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1_ATUALIZACAO_CP_LEIS_PENAIS_2018 01

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Aluno: Bruno Nunes 
Rua: Rio de Janeiro, nº 72 – Sotecom – Vila Velha/ES 
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LEI 13641/2018 – 03/04/2018 
 
Altera a Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para tipificar o 
crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei altera a Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), 
para tipificar o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência. 
 
Art. 2o O Capítulo II do Título IV da Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria 
da Penha), passa a vigorar acrescido da seguinte Seção IV, com o seguinte art. 24-A: 
 
“Seção IV 
 
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 
 
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 
 
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência 
previstas nesta Lei: 
 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 
 
§ 1o A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que 
deferiu as medidas. 
 
§ 2o Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá 
conceder fiança. 
 
§ 3o O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.” 
 
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 3 de abril de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei 13654/2018 – 23/04/2018 
 
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 dezembro de 1940 (Código Penal), para dispor 
sobre os crimes de furto qualificado e de roubo quando envolvam explosivos e do 
crime de roubo praticado com emprego de arma de fogo ou do qual resulte lesão 
corporal grave; e altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para obrigar 
instituições que disponibilizem caixas eletrônicos a instalar equipamentos que 
inutilizem cédulas de moeda corrente. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Os arts. 155 e 157 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 dezembro de 1940 (Código 
Penal), passam a vigorar com as seguintes alterações: 
 
“Art. 155. .................................................................... 
 
..................................................................................... 
 
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego 
de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
 
.................................................................................... 
 
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de 
substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem 
sua fabricação, montagem ou emprego.” (NR) 
 
“Art. 157. .................................................................... 
 
..................................................................................... 
 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: 
 
I – (revogado); 
 
.................................................................................... 
 
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou 
isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. 
 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): 
 
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; 
 
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo 
ou de artefato análogo que cause perigo comum. 
 
 
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§ 3º Se da violência resulta: 
 
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; 
 
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.”(NR) 
 
Art. 2º A Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, passa a vigorar acrescida do seguinte 
art. 2º-A: 
 
“Art. 2º-A As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo 
Banco Central do Brasil, que colocarem à disposição do público caixas eletrônicos, são 
obrigadas a instalar equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente 
depositadas no interior das máquinas em caso de arrombamento, movimento brusco 
ou alta temperatura. 
 
§ 1º Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as instituições financeiras 
poderão utilizar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas 
de moeda corrente depositadas no interior dos seus caixas eletrônicos, tais como: 
 
I – tinta especial colorida; 
 
II – pó químico; 
 
III – ácidos insolventes; 
 
IV – pirotecnia, desde que não coloque em perigo os usuários e funcionários que 
utilizam os caixas eletrônicos; 
 
V – qualquer outra substância, desde que não coloque em perigo os usuários dos 
caixas eletrônicos. 
 
§ 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que deverá ser afixada de forma 
visível no caixa eletrônico, bem como na entrada da instituição bancária que possua 
caixa eletrônico em seu interior, informando a existência do referido dispositivo e seu 
funcionamento. 
 
§ 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará as instituições financeiras 
infratoras às penalidades previstas no art. 7º desta Lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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§ 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser implantadas pelas instituições 
financeiras de maneira gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes percentuais, a 
partir da entrada em vigor desta Lei: 
 
I – nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 50% (cinquenta por 
cento) em nove meses e os outros 50% (cinquenta por cento) em dezoito meses; 
 
II – nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) até 500.000 (quinhentos mil) 
habitantes, 100% (cem por cento) em até vinte e quatro meses; 
 
III – nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por 
cento) em até trinta e seis meses.” 
 
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 4º Revoga-seo inciso I do § 2º do art. 157 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 dezembro 
de 1940 (Código Penal). 
 
Brasília, 23 de abril de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI 13715/2018 – 24/09/2018 
 
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a Lei nº 
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e a Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para dispor sobre hipóteses de perda 
do poder familiar pelo autor de determinados crimes contra outrem igualmente titular 
do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. 
 
O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no exercício do cargo de 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código 
Penal), a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e 
a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para dispor sobre hipóteses de 
perda do poder familiar pelo autor de determinados crimes contra outrem igualmente 
titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. 
 
Art. 2º O inciso II do caput do art. 92 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
“Art. 92. ................................................................... 
 
......................................................................................... 
 
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos 
crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular 
do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado 
ou curatelado; 
 
................................................................................” (NR) 
 
Art. 3º O § 2º do art. 23 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e 
do Adolescente), passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
“Art. 23. .................................................................. 
 
....................................................................................... 
 
§ 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder 
familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de 
reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, 
filha ou outro descendente.” (NR) 
 
 
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Art. 4º O art. 1.638 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a 
vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: 
 
“Art. 1.638. .............................................................. 
 
