioridade funcional (entre 18 e 65 anos). Os critérios de exclusão foram: déficit cognitivo, déficit de percepção ou comprovada e atestada disfunção de sensibilidade no membro que sofreu a intervenção. O paciente, no início da presente intervenção, já realizava tratamento Brazilian Journal of Development 64984 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 fisioterapeutico domiciliar a 4 meses e faz uso de órtese de posicionamento para punho e dedos. As intervenções aconteceram no período de março à abril de 2012, sendo 10 sessões com um intervalo não superior a três dias entre um sessão e outra e a fonte de dados foi sempre primária. Cada intervenção teve uma duração de 20 minutos e apenas o aparelho Kromaster Plus digital, com dois canais, foi utilizado. O protocolo prévio para a aplicação da técnica foi a utilização de apenas um canal com dois eletrodos de titânio emborrachados com 3 cm cada (com uso de gel próprio e vedação com fita crepe comum) no ventre do músculo tríceps braquial (após identificação adequada do ponto motor). Para que não ocorresse o despertar de reflexos patológicos ou a acomodação viciosa em um posicionamento de maior relaxamento foi necessário obter um posicionamento que gerasse a menor interferência possível da postura sobre o tônus muscular global. O paciente foi posicionado sempre em sedestação sobre os ísquios, com tríplice flexão de MMII a 90º, apoio dorso-lombar, cervical em posição neutra e MMSS pendentes. Os parâmetros utilizados foram: largura de pulso de 240ms, tempo de sustentação de contração em 5s (on), tempo de relaxamento em 10s (off), freqüência de pulso em 60 Hz e intensidade suficiente para realização de contração muscular visível e adequada à tolerância do paciente. Os instrumentos de investigação foram: um goniômetro para medição da amplitude de movimento articular ativo antes e após das intervenções, a escala Ashworth modificada para avaliação do tônus antes e depois de cada intervenção, onde foram realizados movimentos de extensão do cotovelo (contra resistência) com baixa e com alta velocidade e a escala Fugl-Meyer para avaliação funcional do membro superior antes do início da primeira sessão e depois da última. Em condições fisiológicas e anatômicas normais, a ADM normal para extensão ativa de cotovelo varia entre 168º e 193º. A escala Ashworth modificada possui os seguintes valores de escore para determinar o grau do tônus muscular: (0) sem aumento de tônus; (1) leve aumento de tônus com tensão momentânea; (1+) leve aumento do tônus com tensão abrupta; (2) aumento mais marcante do tônus e (3) considerável aumento do tônus muscular (4) rigidez em flexão ou extensão. A escala Fugl-Meyer é composta por sete itens divididos em subitens, porém para a presente coleta só serão levados em consideração os itens de número I a IV que correspondem a avaliação da função do membro superior. A aplicação das escalas e a mensuração da amplitude de movimento foram realizadas com o paciente na mesma posição de aplicação da técnica: cotovelo a 90º, Brazilian Journal of Development 64985 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 fulcro do goniômetro no epicôndilo lateral, braço fixo seguindo a diáfise lateral do úmero e braço móvel seguindo a diáfise lateral ulnar. Além disso, foi levado em consideração o relato do paciente sobre quanto tempo os efeitos da técnica perduraram depois de cessada a aplicação. Para atestar uma possível disfunção de sensibilidade e percepção do membro que sofreu a intervenção, foi realizada uma aplicação antecedente à primeira sessão no membro contralateral (sem seqüela) e analisada, de forma comparativa, a intensidade tolerada. No estudo, além dos dados primordiais como tônus, ADM, funcionalidade do membro superior e tempo de manutenção dos efeitos da técnica, foram coletadas também informações sobre condições clínicas e sócio-demográficas do paciente. Isto foi feito tendo em vista que o mesmo poderia apresentar diferenças quanto ao resultado obtido em cada aplicação devido à possíveis interferências ambientais e sócio-emotivas. Contudo, houve homogeneização das condições de aplicação da técnica em cada sessão. A análise dos dados foi comparativae mostrou os resultados de maneira proporcional e direta avaliando os escores obtidos antes e após as intervenções e 15 dias após cessadas as aplicações as mensurações e aplicações de escala foram refeitas sendo observados os níveis de significância através do teste não-paramétrico dos sinais de Wilcoxon. O Teste dos Sinais de Wilcoxon tem com objetivo testar a existência de mudanças na classificação das observações decorrente da aplicação de algum procedimento. Esse teste não exige as pressuposições de normalidade dos dados e é especialmente eficiente para pequenas amostras. Porém, para que o teste seja aplicado se faz necessário que as observações sejam aleatórias e independentes. A hipótese de nulidade do teste é que a mediana do pré-teste é igual a mediana do pós teste (Ho: Mediana do pré-teste = mediana do pós-teste). Assim fazendo-se uso do software EPIinfo como banco de dados e do software SPSS para análise e tendo em vista as variáveis definidas, calculou-se as médias entre as mensurações das 10 sessões e o desvio padrão, com nível de significância (5%). O estudo foi submetido ao Comitê de Ética do Instituto Baiano de Reabilitação (IBR) e, em conformidade com os preceitos da resolução 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos, houve aprovação (protocolo nº 1182115). O paciente, para que pudesse participar da pesquisa, assinou um termo de consentimento livre e esclarecido respaldando eticamente o estudo. Vale ressaltar que o mesmo não correu risco ou esteve sujeito a malefícios com a intervenção especificada. Brazilian Journal of Development 64986 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 3 RESULTADOS Para o início da intervenção proposta, 8 pacientes foram pré-selecionados pelos autores para que, após isso, fossem submetidos aos critérios inclusivos e exclusivos da pesquisa. Com isso, foram excluídos: 4 pacientes que apresentaram déficit significativo de sensibilidade (dentre estes: 2 paciente apresentaram, também, déficit cognitivo), 1 paciente que apresentou predominância hipertônica de tríceps braquial no membro superior e 2 pacientes que não apresentaram