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Esteatose hepática med_rabiscos

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RESUMO DE PATOLOGIA – TAISE TERRA @MED_RABISCOS
esteatose hepática
A esteatose ocorre mais frequentemente no fígado pois é um órgão considerado uma fábrica de gordura. O fígado recebe ácidos
graxos de diversas origens, produz lipídios, mas não tem onde armazenar esses lipídios ® então tem que exportar!
Também pode ocorrer comumente no epitélio tubular renal e no miocárdio; além do músculo esquelético e pâncreas
Ác. Graxos ® fígado ® lipoproteínas
Os hepatócitos retiram da circulação os ácidos graxos e TAG vindos da absorção do intestino e da lipólise do tecido adiposo. Os ácidos
graxos são usados para produzir colesterol e ésteres, lipídios complexos como fosfolipídeos e glicerídeos, gerar energia com oxidação até
acetil coA e formação de corpos cetônicos. Os glicerídeos produzidos no REL são levados ao complexo de golgi, são conjugados formando
lipoproteínas, que são excretadas em vesículas da célula
Assim, o fígado fica mais propenso a esteatose, pois lá é produzido os lipídios, sendo sujeito a erros metabólicos que podem
dificultar a exportação
$ oxigênio # acetil coA # ácido graxo
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Doença gordurosa alcoólica do fígado: quando há abuso de bebida alcoólica
Doença gordurosa não alcoólica do fígado: não há história de ingestão de álcool significativa
Esteatose hepática é reversível!
Diabetes e esteatose hepática:
# glicose: pâncreas produz insulina
A função da insulina no tecido adiposo é inibir a lipase e parar a liberação de ácidos graxos (por já ter glicose no tecido). Na
diabetes, devido a ausência de insulina, não há um aviso para parar de liberar ácido graxo, então aumenta o aporte de ácido graxo.
Lembrar que: diabetes tipo 1 (não tem insulina), tipo 2 (resistente à insulina).
Importante também: a desnutrição proteica faz com que não tenha proteína pra conjugar, na hora de exportar lipídios, então não
exporta pois não consegue formar lipoproteína: $ síntese de apoproteínas e lipoproteínas $ excreção de TAG. Além disso, a
ingestão de calorias deficiente irá mobilizar os lipídios do tecido adiposo e aumentar a quantidade de ácidos graxos no fígado.
No caso do diabetes, ainda tem o excesso de radicais livres, que atrapalham a exportação.
Lâmina 03: esteatose hepática
Menor aumento: pode ser que tenha perda morfológica considerável (perda de arquitetura/estrutura). Presença de áreas claras,
periféricas, sugestivas de gordura.
Médio aumento: morfologia do hepatócito alterada
Maior aumento: aumento do volume; núcleo deslocado para a periferia da célula; formato arredondado; citoplasma preenchido
de gordura
Com o avançar, perde-se o núcleo, as células entram em necrose, espalha a gordura.
Causas: toxinas (álcool), desnutrição proteica, diabetes mellitus, obesidade, anoxia
Em um paciente com esteatose hepática o fígado não só aumenta de tamanho, como adquire um aspecto amarelado.
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