........................................................................................ 
 
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: 
 
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: 
 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, 
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou 
menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 
 
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; 
 
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: 
 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, 
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou 
menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 
 
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à 
pena de reclusão.” (NR) 
 
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 24 de setembro de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI 
Torquato Jardim 
Gustavo do Vale Rocha 
 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.9.2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI Nº 13.718/2018 – 25/09/2018 
 
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para tipificar 
os crimes de importunação sexual e de divulgação de cena de estupro, tornar pública 
incondicionada a natureza da ação penal dos crimes contra a liberdade sexual e dos 
crimes sexuais contra vulnerável, estabelecer causas de aumento de pena para esses 
crimes e definir como causas de aumento de pena o estupro coletivo e o estupro 
corretivo; e revoga dispositivo do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei 
das Contravenções Penais). 
 
O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no exercício do cargo de 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei tipifica os crimes de importunação sexual e de divulgação de cena de 
estupro, torna pública incondicionada a natureza da ação penal dos crimes contra a 
liberdade sexual e dos crimes sexuais contra vulnerável, estabelece causas de aumento 
de pena para esses crimes e define como causas de aumento de pena o estupro 
coletivo e o estupro corretivo. 
 
Art. 2º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passa a 
vigorar com as seguintes alterações: 
 
“Importunação sexual 
 
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo 
de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave.” 
 
“Art. 217-A. ............................................................. 
 
......................................................................................... 
 
§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se 
independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido 
relações sexuais anteriormente ao crime.” (NR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de 
sexo ou de pornografia 
 
Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, 
distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação 
de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro 
audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça 
apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, 
nudez ou pornografia: 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
 
Aumento de pena 
 
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado 
por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou 
com o fim de vingança ou humilhação. 
 
Exclusão de ilicitude 
 
§ 2º Não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput deste 
artigo em publicação de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a 
adoção de recurso que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada sua prévia 
autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos.” 
 
“Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante 
ação penal pública incondicionada. 
 
Parágrafo único. (Revogado).” (NR) 
 
“Art. 226. .............................................................. 
 
....................................................................................... 
 
II - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, 
companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer 
outro título tiver autoridade sobre ela; 
 
....................................................................................... 
 
IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: 
 
Estupro coletivo 
 
a) mediante concurso de 2 (dois) ou mais agentes; 
 
 
 
 
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Estupro corretivo 
 
b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima.” (NR) 
 
“Art. 234-A. ........................................................... 
 
........................................................................................ 
 
III - de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta gravidez; 
 
IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença 
sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a vítima é 
idosa ou pessoa com deficiência.” (NR) 
 
Art. 3º Revogam-se: 
 
I - o parágrafo único do art. 225 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 
(Código Penal); 
 
II - o art. 61 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções 
Penais). 
 
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 24 de setembro de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI 
 
Gustavo do Vale Rocha 
 
Grace Maria Fernandes Mendonça 
 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.9.2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI 13771/2018 – 19/12/2018 
 
Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º O § 7º do art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código 
Penal), passa a vigorar com as seguintes alterações: 
 
“Art. 121. ............................................................................................................... 
 
................................................................................................................................. 
 
§ 7º ........................................................................................................................ 
 
................................................................................................................................. 
 
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com 
deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante 
ou de vulnerabilidade física ou mental; 
 
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; 
 
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e 
III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.” (NR) 
 
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 19 de dezembro de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
MICHEL TEMER 
Gustavo do Vale Rocha 
Raul Jungmann 
 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.12.2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aluno: Bruno Nunes 
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LEI 13772/2018 – 19/12/2018 
 
Altera a Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), e o Decreto-Lei no 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para reconhecer que a violação da 
intimidade da mulher configura violência doméstica e familiar e para criminalizar o 
registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de 
caráter íntimo e privado. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º Esta Lei reconhece que a violação da intimidade da mulher configura violência 
doméstica e familiar e criminaliza o registro não autorizado de conteúdo com cena de 
nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. 
 
Art. 2º O inciso II do caput do art. 7º da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei 
Maria da Penha), passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
“Art. 7º ................................................................................................................... 
 
................................................................................................................................. 
 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano 
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno 
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, 
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, 
isolamento, vigilância constante,perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação 
de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou 
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; 
 
.......................................................................................................................” (NR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 3º O Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo I-A: 
 
“CAPÍTULO I-A 
 
DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL 
 
Registro não autorizado da intimidade sexual 
 
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com 
cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização 
dos participantes: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. 
 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, 
vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez 
ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo.” 
 
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 19 de dezembro de 2018; 197o da Independência e 130o da República. 
 
MICHEL TEMER 
Torquato Jardim 
Gustavo do Vale Rocha 
Raul Jungmann 
 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.12.2018

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