ao menos grau 2 de força muscular para extensão de cotovelo. Assim, apenas 1 paciente participou da pesquisa, que se constituiu como estudo de caso clínico. O tempo de ocorrência da lesão foi de 1 ano e 1 mês. A idade do participante foi considerada satisfatória para os objetivos já que o mesmo não apresentava sinais ou sintomas clínicos de senilidade. Foi desprezível a relação altura X peso, tendo em vista que o participante não apresentou Índice de Massa Corporal (IMC) que o classificasse como obeso, não possuindo, portanto, uma quantidade excessiva de tecido adiposo que fosse suficiente para influenciar nos parâmetros pré-estipulados no aparelho de neuroestimulação. Com a EENM, houve melhora da amplitude ativa de movimento para extensão de cotovelo no momento imediato à cessação da técnica, tendo sido de 135,7º a ADM média antes e de 164,7º a ADM média após a aplicação (Tabela 1). Desta forma observou-se um ganho médio de 29,0º (36,3%) com 5% de nível de significância (p-valor= 0,0025). Além disso, como projetado anteriormente, 15 dias depois de cessadas as aplicações, a ADM ativa foi mensurada unicamente sem aplicar a técnica, obtendo-se o valor de 149,0º. Os paciente também teve uma redução média do tônus muscular flexor do membro superior segundo a classificação da escala Ashworth modificada de 1,6 pontos, ao nível de 5% de significância (p-valor=0,002) segundo distribuição categórica (Tabela 2). Não houve diferença entre os valores médios mensurados antes das sessões e o valor encontrado 15 dias após cessado o tratamento e sem a aplicação da técnica. Além dos dados objetivos analisados acima; no presente estudo foi observado, de forma subjetiva e de acordo com o que foi relatado pelo paciente, por quanto tempo permaneceram efeitos da técnica como: sensação de “leveza” do membro e facilitação do movimento até o retorno da condição hipertônica anterior e da consciência cinestésica referida. Para tanto, os resultados foram descritos de forma inespecífica de acordo com a Tabela 3. Foi perceptível uma importante variação nos resultados das sessões de número 3 e 8 da pesquisa. Durante as referidas aplicações o paciente encontrava-se contrariado e Brazilian Journal of Development 64987 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 discutindo com sua esposa insatisfações pessoais e de cuidado para com o mesmo. As mensurações goniométricas antes e depois das sessões nestes dias obtiveram menor mudança ou não variaram. Além disso, o paciente sempre descrevia uma sensação de leveza e facilitação do movimento ao final de cada aplicação e discorreu brevemente sobre o temo de permanência dos efeitos da sessão anterior. Tendo em vista que as aplicações ocorreram todas no período de fim das tardes, normalmente o paciente descrevia que essas sensações perduravam até que o mesmo adormecesse. Em 6 das 10 sessões o paciente só deixou de experimentar tais sensações no dia seguinte assim que acordou. Em duas outras sessões, segundo relato do próprio, o clima de desentendimentos e stress entre e ele e a esposa fizeram com que o “braço endurecesse mais rápido”. Numa outra sessão houve tal percepção após uma queda no domicílio e em uma experiência dentre as 10 aplicações, o paciente não conseguiu correlacionar o desaparecimento mais rápido dos efeitos percebidos com nenhuma interferência cotidiana. 4 DISCUSSÃO Os resultados da coleta mostraram que a técnica aplicada é sempre favorável para a evolução dos quadros de cada paciente que participou do presente estudo. Independentemente do hemicorpo que possuía a seqüela da DCV, a resposta à aplicação da técnica foi imediata e considerável; tendo havido, sem exceções, adequação transitória do tônus muscular flexor no membro superior e relativo ganho de ADM ativa para extensão de cotovelo. A interferência postural sobre o tônus global foi um fator limitante para uma aplicação sem viés da EENM nos pacientes participantes deste estudo. Um único posicionamento foi pretendido para todos os pacientes por todo o período de aplicação da técnica, porém, com o passar dos 20 minutos de eletroestimulação, foi visto que havia uma tendência dos pacientes à acomodação sobre o sacro, com retroversão pélvica, diminuição da lordose lombar e aumento da cifose torácica. Contudo, como todos os pacientes comportaram-se desta forma, esta não se mostrou uma intercorrência relevante. Ademais, durante a aplicação da técnica, tornou-se importante a orientação por parte do terapeuta para que o paciente não realizasse movimentos compensatórios quando a contração paralela lhe era solicitada, a fim de manter o alinhamento inicial e não sobrecarregar articulações adjacentes. Mesmo sem ter uma correlação direta com os dados analisados no presente estudo, percebeu-se também que, além da postura, existe uma significativa influência do estado Brazilian Journal of Development 64988 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 emocional sobre o tônus dos pacientes. Isso foi verificado tendo em vista que o tempo de manutenção dos efeitos da técnica (segundo a referência dos próprios) era sempre menor para pacientes submetidos a tensões como: transporte coletivo, trânsito, solo irregular, escadas e obstáculos ou estados intensos de tristeza e alegria nos momentos que sucediam a aplicação. Além disso, em alguns casos, devido à rápida mudança que o estímulo acarretava no posicionamento do membro superior (diminuição da flexão), os pacientes mais ansiosos e emocionalmente mais frágeis mostraram uma transitória interferência sobre o tônus muscular que oscilou durante a sessão,e isto poderá ser avaliado em estudos posteriores. WANG et al., 200018 estudou dez pacientes pós-AVE, com hipertonia de músculo extensor de joelho, estimulados eletricamente com eletrodos de superfície aplicados à pele, na décima segunda vértebra torácica e primeira área lombar, com período de 45 minutos. As excitações elétricas tiveram modulação de amplitude de corrente alternada, com uma freqüência portadora de 2500 Hz, modulada em 20 Hz. Foi elevada a amplitude de excitação para extrair estimulação sensória. Os resultados indicaram que nove de dez pacientes demonstraram uma diminuição na escala Ashworth Modificada. A atividade eletroneuromiográfica do quadríceps espasmódico durante flexão de joelho ativa foi diminuída, comparada com o valor antes do tratamento18. Outra verificação importante remeteu o presente trabalho à percepção de que o tempo de lesão não foi um dado significativo para a efetividade do recurso usado, mas o tempo de tratamento fisioterapêutico realizado dinamizou a resposta de alguns pacientes à técnica, já que, os maiores ganhos, em graus, foram obtidos pelos participantes que tinha um atendimento em Fisioterapia há mais tempo e com maior regularidade. Além disso, e/ou devido a um acompanhamento freqüente, os pacientes que obtiveram maior ganho quanto à adequação do tônus do membro superior foram aqueles que já possuíam, segundo a escala Ashworth modificada, um tônus mais baixo. BAKER et al. (1979)2 utilizou a EENM em 16 pacientes hemiplégicos, no grupo extensor de punho e dedos, inicialmente com duração de 15 minutos, 2 vezes ao dia, até chegar a 30 minutos, 3 vezes ao dia, durante quatro semanas. Utilizando uma corrente de pulsos monofásico retangulares com duração de pulso de 200μs e freqüência de 33 pps, com tempo de estímulos de 7s por 10s de relaxamento, onde essa contração era produzida por toda a ADM disponível. Como resultado, apresentaram um aumento da ADM passiva de punho em resposta rápida a alongamentos manuais, e observaram que a redução da hipertonia persistia durante 30 minutos após a eletroestimulação2. Brazilian Journal of Development 64989 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Já no que diz respeito à ADM ativa de extensão de cotovelo, observou-se que, respeitando-se o que foi percebido quanto ao tônus, os pacientes da presente pesquisa, que possuíam menor idade (< 50 anos) e estavam em tratamento fisioterapêutico a mais tempo (>1 ano), obtinham maior ganho e um resultado final médio superior embora o aumento da ADM média de todo o grupo já tivesse sido verificado. COSTA et al., 20047, num relato de caso onde foi avaliado o ganho de ADM ativa de extensores de punho de um paciente após aplicação da EENM, em 20 sessões com o mesmo tempo de aplicação, submeteu o paciente a um protocolo de eletroestimulação, sendo os parâmetros utilizados: corrente elétrica de média freqüência, 2500 Hz, 400 μs de largura de pulso, 50 Hz de freqüência tetânica, 50% de corrente por ciclo, 9/27 segundos da relação contração/relaxamento. Teve como resultados, aumento na amplitude de movimento ativa de extensão de punho (com ganho final de 8º ou 19,5%), seguido de um aumento de despolarização da musculatura antagonista. A estimulação elétrica neuromuscular neste estudo de caso demonstrou eficácia no controle da espasticidade7. ARANTES et al.(2006)1 numa busca nas bases de dados Medline, Lilacs e PEDro, no período de fevereiro a março de 2006, por trabalhos que documentassem os efeitos da intervenção com EENM nas características neuromusculares, musculoesqueléticas e funcionais realizou uma revisão literária. Dados foram extraídos de forma padronizada de cada estudo, e a qualidade metodológica foi avaliada utilizando-se a escala PEDro. Os resultados foram: oito estudos aleatorizados foram revisados; em relação à avaliação da qualidade da evidência dos trabalhos, as pontuações variaram entre 3/10 e 7/10 na escala PEDro. Apesar da diversidade de protocolos, características de participantes e instrumentos utilizados terem impedido o agrupamento dos resultados, a síntese em níveis de evidência demonstrou que há forte evidência de efeitos positivos da eletroestimulação na força muscular, tônus, função motora e uso do membro na rotina diária. Há evidência moderada para efeitos na destreza e evidência limitada para efeitos na coordenação motora e independência em atividades de autocuidado. Não houve evidências para ganhos na amplitude de extensão ativa de punho1. Confrontando os resultados desse estudo com alguns dos resultados relatados na literatura consultada, nota-se que houve concordância plena quanto a uma redução do tônus flexor com a aplicação da EENM, havendo aumento no grau de amplitude de movimento ativo de extensão, tendo sido estudados por alguns autores também; os extensores de punho. Porém, na literatura, não há homogeneização dos parâmetros de Brazilian Journal of Development 64990 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 eletroestimulação, portanto este estudo foi baseado em função de técnicas de vários autores, desta forma, elaborando um novo protocolo. Portanto, independente das características da corrente e métodos de aferição, os estudos citados neste trabalho revelam melhoras significativas com a aplicação da eletroestimulação neuromuscular em vários grupos musculares, tendo sido verificada falta de evidências para ganho de ADM com a aplicação da EENM apenas por um dos autores citados. 5 CONCLUSÃO Para o paciente participante da pesquisa, a EENM aplicada na musculatura antagonista (tríceps braquial) foi considerada um recurso efetivo para o aumento da ADM ativa de extensão de cotovelo e adequação transitória da condição hipertônica do membro superior. Com isso, e tendo em vista que esse tipo de intervenção pode anteceder os atendimentos neurológicos em fisioterapia, a aplicação da técnica estudada pode ser um recurso que, se inserido nos protocolos de neurologia, pode ajudar no tratamento dos pacientes dinamizando sua evolução e facilitando a terapêutica. Para tanto, demanda-se mais estudos sobre este complexo assunto e a utilização adequada dos parâmetros estudados, pois, apesar de grande abrangência e relevância para a população mundial, o tema descrito tem uma relativa escassez de publicações relevantes na literatura científica. Brazilian Journal of Development 64991 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 REFERÊNCIAS 1- ARANTES, N.F.; VAZ, D.V.; MANCINI, M.C. PEREIRA, M.S.D.C.; PINTO, F.P.; PINTO, T.P.S. Efeitos da estimulação elétrica funcional nos músculos do punho e dedos em indivíduos hemiparéticos; uma revisão sistemática de literatura. UFMG. Belo Horizonte - MG. 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Efeito da estimulação elétrica funcional sobre o padrão de marcha de um paciente hemiparético. Passo Fundo. Jun. / 2006, mar. / 2007. Brazilian Journal of Development 64992 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 16- SILVA, Q.F. A utilização da estimulação elétrica funcional na terapêutica da espasticidade em hemiparéticos após AVC. UGF / Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Ago. / 2005. 17- UMPHRED, DARCY A. – Reabilitação Neurológica, 4º edição, Barueri/SP, Editora Manole, 2004. 18- WANG, R. Y.; CHAN, R. C.; TSAI, M. W. Effects of thoraco-lumbar eletric sensory stimulation knee extensor spasticity of persons who survive cerebrovascular accident (CVA). Journal Realilitation Res. Dev. v. 37, n.1, p. 73-79, 2000. Brazilian Journal of Development 64993 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 ANEXOS Tabela 1 – Níveis de ADM ativa de extensão de cotovelo, seguindo goniometria realizada antes e após a aplicação da EENM especificada nas 10 sessões de atendimento fisioterapeutico domiciliar em Salvador, Bahia, Brasil, 2012. Variáveis Antes Depois p- valor* Sessões Média Desvio Padrão Sessões Média Desvio Padrão ADM 10 135,70 20,4 10 164,70 14,69 0,002 * Teste dos Sinais de Wilcoxon Tabela 2 – Tônus muscular do membro superior avaliado segundo a escala Ashworth modificada nas 10 sessões de atendimento fisioterapeutico domiciliar em Salvador, Bahia, Brasil, 2012. Variávei s Antes Depois p- valor * Leve Aumento(1+ ) Marcante aumento(2 ) Consideráv el Aumento(3) Leve Aumento(1+ ) Marcante aumento(2 ) Consideráv el Aumento(3) sessões sessões Tônus 0 0 10 8 2 0 0,002 * Teste dos Sinais de Wilcoxon Tabela 3 – Segundo relato do participante, a tabela mostra o período de duração dos efeitos que foram percebidos após a aplicação da técnica nas 10 sessões de atendimento fisioterapeutico domiciliar em Salvador, Bahia, Brasil, 2012. -------------------------------- ---------------------- Tempo aproximado de duração dos efeitos da técnica segundo a percepção do paciente. Sessão1 14h30min Sessão 2 14h00min Sessão 3 3h00min Sessão 4 14h00min Sessão 5 15h00min Sessão 6 13h30min Sessão 7 14h00min Sessão 8 30 min. Sessão 9 14h00min Sessão 10 14h00min Anexos1. FACULDADE SOCIAL PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU RESPONSÁVEL LEGAL Brazilian Journal of Development 64994 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 1. NOME DO PACIENTE:.............................................................................................................................. ... DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº.:. ..................................................................... SEXO: .M Ž F Ž DATA NASCIMENTO: ......../......../.............. ENDEREÇO: ...................................................................................................................... Nº. ........ APTO: ........... BAIRRO:...................................................................... CIDADE:.......................................ESTADO.............. CEP:........................................TELEFONE: DDD (............) ....................................... / ........................................ 2. RESPONSÁVEL LEGAL................................................................................................................................. NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador etc.)....................................................................................... DOCUMENTO DE IDENTIDADE:................................................................................. SEXO: M Ž F Ž DATA NASCIMENTO: ....../......./...... ENDEREÇO:........................................................................................................ Nº................... APTO:............................ BAIRRO: ......................................................................................... CIDADE:.................................................................... CEP: ...................................... TELEFONE: DDD (............)....................................................... / ....................................... II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA 1. TÍTULO DO PROTOCOLO DE PESQUISA: O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR (EENM) EM EXTENSORES DE COTOVELO NO TRATAMENTO COADJUVANTE DE PACIENTES HEMIPARÉTICOS COM ESPASTICIDADE (ESTUDO DE CASO). 2. PESQUISADORES PRINCIPAIS (GRADUADOS): Davi Valois 3. CARGO/FUNÇÃO: FISIOTERAPEUTA. Brazilian Journal of Development 64995 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 4. INSCRIÇÃO CONSELHO REGIONAL Nº. 138.390- F III. INFORMAÇÕES DE NOMES, ENDEREÇOS E TELEFONES DOS RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA, PARA CONTATO EM CASO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E REAÇÕES ADVERSAS NOME DO PESQUISADOR: Davi Valois Cardoso. Rua Parambú, nº 347, edf . Residencial Veneza, aptº 101, Luis Anselm., Salvador, Bahia, Brasil. Tel: (71) 99150-2056 DURAÇÃO DA PESQUISA: 7 meses _ IV - REGISTRO DAS EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO PACIENTE OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA: 1- O estudo tem os seguintes objetivos: Descrever os benefícios e a eficácia que a Eletroestimulação Neuromuscular (EENM) pode ter quando aplicada no músculo que possui ação contrária ao que está endurecido do MMSS de pacientes com seqüela de AVC. Isso acontecerá medindo-se quanto o braço consegue movimentar-se (ADM) antes e após cada intervenção e comparando os resultados da avaliação do tônus segundo a escala Ashworth da mesma forma. Além disso, será aplicada antes da primeira sessão e depois da última a escala Fugl-Meyer para mensurar possíveis melhoras na destreza e movimentação funcional do membro superior que receberá a aplicação. Com isso, o estudo poderá contribuir para que os protocolos de atendimento em neurologia possam ser alterados tendo em vista que, o recurso utilizado na presente pesquisa não é comumente aplicado com o intuito de adequar o tônus apenas precedendo a conseqüente intervenção da fisioterapia convencional. 2- O paciente participará da pesquisa sendo submetido a 10 sessões de aplicação da técnica com um intervalo não superior a 3 dias de um sessão a outra. Cada intervenção acontecerá antes do atendimento convencional em Fisioterapia, com um tempo de 20 minutos e parâmetros estipulados seguindo o que está descrito atualmente na literatura vigente, onde bastará ao mesmo ficar parado, sentado, com um posicionamento confortável estipulado pelo terapeuta, obedecendo a eventuais comandos simplesque o mesmo possa dar. Vale salientar que todas as normas técnicas de utilização do aparelho e de higiene serão respeitadas fazendo com que o paciente não corra nenhum risco e não Brazilian Journal of Development 64996 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 esteja sujeito a nenhuma reação adversa que não seja contornável rapidamente com a cessação da aplicação. Alguns pacientes poderão apresentar uma mínima sensação de desconforto local que será sempre mencionada pelo terapeuta antes do início da aplicação (reação fisiológica normal) bem como o rápido desaparecimento desse quadro após o primeiro minuto da intervenção. 3- Os benefícios que podemos obter com este estudo são: - Adequação do tônus muscular e redução momentânea da condição de contração persistente que paciente apresenta, através da estimulação elétrica constante do músculo que possui ação contrária. - Manutenção ou melhora da movimentação do membro, pois o arco de movimento ficará facilitado não tendo a mesma intensidade de resistência. - Aumento na destreza e na funcionalidade já que as melhoras descritas acima estão previstas. - Dinamização das condutas posteriores à prática. A Fisioterapia convencional para este tipo de atendimento, que será realizada após aplicação, será facilitada e a intervenção do terapeuta se tornará mais eficaz por aproveitar a momentânea situação de adequação do tônus, melhora da ADM e aumento da destreza. V - ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA PESQUISA: Aos pacientes que aceitarem participar da pesquisa será garantido: 1. Acesso, a qualquer tempo, às informações sobre procedimentos, riscos e benefícios relacionados à pesquisa, inclusive para dirimir eventuais dúvidas. 2. Liberdade de retirar seu consentimento a qualquer momento e de deixar de participar do estudo, sem que isto traga prejuízo à continuidade da assistência. 3. Salvaguarda da confidencialidade, sigilo e privacidade. VI. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES: Todas as avaliações serão inteiramente gratuitas e os seus resultados serão de conhecimento do paciente, ao término da pesquisa. Brazilian Journal of Development 64997 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto em participar do presente Protocolo de Pesquisa. Declaro ainda que estou ciente que minha participação é isenta de despesas e que os pesquisadores, em caso de necessidade, me encaminharão para atendimento em uma rede de assistência adequada. Salvador, de de 201 . Assinatura do Paciente ou Responsável Legal Assinatura do pesquisador (Carimbo ou Nome Legível) Impressão digital (polegar D) Brazilian Journal of Development 64998 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Anexos 2. Foto 1 - Vista lateral do posicionamento estipulado para o paciente enquanto passava pela aplicação da técnica. Anexos 3. Escala Fugl-Meyer Teste Pontuação I. Movimentação passiva e dor: – ombro: flexão, abdução 90, rot. ext. e int. – cotovelo, punho e dedos: flexão e extensão – antebraço: pronação e supinação – quadril: flexão, abdução, rot. ext. e int. – joelho: flexão e extensão – tornozelo: dorsiflexão e flexão plantar – pé: eversão e inversão Pont. máx: (44 mobilidade) (44 dor) Mobilidade: 0 – apenas alguns graus de movimento 1 – grau de mobilidade passiva diminuída 2 – grau de movimentação passiva normal Dor: 0 – dor pronunciada durante todos os graus de movimento e dor marcante no final da amplitude 1 – alguma dor 2 – nenhuma dor II. Sensibilidade: – Exterocepção: membro superior, palma da mão, coxa e sola do pé ( ) Pont. máx: (8) 0 – anestesia 1 – hipoestesia/ disestesia 2 – normal Brazilian Journal of Development 64999 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 – Propriocepção: ombro, cotovelo, punho, polegar, quadril, joelho, tornozelo e hálux ( ) Pont. máx: (16) 0 – nenhuma resposta correta (ausência de sensação) 1 – ¾ das respostas são corretas, mas há diferença entre o lado não afetado e o afetado 2 – todas as respostas são corretas III. Função motora de membro superior 1 – Motricidade reflexa: bíceps/ tríceps ( ) (2) 0 – sem atividade reflexa 2 – atividade reflexa presente 2 – Sinergia flexora: elevação, retração de ombro, abdução + 90, rot. externa, flexão de cotovelo, supinação ( ) Pont. máx:(12) 0 – tarefa não pode ser realizada completamente * 1 – tarefa pode ser realizada parcialmente 2 – tarefa é realizada perfeitamente 3 – Sinergia extensora: adução do ombro, rot. interna, extensão cotovelo, pronação. Pont:(8) * 4 – Movimentos com e sem sinergia: a) mão a coluna lombar ( ) a) * b) flexão de ombro até 90º ( ) b) 0 – se o início do mov. o braço é abduzido ou o cotovelo é fletido 1 – se na fase final do movimento, o ombro abduz e/ou ocorre flexão de cotovelo 2 – a tarefa é realizada perfeitamente c) prono-supinação (cotovelo 90º e ombro 0º) ( ) c) 0 – Não ocorre posicionamento correto do cotovelo e ombro e/ou pronação e supinação não pode ser realizada completamente 1 – prono-supino pode ser realizada com ADM limitada e ao mesmo tempo o ombro e o cotovelo estejam corretamente posicionados 2 – a tarefa é realizada completamente d) abdução ombro a 90º com cotovelo estendido e pronado ( ) d) 0 – não é tolerado nenhuma flexão de ombro ou desvio da pronação do antebraço no INÍCIO do movimento 1 – realiza parcialmente ou ocorre flexão do cotovelo e o antebraço não se mantêm pronado na fase TARDIA do movimento 2 – a tarefa pode ser realizada sem desvio e) flexão de ombro de 90º a 180º ( ) e) 0 – o braço é abduzido e cotovelo fletido no início do movimento 1 – o ombro abduz e/ou ocorre flexão de cotovelo na fase final do movimento 2 – a tarefa é realizada perfeitamente f) prono-supinação (cotovelo estendido e ombro fletido de 30 a 90º ( ) Pont. máx: (12) f) 0 – Posição não pode ser obtida pelo paciente e/ou prono-supinação não pode ser realizada perfeitamente 1 – atividade de prono-supinação pode ser realizada mesmo com ADM limitada e ao mesmo tempo o ombro e o cotovelo estejam corretamente posicionados 2 – a tarefa é realizada perfeitamente 5 – Atividade reflexa normal: ( ) Bíceps / tríceps/ flexor dedos (avalia-se o reflexo somente se o paciente atingiu nota 2 para os itens d), e), f) do item anterior) Pont. máx: ( 2) 0 – 2 ou 3 reflexos estão hiperativos 1 – 1 reflexo esta marcadamente hiperativo ou 2 estão vivos 2 – não mais que 1 reflexo esta vivo e nenhum esta hiperativo Brazilian Journal of Development 65000 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 6 – Controle de punho: a) Cotovelo 90º, ombro 0º e pronação, c/ resistência. (assistência, se necessário) ( ) a) 0 – o paciente não pode dorsifletir o punho na posição requerida 1 – a dorsiflexão pode ser realizada, mas sem resistência alguma 2 – a posição pode ser mantida contra alguma resistência b) Máxima flexo-extensão d e punho, cotovelo 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação (auxílio se necessário) ( ) b) 0 – não ocorre mov. voluntário 1 – o paciente não move ativamente o punho em todo grau de movimento 2 – a tarefa pode ser realizada c) Dorsiflexão com cotovelo a 0º, ombro a 30º e pronação, com resistência (auxílio) ( ) c) Idem ao a) d) Máxima flexo-extensão, com cotovelo 0º, ombro a 30º e pronação (auxílio) ( ) d) Idem ao b) e) Circundação () Pont. máx:(10) e) Idem ao b) 7 – Mão: a) flexão em massa dos dedos ( ) a) * b) extensão em massa dos dedos ( ) b) 0 - nenhuma atividade ocorre 1 – ocorre relaxamento (liberação) da flexão em massa 2 – extensão completa (comparado com mão não afetada) c)Preensão 1: Art. metacarpofalangeanas (II a V) estendidas e interfalangeanas distal e proximal fletidas. Preensão contra resistência ( ) c) 0 – posição requerida não pode ser realizada 1 – a preensão é fraca 2 – a preensão pode ser mantida contra considerável resistência d) Preensão 2: O paciente é instruído a aduzir o polegar e segurar um papel interposto entre o polegar e o dedo indicador ( ) d) 0 - a função não pode ser realizada 1 – o papel pode ser mantido no lugar, mas não contra um leve puxão 2 – um pedaço de papel é segurado firmemente contra um puxão e) Preensão 3: O paciente opõe a digital do polegar contra a do dedo indicador, com um lápis interposto( ) e) 0 – a função não pode ser realizada 1 – o lápis pode ser mantido no lugar, mas não contra um leve puxão 2 – o lápis é segurado firmemente f) Preensão 4: Segurar com firmeza um objeto cilíndrico, com a superfície volar do primeiro e segundo dedos contra os demais ( ) f) 0 – a função não pode ser realizada 1 – o objeto interposto pode ser mantido no lugar, mas não contra um leve puxão 2 – o objeto é segurado firmemente contra um puxão g) Preensão 5: o paciente segura com firmeza uma bola de tênis ( ) Pont. máx: (14) g) 0 – a função não pode ser realizada 1 – o objeto pode ser mantido no lugar, mas não contra Brazilian Journal of Development 65001 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 IV. Coordenação/ Velocidade MS: a) Tremor ( ) b) Dismetria ( ) c) Velocidade: Index-nariz 5 vezes, e o mais rápido que conseguir ( ) Pont. máx: (6) a) 0 – tremor marcante/ 1 – tremor leve/ 2 – sem tremor b) 0 – dismetria marcante/ 1 – dismetria leve/ 2 – sem dismetria c) 0 – 6 seg. mais lento que o lado não afetado/ 1 – 2 a 5 seg. mai s lento que o lado não afetado/ 2 – menos de 2 segundos de diferença V. Função motora membro inferior: Motricidade Reflexa A) Aquiles ( ) B) Patelar ( ) (4) 1 - Motricidade reflexa: Patelar e aquileu / adutor ( ) (2) 0 – sem atividade reflexa 2 – atividade reflexa pode ser avaliada 0 – 2 ou 3 reflexos estão marcadamente hiperativos 1 – 1 reflexo esta hiperativo ou 2 estão vivos 2 – não mais que 1 reflexo esta vivo 2 – Sinergia flexora: flexão quadril, joelho e dorsiflexão (decúbito dorsal) ( ) Pont. máx: (6) * 3 – Sinergia extensora: extensão de quadril, adução de quadril, extensão de joelho, flexão plantar ( ) Pont max: (8) * 4 – Movimentos com e sem sinergias: a) a partir de leve extensão de joelho, realizar uma flexão de joelho além de 90º. (sentado) ( ) b) Dorsiflexão de tornozelo (sentado) ( ) c) Quadril a 0º, realizar a flexão de joelho mais que 90º (em pé) ( ) d) Dorsiflexão do tornozelo (em pé) ( ) Pont. máx:(8) a) 0 – sem movimento ativo 1 – o joelho pode ativamente ser fletido até 90º (palpar os tendões dos flexores do joelho) 2 – o joelho pode ser fletido além de 90º b) * c) 0 – o joelho não pode ser fletido se o quadril não é fletido simultaneamente 1 – inicia flexão de joelho sem flexão do quadril, porém não atinge os 90º de flexão de joelho ou flete o quadril durante o término do movimento. 2 – a tarefa é realizada completamente d) * VI. Coordenação./ Velocidade MI: a) Tremor ( ) b) Dismetria ( ) c) Velocidade: calcanhar-joelho 5 vezes ( ) (dec. Dorsal) Pont. máx: (6) a) 0 – tremor marcante/ 1 – tremor leve/ 2 – sem tremor b) 0 – dismetria marcante/ 1 – dismetria leve/ 2 – sem dismetria c) 0 – 6 seg. mais lento que o lado não afetado/ 1 – 2 a 5 seg. mai s lento que o lado afetado/ 2– menos de 2 segundos de diferença VII . Equilíbrio: a) Sentado sem apoio e com os pés suspensos ( ) b) Reação de pára-quedas no lado não afetado ( ) c) Reação de pára-quedas no lado afetado ( ) a) 0 – não consegue se manter sentado sem apoio/ 1 – permanece sentado sem apoio por pouco tempo/ 2 – permanece sentado sem apoio por pelo menos 5 min. e regula a postura do corpo em relação a gravidade b) 0 – não ocorre abdução de ombro, extensão de cotovelo para evitar a queda/ 1 – reação de pára-quedas parcial/ 2 – reação de pára-quedas normal c) idem ao b) Brazilian Journal of Development 65002 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 d) Manter-se em pé com apoio ( ) e) Manter-se em pé sem apoio ( ) f) Apoio único sobre o lado não afetado ( ) g) Apoio único sobre o lado afetado ( ) Pont. máx: (14) d) 0 – não consegue ficar de pé/ 1 – de pé com apoio máximo de outros/ 2 – de pé com apoio mínimo por 1 min.. e) 0 – não consegue ficar de pé sem apoio/ 1 – pode permanecer em pé por 1 min e sem oscilação, ou por mais tempo, porém com alguma oscilação/ 2 – bom equilíbrio, pode manter o equilíbrio por mais que 1 minuto com segurança f) 0 – a posição não pode ser mantida por mais que 1-2 seg. (oscilação)/ 1– consegue permanecer em pé, com equilíbrio, por 4 a 9 segundos/ 2 – pode manter o equilíbrio nesta posição por mais que 10 segundos g) 0 – a posição não pode ser mantida por mais que 1-2 segundos (oscilação) 1 – consegue permanecer em pé, com equilíbrio, por 4 a 9 segundos 2 – pode manter o equilíbrio nesta posição por mai s que 10 segundos Apendices1 Pesquisador: Davi Valois Cardoso Instrumento de investigação O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR (EENM) EM EXTENSORES DE COTOVELO NO TRATAMENTO COADJUVANTE DE PACIENTES HEMIPARÉTICOS COM ESPASTICIDADE (ESTUDO DE CASO). * DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA 1. NOME DO PACIENTE:.................................................................................................................... ............. SEXO: M Ž F Ž DATA NASCIMENTO: ......../......../.............. Idade: .................... Estado civil:............................................... ENDEREÇO: ..............................................................................................................Nº ................. APTO: ........... BAIRRO:...................................................................... CIDADE:.......................................ESTADO.............. CEP:........................................TELEFONE: DDD (............) ................................................ / ...................................... Brazilian Journal of Development 65003 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 dé S ... ... * Dados Clínicos: Valência: Destro ou canhoto Cor da pele:.................. Altura:................. Peso:............... IMC:................ Alterações rmicas: N Quais?:........................ ............... ........................................................ Tempo e diagnóstico da patologia atual:............................................................................................................. Patologias pregressas:............................................................................................................................ ............. Histórico de traumas ou lesões musculoesqueléticas: .......................................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................................... Tempo de realização doatendimento fisioterapêutico:................................................................................... Outras observações: ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. *Dados da coleta 1 - Escala Ashworth modificada Datas das intervenções 15dias após última intervenção Avaliação antes da aplicação da técnica. Avaliação depois da aplicação da técnica. Tabela . Escala de Ashworth modificada. ESCORE GRAU DO TÔNUS MUSCULAR 0 Sem aumento de tônus 1 Leve aumento do tônus muscular com tensão momentânea 1+ Leve aumento do tônus muscular com tensão abrupta 2 Aumento mais marcante do tônus muscular 3 Considerável aumento do tônus muscular 4 Parte rígida em flexão ou extensão Brazilian Journal of Development 65004 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 2 - Goniometria da extensão ativa do cotovelo Datas das intervenções 15dias após última intervenção Avaliação antes da aplicação da técnica. Avaliação depois da aplicação da técnica. *Quadro comparativo entre as mensurações Observações importantes, intercorrências durante a intervenção e comportamento do paciente: ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................... ......................................................... 3 - Aplicações da Escala Fugl-Meyer PONTUAÇÃO (1º) I. Movimentação passiva e dor: Mobilidade: ( ) Dor: ( ) II. Sensibilidade: Exterocepção: ( ) Propriocepção: ( ) III. Função motora de membro superior 1 – Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: ( ) 3 – Sinergia extensora: ( ) 4 – Movimentos com e sem sinergia: ( ) a) mão a coluna lombar: ( ) b) flexão de ombro até 90º: ( ) c) prono-supinação (cotov. 90º e ombro 0º): ( ) d) abdução ombro a 90º com cotov. estendido e pronado: ( ) e) flexão de ombro de 90º a 180º: ( ) Brazilian Journal of Development 65005 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 f) prono-supinação (cotov. estendido e ombro fletido de 30 a 90º: ( ) 5 – Atividade reflexa normal: ( ) 6 – Controle de punho: a) Cotovelo 90º, ombro 0º e pronação, c/ resistência. (assistência, se necessário): ( ) b) Máxima flexo-extensão d e punho, cotov. 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação (auxílio se necessário): ( ) c) Dorsiflexão com cotovelo a 0º, ombro a 30º e pronação, com r esistência (auxílio): ( ) d) Máxima flexo-extensão, com cotov. 0º, ombro a 30º e pronação (auxílio): ( ) e) Circundução: ( ) 7 – Mão: a) flexão em massa dos dedos: ( ) b) extensão em massa dos dedos: ( ) c) Preensão 1: Art. metacarpofalangeanas (II a V) estendidas e interfalangeanas distal e proximal fletidas. Preensão contra resistência: ( ) d) Preensão 2: O paciente é instruído a aduzir o polegar e segurar um papel interposto entre o polegar e o dedo indicador: ( ) e) Preensão 3: O paciente opõe a digital do polegar contra a do dedo indicador, com um lápi s interposto: ( ) f) Preensão 4: Segurar com firmeza um objeto cilíndrico, com a superfície volar do primeiro e segundo dedos contra os demais: ( ) g) Preensão 5: o paciente segura com firmeza uma bola de tênis: ( ) IV. Coordenação/ Velocidade MS: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: Index-nariz 5 vezes, e o mais rápido que conseguir: ( ) V. Função motora membro inferior: Motricidade Reflexa A) Aquiles ( )B) Patelar ( ) (4) 1 - Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: flexão quadril, joelho e dorsiflexão (dec.dorsal): ( ) Brazilian Journal of Development 65006 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Consultar pontuação na tabela da referida escala. 3 – Sinergia extensora: extensão de quadril, aduçãode quadril, extensão de joelho, flexão plantar: ( ) 4 – Mov. com e sem sinergias: a) a partir de leve extensão de joelho, realizar uma flexão de joelho além de 90º. (sentado): ( ) b) Dorsiflexão de tornozelo (sentado): ( ) c) Quadril a 0º, realizar a flexão de joelho mais que 90º (em pé): ( ) d) Dorsiflexão do tornozelo (em pé): ( ) VI. Coordenação./ Velocidade MI: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: calcanhar-joelho 5 vezes: ( ) (dec. Dorsal) VII . Equilíbrio: a) Sentado sem apoio e com os pés suspensos: ( ) b) Reação de pára-quedas no lado não afetado: ( ) c) Reação de pára-quedas no lado afetado: ( ) d) Manter-se em pé com apoio: ( ) e) Manter-se em pé sem apoio: ( ) f) Apoio único sobre o lado não afetado: ( ) g) Apoio único sobre o lado afetado: ( ) Pontuação final antes das intervenções: . PONTUAÇÃO (2º) I. Movimentação passiva e dor: Mobilidade: ( ) Dor: ( ) II. Sensibilidade: Exterocepção: ( ) Propriocepção: ( ) III. Função motora de membro superior 1 – Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: ( ) 3 – Sinergia extensora: ( ) Brazilian Journal of Development 65007 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Consultar pontuação na tabela da referida escala. 4 – Movimentos com e sem sinergia: ( ) a) mão a coluna lombar: ( ) b) flexão de ombro até 90º: ( ) c) prono-supinação (cotov. 90º e ombro 0º): ( ) d) abdução ombro a 90º com cotov. estendido e pronado: ( ) e) flexão de ombro de 90º a 180º: ( ) f) prono-supinação (cotov. estendido e ombro fletido de 30 a 90º: ( ) 5 – Atividade reflexa normal: ( ) 6 – Controle de punho: a) Cotovelo 90º, ombro 0º e pronação, c/ resistência. (assistência, se necessário): ( ) b) Máxima flexo-extensão d e punho, cotov. 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação (auxílio se necessário): ( ) c) Dorsiflexão com cotovelo a 0º, ombro a 30º e pronação, com r esistência (auxílio): ( ) d) Máxima flexo-extensão, com cotov.0º, ombro a 30º e pronação (auxílio): ( ) e) Circundução: ( ) 7 – Mão: a) flexão em massa dos dedos: ( ) b) extensão em massa dos dedos: ( ) c) Preensão 1: Art. metacarpofalangeanas (II a V) estendidas e interfalangeanas distal e proximal fletidas. Preensão contra resistência: ( ) d) Preensão 2: O paciente é instruído a aduzir o polegar e segurar um papel interposto entre o polegar e o dedo indicador: ( ) Pontuação final depois das intervenções: . e) Preensão 3: O paciente opõe a digital do polegar contra a do dedo indicador, com um lápi s interposto: ( ) f) Preensão 4: Segurar com firmeza um objeto cilíndrico, com a superfície volar do primeiro e Brazilian Journal of Development 65008 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 segundo dedos contra os demais: ( ) g) Preensão 5: o paciente segura com firmeza uma bola de tênis: ( ) IV. Coordenação/ Velocidade MS: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: Index-nariz 5 vezes, e o mais rápido que conseguir: ( ) V. Função motora membro inferior: Motricidade Reflexa A) Aquiles ( )B) Patelar ( ) (4) 1 - Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: flexão quadril, joelho e dorsiflexão (dec.dorsal): ( ) 3 – Sinergia extensora: extensão de quadril, adução de quadril, extensão de joelho, flexão plantar: ( ) 4 – Mov. com e sem sinergias: a) a partir de leve extensão de joelho, realizar uma flexão de joelho além de 90º. (sentado): ( ) b) Dorsiflexão de tornozelo (sentado): ( ) c) Quadril a 0º, realizar a flexão de joelho mais que 90º (em pé): ( ) d) Dorsiflexão do tornozelo (em pé): ( ) VI. Coordenação./ Velocidade MI: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: calcanhar-joelho 5 vezes: ( ) (dec. Dorsal) VII . Equilíbrio: a) Sentado sem apoio e com os pés suspensos: ( ) b) Reação de pára-quedas no lado não afetado: ( ) c) Reação de pára-quedas no lado afetado: ( ) d) Manter-se em pé com apoio: ( ) e) Manter-se em pé sem apoio: ( ) f) Apoio único sobre o lado não afetado: ( ) g) Apoio único sobre o lado afetado: ( ) PONTUAÇÃO (15 dias após) I. Movimentação passiva e dor: Mobilidade: ( ) Dor: ( ) Brazilian Journal of Development 65009 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 Consultar pontuação na tabela da referida escala. II. Sensibilidade: Exterocepção: ( ) Propriocepção: ( ) III. Função motora de membro superior 1 – Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: ( ) 3 – Sinergia extensora: ( ) 4 – Movimentos com e sem sinergia: ( ) a) mão a coluna lombar: ( ) b) flexão de ombro até 90º: ( ) c) prono-supinação (cotov. 90º e ombro 0º): ( ) d) abdução ombro a 90º com cotov. estendido e pronado: ( ) e) flexão de ombro de 90º a 180º: ( ) f) prono-supinação (cotov. estendido e ombro fletido de 30 a 90º: ( ) 5 – Atividade reflexa normal: ( ) 6 – Controle de punho: a) Cotovelo 90º, ombro 0º e pronação, c/ resistência. (assistência, se necessário): ( ) b) Máxima flexo-extensão d e punho, cotov. 90º, ombro 0º, dedos fletidos e pronação (auxílio se necessário): ( ) c) Dorsiflexão com cotovelo a 0º, ombro a 30º e pronação, com r esistência (auxílio): ( ) d) Máxima flexo-extensão, com cotov. 0º, ombro a 30º e pronação (auxílio): ( ) e) Circundução: ( ) 7 – Mão: a) flexão em massa dos dedos: ( ) b) extensão em massa dos dedos: ( ) c) Preensão 1: Art. metacarpofalangeanas (II a V) estendidas e interfalangeanas distal e proximal fletidas. Preensão contra resistência: ( ) d) Preensão 2: O paciente é instruído a aduzir o polegar e segurar um papel interposto entre o polegar e o dedo indicador: ( ) Pontuação final depois das intervenções: . Brazilian Journal of Development 65010 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 e) Preensão 3: O paciente opõe a digital do polegar contra a do dedo indicador, com um lápi s interposto: ( ) f) Preensão 4: Segurar com firmeza um objeto cilíndrico, com a superfície volar do primeiro e segundo dedos contra os demais: ( ) g) Preensão 5: o paciente segura com firmeza uma bola de tênis: ( ) IV. Coordenação/ Velocidade MS: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: Index-nariz 5 vezes, e o mais rápido que conseguir: ( ) V. Função motora membro inferior: Motricidade Reflexa A) Aquiles ( )B) Patelar ( ) (4) 1 - Motricidade reflexa: ( ) 2 – Sinergia flexora: flexão quadril, joelho e dorsiflexão (dec.dorsal): ( ) 3 – Sinergia extensora: extensão de quadril, adução de quadril, extensão de joelho, flexão plantar: ( ) 4 – Mov. com e sem sinergias: a) a partir de leve extensão de joelho, realizar uma flexão de joelho além de 90º. (sentado): ( ) b) Dorsiflexão de tornozelo (sentado): ( ) c) Quadril a 0º, realizar a flexão de joelho mais que 90º (em pé): ( ) d) Dorsiflexão do tornozelo (em pé): ( ) Brazilian Journal of Development 65011 ISSN: 2525-8761 Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.64980-65011 jun. 2021 VI. Coordenação./ Velocidade MI: a) Tremor: ( ) b) Dismetria: ( ) c) Velocidade: calcanhar-joelho 5 vezes: ( ) (dec. Dorsal) VII . Equilíbrio: a) Sentado sem apoio e com os pés suspensos: ( ) b) Reação de pára-quedas no lado não afetado: ( ) c) Reação de pára-quedas no lado afetado: ( ) d) Manter-se em pé com apoio: ( ) e) Manter-se em pé sem apoio: ( ) f) Apoio único sobre o lado não afetado: ( ) g) Apoio único sobre o lado afetado: ( )
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